Deus é Fiel

Deus é Fiel

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Subsídio para a Escola Bíblica Dominical – O líder diante da chegada da morte


Subsídio para a Escola Bíblica Dominical – O líder diante da chegada da morte
A palavra que bem define o apóstolo Paulo é liderança. Paulo foi um exemplo de líder por ser servo dedicado a aquilo que lhe era confiado. Quando a morte se aproximava e se tornava em possível realidade, o apóstolo Paulo não fugiu da responsabilidade, mas ao contrário continuou firme ao chamado, dando o exemplo de obreiro aprovado.
O bom líder é definido por dois Ps. E eles são representados por presença e  palavra. Se o líder não estiver presente em um determinado trabalho é necessário que suas palavras estejam presentes. A presença do líder proporciona crescimento para o rebanho de Deus na Terra, assim como as suas palavras.
I – A CONSCIÊNCIA DA MORTE NÃO TRAZ DESESPERO AO CRENTE FIEL
Ao aproximar o fim do seu ministério o apóstolo Paulo escreve ao jovem Timóteo em tom de despedida e com as seguintes palavras: “Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé” (2 Tm 4.7).
Quem combate é o soldado, quem põe fim a carreira é o atleta e quem guarda alguma coisa é o mordomo. Por isso, o ministério de Paulo é resumido com as marcas de um soldado, de um atleta e de um mordomo.
1- Soldado. Duas coisas são fundamentais para a compreensão do soldado: disciplina e coragem.
Disciplina indica submissão, assim também como respeito a regras e a normas, trata-se da boa conduta do indivíduo perante as normas da convivência em sociedade. Já a outra palavra, coragem, indica a capacidade de vencer o medo.
Em suma, Paulo ao se apresentar como soldado estava indicando a disciplina e a coragem.
2- Atleta. Dando continuidade à citação o apóstolo se compara a um atleta. O atleta é definido pela palavra determinação, pois como pessoa competitiva o atleta pagava e paga elevado preço para disputar competições em busca de uma coroa corruptível, porém além da coroa o atleta busca status no mundo esportivo.
3- Mordomo. Por fim, Paulo se apresenta como mordomo e submissão é a palavra que define a atividade do mordomo. No mundo antigo o mordomo era fundamental para o bem estar do andamento da casa, pois o mesmo era o primeiro a acordar e o último a dormir. Era conhecedor de todas as necessidades da casa e devia por meio de sua função supri-las.
II – O SENTIMENTO DE ABANDONO
Paulo em seu ministério teve inúmeros amigos. Porém, assim como todo bom líder bem-sucedido, Paulo percebeu que os amigos íntimos são reduzidos a um menor número.
 Moisés teve no seu ministério três grandes amigos que lhe auxiliou a fazer a obra de Deus. E estes foram Josué, Arão e Hur (Êx 17. 10-12). Josué na batalha física, enquanto Arão e Hur na batalha espiritual.
Daniel contou com seus três amigos para desvendar o sonho de Nabucodonosor. E estes amigos foram Hananias, Misael e Azarias (Dn 2. 17-22).
O Senhor Jesus dentre os inúmeros discípulos teve doze apóstolos e destes três eram íntimos, Pedro, Tiago e João.
Sendo assim Paulo teve três amigos que foram diretamente participantes no momento final de seu ministério. Lucas o médico amado que não o deixou. Timóteo e Tito, discípulos que foram orientados a realizarem e como realizar a obra de Deus, e isto na reta final do ministério do apóstolo. Sendo que a Timóteo o apóstolo escreve “procura vir ter comigo depressa (2Tm 4.9).
 Com a aproximação da morte o apóstolo Paulo não mudou a sua rotina. Precavendo a chegada do inverno pediu a capa, isto indica proteção, também pediu os livros, isto indica formação continuada. Deus é quem garante a proteção e a formação para os escolhidos e Paulo de fato era escolhido, e em todo o tempo Deus outorgou ao apóstolo proteção e formação necessária para que a sua obra fosse realizada.
Sobre os livros pedidos por Paulo, o pastor De Lima, escreve:
Talvez aqueles livros fossem livros da lei ou do Antigo Testamento. Ao que tudo indica, o seu julgamento, perante a justiça de Roma, pudesse demorar alguns dias ou meses. De qualquer forma, é um eloquente testemunho de que o homem de Deus, quando está seguro em sua comunhão com o Senhor, não teme a morte ou qualquer outra adversidade (p.122).
III – A CERTEZA DA PRESENÇA DE CRISTO
Nas horas mais difíceis do líder o mesmo passará sozinho. Jesus ficou sozinho, os seus discípulos fugiram, apenas João aparece ao lado da cruz. Assim também ocorreu com o apóstolo Paulo em sua primeira audiência, ninguém esteve com ele.
Aos líderes da atualidade é necessário saber que nos momentos mais difíceis a solidão será certa.
Certo dia nas minhas angustias dobrei os joelhos de madrugada para orar, porém não tinha palavras para falar com Deus, então comecei a chorar e a gemer. Sei que naquele instante o Espírito Santo intercedeu por mim. Percebi que alguém tinha aproximado de mim, pensei logo que seria a minha esposa, porém não era ela, não era ninguém no contexto físico que tinha se aproximado de mim, mas o meu ser foi tomado de uma alegria tamanha que ao amanhecer a tristeza tinha ido embora e a angustia por perseguição ministerial não era mais um incomodo. As forças foram renovadas e hoje continuamos na frente da obra, sabendo que esta é a vontade de Deus (Experiência do autor do blog).
Portanto, aos líderes não deixe o chamado por causa do abandono daqueles deveriam estar do seu lado.
Por fim, sendo Jesus o líder da igreja e dos oficias da mesma, a presença dEle é fortalecimento para os fracos e alívio para os desesperados. O Senhor Jesus não abandou a Paulo, assim como Ele não abandonará os seus fieis servos da atualidade. O Senhor Jesus Cristo seja com o teu espírito. A graça seja convosco. Amém (2 Tm 4.22).
Referência:
DE LIMA, Elinaldo Renovato. As Ordenanças de Cristo, nas cartas pastorais. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Subsídio para a Escola Bíblica Dominical – A Corrupção dos últimos Dias


Subsídio para a Escola Bíblica Dominical – A Corrupção dos últimos Dias
O homem foi criado à imagem e a semelhança de Deus. Fato que caracteriza ter sido o homem criado em moral e caráter semelhante a Deus. Os termos citados em Gênesis, imagem e semelhança não diferem em significado, pois são palavras com definições similares.
O Homem possuía conformidade com Deus. Possuir conformidade com Deus indica que o homem era justo, reto e conhecia a Deus. A conformidade com Deus indicava que o homem era perfeito, pois o mesmo era justo, nada o condenava, era reto, não praticava o que desagradava a Deus, e por fim, o homem conhecia a Deus e era conhecido por Deus de forma íntima.
I – OS TEMPOS TRABALHOSOS
O termo, últimos dias, possui dois importantes significados. O primeiro significado corresponde com o contexto escatológico. Já o segundo corresponde com dias difíceis em razão da multiplicação de falsos mestres, que se destacam na vivência egoísta, por serem avarentos, orgulhos, dentre outros.
A igreja deverá ter cuidado com os obreiros que apresentam as seguintes características:
Que buscam seus próprios interesses.
Que trabalham apenas por recompensa material.
Que se acham melhores no que fazem do que os outros.
Que ofendem a Palavra e a Pessoa de Deus.
Que não dão o exemplo em suas próprias casas de servos.
Que são profanos às coisas e as pessoas consagradas a Deus.
Que não se humilham e nem se reconciliam com os membros do corpo de Cristo.
Por fim, o cristão não poderá viver de aparência, pois suas palavras e ações são importantes para a descrição de sua vida. E em tempo difíceis é necessário que a igreja saiba que sua principal missão não é promover a paz, mas permanecer firme em meio às diversidades e em meio às perseguições.
II – PAULO, UM EXEMPLO DE OBREIRO EM TEMPO DIFÍCEIS
Na classificação dos livros Sagrados as epístolas paulinas são definidas e divididas em três grupos: cartas missionárias, cartas da prisão e cartas pastorais.
Carta aos Gálatas, 1ª Coríntios, 2ª Coríntios, 1ª Tessalonicenses, 2ª Tessalonicenses e Romanos compõem as cartas missionárias. Epístolas que apresentam a marca de um evangelista que está pronto para alcançar as vidas perdidas.
Já as cartas da prisão são: Efésios, Colossenses, Filemon e Filipenses. Epístolas que apresentam as marcas de um pastor zeloso.
Por fim, as cartas pastorais: 1ª Timóteo, 2ª Timóteo e Tito que apresentam o apóstolo Paulo com as marcas de um mestre comprometido com o reino de Deus.
Portanto, as três marcas encontradas nos escritos de Paulo são as de um evangelista ativo, a do pastor zeloso e as marcas do mestre comprometido. Porém, no fim do ministério apostólico de Paulo é notório encontrar marcas que definem e transmitem lições do ministério paulino para a igreja da atualidade.
Saulo, o mesmo que Saul, tem como significado o desejado. Foi ele em sua prática de fé judaica assolador da igreja primitiva (At 8.3), invadia as casas, arrastava e lançava na prisão os cristãos, porém Deus o chamou para ser propagador do evangelho aos gentios, reis e aos filhos de Israel (At 9.15).
De Saulo a Paulo, enquanto o nome Saulo indica o sentimento de desejo, o nome Paulo passa a indicar o sentido de pequeno, pois em meio ao conhecimento de Paulo o evangelho seria propagado mediante a graça transformadora de Cristo (Fp 3.8, 2 Co 12.9). Como bom judeu o apóstolo no período anterior a sua conversão queria ser útil a Deus, por isso, Paulo tornou-se um perseguidor da fé cristã, pois via na mesma uma ameaça aos princípios do judaísmo. Antes a sua conversão, Paulo já se destacava por sua entrega e veemência a uma missão (At 9.2). Logo após a conversão o apóstolo Paulo não perdeu o desejo de ser útil a Deus, sendo assim dedicou com toda veemência à propagação do evangelho chegando a realizar três viagens missionárias (At 13.2,3).
III – O ENSINO DA PALAVRA DE DEUS EM TEMPOS DIFÍCEIS
A Bíblia é a Palavra de Deus. Crendo ou não a Bíblia é a Palavra de Deus. Nela há registros de dados históricos importantes para o conhecimento da humanidade, isto é, na Bíblia há informações do passado, assim como também encontraremos relatos do presente e diferentemente de outros livros nela há importantes registros do futuro, doutrina bíblica conhecida como escatologia.
A abrangência das Escrituras Sagrada compreende os tempos da construção da vida humana: passado, presente e futuro. Esta verdade sobre as Escrituras se relaciona com o seu Autor. Deus é onipotente, onipresente e onisciente. Todas as coisas giram sobre o conhecimento de Deus. Ele sabe tudo e sobre esta verdade de saber todas as coisas, Deus revela na Bíblia, o que há de acontecer.
Nas cartas de Paulo ao jovem Timóteo há informações a respeito do que não se pode ensinar advertir a alguns que não ensinem outra doutrina (2Tm 1.3) e também a presença da abordagem legalista e rebelde desconsiderando a autoridade da Bíblia.
O relacionamento com a Bíblia Sagrada possui um custo. Quando o indivíduo decide seguir o caminho que é definido pela Escritura o mesmo torna-se a condição de alvo de perseguições e aflições (2 Tm 3.11).
O relacionamento com a Bíblia provoca conflito. Entre a antiga maneira de viver e ao permanecer naquilo que aprendeu e de que foi inteirado (2 Tm 3.14).
Na carta do apóstolo Paulo aos romanos a citações no que corresponde a características do velho homem: murmuradores, aborrecedores, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pai e à mãe, infiéis aos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis e sem misericórdia (Rm 1. 30,31).
Porém, a nova vida em Cristo é movida pelo fruto do Espírito que são: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (Gl 5. 22)
Valores proporcionados pela Escritura Sagrada. A Escritura é proveitosa para ensinar, ou seja, proporcionar o conhecimento que outorga libertação e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará (Jo 8.32).
Há proveito na Bíblia para redarguir. Aqui tem como missão central condenar atos que desagrada a Deus.
Ao ser redarguido o indivíduo poderá ser corrigido, isto é ser restaurado ao estado correto. Por isso, que Jesus na oração sacerdotal pediu ao pai para santificar os discípulos na verdade, pois a tua Palavra é a verdade (Jo 17.17).

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Quem ama a sua Família, intercede


Quem ama a sua Família, intercede
Texto: Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.16).
Ao associar as palavras de Tiago com o dever de interceder pelas famílias, notificam-se duas verdades inerentes à realidade hodierna dos lares que estão presentes no texto.
A primeira verdade indica que há inúmeros lares que se encontram debilitados por enfermidades, e para solucionar as doenças torna-se necessário por em prática a oração.
Já a segunda verdade presente no texto outorga confiança, pois a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.
Lares enfermos
A família foi criada por Deus para que desfrutasse de um relacionamento frutífero, com o Criador e com o próximo. Porém, com o aumento do pecado a família tornou-se vítima do esfriamento do amor. E com a ausência do amor os lares ficaram cada vez mais desprovidos de atitudes que deveria se firmar na busca da harmonia e na concretização de valores necessários ao bem estar da casa.
Os relacionamentos frios são marcados pelos seguintes sintomas: ausência de cuidados mútuos, ou seja, uma família com mundos diferentes; divergências de metas; ausência de contatos básicos como, uma saudação; e, ausência de respeito.
E as causas para tal esfriamento são: o aumento do pecado, o tempo superior gasto para outras coisas e para outras pessoas, e não para com os membros da família, o desistir do outro e acomodação.
A acomodação no processo social é a resolução de um atrito sem cortar o mal pela raiz.
Portanto, a família é uma dádiva de Deus ao ser humano, e este deverá cuidar e zelar da família. Sendo que o cuidado e o zelo se notificam pela prática da oração.
Efeitos da oração feita por um justo
Os efeitos da oração realizada por um justo são: o fim da aflição (v.13), a cura (v.15) e o perdão dos pecados (v.15). Em continuação o apóstolo Tiago dá exemplo do profeta Elias que orou para que não chovesse e por três anos e seis meses não choveu, e orou outra vez e a chuva veio sobre a terra.
1- Exemplo de oração em prol da família que por Deus o pedido foi atendido. No Salmo 113.9 está escrito: que faz com que a mulher estéril habite em família e seja alegre mãe de filhos? Louvai ao Senhor!
O salmista louva a Deus pela sua grandeza, amor e bondade para com os necessitados. Nos dias hodiernos não é diferente, pois Deus é o mesmo, não mudou e nem mudará.
Os patriarcas Abraão e Isaque vivenciaram por um período de tempo em suas casas à dor por não poderem ter um filho, isto porque Sara e Rebeca eram impossibilitadas de terem filhos. Isaque orou e Deus abriu a madre de Rebeca (Gn 25.21).
Se Deus ouviu a oração de Isaque ao pedir um filho. Fica nítido o poder de Deus para conceder aos seus filhos aquilo que lhe é pedido em prol do bem estar da família.
2- Quando os pais se cansam dos filhos. O apóstolo Paulo na carta aos Romanos deixa claro que o gemido do Espírito Santo corresponde com a ação desenvolvida por cristãos em oração, quando o crente não sabe como convém pedir (Rm 8.26).
Ao ouvir um pai dizer que cansou de orar pelo filho, isto indica que este está aborrecido com o filho. Nunca o pai deverá aborrecer com o filho, mas com o pecado e atitude desenvolvida pelo filho. Aborrecer com o filho e não orar por ele é desejar o fim do mesmo.
3- Quando o esposo se cansa da esposa. Isaque amava a Rebeca, por isso, intercedeu por um filho. Quando o esposo se cansa da esposa, a oração do mesmo, não inclui os anseios e a felicidade da esposa. Logo, o marido não poderá se aborrecer da esposa, mas deverá amá-la como Cristo amou a sua igreja (Ef 5.25).
Por fim, quem ama a sua família intercede, sendo que a intercessão é uma aproximação com confiança. Quando o cristão intercede pela família o mesmo está aproximando de Deus com confiança sabendo que o Senhor outorgará vitória. Não importa quantos são contra a família o diferencial é a presença de Deus em prol do lar.

domingo, 16 de agosto de 2015

Subsídio para a Escola Bíblica Dominical – Aprovados por Deus em Cristo Jesus


Subsídio para a Escola Bíblica Dominical – Aprovados por Deus em Cristo Jesus
No último tópico da lição anterior descrevemos da seguinte maneira:
O capítulo dois de 2ª Timóteo é considerado o capítulo bíblico do obreiro. Porque o obreiro é:
 Chamado de filho (V.1) – E quando chamado de filho Timóteo é vocacionado a se fortalecer na graça.
 Chamado de soldado (V.3) – e quando chamado de soldado Timóteo é vocacionado a pelejar em prol do Reino de Deus.
 Chamado de atleta (V.5) – e quando chamado de atleta Timóteo é vocacionado a se dedicar cada vez mais em pro do Reino.
 Chamado de lavrador (V.6) – e quando chamado de lavrador Timóteo é vocacionado a ser paciente.
Em continuação ao ponto de vista percebe-se que os versículos 15, 21 e 24, o apóstolo Paulo refere a Timóteo ao obreiro, ao vaso e ao servo.
I – OBREIRO APROVADO POR DEUS
Três condutas são necessárias ao obreiro: espiritual, disciplinar e pedagógica.
A conduta espiritual permite uma aproximação para com Deus. Pois, resultados são provenientes de escolhas. Resultados espirituais são provenientes de escolhas espirituais, e elas deverão ser: a leitura da Bíblia Sagrada, uma vida em plena oração e a presença na assembleia dos santos.
Leitura da Bíblia. A leitura da Bíblia define o indivíduo como bem aventurado e como árvore plantada junto a ribeiros de águas (Sl 1.1-3). Também, proporciona purificação da maneira de viver do jovem (Sl 119.9).
A Bíblia deverá ser lida pelas seguintes razões: a Bíblia santifica (Jo 17.17), a Bíblia é alimento (Jr 15.16), a Bíblia é a espada do Espírito, ou seja, é instrumento para operação espiritual (Ef 6.17) e por fim, a Bíblia vivifica (Sl 119.107).
Portanto, a leitura da Bíblia deverá ser diária, completa, aplicativa e com oração.
Viver em constante oração. Oração é um diálogo realizado entre o cristão e Deus, sendo que na oração o indivíduo fala com Deus. Jesus promete “e tudo que pedirdes na oração, crendo, o recebereis” (Mt 21.22), “e tudo quando pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho” (Jo 14.13). Portanto, a oração deverá ser feita em nome de Jesus e com fé.
A oração não poderá excluir o louvor a Deus, o desejo do Reino, o pedido de provisão, o perdão e a dependência para com Deus.
Reunião dos cristãos na congregação. A reunião dos cristãos é para consolação, exortação, edificação e unificação dos santos, sendo que a reunião é realizada na presença do Senhor. Por isso, os filhos de Corá assim expressaram: “vale mais um dia nos teus átrios do que, em outra parte, mil” (Sl 84.10); já Davi assim afirmou, “alegrei-me quando me disseram: vamos à casa do Senhor” (Sl 122.1). O conselho do escritor da carta aos Hebreus é que os membros da congregação dos santos não deixe a congregação, local como é costume de alguns (Hb 10.25).
Já a conduta disciplinar corresponde com as ações desenvolvidas pelo obreiro quando este não tem que se envergonhar. As ações do obreiro não devem ser suspeitas de erros e nem de trapaças ao próximo.
E por fim, a conduta pedagógica, indica que o obreiro deverá ser mestre da Palavra.
II – DOIS TIPOS DE VASOS
Os vasos de honra são:
Pessoas sinceras ao ensino da Palavra.
Aqueles que adornam a casa de Deus com santidade e pureza.
Portanto, os vasos de honra são aqueles que possuem uma vida irrepreensível.
Já os vasos de desonra são:
Crentes infiéis à Palavra.
Aqueles que escandalizam a Casa do Senhor.
Por fim, são aqueles que possuem uma vida repreensível.
III – REJEITANDO AS DISSENSÕES E QUESTÕES LOUCAS
“A Palavra de Deus é completa e infalível e não precisa de quaisquer acréscimos ou revisões em seu conteúdo e mensagem”. Logo, o conhecimento da Bíblia proporciona defesa da fé cristã.
Cristo utilizou as Escrituras como defesa. Jesus após ser batizado por João Batista e ungido pelo Espírito Santo foi conduzido ao deserto para ser tentado (Mt 3.18,17). Por três vezes Jesus usou a Escritura Sagrada para responder a Satanás (Mt 4.4,7,10). Pois, a Palavra de Deus é alimento espiritual (Mt 4.7), é detentora de instrução para uma vida dependente de Deus (Mt 4.7) e para uma vida de adoração (Mt 4.10).
A veracidade da Bíblia. Os fatos narrados pelos escritores da Sagrada Escritura são verídicos “porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.21).
A veracidade da Bíblia é também definida pela integridade geográfica, pois as descobertas arqueológicas provam com exatidão o local em que as circunstancias descritas na Bíblia aconteceram. É também definida pela integridade etnológica, isto é, as afirmações bíblicas sobre as raças são corroboradas pelas descobertas acerca dos povos antigos narrados nas Escrituras. Há também a integridade cronológica que relaciona período do fato e não há controvérsia em datas quando se trata das narrativas da Bíblia com as descobertas. E por fim, a integridade histórica, na Bíblia nomes de reis e personagens importantes são citados o que corresponde com as narrativas de anais históricos das antigas civilizações.
Para concluir uma palavra a respeito dos mestres do ensino Bíblico:
O mestre no dia a dia do labor ministerial torna-se conhecedor de todas as áreas das ciências, sejam elas humanas ou exatas. Isto ocorre por necessidade em atender bem aos membros da igreja que, por conseguinte proporciona o suprimento de todas as necessidades da comunidade cristã.
a) Preparo intelectual. Para a preparação de um bom estudo bíblico no mínimo oito horas serão consumidas. Tais horas serão distribuídas em leituras, consultas e anotações. Para preparar um bom estudo o mestre deverá ter preparo intelectual (Jr 3.15).
b) Preparo espiritual. O mestre não poderá esquecer-se de sua aliança com Deus. Antes de exercer o ministério, o mesmo, deverá compreender que é servo de Deus. O cuidado espiritual é visível na vida daqueles que tem comunhão com Deus. Pois, sem comunhão com Deus o ministério de ensino não será marcado pela operação divina. O preparo espiritual está associado à oração, a leitura da Bíblia, ao jejum, em suma, a uma vida de santidade diante de Deus (1 Ts 5.23).

domingo, 9 de agosto de 2015

Quem ama os PAIS, ama-se a si mesmo


Quem ama os PAIS, ama-se a si mesmo
Texto: Coroa dos velhos são os filhos dos filhos; e a glória dos filhos são seus pais (Pv 17.6).
Vós filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa,
Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra (Ef 6.1-3).
Para Salomão os filhos são a coroa dos velhos, isto é, o êxito dos avós são os filhos de seus filhos. Já a glória dos filhos são os pais (glória, no hebraico, hesed ou kavod, que tem como significado: grandeza, honra e presença. Portanto, a grandeza dos filhos são os pais.
Os filhos que amam os pais são: leais (Gn 37.2), obedientes (Mt 21.28-31), conselheiros (1 Sm 19.4-6) e principalmente são reconhecedores de seus erros (Lc 15.18).
Filhos que amam são leais
Tendo como base o patriarca José, percebe-se que os filhos que amam os pais são leais. A lealdade dos filhos se define na palavra conformidade. A justiça, a retidão e o conhecimento definem a conformidade entre pais e filhos.
José era reto e justo a Jacó, pois conhecia os valores herdados da aliança divina com Abraão. José não aprovava as ações desagradáveis de seus irmãos, por isso, não omitia a má fama deles.
Nos dias atuais os filhos que amam os seus pais são leais em meio a um mundo corrupto. Enquanto, os ensinos provindos do modernismo motivam a desobediência aos princípios bíblicos e aos princípios da família cristã. Os filhos leais não se curvam ao legalismo, mas se dedicam a viverem justamente conforme a aprendizagem obtida no lar, pois quem ama não oculta os autênticos valores herdados dos pais.
Filhos que amam são obedientes
Certo pai tinha dois filhos, dirigindo ao mais velho, disse: vai trabalhar hoje na minha vinha. Respondendo o filho, disse: não, mas depois arrependendo-se, foi (Mt 21.28,29). Mesmo que em determinado instante haja negação a uma ordem, nota-se que aqueles que amam obedecem.
Obedecer é ceder à ordem de alguém.
Obedecer é saber escolher entre o sim e o não.
Os pais naturalmente outorgam aos filhos missões, sendo estas domésticas ou não.
Na parábola dos dois filhos (Mt 21.28-32), percebe-se que palavras poderão ser anuladas pela atitude. O mais velho negou a ordem do pai em palavras, porém obedeceu na prática. Já o mais novo obedeceu ao pai em palavras, porém desobedeceu na prática. Portanto, o filho deve ser obediente tanto em palavras como em ações. Porque, a obediência é agradável ao Senhor e benéfica aos filhos, pois por meio da obediência os filhos honram aos seus pais e isto garante vida longa sobre a terra. A primeira regra para relacionamento ideal de pais e filhos é a obediência.
Filhos quem amam são conselheiros
Por serem pais não há indicação que estes não erram. Saul errou diante de seu filho Jônatas. O ódio de Saul a Davi era grande, pois o guerreiro tinha ganhado o coração do povo. Davi era uma ameaça direta ao futuro de Jônatas ao reino, ótica no contexto humano. Porém, Jônatas era conhecedor que o seu futuro não estava relacionado com a monarquia israelita. Porém, esta era a justificativa de Saul (1 Sm 20.30,31).
Em meio ao ódio do rei, Jônatas ao seu pai aconselhou:
Não peque o rei contra seu servo Davi, porque ele não pecou contra ti, e porque os seus feitos te são mui bons (1 Sm 19.4), primeiramente Jônatas mostra ao seu pai a inocência de Davi e mostra que os atos de Saul se transformaria em injustiça.
Já no versículo seguinte, Jônatas mostra a Saul que o livramento dos filisteus foi uma ação divina, logo o objetivo do príncipe era mostrar ao pai que Deus está no controle de todas as coisas.
Portanto, com tanta inversão de valores é necessário em muitas das situações os filhos mostrem aos pais os erros no que corresponde ao agir injustamente e ao não compreender a vontade divina.
Filhos que amam são reconhecedores de seus erros
Abandonar o pai e gastar tudo, fez com que o filho mais novo reconhecesse o seu erro (Lc 15.18).
Quantos filhos que não dialogam mais com seus pais por terem cometido alguma falha, e assim sendo, não querem pedir perdão. Pois, reconhecer os erros é saber pedir perdão.
Outros tantos que estão separados de seus familiares por não se humilhar. Pois, reconhecer os erros é saber se humilhar.
O filho pródigo reconheceu o erro, e por isso, pediu perdão e se humilhou.
Portanto, os filhos que obedecessem e honram aos seus pais têm como promessa a longevidade na terra. Portanto, o amor dos filhos para com os pais se percebesse na lealdade, na obediência, nos conselhos prestados e no reconhecimento dos próprios. Porque, quem ama os pais, ama-se a si mesmo.

Subsídio para a Escola Bíblica Dominical – Eu sei em Quem tenho crido


Subsídio para a Escola Bíblica Dominical – Eu sei em Quem tenho crido
Assim está escrita a verdade prática: “o crente, assim como o líder precisa ter convicção de sua chamada e de sua condição de salvo em Jesus Cristo”.
Sobre o chamado pode se dizer que três são os tipos de chamado. Primeiramente o indivíduo é chamado para ser salvo, e o cristão precisa ter certeza da sua salvação em Cristo. Em segundo, há o chamado para o serviço cristão. E por fim, o terceiro tipo de chamado é o chamado para a glorificação.
A presente lição tratará dos escritos de Paulo ao jovem Timóteo em sua segunda epístola, logo é necessário lembrar que esta carta faz parte das conhecidas cartas quando a morte se aproxima. O apóstolo Paulo escreveu estas cartas (1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito) quando estava aproximando a sua morte, portanto, estas são as últimas cartas escritas pelo apóstolo.
I – ORAÇÕES E AÇÃO DE GRAÇAS
No primeiro tópico três palavras são necessárias para aprender e apreender o conhecimento. São elas: oração, relacionamento e educação.
Sobre a oração percebe-se que Paulo orava para o sucesso ministerial de Timóteo. Portanto, assim nos dias de hoje, os líderes deverão interceder por seus obreiros para que estes desenvolvam com sinceridade e dedicação a obra do Senhor. Porém, fica também conhecido o dever dos obreiros e membros da noiva do Senhor Jesus em interceder para os pastores.
Paulo deixa clara a sinceridade que havia na amizade dele com Timóteo. No contexto atual é fundamental que a igreja tenha cada vez mais um relacionamento entre os membros e que este não seja superficial. O relacionamento superficial é conduzido pelos interesses próprios e não busca o bem da obra de Deus.
Timóteo foi educado por Lóide e Eunice, avó e mãe. O sucesso ministerial e profissional da criança depende do tipo de educação que há na casa.
Mais uma palavra:
Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele. Pv 22.6.
Os pais não somente ensinam com palavras, mas também com atitudes e escolhas. Os filhos estão a observar e a vigiar todos os passos e decisões que seus pais tendem a palmilhar e a tomarem. Cada aprendizagem se demonstra na ação da criança. 
Colhendo conforme o plantio
Aquele que planta colherá. Os pais como agricultores estão à espera da concretização do cultivo plantado em seus filhos. Pais como agricultores têm como principais virtudes a esperança e a confiança.
Os valores são passados principalmente quando há interação entre: Deus, pais e filhos. O lazer é fundamental para que pais e filhos desfrutem do amor. Portanto, são nestas horas que os filhos aprendem com os pais. Pois, estes momentos são fundamentais para a formação do caráter e da índole dos filhos.
Pai exemplo de ministro
Os pais como exemplo dos filhos são de fato verdadeiros sacerdotes. Pois, não forçam os filhos a tomarem uma decisão, mas os ensinam a tomarem a decisão certa. Primeiramente tais pais oram a Deus para que a vontade do Senhor seja concretizada na vida dos filhos. Com tal atitude os filhos compreendem que seus pais são limitados, porém passam a entender que os seus pais são dependentes de Deus. O exemplo passa a ser fundamental para que as próximas gerações reconheçam a importância da vida.
Em segundo, os pais se transformam em modelos certos para que seus filhos sejam bem sucedidos.
Como ministros de Deus na vida dos filhos os pais são verdadeiros símbolos de alguém que soube confiar em Deus acima de todas as circunstâncias.
O único meio de restaurar a sociedade é salvando a família. O termo salvação tem como significado livramento de um perigo eminente. E da maneira que anda a sociedade percebe se que o perigo é eminente e jaz a porta. Portanto, é de responsabilidade dos pais restaurar a sociedade e isto só será possível com a salvação da família, sendo que isto se concretizará por meio do culto doméstico.
Em suma, os pais não estão formando filhos, mas, estão preparando discípulos para que os mesmos venham a andar com seus próprios pés. E quão arda e longa é a caminhada da vida.
II – A CONVICÇÃO EM DEUS
Assim como Paulo tinha convicção do seu chamado apostólico o jovem Timóteo também deveria. Além da convicção do chamado Paulo tinha o conhecimento necessário a respeito de Deus.
Sobre dons:
A palavra dom tem como significado dádiva, presente oferecido pelo Espírito Santo aos crentes para os encorajarem a irem além no executar da missão.  De maneira mais prática dom quer dizer “ministério em ação”.
Em suma os dons são dádivas do Espírito Santo aos santos para a execução da evangelização e para a edificação da igreja.
Na Nova Aliança a Igreja tem recebido dádivas ministeriais para proporcionar bênçãos na vida de muitos. Deus levantou apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres para a edificação e união do corpo Cristo.
Porém, os dons de maneira didática no Novo Testamento são apresentados em três categorias: dons de serviço, dons espirituais e dons ministeriais.
Dons de serviço correspondem com o ofício diaconal, exortação, repartir, presidir exercer misericórdia. Os dons de serviço correspondem com atos em benefício ao próximo.
Já os dons espirituais são nove e são divididos em três grupos.
Primeiro grupo o de revelação: sabedoria, palavra da ciência e discernimento dos espíritos.
Segundo grupo o de poder: dom da fé, dons de curar e dons de operações de maravilhas.
E o terceiro e último grupo os de elocução: profecia, variedade de línguas e interpretação de línguas.
Acerca dos dons ministeriais os classificados são: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores. Os apóstolos são aqueles diretamente chamados por Deus para exercerem um ministério que agrega outras funções como: a de profeta, a de pastor, a de evangelista e a de doutor. O ministério profético corresponde ao ato de apresentar Deus aos homens. Evangelista ao ministro externo sempre preocupado com as almas perdidas. Pastores são servos com a missão de pastorear o rebanho. Doutor corresponde com os sábios que foram levantados por Deus para instruir o rebanho do Senhor.
Apóstolo – dom especial e agregador dos demais ofícios.
Profeta – dom revelador e anunciador das maravilhas do Senhor.
Evangelista – dom que corresponde ao ato de ir ao encontro dos perdidos.
Pastor – dom administrativo.
Doutor – dom solucionador que proporciona conhecimento aos membros do corpo de Cristo.
III – UM CONVITE AO SOFRIMENTO
O capítulo dois de 2ª Timóteo é considerado o capítulo bíblico do obreiro. Porque o obreiro é:
 Chamado de filho (V.1) – E quando chamado de filho Timóteo é vocacionado a se fortalecer na graça.
 Chamado de soldado (V.3) – e quando chamado de soldado Timóteo é vocacionado a pelejar em prol do Reino de Deus.
 Chamado de atleta (V.5) – e quando chamado de atleta Timóteo é vocacionado a se dedicar cada vez mais em pro do Reino.
 Chamado de lavrador (V.6) – e quando chamado de lavrador Timóteo é vocacionado a ser paciente.
 Paulo ensina que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8.28).

sábado, 1 de agosto de 2015

Subsídio da Escola Bíblica Dominical – Conselhos Gerais


Subsídio da Escola Bíblica Dominical – Conselhos Gerais
A verdade prática ao ser sintetizada indica que o cuidado do pastor para com a sua família deverá se estender para com as ovelhas do Senhor Jesus. Portanto, nos dias hodiernos é notório observar que muitos líderes não conseguem demonstrar o amor para com a família o que impede do mesmo amar a igreja do Senhor.
O zelo pastoral se estende da criança de berço para com o idoso da igreja. Psicologicamente o pastor tem que conhecer as seguintes características das seguintes faixas etárias:
As características dos de 1 a 11, são: receptividade, atividade e energia. Gilberto acrescenta, “tem disposição para aprender. Corresponde com carinho. Gostam de história, ilustradas ou visualizadas. Gostam de perguntas, de fazer e de ouvir. Querem sempre saber”.
Já dos 12 aos 24 anos percebe-se que as palavras descritivas são: transição, aspiração e independência.
Por fim, os de 25 a 60 anos são caracterizados pelas palavras: aplicação, realização e reflexão.
I – O CUIDADO COM O REBANHO
O cuidado para com o rebanho deverá ser desenvolvido com base nas seguintes palavras chaves: relacionamento, responsabilidade e reconhecimento. Portanto, para compreensão do primeiro tópico será necessário conhecer os 3 Rs.
O relacionamento do ministro deverá ser desenvolvido com base no compromisso, na comunicação e na cooperação. O compromisso do líder da igreja é com o Senhor da Igreja, logo o mesmo sabe que a igreja pertence ao Senhor Jesus. Já a comunicação indica que o pastor deverá saber falar, assim como deverá saber ouvir, pois a boa comunicação se dá não pelas muitas palavras ditas, mas sim nas muitas palavras ouvidas. Cooperação é saber estender a mão para os que necessitam e expressar como escreveu Isaias: um ao outro ajudou e ao seu companheiro disse esforça (Is 41.6).
Responsabilidade em cuidar dos órfãos e das viúvas. Portanto, é responsabilidade da igreja e do líder da mesma, a ação social. Ação em agir em prol do necessitado dando-lhe o socorro necessário.
Já a palavra reconhecimento, conforme as recomendações do apóstolo Paulo, indica que a igreja deverá ser zelosa para com os líderes. Há quatro meios em que a bênção financeira se torna notória e real na vida dos cristãos.
Primeira, quando os cristãos são fiéis nos dízimos e nas ofertas.
Segunda, quando os cristãos são generosos para com a obra missionária.
Terceira, quando os cristãos se tornam amigos de seus líderes, ou seja, quando são próximas de seus pastores.
Quarta, quando os cristãos auxiliam os necessitados em suas necessidades.
II – O TRATO COM O PRESBITÉRIO
Sobre acusações aos presbíteros Paulo deixa claro que é necessário que haja mais de uma testemunha. O presbítero é o amigo do pastor quando o assunto da vez é o ensino da Palavra.
A palavra presbítero tem como significado ancião. Aos presbíteros está a missão de cuidar da congregação, assim como é função do pastor. No Novo Testamento os termos: pastor, bispo e presbíteros passam a ter a mesma função, a de dirigir a congregação local e de certa maneira cuidar das necessidades espirituais.
Portanto, as ações administrativa e evangelística do presbítero deverão ser desenvolvidas mediante a palavra de Deus. Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra (2 Tm 3.16,17).
Logo, o presbítero deverá ser visto como ser humano limitado e dependente de Deus. Sobre as limitações torna-se necessário entender que os presbíteros estão sujeitos ao pecado, e caso isto aconteça, os presbíteros deverão ser repreendidos. Os presbíteros deverão também cuidar de sua própria saúde.
III – COSELHOS GERAIS
Nas cartas de Paulo ao jovem Timóteo há informações a respeito do que não se pode ensinar, ou seja, advertir a alguns que não ensinem outra doutrina (1 Tm 1.3) e também a presença da abordagem legalista e rebelde desconsiderando a autoridade da Bíblia.
O relacionamento com a Bíblia Sagrada possui um custo. Quando o obreiro decide seguir o caminho que é definido pela Escritura o mesmo passará para a condição de alvo. De fato passará por perseguições e aflições (2 Tm 3.11).
O relacionamento com a Bíblia provoca conflito. Entre a antiga maneira de viver e ao permanecer naquilo que aprendeu e do que foi inteirado (2 Tm 3.14).
Na carta do apóstolo Paulo aos romanos há citações no que correspondem as características do velho homem: murmuradores, aborrecedores, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pai e à mãe, infiéis aos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis e sem misericórdia (Rm 1. 30,31).
Porém, a nova vida em Cristo é movida pelo fruto do Espírito que são: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (Gl 5. 22)
Valores proporcionados pela Escritura Sagrada. A Escritura é proveitosa para ensinar, ou seja, proporcionar o conhecimento que outorga libertação; e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará (Jo 8.32).
Há proveito na Bíblia para redarguir. Aqui tem como missão central condenar atos que desagradam a Deus.
Ao ser redarguido o indivíduo poderá ser corrigido, isto é, ser restaurado ao estado correto. Por isso, que Jesus na oração sacerdotal pediu ao pai para santificar os discípulos na verdade, pois Palavra é a verdade (Jo 17.17).
E por fim, ao ser conhecedor da verdade, e a cada dia buscar a santidade assim os cristãos estarão prontos para serem instruídos em justiça. Ser instruído em justiça é além de tudo viver para Deus.
Nota:
GILBERTO, Antônio. Manual da Escola Dominical. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.