Deus é Fiel

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terça-feira, 30 de agosto de 2016

Carta aos Hebreus – Lembrai-vos dos vossos pastores


Lembrai-vos dos vossos pastores
7- Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver. (Hb 13.7).
O parágrafo em estudo se inicia com a seguinte descrição, lembrai-vos dos vossos pastores (v.7), e termina com as seguintes palavras, obedecei a vossos pastores e sujeita-vos a eles (v.17).
Conforme a aprendizagem do parágrafo os pastores deverão ser lembrados por terem ensinado aos membros da comunidade cristã uma mensagem cristocêntrica (vv.8,9), por terem conduzido os crentes à correta liturgia na adoração (vv.10,11,15), instruído a comunidade cristã ao objetivo da morte de Cristo no calvário (vv.12,13,14), e por terem exortado aos crentes a vivenciarem uma autêntica prática cristã (v.16).
O ministério Pastoral
O pastor tem como ofício conduzir o rebanho a Deus. Sendo que na condução do rebanho o pastor sofrerá ataques do inimigo para que o mesmo venha a desistir da chamada. O pastor tem como missão apascentar o rebanho de Deus. Por personagens importantes no cenário bíblico nota-se que Deus é comparado a um pastor (Sl 23.1) que outorga segurança e sustento ao rebanho. Dentre os oficias de Deus no contexto sagrado, percebe-se no Novo Testamento a presença importante do pastor como elemento essencial para a edificação, união e aperfeiçoamento dos santos, porém nestes últimos dias é necessário que a Igreja tenha cuidado com os falsos pastores que são de fato aproveitadores do rebanho e não ministros do evangelho.
Deus chama homens para exercerem as mais distintas tarefas em sua obra, sendo que um dos mais nobres dos ofícios ministeriais é o ministério pastoral. No ofício pastoral o ministro de Deus exerce inúmeras funções, como: o ensino da Palavra, a evangelização, o socorro aos necessitados, à liderança e o aconselhamento. Porém, logo abaixo se percebe os objetivos centrais do ministério do pastor:
a) Aperfeiçoamento dos crentes. A missão do pastor é ensinar a Palavra de Deus tendo como finalidade o desenvolvimento do cristão.
b) Capacitação dos crentes. Na missão pastoral de capacitar os cristãos o ministro do evangelho se apresenta como: instrutor e motivador.
Como Instrutor. O pastor ensina a Palavra de Deus para que o cristão seja bem-sucedido em todas as áreas da vida. Na área espiritual, o objetivo é que o cristão cresça na presença de Deus. Já na área física, que haja saúde (3 Jo 2). E na área financeira para que haja prosperidade em tudo quanto fizer (Sl 1.3).
Como Motivador. De fato o pastor estimula os crentes a alcançar alvos e manter os valores cristãos em harmonia com as atividades sociais. O pastor como motivador reconhece em suas ovelhas o chamado de Deus para cada uma. Sendo conhecedor do chamado de Deus para com as ovelhas o pastor como líder espiritual motivará as suas ovelhas a servirem a Deus da melhor maneira possível. Em suma, o pastor como motivador desperta o chamado de Deus na vida dos membros da igreja.
c) Preservação da unidade do corpo de Cristo. A unidade da igreja deverá ser preservada. A igreja é a união de pessoas diferentes que possuem hábitos diversos e são imperfeitas em si mesmas. Por tal realidade se compreende que haverá discórdias, invejas, ciúmes e outras tantas obras da carne. Quando isto ocorre nota-se que a unidade está sofrendo um colapso. Sem unidade do reino não haverá crescimento do reino (Mt 12.25).
d) A administração eclesiástica. O pastor como administrador estabelece objetivos para a igreja (planeja), direciona os recursos (organiza), motiva ao delegar funções (dirigir) e controla os resultados. Porém, como administrador o pastor não poderá ser um líder exclusivista e nem mesmo centralizador. Um bom exemplo de líder que reconheceu a importância do auxilio de outros na liderança foi Moisés, isto só ocorreu após o conselho de Jetro que percebeu desordem e ineficiência de Moisés no atendimento aos israelitas (Êx 18.13,14).
Lembrai-vos dos vossos pastores
Ao utilizar palavras no passado, nota-se que o parágrafo se inicia descrevendo a importância de pastores que já haviam morrido. Porém, destes líderes a igreja deveria lembrar-se da palavra que tinha sido ensinada, da fidelidade e, por fim, a igreja em Roma deveria atentar para a prática de vida dos pastores que já tinha partido para a glória.
Morre-se um homem, mas as suas obras testificam a respeito de sua vida.
Líderes haviam morrido, mas os ensinos transmitidos por estes deveriam ser lembrados, assim também como a fidelidade dos mesmos deveria ser reconhecida.
Obedecei a vossos pastores, e sujeita-vos a eles
A obediência e a sujeição aos pastores conforme ao que está escrito no original pode ser traduzir da seguinte maneira:
Obediência, permitam-se ser persuadidos, ou instruídos; Sujeitai-vos, estejam dispostos a cederem.
O termo pastor (v.17) tem como definição aquele que lidera ou aquele que guia, portanto, o pastor é o guia espiritual que palmilha o caminho rumo à santidade como exemplo dos fieis.
A autoridade do líder não é vista como sendo algum direito de controle, mas somente como um direito de influenciar as escolhas dos irmãos e das irmãs sobre quem o líder mantém vigilância (RICHARDS, p.509).
O presente versículo permite entender que os líderes atuais prestarão contas do seu serviço no dia do tribunal de Cristo (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.667).
Portanto, muitos são chamados e poucos são escolhidos (Mt 22.14). Dentre tantos que foram chamados por Deus para o ministério pastoral poucos se dedicaram à unidade da igreja e a edificação dos crentes. Por isso, cabe aos líderes atuais a se posicionarem como autênticos mestres para ensinarem a autêntica palavra de Deus buscando o aperfeiçoamento dos santos. A igreja deve a estes homens imitar a fé (Hb 13.7).
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Antigo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Subsídio para aula da E.B.D: O Poder da Evangelização na Família

O Poder da Evangelização na Família
A Verdade Prática assim está definida: a salvação pela fé em Jesus deve ser pregada aos filhos e aos familiares não crentes, tanto por meio de palavras quanto por um testemunho bom, eficaz e amoroso.
Percebe-se que para a ocorrência da evangelização para com os membros da família o cristão deverá pregar o Evangelho por palavras e por testemunho. Os familiares são os que mais conhecem os crentes, logo o testemunho será decisivo para a ocorrência ou não da transformação daqueles que até então não se decidiram para Cristo.
A introdução enfatiza que o campo missionário começa na casa dos crentes, pois o que adianta ganhar milhares e milhares de almas para Cristo e perder aqueles que estão mais próximos.
I – EVANGELIZANDO OS FILHOS
A evangelização dos filhos se dá por meio do testemunho bom, eficaz e amoroso.
Para a evangelização dos filhos nota-se a importância: do culto doméstico, dos símbolos cristãos, do acompanhamento à igreja e da prática cristã por parte dos pais.
Conforme a lição anterior o culto doméstico é o momento em que os familiares proporcionam a evangelização aos não alcançados e conduz uns aos outros a se fortalecerem em Cristo.
Os símbolos do cristianismo deverão está nos lares, assim também como a valorização do ensino Bíblico aos filhos, portanto este ensino poderá ser por meio de uma boa literatura cristã, de filmes gospel e até por meio de brincadeiras.
Há pais que querem que seus filhos sejam constantes na igreja, porém estes mesmos pais não frequentam a igreja. Como as crianças desenvolverão uma prática constante de frequentar os cultos se seus pais não frequentam?
Por fim, a boa conduta do crente, em casa, é útil para instruir os filhos, bem como para evangelizar os vizinhos.
II – EVANGELIZANDO O CÔNJUGE
O esposo deve ganhar a esposa para Cristo, ação que se concretizará se o esposo amar a esposa como Cristo amou a igreja e se o esposo se tornar um exemplo de excelência cristã para a esposa.
Conforme o comparativo entre as culturas percebe que é de suma importância que os cristãos sejam exemplos na prática do amor. Pois, tendo como base Efésios 5. 25, 28, 29, 31, e 33, o amor do marido para com a esposa é identificado pela entrega, pelo sustendo, pelo cuidado em não aborrecer a esposa e pelo abandono da zona de conforto.
Quem ama a esposa se entrega. Jesus Cristo demonstrou o seu amor para com a humanidade se entregando por ela, ao ponto de morrer em uma cruz, sofrendo toda humilhação para assim confirmar as profecias e expressar o seu amor. Da mesma forma é de responsabilidade do marido o cuidado para com o bem-estar da esposa em todos os sentidos.
Quem ama a esposa sustenta. O cuido material da família é responsabilidade do marido. O sustendo do lar, por mais que nos últimos anos houve amplo crescimento da participação da mulher no mercado de trabalho, pertence ao esposo. Sustentar corresponde a suprir as necessidades.
Quem ama a esposa cuida em não aborrecê-la. Os vilões que provocam o aborrecimento da esposa são divididos em dois grupos: os inerentes ao marido e os inerentes á esposa.
O primeiro grupo, os inerentes ao marido, dentre tantos se percebe o estresse e o egoísmo. O estresse pela sobrecarga das atividades externas ao lar, o que impede maior aproximação para com a esposa, proporcionando aborrecimento pela ausência de tempo. Já o egoísmo está relacionado aos interesses próprios e não o interesse da esposa. O esposo que ama busca entender os interesses da esposa e na possibilidade disponível sabe torná-los reais.
Os inerentes a esposa se referem principalmente na não compreensão do marido para com as alterações fisiológicas do corpo feminino.
Quem ama a esposa abandona a zona de conforto. O lar dos pais é uma autêntica zona de conforto. Ambiente em que os filhos não assumem responsabilidades. Sabendo que há uma zona de conforto na casa paterna, assim disse Deus: Deixará o homem o seu pai e a sua mãe (Gn 2. 24). Portanto, o termo deixará indica mudança:
Pois, quem casa quer casa.
Pois, quem casa assume responsabilidades.
Pois, quem casa se dedica à felicidade do cônjuge.
Já as esposas conduzirão seus maridos a Cristo se estas forem submissas. A submissão da esposa trata-se da humildade, passividade e dependência para com o esposo. Ser humilde no relacionamento não requer o silêncio quando o lar é ameaçado, mas trata-se de uma das virtudes da mulher sábia, pois a humildade fortalece o convívio e proporciona resultados positivos. A passividade da esposa é notada na maneira conforme, a mesma, se posiciona na administração do lar no que corresponde ao falar, ao ouvir e ao agir. Já a dependência feminina é uma questão física e não financeira, pois a mulher torna-se carne e osso do marido.
III – EVANGELIZANDO OS PARENTES
A evangelização dos parentes deverá ocorrer em tempos favoráveis e tempos de crises.
Os tempos favoráveis são aqueles em que a alegria é visível no seio familiar. Já os tempos difíceis são aqueles em que a alegria não é visível no seio familiar. Portanto, o Evangelho deverá ser pregado em tempo e fora de tempo, para parentes e para vizinhos, para conhecidos e para desconhecidos.

Logo, necessário é pregar Evangelho e ganhar almas par Cristo.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Carta aos Hebreus – Conselhos à permanência no Amor Fraternal

Conselhos à permanência no Amor Fraternal
1- Permaneça a caridade fraternal. (Hb 13.1).
Na versão, Nova Tradução na Língua de Hoje, o versículo se apresenta da seguinte maneira: continuem a amar uns aos outros como irmãos em Cristo. A permanência no amor fraternal agrada a Deus e proporciona harmonia ao cristão no lar e na igreja.
A permanência no amor fraternal conduz a comunidade cristã a receber bem aqueles que o visita, isto é, torna-se necessário que os cristãos não se esqueçam da importância da hospitalidade; também, o amor fraternal não deixa que os cristãos perseguidos venham a cair no esquecimento; ainda desperta aos cristãos a vivenciarem o amor fraternal no seio familiar; e por fim, o amor fraternal não outorga lugar à avareza.
A importância da hospitalidade
O escritor da carta inicia o versículo dois com a seguinte frase: não vos esqueçais da hospitalidade. No original a palavra grega philoxenia (gr. Φιλοξενίας) tem como significado amar os estrangeiros. Percebe-se uma motivação citada pelo escritor, porque por ela, alguns hospedaram anjos.
O termo hospitalidade tem como significado, receber e atender bem pessoas que façam parte de grupos diferentes.
 Paulo expressa que uma das funções do bispo deverá ser a hospitalidade (Tt 1.8), já na carta aos Hebreus nota-se que esta função não é limitada aos líderes, mas toda a comunidade cristã tem como dever hospedar bem os visitantes que chegam à suas casas.
É importante recordar que embora nossa fé nos convoque a amarmo-nos uns aos outros intensamente, ela também nos convoca a mostrar hospitalidade para com os estranhos. O amor de Deus não se limita ao nosso pequeno círculo de amigos. Em Cristo, esse círculo se expande passando a abranger toda a humanidade (RICHARDS, p. 508).
Lembrando sempre dos cristãos perseguidos
Jesus assim disse aos seus discípulos: e odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo (Mt 10.22). Em Roma no período que esta carta foi escrita havia inúmeros cristãos presos e os cristãos que estavam livres não poderiam de maneira nenhuma se esquecer dos demais. A perseguição não era apenas visível na prisão, mas também no maltrato.
A igreja na atualidade deve lembrar-se de todos os cristãos que estão espalhados no mundo, principalmente daqueles que estão em lugares em que a perseguição à igreja ocorre dia e noite.
Na Ásia e na África há o maior número de ações desenvolvidas pelos anticristãos, sendo que em 2015 houve 7.100 mortes catalogadas de cristãos. A Nigéria foi o país que mais matou cristãos com a somatória de 4.028 mortes.
Portanto, a igreja deve interceder pelos crentes que estão espalhados pelo mundo, rogando a Deus que outorgue livramentos e que proporcione o crescimento do número de pessoas salvas em Cristo Jesus.
A fidelidade matrimonial
Na versão, Nova Tradução na Língua de Hoje, o versículo quatro se apresenta da seguinte maneira: que o casamento seja respeitado por todos, e que os maridos e as esposas sejam fiéis um ao outro. Deus julgará os imorais e os que cometem adultério.
Portanto, a intimidade do casal não é de maneira nenhuma condenada por Deus, sendo esta desenvolvida conforme os princípios bíblicos e conforme a natureza em que o homem foi por Deus criado. Porém, a relações sexuais desenvolvidas fora do casamento são por Deus proibidas e trarão fortes consequências aos que assim procederem.
É importante salientar que os adúlteros são pessoas infiéis aos votos matrimonias.
O perigo da avareza
A avareza destrói a herança do crente no Reino de Deus.
Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus (1 Co 6.10).
A avareza é característica presente nos indivíduos que são excessivamente apegados no dinheiro e, por isso, tornam-se mesquinhos e seres humanos que não possuem a generosidade.
Aqui o autor estabelece um contraste significativo. Por um lado, uma pessoa pode amar o dinheiro, concentrando sua atenção nele como uma base para sua segurança. Ou pode concentrar sua atenção em Deus, e encontrar a base para sua segurança no Senhor (RICHARDS, p. 508).
O cristão deverá entender que aqueles que buscam segurança nas coisas materiais ou no dinheiro sempre estarão descontentes, pois o está contente não depende da riqueza material, mas da presença de Deus.
Deus em seu decreto prover o necessário na vida daqueles que são fiéis.
Portanto, com as seguintes palavras: e, assim, com confiança, ousemos dizer; o Senhor é o meu ajudador, e não temerei o que me possa fazer o homem (Hb 13.6), o escritor da carta conclui o primeiro parágrafo do capítulo, sendo este versículo o complemento das últimas palavras do versículo anterior, que está escrito: não te deixarei e nem te desampararei (v.5).

Deus não desampara os teus (Js 1.5; Is 41.17). Logo, Deus é contigo, confie e espere nEle.

domingo, 21 de agosto de 2016

Subsídio para aula da E.B.D: A Evangelização das Crianças

A Evangelização das Crianças
A Verdade Prática assim está definida: a evangelização das crianças é urgente, porque delas dependem o presente e o futuro do Reino de Deus.
Conclui-se que a verdade prática conduz o olhar para a importância da evangelização das crianças nos dias hodiernos e a continuação do serviço a ser realizado por elas no futuro. Isto é, o olhar para o hoje, evangelizando e discipulando as crianças, e um olhar para o amanhã, colhendo os frutos, ou seja, contemplando as crianças de hoje em ação na propagação do Evangelho.
I – A CRIANÇA É PECADORA E PODE PERDER-SE
Pecado significa errar o alvo. Logo, tudo que retira do íntimo do cristão o desejo de possuir mais da presença de Deus se torna pecado. Na narrativa da Escritura Sagrada o indivíduo poderá cometer pecado por palavras, pensamentos e ações.
O pecado poderá ser de dois tipos quando corresponde com a origem; original e atua. O pecado original corresponde com o pecado cometido por Adão, já o pecado atual indica o pecado cometido por cada indivíduo.
A doutrina do pecado também informa que o pecado poderá ser de omissão ou de comissão. Omissão quando deixa de fazer o que Deus requer que seja feito e o de comissão fazer o que desagrada à pessoa de Deus.
Portanto, quando ratifica que a criança é nascida em pecado percebe-se a descrição do pecado original (Sl 51.5).
Com base nas palavras de Cristo percebe-se que há urgência na pregação do Evangelho para as crianças. Assim também não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca (Mt 18.14).
A infância é o período em que o coração e a mente estão mais predispostos à influência do evangelho. Uma criança ganha para Cristo representa uma alma salva e uma vida que poderá ser empregada no serviço do Mestre (FIGUEIREDO, p.23).
II – A CRIANÇA PODE CRER E SER SALVA
As crianças podem crer em Cristo, mas para isto pessoas deverão se preocupar em anunciar o Evangelho para elas, sendo assim, a família e a igreja tem esta responsabilidade.
A criança pode crer e ser salva, quando os pais se preocupam com elas. Os pais não somente ensinam com palavras, mas também com atitudes e escolhas. Os filhos estão a observar e a vigiar todos os passos e decisões que seus pais tendem a palmilhar e a tomarem. Cada aprendizagem se demonstra na ação da criança.
Os pais como agricultores estão à espera da concretização do cultivo plantado em seus filhos. Pais como agricultores têm como principais virtudes a esperança e a confiança.
Ninguém prepara pessoas para uma vida delinquente. Assim escreveu certo obreiro: “quando eu era capelão na penitenciária de Arkansas, nos Estados Unidos, dos 1.700 presos, só um se criara num lar onde havia culto doméstico. Mais tarde, soube que esse prisioneiro foi libertado porque provaram a sua inocência”. Tal cidadão foi criado segundo os valores cristãos.
Os valores são passados principalmente quando há interação entre: Deus, pais e filhos. O lazer é fundamental para que pais e filhos desfrutem do amor familiar. Portanto, são nestas horas que os filhos aprendem com os pais. Pois, estes momentos são fundamentais para a formação do caráter e da índole dos filhos.
A criança pode crer e ser salva, quando a igreja preocupa com elas. É de responsabilidade da igreja conduzir os pequeninos a Cristo, para isto é necessário dedicação e investimento no que for necessário e possível.
A criança pode crer e ser salva, quando a educação cristã preocupa com elas. Há no seio da igreja pessoas preparadas e vocionadas para o serviço com as crianças. São verdadeiros mestres que não abandona e nem menosprezam as crianças no que elas representam hoje e não deixam de visualizar no que elas se tornarão se forem ensinadas a respeito de Deus.
III – COMO EVANGELIZAR AS CRIANÇAS
Destacaremos dois meios para a evangelização das crianças, um de responsabilidade dos pais e outro de responsabilidade da igreja, pois o único meio de restaurar a sociedade é salvando a família. O termo salvação tem como significado livramento de um perigo eminente. E da maneira que anda a sociedade percebe se que o perigo é eminente e jaz a porta. Portanto, é de responsabilidade dos pais restaurar a sociedade e isto só será possível com a salvação da família, sendo que isto se concretizará por meio do culto doméstico, do ensino desenvolvido na Escola Bíblica Dominical e dos demais trabalhos da Igreja.
Benefícios do Culto Doméstico. Quatro são os benefícios visíveis:
Primeiro, tornar o ambiente familiar agradável, fazendo com que a comunhão entre os membros da família seja fortalecida.
Segundo, conduzir os filhos aterem uma fé firme e inabalável na pessoa de Jesus Cristo.
Terceiro, outorgar força e equilíbrio para enfrentar e vencer os obstáculos do dia a dia.
E em quarto, o culto doméstico outorga honra a Deus. E quando há honra a pessoa de Deus a expressão presente é que o indivíduo depende de Deus para tudo.
Benefícios da EBD. Para as crianças a EBD será fundamental na formação dos valores, assim como na descoberta de talentos. Os oradores sacros com ministérios eficientes e eficazes, os ministros do Evangelho com ministérios abrangentes, assim como os cantores gospel com longa carreira ministerial bem sucedida, foram e são alunos da EBD.
Referência:

FIGUEIREDO, Helena. A Importância do Evangelismo infant-juvenil. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.

sábado, 13 de agosto de 2016

Subsídio para aula da E.B.D: A Evangelização dos Grupos Religiosos

A Evangelização dos Grupos Religiosos
A Verdade Prática assim está definida: se todas as religiões fossem, de fato, boas e salvadoras, a morte expiatória de Cristo não seria necessária. Só Jesus salva.
Duas são as verdades apreendidas: primeira verdade, nem todas as religiões são boas; e, segunda verdade, só por intermédio de Jesus Cristo que o homem poderá se salvar.
O cristão é moldado pela Palavra. “A leitura da Bíblia proporciona sabedoria, o acreditar na Bíblia possibilita salvação e o praticar o que está na Bíblia proporciona santificação”.
E as ações da verdadeira religião se resumem no cuidar das viúvas e no praticar a Palavra de Deus.
A falsa religião é composta por pessoas que querem um reino próprio e visam o bem próprio. Já a verdadeira religião visa o Reino de Deus, o bem do próximo e o guardar da corrupção.
Em Tiago 1.27 duas missões da igreja de Cristo são nítidas: a assistência social aos desprovidos e a missão evangelizadora, pois apenas por meio da pregação da Palavra de Deus o homem não se corromperá com os manjares deste mundo.
I – OS MITOS DA RELIGIÃO
Há três mitos descritos na lição que correspondem com as religiões: mito que todas as religiões são boas, o mito que todas as religiões levam a Deus e o mito que nenhuma religião é verdadeira.
Nem todas as religiões são boas, pois há religiões que incita o ódio e em sua liturgia desenvolve a prática de orgias sexuais.
Nem todas as religiões levam o homem a Deus, pois há religiões que conduz o homem a perdição, fazendo com que o indivíduo distancie cada vez mais do Criador.
A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo (Tg 1.27).
Tiago está confirmando que os aspectos externos de atividades religiosas não são aceitáveis para Deus a menos que estejam acompanhados de uma vida santa e um serviço de amor. Ritos e rituais nunca foram um substituto adequado para serviço e sacrifício. A adoração coletiva dentro da igreja não pode ocupar o lugar de obras individuais fora da igreja. A profissão pessoal de fé deve estar associado à expressão pública da fé pessoal.
A religião pura não simplesmente dá bens materiais para socorrer os necessitados, mas também atenta para o cuidado deles (ALLEN; RADMACHER; HOUSE, p. 674).
II – COMO EVANGELIZAR OS RELIGIOSOS
Há três meios essências a serem desenvolvidos no momento da evangelização aos indivíduos que são conhecidos pela prática religiosa: primeiro meio, não é cabível que a pessoa que vai evangelizar discuta religião; segundo, que o evangelista não despreze a religião alheia; e, terceiro meio, que o evangelista fale da pessoa de Jesus.
Conta-se que um pastor pregava o Evangelho a um muçulmano que queria sair da comunidade islâmica, porém cada ensino transmitido pelo pastor era combatido pelo adepto da fé islâmica. Não tendo como continuar a pregação, o pastor decidiu que o ouvinte do Evangelho lesse o Evangelho de João durante um mês, e após a leitura do Evangelho os dois retornariam a dialogar. Após o período de leitura os dois retornaram a conversar, porém não havia mais nada a ser pregado para o ex-muçulmano, pois o mesmo já tinha se convertido a Jesus Cristo.
Quem liberta é o conhecimento da fé, por isso, a Palavra deverá ser pregada.
III – RELIGIOSOS QUE REPRESENTAM DESAFIOS
Aos católicos o cristão deverá pregar que a salvação só é possível na pessoa de Jesus Cristo, pois Ele é o caminho, a verdade e a vida.
Mais da metade dos cristãos são católicos romanos ou afirmam sê-lo. São cristãos nominais que vivem entre nós, necessitando de um encontro pessoal com Cristo Jesus. Entretanto, nossa atitude para com os católicos deve ser de amor, pois Deus os ama e deseja salvá-los. Ao invés de atacarmos ou criticarmos suas doutrinas, devemos mostrar-lhes que Cristo é o Senhor que os ama, e que somos participantes desse amor (PAULA, p. 101).
Para os espíritas o cristão deverá pregar o Evangelho com amor, enfatizando que ao homem está previsto morrer uma única vez.
Já aos judeus e muçulmanos é necessário pregar que há supremacia de Jesus Cristo na salvação de todos os creem. Hoje, muitos muçulmanos que emigram para países ocidentais tornaram-se mais abertos ao Evangelho. Em seus países de origem, há leis que proíbem ou inibem a evangelização. É necessário mais obreiros com chamadas para o mundo muçulmano, para que o esforço tenha mais êxito (PAULA, p. 105).
E aos ateus e desviados deverá ser pregado que o único que proporciona a salvação aos homens e pode mudar a situação da região cauterizada pelo pecado é o Senhor Jesus Cristo.
Por fim, a responsabilidade do cristão é pregar o Evangelho em todo o tempo, logo é necessário que o Evangelho seja pregado em toda parte. Isto é, os grupos religiosos devem ser alcançados pelo poder do Evangelho transformador de Jesus Cristo. PREGUE O EVANGELHO!
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
PAULA, Oséas Macedo de. Manual de Missões. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Carta aos Hebreus – Renovando as forças

Renovando as forças
12- Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados,
13- e fazei veredas diretas para os vossos pés, para que o que manqueja se não desvie inteiramente; antes, seja sarado. (Hb 12.12,13).
A vida do cristão será marcada por momentos magníficos e por momentos tristes, da mesma forma a atividade ministerial do obreiro. Conforme os versículos acima citados percebe-se a importância dos crentes a se dedicarem a renovação das forças, pois a motivação é própria de cada indivíduo, tornais a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados. Portanto, se a motivação é ímpar a cada indivíduo, logo, cada um tem a responsabilidade no que corresponde à dedicação com o objetivo a si erguer diante do Senhor.
Quando a renovação é necessária
O presente texto apresenta quatro descrições que permite compreender a necessidade da renovação. Sãos as seguintes descrições: mãos cansadas, joelhos fracos, caminhos não aplanados e a presença de pessoas enfermas.
1- Quando as mãos estão cansadas. As mãos configuram atividades desenvolvidas diante de Deus. Mãos simbolizam trabalhos desenvolvidos em prol de si mesmo, ou em prol do próximo. No caso ministerial corresponde ao serviço desenvolvido na seara de Deus. Porém, nas Escrituras a palavra mão é símbolo de poder que outorga bênção por representar autoridade.
Aí Pedro e João puseram as mãos sobre eles, e assim eles receberam o Espírito Santo. Simão viu que, quando os apóstolos punham as mãos sobre as pessoas, Deus dava a elas o Espírito Santo. Por isso ofereceu dinheiro a Pedro e a João, dizendo: quero que vocês me deem também esse poder. Assim, quando eu puser as mãos sobre alguém, essa pessoa receberá o Espírito Santo (At 8.17-19).
A utilização da frase, levantem as suas mãos cansadas, expressa a ideia de que o servo de Deus desistiu de por em prática a autoridade outorga por Cristo.
2- Quando os joelhos estão fracos. Fortalecer os joelhos, isto é, voltar a desenvolver ações próprias aos joelhos. No caso simbólico corresponde à submissão e intimidade com Deus. Se os joelhos estão fracos, a explicação cabível é que o crente não está conseguindo se aproximar de Deus.
3- Quando o caminho não está aplanado. Quando o indivíduo consiste em palmilhar por caminhos imperfeitos com a presença de ondulações. Andar por caminhos não aplanados resultará no manquejar. O que se pode aplicar é que o cristão não poderá perder o alvo e nem o objetivo da sua caminhada. O alvo do cristão é Cristo e o objetivo da caminhada é chegar até Cristo.
4- Quando se está enfermo. Enfermidade significa impossibilidade. No presente texto corresponde com enfermidade espiritual, ou seja, impossibilidade de chegar e de agradar a Deus.
Ação a ser desenvolvida para a renovação
Os verbos tornar e fazer tem como significado, voltar ou regressar, realizar ou executar. Porém, no presente texto estes verbos se encontram no imperativo que significa uma ordem, ou desejo ou até uma orientação.
Como ordem percebe-se que é um dever de cada crente a si posicionar diante de Deus. Já como desejo percebe-se o conhecimento de quem escreve a respeito do potencial menosprezado por parte do receptor da carta. Por outro lado como orientação nota-se o valor do conselho para que os receptores venham a possuir atitude.
Atitude é saber fazer acontecer. Muitos crentes sabem, mas nada fazem, porque não possuem habilidade e nem atitude. Já há crentes que sabem fazer, mas nada fazem, porque não possuem atitude. Ter atitude não é lançar a responsabilidade própria para outras pessoas. A igreja tem responsabilidade com a educação cristã das crianças, porém a igreja não retira a responsabilidade dos pais na educação dos filhos, pois estes sãos os responsáveis diretos para o bem estar espiritual de seus filhos.
Portanto, cada crente tem responsabilidade diante de Deus no que corresponde a sua própria vida espiritual, logo não é cabível que este crente lance sobre os outros a culpa por seus fracassos.
Atitude no presente texto corresponde com assumir a obrigação. Há o que compete aos outros, porém há ações que competem apenas ao indivíduo.
 Renovando as forças
Conforme o tópico anterior, atitude é a palavra chave para o início da renovação. Portanto, para renovar as forças é necessário: assumir a autoridade, aproximar de Deus e palmilhar conforme o alvo.
1- Assumir a autoridade. Autoridade é poder delegado.  Jesus delegou aos cristãos a autoridade: eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano (Lc 10.19). Esta autoridade é no nome de Jesus, pois estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão (Mc 16.17,18).
2- Aproximando de Deus. O cristão aproxima de Deus por meio da oração. Oração significa diálogo. Quando o crente ora, o crente está dialogando com Deus. O sucesso espiritual dos heróis da fé é explicado pela intimidade que os mesmos tiveram com Deus. Bom exemplo é a pessoa de Moisés: e esteve Moisés ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras do concerto, os dez mandamentos (Êx 34.28).
3- Andar por caminhos aplanados. Os meios necessários para andar em caminhos aplanados são olhar para o alvo e não desistir do objetivo. O alvo é Cristo e o objetivo é servir a Cristo. Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda (Jo 15.16).
Em suma, os versículos base para este estudo é uma aplicação comparativa a carreira de um atleta. O atleta precisa renovar as suas forças por meio da atitude para continuar competindo, portanto é necessário que o cristão faça uma análise própria para melhorar o seu desempenho espiritual e renovar as suas forças para continuar na vocação que foi chamado.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Subsídio para aula da E.B.D: O Evangelho no mundo acadêmico e político

Subsídio para aula da E.B.D: O Evangelho no mundo acadêmico e político
Fé e razão têm mobilizado muitas dissertações no que corresponde a diferenciação e a dependência ou independência de uma para com a outra. Porém, o certo é que as pessoas que estão inseridas no mundo acadêmico e político precisam da salvação.
Pessoas salvas em Cristo proporcionam uma sociedade ética. Cientistas salvos proporcionam transparência no campo da ciência. Políticos salvos proporcionam uma sociedade bem-sucedida em sua administração pública.
I – DANIEL NA UNIVERSIDADE DE BABILÔNIA
Daniel foi levado cativo para a Babilônia, e no desenrolar dos fatos históricos o jovem se transformou em um grande líder e também se tornou conhecido como um grande profeta de Deus.
O profeta Daniel foi usado por Deus para revelar fatos que o alça ao título de profeta contemporâneo, pois sua mensagem corresponde com fatos que aconteceram, estão acontecendo e hão de acontecer.
Daniel e seus três amigos são destaques na narrativa bíblica no que corresponde a temática integridade e fidelidade para com Deus. Portanto, a formação moral e espiritual de Daniel e seus amigos são frutos da educação dos seus pais.
Duas palavras são fundamentais para a compreensão do primeiro tópico: vida e carreira.
Daniel foi fiel a Deus em sua vida sabendo fazer escolhas que agradara a Deus. Mesmo estando em meio a um povo detentor de uma cultura diferente, Daniel não se corrompeu, mas permaneceu firme diante do propósito de Deus. Há muitos cristãos que ao entrarem no mundo acadêmico se perdem espiritualmente, isto por dois motivos: primeiro motivo; falta da base bíblica e, segundo motivo; falta de referência cristã no mundo acadêmico.
A carreira de Daniel é um testemunho até os dias atuais, pois já com idade avançada o profeta foi lançado na cova dos leões por não deixar de fazer o que era a razão de sua força espiritual, social, política e até mesmo física.
II – DEUS NA ACADEMIA BABILÔNICA
Nabucodonosor teve um sonho que nenhum dos sábios da Babilônia soube interpretar, mas ao chegar ao conhecimento de Daniel, o mesmo pediu oração aos seus amigos e da parte de Deus, o profeta recebeu a interpretação.
Parte
Material
Império
Período de dominação
Cabeça
Ouro
Babilônia
606-539 a.C
Braços e peito
Prata
Médio-Persa
539-331 a.C
Ventre e coxas
Bronze
Grego
331-146 a.C
Pernas e pés
Ferro e barro
Romano
146 a.C-476 d.C.
Pedra cortada...
Representa o reino de Cristo intervindo nos reinos do mundo.

Se os sábios da Babilônia não souberam responder, há uma indicação clara que havia uma crise no cenário cultural de ordem espiritual, sendo descrita na revista como crise escatológica.
A resposta para as crises está nas palavras de Daniel: mas há um Deus nos céus, o qual revela os segredos; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser no fim dos dias (Dn 2.28).
Há um Deus nos céus. Que resposta Daniel transmite ao rei do reino que era a potência daquela época.
Pois, Deus revela o mistério, por isso, é necessário que o cristão conheça a pessoa de Deus, por que, Deus não é limitado pelo tempo, pois Ele é eterno.  Deus não é limitado pelo espaço, pois Ele é Onipresente. Deus não é limitado pela ciência, pois Ele é Onisciente. Deus não é limitado pela força, pois Ele é Onipotente. Deus não é limitado por sentimento, pois Ele é o Amor.
O caráter de Daniel é notificado no momento em que o mesmo não fica com a glória da revelação, logo, o profeta demonstrou humildade e convicção no Deus que o mesmo servia.
III – A INTERVENÇÃO DE DEUS NA POLÍTICA BABILÔNICA
Para ser bem-sucedido no que faz cabe a cada indivíduo realizar a coisa certa na hora certa, estar no lugar certo na hora certa, falar a coisa certa na hora certa. Porém, quando o indivíduo faz a coisa errada e ainda na hora errada o caos será escrito na vida de tal pessoa, e isto foi o que aconteceu com Belsazar. O nome Belsazar significa que o deus baal proteja o rei.
Nabonido estava guerreando, enquanto seu filho Belsazar estava profanando os utensílios consagrados ao Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. Como regente do império Belsazar deveria auxiliar o pai na proteção, porém, o mesmo cometia ações contrárias aos desígnios de Deus.
A festa era dedicada aos deuses da Babilônia, e era desenvolvida com orgias sexuais e com o consumo de muita bebida. Porém, a situação se agravou quando Belsazar utilizou os objetos consagrados a Deus.
Quando Deus manifesta a sua glória é natural que haja alegria, porém quando a manifestação divina corresponde com o juízo o silêncio tomará conta do recinto, isto aconteceu com a festa que era dirigida por Belsazar. Ninguém conseguia decifrar a mensagem na parede até que a rainha lembrou-se de Daniel.
Como aplicação a presente lição ensina que Deus não se esquece daqueles que tem um chamado, mesmo que pessoas queiram ocultar e eliminar aqueles que foram chamados por Deus. Logo, lembrou-se de Daniel e o profeta foi fundamental para a decifração da mensagem na parede.
Com a morte de Nabucodonosor o sábio Daniel ficou ausente do centro administrativo do império babilônico por um período de mais ou menos de 20 anos, porém com a incapacidade dos sábios da babilônia o profeta Daniel foi chamado à presença de Belsazar, sendo que a pessoa que se lembrou do mesmo foi a filha de Nabucodonosor, esposa de Nabonido e mãe de Belsazar.
As palavras escritas na parede foram:
Mene, mene: que têm como significado, contar ou contado.
Tequel: que significa pesado.
Parsim: que significa dividido.
Portanto, o significado para Belsazar era: cortou Deus o teu reino e o acabou; pois, pesado foste na balança e foste achado em falta; e, dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas.

Por fim, a responsabilidade do cristão é pregar o Evangelho em todo o tempo, logo é necessário que o Evangelho seja pregado em toda parte. Isto é, os centros acadêmicos e o cenário político devem ser alcançados pelo poder do Evangelho transformador de Jesus Cristo. PREGUE O EVANGELHO!