Deus é Fiel

Deus é Fiel

terça-feira, 25 de setembro de 2012

 
Texto: Pela fé, caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias. Pela fé Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias. Hb 11. 30,31.
Josué foi o sucessor de Moisés e coube a ele a missão de guiar o povo israelita à conquista da terra prometida. A biografia de Josué é marcada pelas suas qualidades no que corresponde à coragem, a prestação de serviço tanto a Moisés como a Deus, e por fim, na conquista de Canaã.
Porém, não só Josué é marcante neste período da história israelita. Há também em destaque a personagem da meretriz Raabe que colheu resultados por tomar decisões certas. Pois, resultados são provenientes de escolhas. E por escolher o certo Raabe passou a fazer parte da genealogia de Jesus Cristo (Mt 1.5). Pois, as escolhas feitas no presente determinarão o futuro.
Se aplicarmos em nossas vidas as características de Josué e a decisão de Raabe, teremos como resultados para a nossa vida bênçãos gloriosas.
I – Josué o conquistador.
Josué era filho de Num, descendente da tribo de Efraim (Êx 33.11) e maioral (príncipe) da sua tribo e como príncipe teve como missão espiar a terra prometida (Nm 13.2,3,8,16).
1- Josué como servo – Em Êxodo 17.8-16, Josué recebeu a missão de Moisés para liderar o exército de Israel contra ao amalequitas. A missão de Josué era dupla: escolher homens certos e sair para a guerra (Êx 17.9). Portanto, Josué foi fiel na missão em escolher pessoas e também fiel no ir para a guerra.
Já em Êxodo 24.13, Josué acompanhou o seu líder até o pé do monte. Moisés esteve quarenta dias e noites na presença de Deus e Josué permaneceu o mesmo período no pé do monte.
Em Êxodo 33.11 Josué é apresentado como servidor de Moisés que não se afastava da tenda, como resultado da prestação de serviço o que Moisés recebia da parte de Deus Josué também desfrutava, assim, o moço sucessor de Moisés na liderança do povo de Israel, desfrutava da presença do Senhor.
Procura apresentar-se a Deus aprovado (conduta espiritual), como obreiro que não tem de que se envergonhar (conduta disciplinar), que maneja bem a palavra da verdade (conduta pedagógica) II Tm 2.15. As três condutas acima citadas são notórios na vida de Josué: homem espiritual, disciplinar e que através do seu modo de vida torna-se um mestre para as futuras gerações dentre elas a nossa.
2- Josué como líder – A liderança de Josué foi por Deus aprovada. Foi o próprio Deus que falou a Moisés sobre a pessoa de Josué em sucedê-lo na liderança dos israelitas (Nm 27. 18-23). Após a morte de Moisés o novo líder de Israel recebeu de Deus regras fundamentais para uma liderança eficaz (Js 1. 5-9):
a)           O ponto inicial para uma liderança eficaz é saber a origem do chamado, ou seja, quem nos chamou? (v.5).
b)           Ter um mentor. No caso de Josué o mentor era Moisés (v.5).
c)            Reconhecer a ação de quem nos chamou em prol da realização da missão outorgada. Ele não nos deixará e nem nos desamparará (v.5).
d)           Devemos esforçar e ter bom ânimo (v6).
e)           Manter íntegro conforme a palavra do Senhor (v.7).
f)             Meditar na palavra do Senhor (v.8).
g)           Gozar da presença de Deus (v.9).
II – Raabe pela fé não pereceu com os incrédulos.
Mulher virtuosa quem a achará? (Pv 31.10), na narrativa do livro de Provérbios a mulher virtuosa terá o coração do marido preso a ela (Pv 31.11), ela pratica o bem e não o mal (Pv 31.12), é esforçada e dada ao serviço (Pv 31.13), é provedora (Pv 31.14), e é conhecida pela força, pela glória e pela esperança (Pv 31.25).
Enquanto a mulher virtuosa possui as características acima citadas a segunda personagem importante na conquista de Jericó é uma meretriz. Raabe por ser uma meretriz não teria de fato o coração do marido preso a sua pessoa. Porém, Raabe não teve orgulho em seu povo, mas ao contrário acolheu em paz os espias.
Portanto, seguem-se algumas características de Raabe:
a)           Raabe foi uma mulher corajosa ao ponto de acolher os espias em paz (Hb 11.31).
b)           Raabe tinha um coração bom.
c)            Raabe foi uma mulher de fé.
d)           Raabe soube fazer escolhas.
A fé de Raabe é mencionada em Hebreus como exemplo de salvação pela fé. Pois existem três tipos básicos de fé: natural, salvífica e sobrenatural. No caso de Raabe a fé lhe outorgou o livramento da morte.
III – A conquista de Jericó.
Segundo relatos arqueológicos a muralha possuía dois muros; um interno e outro externo. O muro interno possuía 4 metros de largura, enquanto o externo possuía 2 metros e eram separados por uma distancia de 5 metros, sendo que ambos possuíam 10 metros de altura. Daí o nome muralha.
Três seriam as medidas utilizadas por Josué para adentra em Jericó: primeira medida, passar por cima; segunda medida, cavar um túnel e como terceira medida, perfurar a muralha. Nenhuma destas medidas foi por Deus apresentada se por acaso algumas delas fossem aplicadas seriam soluções humanas para vencer a muralha.
A cidade de Jericó deveria ser rodeada uma vez por dia sendo repetida esta prática por seis dias e no sétimo dia deveria ser rodeada por sete vezes. Somando um total de treze vezes. E na frente estavam os sacerdotes e a Arca do Senhor (Js 6. 1-27).
 Três coisas foram fundamentais para a conquista de Jericó: a Arca de Deus, a ação humana em obedecer a Deus e o tempo.
 Sem a presença de Deus não haveria a conquista, portanto a primeira coisa fundamental para a conquista pela fé é possuir a presença de Deus. No texto a presença de Deus é representada pela Arca do Senhor.
Segundo, Deus ordenou aos israelitas a rodearem a muralha.
 
E por fim, associado à ação humana vem o tempo em que Deus determinou para que a muralha fosse rodeada, isto é, durante sete dias.
Josué e Raabe ultrapassaram barreiras difíceis de serem transpostas e conquistaram pela fé a vitória.

domingo, 23 de setembro de 2012

Subsídio da lição - EBD: A vida plena nas aflições – Leitura em Classe Fl 4.10-13.


A palavra-chave para a 14ª lição deste 3º trimestre é “Aflição”. Aflição é o estado daquele que está aflito, trata-se de profundo sofrimento, de ânsia constante, também se refere a agoniam e a angústia.
Pode o crente sofrer?
Esta foi à pergunta em que iniciamos o trimestre. O crente neste mundo passará por aflições e privações, porém isto não corresponde que Deus não está pronto para alterar o cativeiro daquele que estar sofrendo.
Em João 10.10, está escrito: “o ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundancia.” Quando Jesus referiu a vida com abundância trata-se de ter uma vida plenamente abençoada em Cristo Jesus.
Lembre-se:
Ø  Deus não livrou Daniel das covas dos leões.
Ø  Deus não livrou Sadraque, Mesaque e Abede-Nego da fornalha de fogo.
Ø  Deus não livrou Israel do Mar Vermelho.
Porém:
Ø  Deus fez leões jejuarem.
Ø  Deus fez se presente na fornalha de fogo ao por ar condicionado para os amigos de Daniel.
Ø  Deus abriu o Mar Vermelho.
Portanto, o crente pode desfrutar de uma vida cristã abundante em meio aos sofrimentos.
I – Vivendo as aflições da vida.
1- As aflições de Paulo.
2- Deixado por seus filhos na fé.
3- A tristeza do apóstolo.
Comentário: Após o Senhor Jesus o apóstolo Paulo é considerado um dos personagens da Bíblia que mais sofreu e isto por amar a Deus e ser fiel ao ministério ao qual foi chamado. Entretanto, logo que lemos sobre o chamado de Paulo perceberemos as palavras de Jesus ao dizer que Paulo conheceria o quanto deveria padecer pelo seu nome (Cristo).
Há três tipos de chamados. Chamado para ser salvo, chamado para servir e chamado para ser glorificado. O chamado para o serviço faz com que nós para sermos bem sucedidos paguemos um preço. E dois preços são os mais enfocados no dia a dia de qualquer um que se entregou a obra do Senhor. O preço da abnegação; preço que se trata de escolhas ou rejeição, abnegar valores e gostos para que o nome do Senhor seja glorificado. O preço do abandono e este é presente na vida de Paulo no final do seu ministério. Paulo foi abandonado por seus filhos na fé: Fígelo e Hermógenes.
O abandono causou em Paulo tristeza. Por mais que o crente seja fiel a Deus não estará livre do sofrimento e nem mesmo do abandono dos seus filhos na fé. Porém, um estará do nosso lado conforme ficou o médico Lucas ao lado de Paulo. Mesmo que o médico amado não era filho na fé de Paulo era por Deus instrumento de bênção e companhia para o apóstolo. Deus não te abandona.
II – Contentando-se em Cristo.
1- Apesar da necessidade não satisfeita.
2- Livre da opressão da necessidade.
3- Contente e fundamentado em Cristo.
Comentário: mesmo que não tenhamos as necessidades satisfeitas nos deleitaremos no Senhor. Paulo pediu a Deus para tirar o espinho da carne assim recebeu a resposta do Senhor: a minha graça te basta (II Cor 12.9). A graça é provedora. E a providência é decreto de Deus para governar o mundo e fazer com que a sua vontade seja permanente em nossas vidas. Portanto, a Deus devemos buscar e confiar, pois é Ele quem cuidado dos pássaros e dos lírios do campo. Muito mais cuidará Ele de nós. Leia Mateus 6. 25-34.
Posso todas as coisas naquele que me fortalece. Estas palavras de Paulo correspondem não à fartura mais a possibilidade de viver feliz com o que temos. Mesmo abatido o apóstolo Paulo sabia ter abundância, pois meio a toda maneira e em todas as circunstâncias Paulo era instruído, tanto a ter fartura e a passar fome. A instrução de Paulo foi outorgada no momento em que o mesmo entendeu que a sua vida não tinha maior valor do que a obra de Deus.
Paulo agradece a Deus por duas ações: a disposição da igreja em Filipos em associar se com a tribulação em que vivia o apóstolo e também pela maturidade da igreja. Já presencie casos de pastores que questionaram a contribuição da igreja para o ministério do mesmo e pós tais questionamentos tais obreiros passaram por situações difíceis, portanto façamos como o apóstolo Paulo “louvemos a Deus por tudo”.
III – Amadurecendo pela suficiência de Cristo.
1- Através das experiências.
2- Não pela autossuficiência.
3- Tudo posso naquele que me fortalece.
Comentário: Experiência trata-se de conhecimento de causa. E a experiência é gerada pela paciência que foi gerada pela tribulação. Logo, a experiência dará origem à esperança. Na bíblia a esperança cristã corresponde:
Ø A esperança da ressurreição dentre os mortos.
Ø A esperança da glória de Deus (Rm 5.2).
Ø A esperança de uma nova dispensação (II Co 3.12).
Ø A esperança da justiça (Gl 5.5).
Ø A esperança da salvação.
Ø A esperança da vida eterna (Tt 1.2).
Ø A esperança que está preservada nos céus (Cl 1.5).
Tudo está no controle de Deus e esta verdade nos torna cada vez mais dependentes dEle.
Filipenses 4.13: posso todas as coisas naquele que me fortalece. Texto que corresponde à maturidade. Três são os tipos básicos de maturidade: financeira, moral e espiritual. Paulo neste versículo mostra a sua maturidade espiritual.
Que Deus te abençoe e obrigado por nos acompanhar neste trimestre. Ore por nós e lembre estou sempre orando pelo desenvolvimento e melhoramento de nossa Escola Bíblica Dominical em toda a terra. A paz do Senhor.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Moisés homem que falou com Deus pela fé.

 
Texto: Pela fé, Moisés, já nascido, foi escondido três meses pó seus pais, porque viram que era um menino formoso;e não temeram o mandamento do rei. Hb 11. 23.
Moisés é um dos maiores vultos da história. Esta afirmação foi enfatizada sobre a pessoa de Abraão e também a utilizamos nesta mensagem a respeito de Moisés que é considerado a maior autoridade do Antigo Testamento. Estudar a vida de Moisés, nome que tem como significado tirado das águas concretizará para nós que nenhuma Palavra do Senhor retorna sem cumprimento (Is 55.11).
No período dos patriarcas Deus falou a Abraão que a sua descendência ficaria quatrocentos anos em uma terra estranha (Gn 15.13), passados os anos Deus levanta Moisés para liderar o êxodo do povo israelita.
Nesta exposição a respeito dos heróis da fé falamos (escrevemos) a respeito do chamado que é confirmado mediante a fé. Moisés acreditou em Deus o qual tinha o chamado e foi obediente. A respeito de Abraão descrevemos que o chamado possui um preço a ser pago que é a renúncia já a respeito de Moisés descrevemos que o preço a ser pago é o abandono e o sentimento de se achar só.
I – Pela fé Moisés foi protegido.
Anrão e Joquebede não temeram o rei do Egito e por três meses esconderam Moisés da perseguição egípcia que era feita aos meninos judeus (Hb 111.23).
Proteção é a ação de Deus em guardar os teus filhos do mal. O mal corresponde a tudo aquilo que de alguma maneira tem como ostentação a destruição da tranquilidade outorgada por Deus aos teus filhos. Moisés era mais uma dádiva outorgada ao casal Anrão e Joquebede, pois no Antigo Testamento não ter filho era sinônimo de castigo para o casal. Por isso, que nos Salmos está escrito: Bem aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos... A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira, à roda da tua mesa (Sl 128.1,3).
II – Pela fé Moisés sobe escolher.
Como filho da filha de Faraó Moisés tinha privilégios. E dentre tantos privilégios o mesmo gozaria de plena liberdade e conforto. Mas para o legislador Moisés a liberdade não estava associada ao poderio bélico do Egito e sim na beneficência do Senhor (Ex 15.13). Se fosse comparar a realidade do palácio com o deserto é claro que o palácio é o único neste caso apropriado para o descanso e para a tranquilidade, entretanto Moisés escolheu recusar o direito de filho da filha de Faraó (Hb 11.24).
Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus do que possuir o gozo do pecado. Gozar a tranquilidade no palácio egípcio era sinônimo de aceitação ao pecado cometido pela nação egípcia. A nossa escolha deverá está focada na rejeição do pecado e na aproximação de Jesus.
Abandonar o pecado é uma ação realizada por aqueles que possuem esperança (Hb 11.26).
III – Pela fé Moisés saiu do Egito.
Pela fé, Moisés deixou o Egito, não temendo a ira do rei (Hb 11.27). Os egípcios presenciaram e vivenciaram uma derrota humilhante onde que os seus filhos foram mortos. E logo após veio mais uma decepção a perca da submissão da nação israelita que proporcionavam privilégios às classes dominantes.
Deixar o visível pelo o invisível só é possível pela fé, e assim fez o legislador Moisés ao abandonar o Egito não sabendo pela ótica humana o que iria acontecer, mas conforme a citação de Paulo, os que aproximam de Deus anda por fé e não por vista (II Cor 5.7).
IV – Pela fé Moisés celebrou a páscoa.
A páscoa conforme o significado é passagem, ou seja, é a comemoração do êxodo e da libertação dos israelitas do Egito. De iniciou a páscoa era comemorada com um cordeiro assado, pães asmos e ervas amarga. O cordeiro servia como recordação do sacrifício, o pão asmos da pureza e ervas amarga da servidão amarga do Egito (Ex 12.8).
Celebrar a páscoa é para quem tem comunhão com Deus, pois a páscoa refere se a passagem e isto corresponde ao passado, tornando se um memorial (Ex 12.14). Portanto, a páscoa é para quem tem lembrança. Lembrança do que foi feito não por nós, mas por Deus. E quem tirou o povo do Egito não foi o merecimento e nem a força do povo israelita, mas a ação foi por Deus exercida e também para a gloria Dele (Dt 26.8,9). E por fim, celebrar a páscoa é para quem espera em Deus. Portanto, o legislador Moisés tinha comunhão com Deus, tinha lembrança da ação de Deus e esperava em Deus.
Estes três motivos levaram o estadista a celebrar a páscoa. Sem esquecer que foi uma ordenança de Deus a Moisés.
V- Pela fé Moisés contemplou maravilhas.
Pela fé, Moisés contemplou as maravilhas de Deus em abrir as águas do Mar Vermelho e em destruir um exército ao permitir a normalidade das águas do mar (Hb 11.29).
As maravilhas de Deus em abençoar o povo israelita não se limitaram no milagre do Mar Vermelho. Deus por seu amor incondicional ao povo outorgou maná dos céus, água doce e na minha ótica um dos maiores milagres de toda abrangência na narrativa da Bíblia foram; as roupas e sandálias dos judeus que cresceram acompanhando o desenvolvimento físico das pessoas e também as mesmas não desgastarem (Dt 8.2-4).
Portanto, Moisés é considerado o maior vulto do Antigo Testamento e isto só se tornou possível por Moisés ser temente a Deus e por não andar por vista e sim andar pela fé. E Moisés se notabilizou como historiador, libertador, estadista, poeta, moralista e legislador do povo israelita. Grandes coisas, Deus fará quando o seu povo sem reservas confiarem na sua atuação.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Subsídio da lição - EBD: A verdadeira motivação do crente – Leitura em Classe Mc 1.35-45


A palavra-chave para a 13ª lição deste 3º trimestre é “Motivação”. Motivação é o ato de motivar. A verdade prática está assim definida: a verdadeira motivação do crente não está na fama ou no poder, mas em viver para glorificar a Cristo.
Em meio a uma sociedade materialista muitos ministros se envolvem em questões materiais e se esquecem do Reino de Deus. E como consequência pessoas em sua volta torna se em vítimas de um ministério ganancioso. Outros buscam a própria glória e se esquecem de glorificar ao Senhor.
Não poderemos buscar a própria notoriedade, mas do anonimato glorificarmos ao Senhor.
Vale diferenciar sucesso no sentido pejorativo para o termo no sentido de ser bem sucedido.
No mercado literário o termo utilizado é a busca do sucesso. Em particular entre os termos acima citados visualizo a colocação “bem sucedida” mais apropriada para os dias hodiernos, pois o termo sucesso tem sofrido a vulgarização artística, onde que o indivíduo para a sociedade é famoso e faz muito sucesso, porém não possui uma vida bem sucedida. O sucesso poderá ser conquistado em apenas dois anos, entretanto a vida profissional, financeira e familiar bem sucedida terá que ter em média vinte anos.
(Blog: ensineapalavra.blogspot/administração bem sucedida).
I – A verdadeira motivação do crente.
1. O crente fiel dispensa a vaidade.
2. O crente fiel não deseja o primeiro lugar.
3. O crente fiel não se porta soberbamente.
Comentário: Vaidade é o desejo de atrair a admiração das outras pessoas. Uma pessoa vaidosa cria uma imagem pessoal para transmitir aos outros, com o objetivo de ser admirada. Portanto, a motivação verdadeiramente cristã dispensa a vaidade.
Não devemos buscar ser o primeiro, pois, o que é único e primeiro é o Senhor Jesus. E como Senhor e Mestre Cristo ensina aos seus discipulos que Ele veio para servir e não para ser servido (Jo 13).
Entretanto, no cristianismo a busca de status tem contribuido para que em muitas igrejas ocorra conflitos, pois, tal obreiro quer ser maior que os demais. Existe dois tipos básicos de status; o adiquirido e o atribuido. O adquirido é o conquistato com muito esforço e o atribuido é natural ao individuo como por exemplo: a cor, o sexo e a estatura física. Muitos querem por vaidade serem os primeiros e para isto chegam a destruir a paz dos outros. Status atiquirido vem por esforço e pelo preço pago. Conhecer um irmão que tenha um ministério bem sucedido é motivo de glorificar a Cristo e não querer o pior para o tal irmão, porque o irmão conquistou tal status por méritos dele e para ser util ao Senhor Jesus.
A soberba é um sentimento negativo caracterizado pela pretensão de superioridade sobre as demais pessoas, levando a manifestações ostensivas de arrogância, por vezes sem fundamento algum em fatos ou variáveis reais. O termo provém do latim superbia. Segundo Salomão os soberbos possui como características: olhos altivos, língua mentirosa, mãos más, coração que maquina pensamentos viciosos, pés que correm para fazer o mal, testemunho falso e é cultivador de contendas entre irmãos (Pv 6.16,17).
II – Não fomos chamados para a fama.
1. O que é fama.
2. O problema.
Comentário: A fama é sinônima de glória, notabilidade, renome e reputação. Sobre a busca da fama no meio evangélico deveremos perceber as percas que a mesma gera em nosso meio.
A primeira perca estar relacionada à ausência de identidade cristã. Pois, o único que deve manifestar em glória em nosso meio e em nossa vida é Deus.
Em segundo o evangelho que será apresentado será antropocêntrico e não cristocêntrico. A realidade é que os pregadores se apresentam mais do que o próprio evangelho. Muitos poderão ser até comovidos, mas para serem transformados é necessário que se converta ao Senhor Jesus.
A mídia é um meio fundamental para a propagação do evangelho, porém muitos televangelistas tem utilizado o mesmo para se promoverem e daí surge uma aspiração narcisista. A expressão narcisista vem de Narciso, personagem mitológico que se achava o mais belo dos belos. Um deus que na mitologia Grega morreu admirando a sua própria beleza às margens de um rio e se afogou após ver como era lindo, pois buscou a sua beleza ao se olhar na água. Para tantos a expressão de João Batista é fundamental: É necessário que Ele cresça e que eu diminua (Jo 3.30).
III – O anonimato não é sinônimo de derrota.
1. A verdadeira sabedoria.
2. A simplicidade.
3. O equilíbrio.
Comentário: O temor do Senhor é o princípio da sabedoria (Pv 1.7). “Todos neste mundo devem ser sábios. Ter sabedoria é tão bom como receber uma herança. A sabedoria é melhor do que o dinheiro. A vantagem da sabedoria é que ela conserva a vida da gente.” Ec 7.11,12.
Sabedoria é a capacidade de discernir o que é certo.
Sobre a simplicidade o maior exemplo que podemos citar é o de Jesus Cristo.
A motivação do crente deverá ser:
Ø    Servir a Cristo.
Ø    Pregar o evangelho.
Ø    Viver em comunhão.
Ø    Fazer discípulos.
Ø    E permanecer firme.
Se nós não aparecermos deixemos que Jesus se apresente e seja louvado.

 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Abraão pela fé obedeceu ao chamado de Deus.

Texto: Pela fé, Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé, habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. Hb 11. 8,9.
Abraão é um dos maiores vultos da história. Dele descendem os judeus e os árabes. Estes últimos por parte de Ismael. De Abrão, pai da altura passou a ser chamado de Abraão que tem por significado pai de uma multidão de nações (Gn 17.5). Foi chamado aos 75 anos de idade (Gn 12.4), teve o nome mudado aos 99 anos de idade (Gn 17.1) e teve o seu filho aos 100 anos de idade (Gn 21.5).
Dentre as características de Abraão três nos chama atenção: primeira, foi chamado de amigo de Deus (Is 41.8); segunda característica, é chamado de o fiel Abraão (Gl 3.9) e por fim, como terceira característica, é considerado como o pai de todos nós (Rm 4.16).
I – Característica do chamado de Abraão
O chamado de Abraão teve características que o diferencia de outros personagens bíblicos.
Em primeiro o chamado de Abraão foi pela fé (Hb 11.8) isto indica que o patriarca não andava por vista (I Cor 5.7), mas por ser justo viveu pela fé, pois o justo viverá pela fé (Rm 1.17) e o mesmo sabia que sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6).
Segundo, o chamado de Abraão exigiu a mudança de localidade. A mudança foi de Ur dos caldeus para ir a Canaã (Gn 11.31). A primeira mudança que Deus requer do ser humano ao chamá-lo é que o mesmo mude de atitudes. Atitude é a tendência de uma pessoa de julgar tais objetos como bons ou ruins, desejáveis ou indesejáveis. Portanto, há titudes que menosprezam o próprio ser das pessoas, tais como atitudes egoístas, que não visualizam a vontade de Deus para si.
E em terceiro o chamado de Abraão teve um preço a ser pago. A renúncia da terra, da parentela e da casa são demonstrações do preço elevado pago por Abraão (Gn 12. 1). Abraão renunciou a terra natal, o conforto do lar, os amigos, o tradicional estilo de vida, o direito de habitar entre os teus, o direito de ter uma velhice tranquila e o direito de dirigir a sua própria vida. Será que você esta pronto para pagar tal preço?
Renunciar é abrir mão de bens pessoais para servir a outros conforme a vontade de Deus.
II – O preço do chamado.
A renúncia é de fato o maior preço a ser pago. Há momentos que a renúncia trata-se de escolher o que nos proporcionará maior intimidade com Deus. Note que João poderia fazer outras atividades no dia a dia, mas o mesmo preferiu ter intimidade com seu mestre, o Senhor Jesus.  Por escolha o apóstolo Judas era tesoureiro do ministério de Jesus, mas não tinha intimidade com o mestre do ministério. Possuir cargos ou ter credenciais não corresponde a ser íntimo de Deus. A intimidade com Deus se faz com escolhas e renúncias.
Já João Batista era filho único e de pais idosos, imagine como era a vida de João Batista, os gostos do profeta era pela ótica humana correspondidos da maneira mais fácil possível. Porém, João abandona o conforto da casa paterna para habitar no deserto (Mt 3.1).
Portanto, quando renunciamos desejos próprios para a concretização da vontade de Deus receberemos o suporte Divino para a nossa vida. Pois, todo aquele que tiver deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto e herdará a vida eterna (Mt 19.29).
Quando Deus chama, Deus capacita, Deus envia e Deus supre a palmilhação ministerial.
Ao chamar o indivíduo Deus nos leva a entender que Ele nos escolheu e nos nomeou para irmos e darmos fruto (Jo 15.16). Já na capacitação Deus nos muda em natureza e em atitudes para sermos fiéis na caminhada. Ao sermos enviados por Deus indica que seremos embaixadores dEle na terra (II Cor 5.20). E por fim, Deus supre em abrir e em fechar portas.
O próprio Jesus renunciou trono, glória e poder para exercer o seu chamado, entretanto foi obediente até à morte de cruz. Pelo que Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome (Fp 2.6-11).
III- Os ganhos de Abraão
Deus supre a caminhada. Tal afirmativa é notória na vida de Abraão, pois o mesmo aos setenta e cinco anos era incompleto em se tratando da ausência de um filho. Deus chama o patriarca. O patriarca obedece, logo vem o primeiro resultado o nascimento do filho da promessa.
Porém, antes que a promessa do filho se concretizasse Deus mudou o nome de Abrão para Abraão. Quando o ser humano obedece ao chamado primeiramente Deus muda o nome do mesmo, retirando todo o significado de dor, sofrimento, angústia e de exaltação para o nome de bênção.
Abraão não ficou preso em um passado esquecido por seus sucessores. Todavia, a experiência de vida de Abraão em conhecer e obedecer ao chamado de Deus para a sua vida fez do mesmo um dos personagens mais ilustre da história da humanidade. A importância do patriarca não estar limita na escrita bíblica ganhou campo e dimensão gigantesca. Tal dimensão foi conquistada pela obediência ao chamado.
Fico a pensar em tantos homens que possuem um ministério reconhecido e respeitado no cenário mundial e chego a imaginar o que eles renunciaram para conquistarem tais dimensões. Portanto, exerça com sabedoria e obediência o seu chamado de Deus na sua vida.

domingo, 9 de setembro de 2012

Subsídio da lição - EBD: As dores do abandono – Leitura em Classe II Tm 4.9-18.


A palavra-chave para a 12ª lição deste 3º trimestre é “abandono”. Abandono é deixar só, desamparar. O ser humano sofre o abandono nos momentos mais difíceis, sendo até mesmo esquecido por pessoas queridas. Imagine o sentimento de um soldado esquecido pelos companheiros no campo de batalha. Ou um pastor que dedicou toda vida cuidando do rebanho e agora se encontra na velhice esquecido pelos discípulos que foram formados pelo mesmo na prática ministerial. Pode uma mulher esquecer-se tanto do filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta se esquecesse, Eu, todavia, me não esquecerei de ti (Is 49.15), o versículo citado trata-se do amor de uma mãe para seu filho e a impossibilidade da mesma abandonar o filho, mas se ela se esquecer, Deus de maneira alguma abandona os teus.
Não estamos só temos o consolador.
I – O abandono familiar.
1- Na doença.
2- No vício.
3- Na melhor idade.
Comentário: no contexto bíblico os leprosos eram excluídos do convívio social por causa da doença. Imagine a dor de um pai que não podia abraçar o filho pela manhã e dizer o quanto o amava ou abraçar a esposa e expressar o seu carinho e amor. A doença tirava do doente alguns privilégios. Porém, o leproso estava ali para não prejudicar os demais e não era esquecido pelos familiares. Mas, hoje há casos de pessoas deixadas nos hospitais ou abandonadas sem cuidado algum pelos seus parentes e há caso de consorte que casa com outra pessoa por não querer cuidar da pessoa que tanto lhe deu felicidade. Lembre-se: na saúde e na doença.
Não poderemos abandonar os jovens na promiscuidade das drogas. Socialmente existem dois tipos de drogas as lícitas e as ilícitas. As drogas lícitas são representadas por cigarro e bebidas, enquanto as ilícitas são; maconha, craque e outros. Para os cristãos não existe drogas lícitas ou ilícitas o que existe são drogas que estão acabando com a paz e a harmonia na família.
As causas que proporciona a entrada do individuo ao mundo das drogas:
Ø     Ausência de afeto.
Ø     Curiosidades.
Ø     Convívio social.
Ø     Busca de aprovação social.
E as consequências são:
Ø     Perca da noção do certo e do errado.
Ø     Criminalidade.
Ø     Dependência.
Ø     Morte.
Ø     Suicídio.
Já aos mais velhos deveremos respeitá-los e ouvi-los e nunca abandoná-los. O diaconato foi criado para servir dentre tantos os órfãos e as viúvas, logo os cuidados com os idosos estar sobre a responsabilidade dos diáconos, da igreja, assim como da família.
  II – O abandono em situações difíceis
1- No desemprego.
2- Da amizade.
3- Da igreja.
Comentário: quando o individuo perde a vaga de emprego e passa meses e meses desempregado e as aplicações mensais estão se findando surge a pergunta onde estão os amigos? Logo, some amigos e familiares e o motivo é único não emprestar dinheiro. É o abandono na crise financeira.
Rute assim disse a Noemi: Não me instes para que te deixe e me afaste de ti; porque, aonde quer que tu fores, irei eu e, onde que pousares à noite, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus (Rt 1.16). Nem todos terão amigos como Rute. O apóstolo Paulo, por exemplo, foi abandonado pelos amigos. Aqui teremos uma crise emocional.
Há momentos que na crise espiritual pessoas são esquecidas e abandonadas. Portanto, não poderemos esquecer-nos de exemplos de pessoas que desistem da fé e não querem de maneira alguma a visita dos irmãos. Lembro que na igreja em que pastoreamos um determinado irmão afastou da igreja e juntamente com outros membros fomos atrás do mesmo, porém, a nossa visita estava sendo incomoda. Notando que éramos incomodo em um encontro com aquele irmão deixei bem claro a realidade espiritual que o mesmo se encontrava. A igreja não pode deixar de ir ao encontro dos necessitados e feridos e nem mesmo esquecer-se de orar por todos que estão passando por privações. Somos um corpo e devemos tratar da saúde do mesmo. Seja em privações espirituais, físicas, financeiras e emocionais, como igreja deveremos estar ao lado dos irmãos.
III – O Deus que não abandona
1- Na angústia.
2- O amigo.
3- A sua igreja.
Comentário: angústia é uma forte sensação psicológica, caracterizada por abafamento, insegurança, falta de humor e dor. Elias passou por angústia por causa da perseguição que sofria da parte de Jezabel. Portanto, em Deus temos esta confiança, e invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás (Sl 50.15).
Em todo o tempo ama o amigo; e na angústia nasce o irmão (Pv 17.17). Segundo Demetrio de Falero, discípulo de Aristóteles, que viveu de 350 a 280 antes de Cristo, sobre os verdadeiros amigos:
"Os amigos verdadeiros são aqueles que vêm compartilhar a nossa felicidade quando os chamamos, e a nossa desgraça sem serem chamados."
Três características de um amigo verdadeiro: o amigo verdadeiro ama em todos os tempos e inclusive nos dias de angústia; segunda característica do amigo verdadeiro é o querer o bem estar do outro e como terceira característica o amigo verdadeiro demonstra o amor leal. Portanto, estas características encontraremos exclusivamente no Amigo dos amigos, ou seja, na pessoa do Senhor Jesus Cristo.
Jesus nos assegura na sua palavra que nós não ficaremos órfãos Ele enviaria o Bom Consolador o Espírito Santo (Jo 14. 18, 26, 16. 7).
Finalizamos com as palavras iniciais da conclusão: ainda que a família e os amigos venham a abandonar-nos, Deus sempre nos acolherá.