Deus é Fiel

Deus é Fiel

terça-feira, 29 de maio de 2012

Período de Israel no Egito.

Texto: Mas, tendo ouvido Jacó que no Egito havia trigo, enviou ali nossos pais, a primeira vez. E, na segunda vez, foi José conhecido por seus irmãos, e a sua linhagem foi manifesta a Faraó. E José mandou chamar a Jacó, seu pai, e a toda sua parentela, que era de setenta e cinco almas. E Jacó desceu ao Egito e morreu, ele e nossos pais. Aproximando – se, porém, o tempo da promessa que Deus tinha feito a Abraão, o povo cresceu e se multiplicou no Egito; até que se levantou outro rei, que não conhecia a José. Esse, usando de astúcia contra a nossa linhagem, maltratou nossos pais, ao ponto de os fazer enjeitar as suas crianças, para que não se multiplicassem. At 7. 12-15, 17-19.
O segundo período da época de Israel é o de Israel no Egito, que corresponde a 430 anos. E estar relacionado aos acontecimentos que corresponde à entrada dos primeiros israelitas no Egito em um número de setenta e cinco almas (Gn 46.27) até a saída dos mesmos em um número de 600 mil homens sem contar mulheres e crianças (Ex 12. 37).
Assim, como nos demais períodos da cronologia Bíblica, este também é marcado pela misericórdia de Deus. Deus atenta para os filhos de Israel (Ex 2. 25) e levanta um libertador o qual foi guardado por um ato milagroso e no seu devido tempo chamado para agir conforme a sua vontade.
Da mesma maneira nos dias atuais, Deus continua agindo em prol do seu povo. As promessas de bênção ao serem prometidas são categoricamente cumpridas, pois Ele é o mesmo e não mudou e nem mudará (Hb 13.8). A entrada dos israelitas no Egito foi ato de Deus em proteger o seu povo, sendo assim também a saída deste povo foi ato de Deus em cumprir as suas promessas e proteger o seu povo.
I – Os anos de Israel no Egito
Os israelitas foram conduzidos a regiões férteis, logo os anos de dor não correspondem aos 430 anos de passagem da nação israelita no Egito. Para compreender de Gênesis 50. 26 a Êxodo 1.8 possui uma abrangência mais ou menos de 300 anos. “Depois, levantou –se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José, o qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é muito e mais poderoso do que nós” Ex. 1.8,9.
Ao passar os 300 anos, agora com uma nova liderança sobre as terras egípcias os israelitas foram submetidos a trabalhos pesados, porém quanto mais os israelitas eram afligidos tanto mais se multiplicavam (Ex 1.11,12).  
Segunda medida contra os israelitas foi à ordem do rei do Egito às parteiras das hebreias para matar os meninos para que o número de homens dos israelitas não aumentasse. Sendo assim Sifrá e Puá desobedeceu a voz do rei por temerem a Deus (Ex 1. 15-17).
As perseguições aos israelitas despertaram os mesmos para clamarem ao Senhor e o clamou subiu a Deus. E os resultados da oração foram (Ex 2. 24,25):
a) “e lembrou – se Deus do seu concerto com...” o termo lembrou – se, utilizado no texto não quer dizer que Deus tinha esquecido da promessa a Abraão, mas que os israelitas tinha esquecido da promessa e enveredado por caminhos que desagradavam a Deus, como por exemplo: a idolatria egípcia.
b) “e atentou Deus para os filhos de Israel” quando o texto utiliza a termologia que atentou, refere que a ação de Deus em atentar para os israelitas correspondia a reparar, observar, prestar atenção, refletir e até mesmo ficar atento nas consequências do clamor dos israelitas, isto é, se os mesmo tinham se arrependido dos seus pecados e se de fato teriam voltado para Deus.
c) “e conheceu – os Deus” ao atentar para os filhos de Israel Deus os conheceu e visualizou no povo o arrependimento e o sofrimento.
II – As duas primeiras etapas da vida de Moisés.
Moisés significa tirando, ou que foi tirado, nome outorgado pela filha de faraó que o chamou de Moisés e disse: Por que das águas o tenho tirado (Ex 2.10).
Moisés viveu 120 anos e nestes anos a sua vida foi dividida em três etapas, porém duas delas abrange o período de Israel no Egito e a última corresponde ao período de Israel no deserto.
1-  Moisés no palácio. Os primeiros 40 anos da vida de Moisés foram marcados pelos seguintes acontecimentos: nascimento de Moisés, educação de Moisés e fuga de Moisés.
a)  O nascimento de Moisés. Moisés nasceu no período em que os filhos de Israel eram mortos, mas por três meses o mesmo foi por seus pais escondido (Ex 2.2).
b) Educação de Moisés. Moisés por certo período foi por sua mãe criado e em seguida entregue a filha do faraó. Com a filha de faraó vivendo no palácio Moisés logo foi introduzido na escola egípcia tornando conhecedor de todas as ciências do Egito que segundo dados históricos eram: matemática, geometria, arquitetura, medicina e química (At 7. 22).
c)  Fuga de Moisés. Após ver um varão egípcio ferir um judeu. Moisés vendo que ninguém ali havia feriu ao egípcio e escondeu o corpo do mesmo na areia e no dia seguinte ao dar conselhos a dois hebreus que estavam brigando foi Moisés indagado se era ele juiz para julgar aquele conflito ou mataria ao injusto daquele conflito (Ex 2. 11-14).
2-  Moisés no Deserto. Conforme o livro de Atos capítulo sete no versículo trinta os dias de Moisés no deserto de mídia foram de quarenta anos. Nesta nova etapa os acontecimentos na vida de Moisés foram: casamento com Zípora (Ex 2.21) e a chamada de Moisés.
Moisés subiu ao monte para apascentar as ovelhas, subir ao monte indica deixar as coisas naturais para o lado e buscar a face de Deus. No monte Horebe era natural à presença de sarça, porém nenhuma delas chamou atenção de Moisés como a que se ardia no fogo e não se consumia.
Foi, portanto no monte Horebe que Deus chamou a Moisés outorgando lhe uma missão em especial; livrar os israelitas da mão de faraó (Ex 3.10).
O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre (Sl 121. 8), conforme o salmo acima citado assim foi com o povo de Israel, pois quando a  nação entrou no Egito foi por um ato protetor de Deus para que a nação recém formada e que estava ainda em crescimento tivesse segurança, e após 430 anos Deus levanta Moisés para livrar e guiar o seu povo em direção a terra prometida. Portanto Deus guardou a entrada e a saída dos israelitas do Egito.
Assim, como Deus ouviu o clamor dos israelitas estar atento para o clamor da sua igreja. A nação israelita tinha como missão centrípeta mostrar as nações do mundo quem era de fato o Deus de Abraão, Jacó e Isaque. Israel foi liberto da escravidão do Egito. Para a igreja é outorgada a missão de propagar a mensagem de vida e salvação na pessoa de Jesus. Ao ministério de propagação do evangelho façamos com oração para que Deus liberte os escravos do pecado.

sábado, 26 de maio de 2012

Período dos patriarcas.

Texto: E ele disse: varões irmãos e pais, ouvi. O Deus da glória apareceu a Abraão, nosso pai, estando na Mesopotâmia, antes de habitar em Harã, e disse – lhe Sai da sua terra e dentre a tua parentela e dirige – te à terra que eu te mostrar. E deu – lhe o pacto da circuncisão; e, assim, gerou a Isaque e o circuncidou ao oitavo dia; e Isaque, a Jacó; e Jacó, aos doze patriarcas. At 7. 2,3 e 7.
A segunda época da cronologia Bíblica abrange um conjunto de nove períodos históricos, com a abrangência de 2.000 anos e tem como acontecimentos que marcam o início a chamada de Abraão e o com fim o nascimento de Jesus.
Os acontecimentos que vai da chamada de Abraão até a morte de José no Egito fazem parte do período dos patriarcas. Período dos pais de Israel, pois tal época corresponde à época de Israel.
O surgimento da nação israelita está relacionado à proclamação do nome de Deus e para que Deus pudesse ser conhecido em toda a terra; todavia o povo de Israel falhou na sua missão centrípeta, pois esta nação escolhida seria o centro das nações e como um imã atrairia os povos para conhecerem a Deus.
I – Da obediência à chamada para torna se uma nação.
Inúmeros personagens da Bíblia Sagrada foram chamados por Deus para uma obra nobre, como exemplo no período do Dilúvio a Abraão teremos a pessoa de Noé. No contexto bíblico três são os tipos de chamados. Primeiro Deus chama para a salvação, pois Jesus morreu em uma cruz com o único propósito salvar o que havia perdido, por isso, está escrito “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei” (Mt 11.28). Segundo, Deus chama para o serviço, ou seja, cada pessoa possui um chamado. E em terceiro a o chamado para a glorificação, quando deixarmos este mundo e termos o nosso corpo revestido de glória (Fp 3.21, 1 Jo 3.2).
1-  A chamada de Abraão. Conforme os três primeiros versículos do capítulo doze, a chamada de Abrão (pai da altura) tinha uma ordem sair da terra que lhe pertencia, sair do meio da sua parentela e também sair da casa do seu pai, uma ordem em três dimensões.
a)  Sai- te da tua terra. Ao chamar o homem Deus o consagra. A chamada de Abrão não é diferente, pois uma condição é imposta sair. Na primeira dimensão desta ordem Deus ordena Abrão a sair da sua terra o que corresponde a afastar de uma cultura corrupta e cheia de práticas contrárias a vontade do Criador.
b)  Sai da tua parentela. Se o sair da terra correspondia a uma cultura corrupta, o sair da parentela correspondia ao afastamento de uma subcultura, ou seja, a parentela de Abrão estava submersa aos princípios culturais da mesopotâmia (Js 24. 2).
c)  Sai da casa de seu pai. Em nossa vida o primeiro lugar deverá pertencer a Deus, o segundo a nossa família, todavia nunca os planos da família poderão omitir os planos de Deus para a nossa vida. O sair da casa de seu pai cabia a Abrão demonstrar o seu amor para com Deus.
Portanto, o chamado de Abrão possuía uma promessa com três palavras-chave: abençoar, bênção e benditas. Deus promete abençoar a Abrão e fazer dele uma bênção e por ele tornar bendita as famílias da terra (Gn 12.3).
2-  De Abrão ao povo israelita. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã (Sl 30.5). Para o personagem Abrão a noite não durou apenas uma média de doze horas, mas uma abrangência de 25 anos. Ao sair das terras de sua origem Abrão tinha 75 anos (Gn 12.4), e ao ver o cumprimento da promessa possuía 100 anos de idade (Gn 21.5) isto indica que quem tem promessa de Deus não morrerá sem que elas se cumpram. Assim de Abraão veio Isaque e deste os doze patriarcas que entram no Egito em um número de 75 pessoas (At 7.14).
A escolha de Israel como nação em relação ao chamado de Abrão corresponde a abençoar a todas as famílias da terra.
II – José de sonhador a governador do Egito
O período dos patriarcas corresponde ao contexto bíblico da chamada de Abrão e vai até a morte de José. Patriarcas que quer dizer os pais da nação israelita. Entre destaque temos José como inteligente e sábio (Gn 41. 39), homem que possuía o Espírito de Deus (Gn 41.38).
Anterior ao nascimento de Isaque Deus tinha falado a Abrão que sua descendência serviria a um povo em cuja terra seria peregrina por quatrocentos anos (Gn 15.13) e José foi enquadrado no cumprimento desta profecia.
Conforme a última e mais extensa história de Gênesis, a de José, este personagem é um elo importantíssimo entre a promessa e o cumprimento. José foi lançado na cova (Gn 37. 24), por três motivos.
Primeiro motivo, os irmãos de José o lançaram na cova por que José tinha sonhos (Gn 37. 5-11), no contexto atual muitos são jogados na cova por possuírem sonhos.
Segundo motivo, José era amado de seu pai e isto provocava a seus irmãos (Gn 37. 3).
E como terceiro motivo, José tinha promessa de Deus. Deus tinha escolhido a pessoa de José para livrar ao povo de Israel de um período de seca.
Segundo o Salmo 119.85 os soberbos abriram covas para o salmista, da mesma forma os patriarcas de Israel abriram a cova para José. Soberbos são aqueles que possuem sentimentos negativos caracterizados pelo ego, em que se acham superiores a outros. Porém, quando o crente obedece à palavra de Deus ele nunca desce, mas por Deus será exaltado e isto aconteceu de fato na vida do patriarca José, e por Faraó o mesmo recebeu nome de Zafenate-Panéia, que provavelmente significa Deus fala e Deus vive (Gn 41.45), por fim, José foi exaltado por Deus.
III – Período dos patriarcas repleto da ação divina
Este período abrange uma média de 300 anos correspondendo a um período de três séculos em que Deus por sua misericórdia elege uma nação por um ato milagroso em que um homem de cem anos torna – se pai de uma multidão. Ao ser chamado Abrão recebe ordem e promessa e mais adiante o seu nome é mudado para Abraão, que quer dizer pai de numerosas nações (Gn 17. 5).
Outra ação marcante é o nascimento de Isaque em que sua mãe Sara possuía 90 anos de idade, segundo o texto sagrado estava na sua velhice e já estava fora da idade para dá a luz (Gn 21. 2, Hb 11. 11).
O período dos patriarcas trata – se da origem da nação israelita com a chamada de Abrão e finaliza com a morte de José. Neste período a ação divina é manifestada com obras milagrosas em que Deus abre a madre de Sara outorgando lhe o filho da promessa.
E como aplicação para os dias modernos não podemos esquecer a fidelidade e confiança em que José exerceu na pessoa de Deus. Será que nós estamos a confiar na promessa de Deus para as nossas vidas? Exerçamos com fidelidade a chamada a qual Deus confiou a cada um de nós.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Período do Dilúvio a Abraão.

Texto: E eu, eis que estabeleço o meu concerto convosco, e com a vossa semente depois de vós, e com toda alma vivente, que convoco está, de aves, de reses, e de todo animal da terra convosco; desde todos que saíram da arca, até todo animal da terra. E eu convosco estabeleço o meu concerto, que não será mais destruída toda carne pelas águas do dilúvio e que não haverá mais dilúvio para destruir a terra. E disse Deus: Este é o sinal do concerto que ponho entre mim e vós e entre toda alma vivente, que está convosco, por gerações eternas. O meu arco tenho posto na nuvem; este será por sinal do concerto entre mim e a terra. Gn 9. 9-13.
Conforme o estudo realizado sobre o período Antediluviano, aprendemos que as épocas da Bíblia dividem – se em três. A primeira época está dividida em dois períodos: Antediluviano e do Dilúvio a Abraão. O período do Dilúvio a Abraão abrange 427 anos. Os fatos deste período marcam uma nova etapa na vida organizacional do ser humano. O dilúvio passa a ser importante marcador para a vida humana em organização. Anterior ao dilúvio a vida era marcada por uma cultura, uma língua e passa para o pós-dilúvio com a confusão das línguas, e a fundação das nações, outorgando assim a pluralidade cultural.
Deus é apresentado neste período como Santo e principalmente com seu atributo de transcendência, pois Deus chama para se Abrão e por resultado deste chamado define por nação a Israel, que corresponde à continuação das épocas da Bíblia: época de Israel.
Portanto, a fundação das nações ocasionou o surgimento de um dos pecados de maior difusão no contexto histórico: a idolatria. O período anterior foi definido pelo surgimento do pecado, porém o período do Dilúvio a Abrão corresponde ao surgimento da idolatria, pecado contra a imagem e a pessoa de Deus.
I – Acontecimentos do Período do Dilúvio a Abrão
1-  O dilúvio. Inundação universal segundo os escritos das Escrituras Sagrada e atualmente ratificada por descobrimentos geológicos. O fenômeno ocorreu com o objetivo desfazer toda carne (Gn 6.17). Porem, Deus fez uma aliança com Noé, pois era um varão justo e reto em suas gerações (Gn 6.9) e neste pacto Noé deveria entrar na arca com seus familiares e os animais e a Deus caberia à manutenção da vida e a segurança dos mesmos.
A palavra arca no hebraico significa um objeto flutuante, aqui neste texto. A arca construída por Noé possui a capacidade de carga correspondente a 300 vagões ferroviários. E alguns calculam que a mesma poderia compor cerca de 7.000 tipos de animais. Já outros estudiosos acrescenta a capacidade da arca a dez mil espécies de mamíferos, aves, répteis e anfíbios, calculando dois de todas as espécies dentro da arca, pois o espaço daria para 35.200 animais, aproximadamente.
O dilúvio foi o castigo divino universal sobre o mundo em que a sociedade era marcada por uma tríplice característica: maldade (Gn 6.5), corrupção (Gn 6.11) e violência (Gn 6.13).
O versículo 11 do capítulo 7 está escrito que as fontes do grande abismo foram rompidas, provavelmente ocorreu naquele instante: vulcões e terremotos na terra, ocasionado à evaporação e o firmamento que compunha a atmosfera foi naquele instante transformada no dilúvio.
A terra enxugou e Noé com seus familiares e os animais saiu da arca com um pouco mais de um ano (Gn 7.11, 8.13,14).
2-  A confusão das línguas. O povo era um, de mesma língua e com um único propósito edificar uma cidade e uma torre cujo cume tocasse nos céus (Gn 11. 4). Já eram decorridos 120 anos do dilúvio. A união não é algo ruim, mas aquela geração tinha como meta opor se a autoridade de Deus. Com propósitos opostos a vontade de Deus, assim sendo Deus confundiu a língua daquela geração para que um não entendesse a linguagem do outro.
O capítulo 10 de gênesis relaciona os descendentes de Noé conforme “sua famílias, segundo suas línguas, suas terras e suas políticas” (Gn 10.5, 20, 31).
a)  Segundo suas famílias; corresponde a questão etnológica, ou seja, a origem antropológica, racial. Assim sendo os três troncos da povoação da terra: Sem, Cam e Jafé.
b)  Segundo suas línguas; corresponde a questão glotológica, ou seja, a origem de cada povo estava inteiramente relacionada à suas origens e formação.
c)    Segundo suas terras; que corresponde a questão geográfica, ou seja, a posse de terras pelos povos pós-dilúvio.
d)  Segundo suas nações; que corresponde a questão política. Administração de um grupo por representação de uma pessoa com caráter governamental.
II – A identificação de Deus no período do Dilúvio a Abrão
1-  Deus é Santo. Assim como no período antediluviano Deus se manifestou como santo, isto é, sem pecado e totalmente oposto a ação do pecado. Ser santo é ser separado é ser consagrado. E é por ser santo que Deus trouxe juízo ao mundo.
2-  Deus é Justo.  Deus é reto e sem pecado na sua maneira de corresponder às necessidades da humanidade. Ao julgar a geração antediluviana do período do dilúvio isto indica a decisão de castigo para a humanidade do período baseada na ordem justa.
3-  Deus trino. No versículo 7 do capítulo 11 está escrito: desçamos e confundamos ali a sua língua. Aparece no plural o desçamos e confundamos. Duas ações descer e confundir ambas no plural. As ações do homem ou outorga lhe benefícios ou prejuízos. O descer de Deus poderá ser em benefício humano em possibilitar segurança, paz e prosperidade ou como no texto em analise outorgando danos sociais. Os termos; desçamos e confundamos assim como no período antediluviano corresponde a Trindade Divina, ou seja, um único Deus (Gn 6.4) em três pessoas: o Pai (Mt 28. 19, Jo 1.1) o Filho (Jo 1.1) e o Espírito Santo (At 5. 3,4).
III – O pecado de Idolatria
No período antediluviano o pecado se manifestou pela maldade, ou seja, por atos perversos e cruéis. Também por atos de corrupção e violência. Já no período pós-dilúvio além destes pecados a narrativa histórica expõe que a construção da torre de babel se formalizaria em culto idólatra.
No primeiro instante o orgulho e a autossuficiência revelaram que a geração do pós-dilúvio tinha esquecido a aliança que Deus havia feito com Noé.
 Mesmo com o dilúvio vindo sobre a terra os homens continuaram com os antigos hábitos que desagradava à pessoa de Deus.  Deus não muda, Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente (Hb 13.8). Portanto não deixemos que os pecados desta geração cause em nós separação da pessoa de Deus.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Período Antediluviano

 Texto: E viveu Lameque cento e oitenta e dois anos e gerou um filho. E chamou o seu nome Noé, dizendo: este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o Senhor amaldiçoou. Gn 5. 29,30.
A bíblia é composta de sessenta e seis livros que estão divididos em dois Testamentos, e abrange os períodos da história da humanidade, da origem ao anúncio profético da consumação de todas as coisas. No contexto da escrita dos fatos registrados na Escritura Sagrada a cronologia Bíblica de forma didática estar dividida em três épocas: época Pré - Abraâmica (que compreende os períodos; Antediluviano e do Dilúvio a Abraão), época de Israel (abrange nove períodos, correspondendo aos acontecimentos; chamada de Abraão até o nascimento de Cristo) e a época do Cristianismo (época dividida em três períodos; vida terrena de Jesus, Igreja Primitiva e Igreja Gentílica).
O período Antediluviano corresponde aos fatos ocorridos na primeira época a Pré-Abraâmica. Época que durou cerca de 2.000 anos abrangendo os fatos da criação até a chamada de Abraão. O período Antediluviano vai de Adão ao Dilúvio e realça como personagens importantes a pessoa de Deus e o homem antes e pós a queda. Lembrando que o período Antediluviano durou 1656 anos e tudo que conhecemos deste momento histórico está registrado nos seis primeiros capítulos do livro de Gênesis.
I - Acontecimentos do Período Antediluviano
1-  A Criação. O termo utilizado em hebraico para criar é bará, que significa uma ação divina que produz resultado novo e imprevisível. E em seis dias tudo foi criado. Portanto, Deus é o criador de todas as coisas e o ato de criar é pertencente somente a pessoa dEle.
A criação pode ser analisada por duas óticas. A primeira conclusão a respeito da criação é a composição de reinos e reis. No primeiro dia da criação a luz foi criada reino governado pelo sol, lua e estrelas, astros que foram criados no quarto dia. No segundo dia foi criado o firmamento que é governado por pássaros e peixes, seres vivos que foram criados no quinto dia. Já no terceiro dia Deus criou a terra seca, reino governado por animais e principalmente pelos seres humanos, seres criados no sexto dia.
Entretanto, a segunda ótica corresponde à ordem da criação. A primeira fase trata – se do primeiro ao quarto dia em que Deus põe em ordem a criação. Já no quinto e sexto dia Deus dá vida à criação. E por fim, a última fase corresponde ao sétimo dia, dia em que Deus termina a criação e declara toda a obra da criação como boa.
2-     A queda do homem. O homem foi criado à imagem e a semelhança de Deus. Antes do pecado o homem gozava de privilégios como obter alimentos de todas as árvores (Gn 3.18), o trabalho não era penoso (Gn 3.19) e pela viração do dia conversava com Deus (Gn 3.8).
O pacto adâmico tinha como promessa a vida eterna, como condição a obediência e como pena a morte. A aliança de Deus era com Adão e não com Eva, por isso, os olhos de ambos foram abertos somente após a desobediência de Adão (Gn 3. 7).
Pelo pecado de Adão a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram (Rm 6.12). A desobediência de Adão permitiu que a morte reinasse até mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão (Rm 6.14).
No período Antediluviano as consequências do pecado são nítidas. Se no capítulo três de Gênesis a descrição Bíblica trata – se da origem do pecado o capítulo quatro trata - se das consequências do pecado. No capítulo quatro há o registro do primeiro homicídio, onde que Caim mata o seu irmão Abel, e há citação de Naamá (Gn 4. 22) que para alguns estudiosos o nome citado desta personagem corresponde a origem da prostituição, ou seja, Naamá foi a primeira prostituta no contexto histórico da humanidade.
II - A longevidade no período Antediluviano
1-     A vida eterna. Segundo o versículo 17 de Gênesis capítulo 2, Adão não poderia comer da árvore da ciência do bem e do mal, porque, no dia em que dela comesse, certamente morreria. Logo, a promessa de Deus para Adão era de viver eternamente. Levando em conta uma vida sem fim, porém com o início que foi a criação. Pois, vida eterna corresponde a não ter início nem fim. A eternidade que Deus outorga ao homem (Jo 3.16) refere se a viver com Deus sem sofrer o dano da separação pelos anos futuros na vida vindoura.
2-     A possibilidade de viver 969 anos. Após a leitura: “e foram todos os dias de Metusalém novecentos e sessenta e nove anos; e morreu” (Gn 5. 27) surge da parte de muitos a seguinte pergunta: como isto é possível? No período antediluviano não há registro de chuvas, pois neste período os dias tinham a semelhança dos dias nublados de hoje, sem a forte influência do sol. O sol é fundamental para a vida na terra, porém a exposição extrema do mesmo causa nas pessoas o envelhecimento precoce.
 Portanto, os 969 anos de Metusalém está associado ao fator climático da época.
III - A identificação de Deus no período Antediluviano
1-  Os atributos de Deus. Os atributos de Deus corresponde as qualidades exclusivas dEle, como Deus.
a)  Deus é eterno; No principio criou Deus o céu e a terra (Gn 1.1), o termo principio indica uma qualidade de Deus, a eternidade. Ser eterno é não ter início nem fim. Nesta definição de eternidade só Deus é eterno.
b)  Deus é transcendente; atributo em que Deus é diferente e não depende da criação. Deus relaciona com a criação (Gn 3.8), porém isto não corresponde à dependência do Criador para com a criatura. Esta relação tem como objetivo proporcionar resultados benéficos para o homem.
c)  Deus é onipotente; Deus é Todo Poderoso e tem autoridade sobre todas as coisas (Gn 1.1).
d)  Deus é santo; por ser santo Deus é isento de pecado. O primeiro casal foi criado sem pecado, mas com a possibilidade de pecarem, assim como pecaram e distanciaram de Deus. Todavia, Deus é santo e por isso, reprova todo tipo de transgressão.
Período Antediluviano de Adão ao dilúvio. Com 1650 anos de duração, respaldado pelos seis primeiros capítulos de Gênesis. O homem neste período é apresentado antes e pós o pecado. O pecado é tudo aquilo que desagrada a Deus. Assim, Adão desagradou a Deus ao consumar o pecado. Porém, Eva é outra personagem importante neste período, pois a mesma foi conduzida pela serpente a desobedecer à ordem de Deus.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

16º CONUFEMICCP - Santa Maria da Vitória

A Igreja Cruzada Cristã Pentecostal em Santa Maria da Vitória (BA) realizou nos dias 27,28 e 29 de Abril o 16º Congresso da União Feminina.

O campo eclesiástico em Santa Maria da Vitória é liderado pelo pastor Nelsino Antônio de Oliveira. No entanto o 16º congresso da União Feminina contou com a liderança da diaconisa Zenaide e da auxiliar Rosevan Reis.

O culto de abertura contou com a participação de cantores locais e da região, exclusivamente das cidades de Cocos e Coribe. E a pregação da palavra pelo presbítero José Lima Simões, diretor executivo da CONVENCRUZ que também representou a pessoa do pastor Antônio Barbosa da Silva presidente da convenção. Nos dias seguintes a palavra foi ministrada pelo pastor Moisés Teodoro (SP). E contou com a participação da cantora Tângela Vieira e da dupla Osvaldo Dias e Amauri.

Os três dias de congresso foi impulsionado pelo tema “A mulher cristã e os desafios deste tempo”.

Estiveram presentes varias caravanas de igrejas evangélicas das cidades circunvizinhas, assim também dos campos eclesiásticos da Igreja Cruzada em Ceilândia, Bom Jesus da Lapa e Coribe. Sobre o congresso assim afirmou o pastor Amauri “Já estou com saudades... muito bom. Parabéns senhoras do estado da Bahia”.