Deus é Fiel

Deus é Fiel

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Subsídio da lição – Malaquias – A sacralidade da família.


A palavra-chave para a 13ª lição deste 4º trimestre é “Família”. A palavra-chave Família trata-se das pessoas aparentadas, que vivem, em geral, na mesma casa, particularmente o pai, a mãe e os filhos.
 Porém, além de conceitos diferentes outorgados pelas ciências, a família não é composta de um único tipo, mas de no mínimo dos seguintes tipos.
·      Família Nuclear – também conhecida como família elementar é a configuração constituída pelo pai, mãe e filhos.

·  Família Extensiva – trata-se da família abrangente a nuclear que amplia a sua constituição com a presença de sogro, sogra, avôs, tios, primos...

· Família Abrangente – trata - se da família que inclui membros por afinidade, ou seja, por laços afetivos.

· Família Monoparental – trata-se, da família que os irmãos possuem uma mesma mãe e não um mesmo pai. Ou seja, mesma mãe e pai diferente ou mesmo pai e mãe diferente.

· Família Recomposta – trata-se do desfeito do núcleo marital, ou seja, separação do casal ou a morte de um dos membros deste núcleo e o outro se casa com outra pessoa.

· Família Adotiva – trata-se, da adoção. Quando uma criança é adota a mesma passa a ter um lar, uma família.
Os dois pontos fortes da mensagem de Malaquais são: o relacionamento do povo com Deus e com a família.
I – O LIVRO DE MALAQUIAS.
1. Contexto histórico.
2. Vida pessoal de Malaquias.
3. Estrutura e mensagem.
Comentário: Não há relatos que identifique o tempo e a família de Malaquias, porém por narrar que em seu período existia indiferença religiosa quanto aos temas: relacionamento familiar e o dizimo percebe-se que o período em que viveu o profeta foi o período em que Neemias ausentou se de Jerusalém.
O nome Malaquias tem como significado “meu mensageiro”, e as mensagens contidas no livro do profeta Malaquias foram pregadas várias décadas após os profetas Ageu e Zacarias e antes de Esdras e Neemias. Tal citação torna-se verdadeira por dois motivos: primeiro, o templo já tinha sido reconstruído e segundo o pessimismo e o ceticismo combatidos por Esdras e Neemias ainda imperavam sobre os judeus.
II – O JUGO DESIGUAL
1. A paternidade de Deus.
2. A deslealdade.
3. O casamento misto.
Comentário: A bíblia outorga à paternidade de Deus a seguinte divisão no que corresponde aos filhos do Senhor.
Filho por formação: Adão.
Filhos por criação: os Anjos.
Filhos por eleição: Israel;
Filhos por adoção: a Igreja.
Os judeus foram desleais a Deus em não manter o concerto estabelecido no Sinai, que proíbe a união matrimonial com cônjuges estrangeiros. E por consequência o relacionamento misto tornou se uma abominação ao Senhor.
III – DEUS ODEIA O DIVÓRCIO
1. O relacionamento conjugal.
2. O compromisso do casamento.
3. A vontade de Deus.
Comentário: Para este último tópico deixo como conselho aos professores a utilização das seguintes perguntas, cada uma relacionado ao subtópico.
Quais são os efeitos do divórcio?
Por que os compromissos afirmados sobre o altar são facilmente desfeitos?
Por que a poligamia e o divórcio são obstáculos aos propósitos de Deus para a família?

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Subsídio da lição – Zacarias – O reinado messiânico.


A palavra-chave para a 12ª lição deste 4º trimestre é “Messias”. A palavra-chave Messias trata-se da pessoa na qual se concretizavam as aspirações de salvação ou redenção.
É de suma importância saber quem é de fato Jesus para nós, pois a verdade prática declara que Jesus é o Salvador do mundo e Rei do Universo.
Notemos que se fossemos escrever a história bíblica teríamos como tema: Deus e o seu povo. Na narrativa desta história teríamos a seguinte divisão:
Introdução: que é caracterizada pelas promessas feitas por Deus, principalmente a Abraão.
Capítulo 01 – Formação: o êxodo caracteriza este capítulo que chamamos de formação.
Capítulo 02 – Reformação: o exílio não representou o fim para os israelitas, mas de fato foi um novo começo, portanto exílio é a palavra que nos faz entender o segundo capítulo da história; Deus e o seu povo.
Capítulo 03 – Transformação: mesmo no exílio o povo não retornou plenamente para Deus daí vem o terceiro capítulo desta história que é a transformação que só é possível graças à obra redentora de Jesus Cristo na cruz.
Conclusão: se a introdução trata-se das promessas à conclusão corresponde à consumação com a vinda de Jesus.
E é de fato o profeta Zacarias que focaliza a primeira e a segunda vinda de Jesus Cristo como cumprimento da esperança judaica.
I – O LIVRO DE ZACARIAS.
1. Contexto histórico.
2. Vida pessoal.
3. Estrutura e mensagem.
4. Unidade literária.
Comentário: de fato Zacarias é profeta do período pós-exílio o que corresponde a ter como temática ministerial a valorização que deveria ter os judeus para com o templo. Zacarias foi contemporâneo de Ageu e juntos foram motivadores para a reconstrução do templo.
Provavelmente o profeta Zacarias foi criado por seu avô, pois o seu pai teria morrido ainda quando ele era uma criança. Tinha como ofício além de profeta o de sacerdote. Como sacerdote Zacarias tinha a missão de levar as necessidades do povo a Deus e como profeta Zacarias trazia ao povo a palavra de Deus.
Sobre o livro:
Esboço do livro de Zacarias
Primeira parte
Palavras proféticas e a reedificação do templo
Capítulos 1 ao 8.
Segunda parte
A palavra profética a respeito de Israel e do Messias
Capítulos 9 ao14.
Tema do livro
O Messias de Israel

II – PROMESSA DE RESTAURAÇÃO.
1. Sião.
2. Zelo do Senhor.
3. Restauração de Jerusalém.
Comentário: a palavra Jerusalém, tem por significado, habitação de paz. A cidade de Jerusalém também é conhecida como: Jebus (Jz 19.10), Sião (Sl 87.2), Ariel (Is 29.1), Cidade de Justiça (Is 1.26), Santa Cidade (Is 48.2), a cidade do grande Rei (Mt 5.35), a cidade de Davi (2 Sm 5.7).
O zelo do Senhor para Sião se concretizará na vinda do mesmo para habitar nesta cidade formosa. Por isso, notemos que Zacarias desenvolve bem a respeito da vindo do Messias e a caracteriza de maneira primordial as duas vindas de Cristo.

A vinda de Cristo
Primeira Vinda
Veio e se entregou na cruz por nós
Segunda Vinda
Primeira fase
Arrebatamento da Igreja.
Segunda fase
Instaurar o reino milenar.

III – O REINO MESSIANICO.
1. A pergunta pela paz.
2. A paz universal.
3. A orla da veste de um judeu.
Comentário: o milênio será instaurado na terra pelo Senhor Jesus logo após o arrebatamento e o término da grande tribulação. No milênio haverá de fato paz literal, pois Cristo revelará ao mundo que nesta terra de fato é possível existir paz.
Portanto, na porção final do livro do profeta Zacarias a esperança na vinda de um enviado especial de Deus é novamente mencionada. Zacarias lança da parte de Deus a promessa de que um dia Deus intervirá na história mundial por meio de seu enviado especial, o Messias, e a este caberá a missão de conduzir todos os povos em adoração ao Deus vivo e verdadeiro.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Os três gemidos


Texto: Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo. Porque, em esperança, somos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê, como o esperará? Mas, se esperamos o que não vemos com paciência o esperamos. E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemido inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos. Rm 8.22-26.
A palavra gemido do grego, stenazó, significa sentimento de pesar interior, exprime dor moral e física. É de fato suspirar, causar dor, afligir, entristecer, prantear e padecer.
Até o próprio Deus se condói do gemido dos necessitados (Sl 12.5) e levanta do seu trono e põe a salvo aqueles que nEle confiam.
Portanto, Paulo ao escrever a carta à igreja em Roma transmite no capítulo oito os três gemidos: o gemido da natureza, o gemido da igreja e o gemido do Espírito Santo.
I – Carta aos Romanos.
1. Autor. O apóstolo dos gentios era possuidor de dois nomes, Saulo, que significado o desejado ou escolhido, e Paulo, que significa pequeno. O apóstolo Paulo escreveu 13 epístolas que são fundamentais para a compreensão da fé cristã. Dentre tantas virtudes do apóstolo notamos que ele era uma pessoa decidida, e também um detentor de conceitos firmes e de muita atitude. Na última epístola escrita por Paulo o mesmo o define como: soldado, atleta e mordomo “combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” 2 Tm 4.7. Como soldado o apóstolo enfrentou hostilidades espirituais utilizando a capacidade de um atleta e sendo sábio e prestativo como um mordomo.
As cartas de Paulo poderão ser divididas em:
a) Quando o fim é a principal preocupação. As cartas sobre esta temática são: 1 e 2 Tessalonicenses.
b) Quando a igreja é a principal preocupação. As cartas são: 1 e 2 Coríntios.
c) Quando o evangelho é a principal preocupação.  As cartas são: Gálatas e Romanos.
d) Quando a prisão é uma realidade. As cartas são: Filipenses,Colossenses, Filemom e Efésios.
e) Quando a morte se aproxima. As cartas são: 1 e 2 Timóteo e Tito.
2. Propósito. Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé (Rm 1.16,17), aqui está o propósito da epístola aos Romanos. Além do propósito da epístola também notamos a entrega do apóstolo Paulo à propagação do evangelho. Pois, no evangelho há poder.
3. Lições do capítulo oito. Há lições importantes do capítulo oito da carta aos romanos que são fundamentais para os cristãos de todas as épocas.
Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo (v.1), está é a primeira lição encontrada no capítulo que indica a qualidade de libertação que temos em Jesus pela sua obra. E a obra de Jesus torna-se notória na sua vida, morte e ressurreição.
Deus conosco não teremos inimigos à altura (v.31) a grande questão do versículo não é quem será contra nós, mas se Deus é por nós.
Em Cristo somos mais do que vencedores (v. 37), a nossa vitória está garantida pela obra que Cristo Jesus consumou por nós.
II – O gemido da natureza.
1. É motivado pelo pecado. Pelo pecado de um só homem todos tornaram pecadores (Rm 5.12), sendo assim, Deus enviou o seu filho unigênito para morrer em nosso lugar e nos livrar de toda condenação provinda do pecado. O pecado é toda transgressão contra a lei de Deus. O pecado tem como salário a morte (Rm 6.23) e dentre todas as consequências do pecado a que mais transmite dor, sofrimento e gemido é a morte, pois a morte física é a separação do corpo para com o espírito.
2. É o gemido que exprime aflição. O primeiro gemido é da natureza que abrange os seres inanimados e animados. As catástrofes físicas são de fato o gemido da natureza, não porque há vida na terra (terra planeta, como chama alguns de mãe terra), mas trata-se do cumprimento profético. A pobreza que tanto mata no dia a dia é também um dos causadores do gemido da natureza animada, em seis segundos morrem uma criança de fome ou doença relacionada à mesma, dados de 2010. Tal exemplo somará vários gemidos: gemido do que sofre a fome, gemido dos que perdem o filho, gemido pela incapacidade de resolver os problemas sociais.
Portanto, o gemido da natureza indica que o pecado deturpou a criação.
III – O gemido da igreja.
1. É motivado pelo anelo de gozar a eternidade ao lado do Senhor. Estamos aqui, mas não somos daqui. A nossa morada está nos céus de onde esperamos o nosso Salvador (Fp 3.20), e na casa do Pai há muitas moradas (Jo 14.2).
2. É o gemido profético. O gemido da igreja é profético, pois mostra o futuro. Trata-se do gemido da adoção concretiza e também da glória do porvir, pois ainda não é manifestado o que havemos de ser, mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos (1 Jo 3.2).
3. Gemido que revela duas virtudes do cristão: paciência e esperança. Dentre tantas virtudes do cristão no texto encontraremos duas que de fato caracterizam muito bem o autêntico cristão: paciência e esperança. Tornamos pacientes mediante as tribulações e assim sendo tornamos experientes e esperançosos (Rm 5.3-5).
IV - Gemido do Espírito Santo.
1. Revela que não estamos sozinhos. Aos discípulos Jesus disse que não os deixaria órfãos (Jo 14.18), mas enviaria o consolador (Jo 14. 16-17). A missão do Espírito Santo é tríplice: convencer o homem do pecado, do juízo e da justiça (Jo 16.7), guiar os crentes (Jo 16. 13) e glorificar a Jesus (Jo 16. 14).
2. Ensina que há poder na oração. No dia 6 de agosto de 1945, último ano da 2ª Guerra Mundial os Estados Unidos lançou às 8 horas e 15 minutos na cidade Hiroshima uma bomba atômica que matou de imediato 50 mil pessoas e feriu mais 80 mil pessoas somando no contexto geral 130 mil pessoas morreram no lançamento da pomba atômica em Hiroshima, enquanto que, Deus ouviu a oração de Ezequias e enviou um anjo e matou 185 mil pessoas, portanto, o poder da oração de Ezequias foi quase duas vezes mais explosivo do que a bomba atômica. Você não está sozinho o Espírito Santo é com você e o gemido do Espírito Santo é forte para destruir exércitos, quão mais poderoso será para fazer com que você continue sendo mais do que vencedor.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Avivamento é renovação

Texto: E puseram a arca de Deus em um carro novo e a levaram da casa de Abinadabe, que está em Geba; e Uzá e Aiô, filhos de Abinadabe, guiavam o carro novo...E, chegando à eira de Nacom, estendeu Uzá a mão à arca de Deus e segurou-a, porque os bois a deixavam pender. Então, a ira do Senhor se acendeu contra Uzá, e Deus o feriu ali por esta imprudência; e morreu ali junto à arca de Deus...E temeu Davi ao Senhor naquele dia e disse: Como virá a mim a arca do Senhor?...E sucedeu que, quando os que levavam a arca do Senhor tinham dado seis passos, sacrificava ele bois e carneiros cevados. 2 Sm 6.3,6,7,9,13.
A palavra avivamento significa acordar e viver. A igreja de Coríntios estava passando por crise espiritual. A igreja valorizava os dons espirituais mais do que manter uma vida de comunhão com o Senhor. Havia pecado no seio da igreja, havia desordem nas reuniões e faltava atitude cristã e comunhão para com Deus. Portanto, havia a necessidade de renovar espiritualmente.
A igreja dos dias hodiernos muitas das vezes preocupa em inovar para conquistar. Quando nos preocupamos em inovar para agradar ao ser humano perderemos o foco maior da nossa existência, que é o de servir ao Senhor.
Muitas igrejas ao inovarem retiraram a palavra dos púlpitos e igualaram os templos ao comercio e palmilharam pelo sincretismo religioso.
I – Davi entre o inovar e o renovar.
A arca era de fato o símbolo da presença de Deus. E aos levitas foi confiado e outorgado a missão de guardar e conduzir a arca (Dt 31.9), que também é chamada de a Arca da Aliança ou a Arca do Testemunho.
Quando Deus está presente haverá; prosperidade, cura e libertação. Sendo a arca o símbolo da presença do Senhor proporcionou à casa de Obede- Edon bênçãos inefáveis (2 Sm 6.11).
1. Davi e a inovação. Pela instrução Divina a Moisés, caberia aos levitas à missão de guardar e conduzir a arca do Senhor. Esta de fato era a liturgia cerimonial do conduzir a arca. Porém, Davi como rei de Israel gozando do status adquirido proporcionou mudança no conduzir a arca. Olhando de maneira simplista o conduzir a arca por meio de carro e bois (2 Sm 6.3,6) não afetaria em nada, mas é de fato o nada que provoca catástrofes sociais, naturais, econômicas e até mesmo, espirituais. Ao inovar a liturgia consagrada pelo e ao Senhor os israelitas presentes que somavam trinta mil visualizaram a morte de Uzá (2 Sm 6.8).
2. Davi e a renovação. O incidente proporcionou na vida do monarca a renovação. Ser avivado é uma questão possível para aqueles que querem. No dia a dia muitas são as catástrofes que servem para despertar e renovar a vida daqueles que estão parados. Após o incidente Davi preocupado faz a seguinte interrogação: Como virá a mim a arca do Senho? (2 Sm 6.9) ao passar três meses e saber que a casa de Obede tinha sido abençoada Davi faz conforme o querer de Deus, “e sucedeu que, quando os que lavavam a arca do Senhor tinham dado seis passos, sacrificava ele bois e carneiros cevados (2 Sm 6.13).
Portanto, a cada um de nós cabe uma determinada função, lembrando que cada função deverá ser conduzida conforme o propósito de Deus. A função de Davi era proporcionar segurança aos levitas no momento em que eles conduzissem a arca e também servir ao Senhor com cântico. Porém, Davi fez o que não cabia a ele, inovar a liturgia consagrada por Deus.
Quando inovamos não mudamos um simples estilo de vida, mas alteramos uma prática consagrada a Deus.
II – Inovar e Renovar.
De fato as palavras são sinônimas, porém, o termo inovar corresponde a induzir novidades ou mudanças, enquanto a palavra renovar tem como significado fazer ou ficar outra vez como novo, substituir por mais novo.
Quando falamos de estratégias é necessário inovar as mesmas de acordo a cada necessidade, pois a inovação quando voltada a não alteração do padrão bíblico e com finalidade maior unir os crentes e evangelizar aos pecadores é de grande importância,
Todavia, é necessário irmos além. Devemos renovar nossas atitudes e aproximarmos mais e mais de Deus.
Quando desfrutamos de uma vida renovada teremos como atitude básica permanecer no que aprendemos. Cristo no seu ministério particular, ou seja, o ministério de Jesus com os seus discípulos, Ele nos outorga lições importantes sobre o permanecer.
O nome de Jesus no capítulo 15 do evangelho de João é a “Videira verdadeira” e o assunto do capítulo é: “Jesus e seus discípulos”. No versículo 16 Jesus assim expressou: não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai Ele vos conceda.
Por três vezes Jesus fala sobre permanecer com sentido diferente: permanecer no meu amor (v.9), tenho vos dito isto para que a minha alegria permaneça em vós (v.11) e o vosso fruto permaneça (v.16).
Portanto, a nossa atitude deverá ser; permanecer na Palavra (v.7) manter a alegria da salvação (Sl 51.12) e vivermos em união (Jo 17.20,21).

sábado, 8 de dezembro de 2012

Subsídio da lição – Ageu – O compromisso o povo da aliança.


A palavra-chave para a 11ª lição deste 4º trimestre é “templo”. A palavra-chave templo corresponde ao espaço ou ao edifício destinado a culto religioso.
O profeta Ageu profetiza no período pós-cativeiro, ou seja, em tempo de restauração. Segundo a ciência cronologia bíblica este momento histórico é interligado com o tempo do cativeiro. Portanto, Ageu é um profeta pós-exílio.
Neste momento histórico o questionamento era respeito da indiferença do povo para com o templo.
I – O LIVRO DE AGEU.
1. Contexto histórico.
2. Vida pessoal.
3. Zorobabel.
4. Estrutura e mensagem.
Comentário: Ageu assim se apresenta “no ano segundo do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, veio a palavra do Senhor, pelo ministério do profeta Ageu, a Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote”. Logo notaremos que a identificação e o tempo são expostos com clareza pelo profeta e também define a quem é enviada a mensagem do Senhor.
Três personagens:
Ageu; este é o autor do livro, levantado por Deus no período profético pós-exílio que objetivou seu ministério na reedificação do templo, que há 14 anos tinha sido suspenso.
Zorobabel; foi líder do povo e teve como obras a restauração do culto verdadeiro (Ed 3) e a reedificação do templo, este que ficou conhecido na história como o Templo de Zorobabel.
Josué; sumo sacerdote no período pós-exílio.
A identificação do ofício de Ageu aparece nas primeiras linhas, profeta. O profeta tinha como missão maior levar ao povo a Palavra do Senhor, isto é o que de fato é feito por Ageu.

Esboço
Tema
Texto Base
A primeira mensagem: concluir a construção do Templo.
1.1-15
A segunda mensagem: a promessa de maior glória.
2.1-9
A terceira mensagem: a chamada à santidade.
2.10-19
A quarta mensagem: uma promessa profética.
2.20-23.
Tema do Livro é a reedificação do Templo.

II – RESPONSABILIDADE E OBRIGAÇÕES.
1. A desculpa do povo.
2. Inversão de prioridades (vv.3,4)
3. Um convite à reflexão.
Comentário: constantemente no decorrer da história bíblica Deus chama Israel de meu povo, já na profecia entregue a Ageu Deus não chamou o povo de seu, mas ao contrário usou o termo “este povo”. O povo utilizou a fórmula mãe de fugir da responsabilidade; a desculpa. Quem tanto se desculpa é porque deve, e de fato os judeus deviam e muito deviam por omitir a sua missão.
A prioridade do povo não era o Templo e sim as suas casas adornadas. Nos dias atuais não poderemos perder o foco: Deus é o centro da nossa vida. Se perdermos a divindade representada pela letra D e, se perdermos a santidade, representada pela letra S ficará: DEUS, ou seja, o eu prevalecerá.
No versículo 5 do capítulo 1, Deus fala ao povo para aplicar o coração ao caminho, portanto, se cremos demonstremos a nossa fé.
III – A EXORTAÇÃO DIVINA.
1. Crise econômica.
2. A solução.
3. O SEGUNDO Templo.
Comentário: havia uma crise no meio dos judeus, e isto estava ocorrendo por causa da desobediência do povo. Toda consequência possui uma causa. A crise era uma consequência que foi gerada pela desobediência do povo que omitiram a reedificação do Templo.
E a solução era simples e de fácil atitude: obedecer. Não esqueçamos que o alfabeto de Deus possui quatro letras: O,B,D,C.
É importante compreendermos que no Templo de Zorobabel não tinha a presença da arca que foi desaparecida na destruição do primeiro Templo. Mas, boa parte dos vasos do Templo foi restaurada. O segundo Templo permaneceu durante quase 500 anos.
Como conclusão deste comentário é importante notarmos que o livro de Ageu nos apresenta que não podemos deixar as coisas que agrada a Deus em segundo plano. Os judeus colocaram o Templo em segundo plano o que correspondeu a colocar o próprio Deus em segundo lugar. Coloquemos em prática: primeiro o querer de Deus, depois o nosso.

 

domingo, 2 de dezembro de 2012

Subsídio da lição – Sofonias – o juízo vindouro.


A palavra-chave para a 10ª lição deste 4º trimestre é “Juízo”. A palavra-chave juízo é o ato de julgar, isto é, um julgamento.
Dentre tantos tipos de juízos tratados na Bíblia, cinco são de suma importância para análise nesta temática:
Primeiro: o julgamento dos pecados dos homens na cruz de Cristo (Jo 13.31).
Segundo: o julgamento das obras dos crentes diante do Tribunal de Cristo (Rm 14.10).
Terceiro: o julgamento das nações vivas, na parousia de Cristo (Mt 25.32).
Quarto: o julgamento de Israel, na volta de Cristo (Ez 20.33, Mt 19.28).
Quinto: o julgamento do Grande Trono Branco (Ap 20.11-15).
O Juízo Final não é uma hipótese é um acontecimento que está determinado por Deus para julgar e condenar os ímpios sem nenhuma apelação.
I – O LIVRO DE SOFONIAS.
1. Contexto histórico.
2. Genealogia.
3. Estrutura e mensagem.
Comentário: Sofonias apresenta-se como descendente de Ezequias um dos reis de Judá. O que o profeta deixa claro é o seu tempo “palavra do Senhor vinda a Sofonias ... nos dias de Josias, portanto o profeta transmitiu a sua mensagem nos dias de Josias monarca que proporcionou reforma religiosa e possivelmente foi por Sofonias  motivado a conclamar o povo a renovar-se e a obedecer ao Senhor e a sua lei.
Por ser membro da família real, isto garantia a Sofonias livre acesso no governo, bem como noutros segmentos da sociedade.
A mensagem de Sofonias tinha como objetivo advertir Judá e Jerusalém no que correspondia ao juízo divino. O juízo divino na obra de Sofonias é chamado de “o grande dia do Senhor” (Sf  1.14), logo o livro tem como tema: O dia do Senhor.

O livro de Sofonias
Introdução
Sf 1.1
 
 
Julgamento e o Dia do Senhor
 
 
Capítulo 1.2 – 3.8
Julgamento sobre a terra (1.2,3).
Julgamento contra o povo de Judá (1.4-18).
Chamada ao arrependimento (2.1-3).
Julgamento das Nações (2.4-15).
Julgamento de Jerusalém (3.1-7)
 
A salvação e o Dia do Senhor
 
Capítulo 3.9-20.
Remanescente restaurado e Jerusalém purificada (3.9-13).
O povo jubiloso com Deus no seu meio (3.14-17).
Promessas finais a respeito da restauração (3.18-20).

O dia do Senhor tanto no Velho como no Novo Testamento tem como significado dia de juízo ou de julgamento.
II – O JUÍZO VINDOURO
1. Toda a face da terra será consumida (v.2).
2. A linguagem de Sofonias.
3. Descrição detalhada.
Comentário: portanto, a mensagem de juízo transmitida por Sofonias leva-nos a entender que haverá o aniquilamento de todos que vivem sobre a terra. A mensagem não é uma hipérbole é uma palavra verídica que no seu tempo se cumprirá. O termo utilizado por Sofonias é o mesmo que foi utilizado por Moisés ao escrever sobre o dilúvio na terra. Conforme a narrativa bíblica tal tempo será de aflição, angústia, perturbação e ruína.
Porém, o nosso descanso não será aqui, esperamos no Senhor a nossa morada, que descerá do céu ataviada como uma noiva para os santos a nova Jerusalém (Fl 3.20).
Três são os indicadores que define a Nova Jerusalém a uma cidade sublime: primeiro, a cidade é grande, logo a grandeza da cidade corresponde ao suprimento da necessidade dos seus habitantes; segundo, a cidade é santa, isto é, a cidade é perfeita e livre de todo mal e em terceiro a cidade descia do céu, por isso nela há a glória de Deus (Ap 21.10,11).
A frase “na casa de meu Pai há muitas moradas” transmite dois ensinamentos básicos: primeiro ensino, a casa pertence ao Criador e segundo nesta casa há muitas moradas. Na tradução NVI a expressão muitas moradas corresponde a uma casa pequena com muitos cômodos envolta de um pátio que é o ponto de encontro para o lazer dos filhos que mora envolta do seu pai. Na Nova Jerusalém estaremos envolta do nosso Pai celestial.
III – OBJETIVO DO LIVRO.
1. Sinceridade dos sacerdotes.
2. Sincretismo do povo.
3. O modismo do povo e a violência dos príncipes.
Comentário: o povo de Judá estava sendo conduzido pela cultura de outros povos e isto se tornou em um modismo até mesmo na prática diária de se vestir.
Sincretismo consiste em unir dois ou mais valores para alcançar um terceiro valor, o sincretismo religioso está muito ligado às culturas, pois valores de duas ou mais culturas se unem quando nasce uma nova religião. Isto ocorreu com os judeus nos dias do profeta Sofonias.
IV – O DIA DO SENHOR.
1. Significado bíblico.
2. O sacrifício e seus convidados.
Comentário: O dia do Senhor corresponde ao dia de julgamento, este dia é destinado aos que se recusaram a ouvir e a obedecer ao Senhor.
Sofonias 1.7, tem como significado a destruição de Judá pelos babilônios e também tem como significado o juízo de Deus que será aplicado a toda a terra em escala mundial.