sexta-feira, 20 de junho de 2025

DO JULGAMENTO À RESSURREIÇÃO

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – DO JULGAMENTO À RESSURREIÇÃO

Conforme a Verdade Prática da lição:

Na cruz, Jesus triunfou sobre o pecado; na Ressurreição, conquistou a vitória sobre a morte.

Da verdade prática compreende-se que:

Na cruz triunfo sobre o pecado;

Na ressurreição vitória sobre a morte.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Descrever o contexto da prisão e condenação de Jesus;

Explicar o significado teológico da crucificação, morte e sepultamento de Jesus;

E, incentivar os alunos a celebrarem a ressurreição de Cristo como uma vitória sobre o pecado e a morte.

Ressurreição é a palavra-chave da presente lição.

I – A PRISÃO E A CONDENAÇÃO DE JESUS

A popularidade de Jesus provocou a inveja e o ciúme da parte dos líderes religiosos. Fato que se transformou em sofrimento. Sofrimento dividido em cinco frases:

Primeira fase, Ele entristeceu – Mateus 26.37.

E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito.

Segunda fase, Ele foi abandonado – Mateus 26.56.

Mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram.

Terceira fase, Ele foi espancado – Mateus 26.67.

Então cuspiram-lhe no rosto e lhe davam punhadas, e outros o esbofeteavam.

Quarta fase, Ele foi julgado – Mateus 26.57, 27.2.

E os que prenderam a Jesus o conduziram à casa do sumo sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos. E maniatando-o, o levaram e entregaram ao presidente Pôncio Pilatos.

Quinta fase, Ele foi humilhado – Mateus 27.28-31.

E, despindo-o, o cobriram com uma capa de escarlate;

E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e em sua mão direita uma cana; e, ajoelhando diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos judeus.

II – CRUCIFICAÇÃO, MORTE E SEPULTAMENTO DE JESUS

Segundo a tradição cristã os malfeitores que foram crucificados com Jesus eram chamados de Dimas e Gestas. E a cruz de Jesus possuía aproximadamente 130 quilos.

Sobre o tempo de Jesus na cruz. Foi Ele crucificado na hora terceira (Mc 15.25) e morto um pouco mais da hora nona (Mc 15.34-37). Segundo Myer Pearlman “a crucificação era uma morte longa e dolorosa e a vítima podia continuar assim até por 36 horas”.

As pessoas perto da cruz. Três atitudes são ilustradas pelas pessoas que se aproximaram da cruz de Cristo. A primeira atitude corresponde com os soldados que se posicionaram com indiferença.  A segunda atitude refere aos religiosos que posicionaram em oposição. Já a terceira atitude corresponde com os próximos de Jesus que esteve ao lado dEle nos pés da cruz, isto se refere a simpatia.

A doutrina da cruz. A morte de Jesus foi uma expiação pelos pecados da humanidade. Expiar o pecado é cobri-lo, apaga-lo e perdoar o transgressor.

A morte de Jesus também foi uma propiciação, isto é, foi o aplacar da ira de Deus.

Em terceiro a morte de Jesus foi uma substituição (Rm 5.6).

Por fim, a morte de Jesus na cruz foi redenção e reconciliação para todos aqueles que se aproximarem da mensagem do evangelho.

III – O CRISTO RESSURRETO QUEBRA A INCREDULIDADE

Cinco evidências são necessárias para compreender a veracidade da doutrina da ressurreição do Senhor Jesus.

1- O sepulcro vazio. A primeira prova da ressurreição do Messias é o sepulcro vazio “mas ao entrar, não acharam o corpo do Senhor Jesus” (Jo 20.1-8). A pedra que estava no sepulcro pesava em média duas toneladas e possuía o selo romano, fato que impedia a qualquer um de tocar na pedra. A pedra foi removida e o sepulcro ficou vazio.

2- As aparições do Messias. Jesus apareceu a Maria – como consolador, às mulheres – como restaurado da alegria, a Pedro – como restaurador, aos dez discípulos – como doador da paz, aos dois discípulos no caminho para Emaús – como instrutor, aos onze e a Tomé – como confirmador da fé, a Pedro e a João – como interessado nas atividades da vida e, aos quinhentos – como chefia e com autoridade.

3- Os discípulos foram transformados. Pedro agia por impulso, porém após a ressurreição de Jesus o apóstolo passou a pensar conforme o querer do Espírito Santo. Logo esta é mais uma prova da ressurreição de Jesus.

4- A mudança do dia de descanso. Na Antiga Aliança o sábado era o dia em que as atividades religiosas eram realizadas, porém com a ressurreição de Jesus os discípulos não mais observaram o sábado como dia santo, mas utilizaram do domingo para as principais celebrações da igreja (At 20.7).

5- A existência da igreja. A igreja existe não por ser uma organização perfeita, mas porque Jesus ressuscitou dos mortos. O trabalho do Senhor Jesus continua a ser realizado na terra, sendo que esta atividade nos dias atuais é desenvolvida pela igreja, portanto porque Jesus vive a igreja continua.

sexta-feira, 13 de junho de 2025

A INTERCESSÃO DE JESUS PELOS DISCÍPULOS

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – A INTERCESSÃO DE JESUS PELOS DISCÍPULOS

Conforme a Verdade Prática da lição:

A oração que Jesus fez ao Pai em favor de si próprio, dos seus discípulos e da sua Igreja ressoa ainda nos dias atuais.

Da verdade prática compreende-se que:

A oração sacerdotal tem três propósitos;

Jesus orou por si;

Jesus orou pelos discípulos;

E, Jesus orou pela Igreja.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Meditar sobre a oração de Jesus pela sua glorificação, que se refere à sua missão redentora;

Examinar a oração pelos discípulos para que sejam protegidos e santificados;

E, Mostrar a oração por aqueles que futuramente creriam, evidenciando sua perspectiva eterna e inclusive sobre o Reino de Deus.

Intercessão é a palavra-chave da presente lição. A palavra intercessão sugere aproximar-se com confiança colocando-se no lugar de outro, isto é, interceder é pedir em favor de alguém.

I – A ORAÇÃO DE JESUS E SUA GLORIFICAÇÃO

O primeiro tópico analisa a oração sacerdotal de Jesus quando o Mestre intercede por si, diante do Pai, destacando os seguintes pontos:

É chegada a hora;

Glorifica o teu Filho;

Para que o teu Filho de glorifique;

Glorifica o teu Filho junto a ti, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.

A glorificação trata-se da morte a qual o Senhor Jesus iria morrer. Pois, por intermédio da morte de Jesus o ministério, a vida, e as palavras do Messias seriam corroborados, claro que necessário ainda para a ratificação era necessário que houvesse a ressurreição.

Sobre a morte de Jesus sabe-se que não teria proveito algum se Ele não houvesse ressuscitado. Já sobre a ressurreição compreende-se que a mesma confirma a vida, a obra e as palavras de Jesus. Em terceiro Jesus está à direita do Pai, tal situação outorga a seguinte compreensão, Ele foi glorificado com a glória que tinha antes que o mundo existisse (Jo 17.4) (Silva, Ano 15, Edição 49, p. 51).

Verdade que a ressurreição corrobora toda obra desenvolvida por Cristo. E a vida eterna é que conheça a Deus como único e a Jesus como o enviado, ou seja, Jesus como o Cristo.

Quando Jesus diz “glorifica o teu Filho”, não busca própria glória, mas sim a glória do Pai e do Filho que, com o Espírito Santo, formaram uma única pessoa: a Trindade (Jo 7.18;12. 28) quando Jesus fazia essa petição, apontava para uma sequência impressionante em sua vida: em tudo, viveu para a glória de Deus (Tedesco, 2020, p. 131).

II – A ORAÇÃO DE JESUS PELOS DISCÍPULOS

Jesus ora pelos os discípulos e pela unidade dos mesmos, válido que a obra teria continuidade por intermédio daqueles homens que tinham sido instruídos pelo o Senhor.

Com o retorno do Senhor Jesus para a presença do Pai, a grande obra missionária continuaria, o evangelho seria anunciado para todas as nações e um dos principais pontos para a credibilidade da mensagem pregada estaria e sempre estará relacionada com a unidade dos evangelistas.

Os discípulos receberam a Palavra, agora tinham a missão de anunciar a Palavra. Verdade imprescindível é notória na descrição, não se pode anunciar o que não possui. Os discípulos possuíam a Palavra, logo tinha a Palavra para propagarem.

O possuir a Palavra desperta ódio por parte daqueles que estão no mundo, porém quem protege o cristão é o Senhor, lembrete, o próprio Jesus pede proteção para os discípulos. A proteção do Senhor é estabelecida mediante a presença de Deus na vida de seus servos.

Com o apóstolo Paulo aprendemos [...] que diremos, pois, a estas coisas? E como resposta, outra pergunta: Se Deus é por nós, quem será contra nós? Isto é, a grande resposta se refere, Deus é por nós, sendo que a aprendizagem que se deverá ter é: de fato Deus é por nós? (Silva, Ano15, Edição 49, p. 50) Deus é por nós.

III – A ORAÇÃO DE JESUS PELOS QUE VIRIAM A CRER

Por fim, Jesus ora para que a Igreja seja unida, isto é, que a Igreja seja única e que desfrute desta unidade na sinceridade, buscando o crescimento que glorifique a Cristo.

Sendo que o propósito do crescimento é que o mundo por intermédio da Igreja creia que Jesus é o enviado do Pai, ou seja, que Ele é o Cristo prometido.

A união dos membros da Igreja é demonstrada por intermédio do fruto do Espírito, no entanto a unidade da Igreja permite que ocorra a propagação do evangelho.

Referência

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Carta aos Romanos: escrito paulino que edifica a Igreja atual. Revista Manancial, Ano 15, Edição 49.

TEDESCO, Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos de pessoas e orações que marcaram as escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

domingo, 1 de junho de 2025

A PROMESSA DO ESPÍRITO SANTO

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – A PROMESSA DO ESPÍRITO SANTO

Conforme a Verdade Prática da lição:

A promessa do Pai não se restringe a grupo particular ou a um período específico, mas inclui todos aqueles que se arrependem e creem no Evangelho.

Da verdade prática compreende-se que:

A promessa não é exclusiva a uma elite ou a um grupo privilegiado, a promessa é abrangente;

A promessa não é temporária, isto é, para um tempo específico, a promessa corresponde aos que se arrependerem;

A promessa requer que aqueles que aceitarem a Cristo creiam no Evangelho.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Analisar a Promessa do Pai conforme ensinada por Jesus no Evangelho de João;

Investigar o fato de que o Espírito habita nos discípulos para que estes cumpram a vontade de Deus;

Evidenciar o poder transformador da descida do Espírito no Dia de Pentecoste.

Espírito é a palavra-chave da presente lição. A promessa de o Espírito Santo habitar nos crentes é uma promessa atual e o cumprimento da mesma requer que as pessoas se arrependam dos pecados e creiam na Palavra do Senhor.

I – A PROMESSA DO PAI

Há três capítulos na Bíblia que são fundamentais para compreender a pessoa do Espírito Santo, João 14 que transmite a promessa do Consolador, assim como enfatiza que os seguidores de Jesus não ficariam órfãos; também João 16 que corresponde com a descrição do Espírito Santo em sua missão, convencer o homem do pecado, da justiça e do juízo, assim como guiar os crentes e corresponde também ao Espírito Santo a missão em glorificar o Senhor; por fim, Romanos 8 que outorga a compreensão da ação do Espírito Santo em  guiar o cristãos por meio de gemidos inexprimíveis.

No ato de consolar, o Espírito Santo presente intercede em favor dos cristãos.

[...] É importante considerar que o Espírito Santo e a igreja têm a missão de testemunhar de Cristo ao mundo. Ele interpreta e aplica a mensagem de redenção da igreja, Ele a capacita para realizar a obra de Cristo. Por isso, como resultado da recepção de poder no Dia de Pentecostes, o Espírito Santo e os crentes em Cristo dão testemunho juntos (At 1.8; 15.28) (Cabral, 2025, p. 119).

Uma promessa para a igreja, assim como corresponde também para com Israel. Pois, o Espírito Santo trata-se da ação divina no meio de seu povo, fortalecendo e conduzindo para o desenvolvimento de povo santo.

II – O ESPÍRITO HABITA OS DISCÍPULOS

Jesus após ressuscitar sopra sobre os discípulos e para os mesmos, expressa: “recebeis o Espírito Santo”. Palavras que define que o Espírito Santo habita na vida daqueles que têm o Senhor como Salvador.

 Ao criar Adão o Senhor pelo o sopro outorgou a vida ao primeiro ser vivente dos humanos, da mesma forma o Senhor Jesus sopra sobre os discípulos outorgando não a pneuma, vida física ou o espírito, mas trata-se do momento que outorga o paráklêtos, isto é, o Espírito Santo, que passa a habitar nos discípulos.

III – A PROMESSA DO PAI NO DIA DE PENTECOSTES

O batismo no Espírito Santo não é salvação, para alcançar a salvação o meio de apropriação é a fé em Cristo. Também o batismo no Espírito Santo não é santificação, a santificação ocorre de maneira progressiva.

Dentre os efeitos do Batismo no Espírito Santo destaca-se a edificação espiritual do próprio crente, pois mediante o falar das línguas o cristão é edificado (1 Co 14.4). Outro efeito é a obtenção de maior dinamismo espiritual, ocasionando maior disposição e maior coragem na prática da vida cristã. O batismo é também um meio para Deus outorgar os dons espirituais que são:

Dons que manifestam o saber de Deus: a palavra da sabedoria, a palavra da ciência e dom de discernimento;

Dons que manifestam o poder de Deus: fé, dons de cura e operação de maravilhas;

E, dons que manifestam a mensagem de Deus: profecia, variedade de línguas e interpretação de línguas (1 Co 12.7-10).

Para o recebimento do batismo é necessário a unidade, pois além de estarem todos reunidos em um mesmo lugar, estavam antes de tudo unidos com um mesmo propósito.

Para que ocorra o batismo, três condições são fundamentais: um candidato, um ministro e um elemento em que o candidato será imerso. Quando o batismo em ênfase é no Espírito Santo, o candidato é o crente, o ministro do batismo é Jesus Cristo e o meio em que o candidato é imerso é o Espírito Santo.

Portanto, para receber o Batismo no Espírito Santo é necessário, convicção da promessa, pois o próprio Jesus descreve o batismo como promessa do Pai (Lc 24.49), também é necessário ter uma vida de oração, consagração, obediência e por fim, manter o cuidado da espiritualidade. Em suma, o dia de pentecoste é bíblico e o batismo no Espírito Santo é para os dias de hoje.

Referência

CABRAL, Elienal. E o Verbo se fez carne: Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

domingo, 25 de maio de 2025

O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA

Conforme a Verdade Prática da lição:

A imagem de Jesus Cristo como o caminho, a verdade e a vida reforça a nossa fé e consolida a nossa comunhão com Deus.

Da verdade prática compreende-se que:

Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida.

Conhecer Jesus como Caminho, Verdade e Vida, reforça a fé e consolida a comunhão com o Pai.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Apresentar a dimensão bíblica do consolo e das promessas do Senhor Jesus;

Discernir a respeito das diferentes formas de dúvidas e incertezas, bem como as certezas e convicções na caminhada cristã;

E, Conscientizar que Jesus é o único caminho, é a verdade absoluta e a fonte de vida.

Vida é a palavra-chave da presente lição.

I – O CAMINHO E PROMESSA DO SENHOR JESUS

O primeiro tópico faz um retorno ao capítulo treze para explicar o início do quatorze quando Jesus introduz suas palavras consolando aos discípulos a não turbarem o coração, logo, o capítulo treze se destaca por quatro pontos importantes: o assunto, o acontecimento, a manifestação de fé ou incredulidade e o nome de Jesus.

O assunto do capítulo treze é Jesus e seu exemplo.

Jesus lava os pés dos discípulos, demonstrando sua humildade, sendo Ele Senhor e Mestre demonstra a humildade, fator que demonstra como os apóstolos deveriam viver.

O acontecimento do capítulo trata-se da ação de Jesus em lavar os pés dos discípulos.

Jesus lava os pés dos discípulos para ensinar a respeito da humildade.

O nome de Jesus no capítulo é Senhor e Mestre.

Sendo Jesus Senhor e Mestre lava os pés dos discípulos, logo, esse deveria ser a atitude dos apóstolos apresentarem humildade em toda maneira de viver.

E o capítulo tem como resultado o não entendimento por parte de Judas e de Pedro a respeito do que foi ensinado por Jesus.

Jesus consola falando que após a sua morte os apóstolos não estariam sozinhos. Sendo que os apóstolos já conheciam o caminho. Para os discípulos o discurso de Jesus no capítulo treze tratava-se de uma despedida, o que deixaram os discípulos perplexos, daí uma promessa gloriosa é feita pelo o Mestre, onde quer que esteja, estejais vós também.

II – DÚVIDAS, INCERTEZAS E ENGANOS NO CAMINHO COM CRISTO

Tomé, Felipe, Pedro e Judas apresentam dúvidas, incertezas e engano.

Tomé apresenta dúvidas nas seguintes palavras: nós não sabemos para onde vais e como podemos saber o caminho (Jo 14.4). Da dúvida de Tomé vem a grande revelação de Jesus: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14.6). Tomé tinha duvida do caminho, Jesus se apresentou como o Caminho, porém foi além em sua resposta, também se apresentou como a Verdade e a Vida.

Já Felipe pediu que Jesus mostrasse o Pai que o bastava (Jo 14.8), assim Jesus responde quem me vê a mim vê o Pai (Jo 14.9).

Tomé, Felipe e Pedro tiveram dificuldade para entender a mensagem de Jesus de que Ele era o caminho para o Pai. Jesus, então mostrou aos seus discípulos que o único modo de eles perceberem a singularidade da obra de redenção que faria mais à frente, o único modo de conhecerem ao Pai, seria através dEle, e eles entenderem a relação da unidade de Jesus com o Pai (Cabral, 2025, p. 110).

No que tange a participação de Judas nota-se o grande engano, pois Judas traiu Jesus por 30 moedas de prata.

De grande dúvidas surgem respostas com grandes revelações, já do engano preestabelecido desenvolve a queda e acúmulo do fracasso, no episódio em análise, Judas vende o Senhor Jesus.

III – CAINHO, VERDADE E VIDA

O capítulo quatorze tem como assunto Jesus e o Pai, no presente capítulo Jesus revela o Pai aos discípulos. Os nomes de Jesus no presente capítulo correspondem em revelar que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida.

[...] conceitos (caminho, verdade e vida) são ativos e dinâmicos. O caminho leva a Deus; a verdade torna o homem livre; a vida produz comunhão com Deus (Cabral, 2025, p. 113).  

Nomes que revelam: Caminho, Jesus é o Caminho que leva os homens ao Pai; Verdade, sendo Jesus a Verdade, isso é, Ele proporciona os homens a conhecerem o Pai; e, a Vida, título que indica que Jesus outorga a vida eterna por meio do sacrifício vicário na cruz.

Referência

CABRAL, Elienal. E o Verbo se fez carne: Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

sábado, 17 de maio de 2025

EU SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – EU SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA

Conforme a Verdade Prática da lição:

O Senhor Jesus Cristo é a ressurreição e a vida, e por essa razão, temos a garantia de que um dia teremos um corpo glorioso como o dEle.

Da verdade prática compreende-se que:

Jesus é a ressurreição e a vida;

A Igreja tem como garantia ter um corpo igual o de Jesus;

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Identificar o propósito de Jesus no milagre da ressurreição de Lázaro, evidenciando a glória de Deus;

Analisar de que forma o diálogo entre Jesus e Marta reforçou e solidificou a fé da irmã de Maria;

Apresentar a doutrina bíblica da ressurreição do Corpo, evidenciando a sua importância para a esperança cristã na vida eterna.

Vida é a palavra-chave da presente lição.

I – O PROPÓSITO DE JESUS

O capítulo onze se destaca por quatro pontos importantes: o assunto, o acontecimento, a manifestação de fé ou incredulidade e o nome de Jesus.

O assunto do capítulo onze é a ressurreição.

Jesus fala da ressurreição ao se apresentar como a ressurreição e a vida, assim como no capítulo é apresentável o acontecimento que se trata da ressurreição de Lázaro.

O acontecimento do capítulo trata-se da ressurreição de Lázaro.

Jesus era amigo de Lázaro e o amava muito (Jo 11.3). Mas, a aproximação entre eles não impediu que Lázaro passasse por momentos difíceis. Ao saber que seu amigo estava doente Jesus disse que a enfermidade não era para a morte, mas para glória de Deus (Jo 11.4), porém foi necessário que Lázaro morresse para que a glória de Deus se manifestasse.

O nome de Jesus no capítulo é a ressurreição e a vida.

Jesus é quem pode doar a vida a aqueles que necessitam, tanto a vida espiritual, como a vida física.

E o capítulo tem como resultado a manifestação de incredulidade nos versículos 46 e 50, e manifestação de fé no versículo 45.

II – O ENCONTRO DE MARTA COM JESUS

O capítulo onze apresenta três pontos essências, que devem ser notáveis para a Igreja:

Primeiro, a ausência de Jesus, Lázaro estava enfermo, porém o seu amigo Jesus não estava presente.

Segundo, a demora de Jesus, as irmãs de Lázaro notificaram a Jesus, no entanto, o Mestre demorou em ir onde eles se encontravam.

E terceiro, a morte de Lázaro (Pearlman apud Cabral, 2025, p. 86).                   

Na vida cristã de fato ocorre situações semelhantes em que parece que Jesus não está presente, assim como parece que Ele está demorando de agir, porém, não se deve esquecer que Ele é a ressurreição e a vida.

III – A DOUTRINA BÍBLICA DA RESSURREIÇÃO DO CORPO

Ressurreição significa “volta miraculosa à vida”. E no contexto Sagrado há três tipos de ressurreição: ressurreição de mortos, ressurreição dentre os mortos e ressurreição dos mortos.

1- Ressurreição de mortos. É o tipo de ressurreição que abrange todos aqueles que por milagre divino tiveram suas vidas restabelecidas. Os exemplos são: o filho da viúva de Sarepta (1 Rs 17.21-22), o filho da Sunamita (2 Rs 4.34,35), o homem que tocou os ossos de Eliseu (2 Rs 13.43,44), o filho da viúva de Naim (Lc 7.11-17), a filha de Jairo ( Mc 5. 40-42), Lázaro (Jo 11.43,44), Tabita (At 9.40,41) e o jovem Êutico (At 20.9-12).

2- Ressurreição dentre os mortos. Neste segundo tipo de ressurreição encontra pela ordem a ressurreição do Senhor Jesus (1 Co 15.23), os que ressuscitarão no momento do arrebatamento da igreja (1 Co 15.23,24), as duas testemunhas (Ap 11.11,12) e a ressurreição dos mártires da grande tribulação (Ap 20.4).

3- Ressurreição dos mortos. É o tipo de ressurreição que abrange a todos aqueles que morreram em seus delitos e pecados, ou seja, é a ressurreição geral (Jo 5.29).

Portanto, ao descrever que Cristo é a primícias dos que dormem compreende-se que trata que Ele é o primeiro que ressuscitou e não tornou a passar pela morte. E sendo Ele elevado a direita de Deus Pai nos céus, acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro; E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja (Ef 1.20-22).

Referência

CABRAL, Elienal. E o Verbo se fez carne: Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

quinta-feira, 8 de maio de 2025

O BOM PASTOR E SUAS OVELHAS

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – O BOM PASTOR E SUAS OVELHAS

Conforme a Verdade Prática da lição:

Jesus é o Bom Pastor e nós, que pertencemos à sua Igreja, somos as ovelhas do seu rebanho.

Da verdade prática compreende-se que:

Jesus é o bom Pastor;

A Igreja é o rebanho do Senhor Jesus;

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Analisar que Jesus é a porta das ovelhas, o único acesso para o pecador alcançar a salvação e estabelecer a comunhão com Deus;

Esclarecer o simbolismo do aprisco enquanto espaço de segurança assistência e pertencimento ao Corpo de Cristo;

Diferenciaras atitudes do Bom Pastor dos comportamentos egoístas do mercenário.

Cuidado é a palavra-chave da presente lição.

I – JESUS, A PORTA DAS OVELHAS

Quando se percebe a ênfase doada ao termo porta, compreende-se que no sentido bíblico trata-se de acesso, segurança e providência. Os apriscos possuía uma única entrada, que servia de acesso e de saída. Era por costume que os pastores, contrário dos mercenários para garantir segurança das ovelhas dormisse ou deitasse na entrada do aprisco. Ação que garantia segurança por proteger as ovelhas de animais noturnos.

Daí, quando Jesus falou que era a porta, o mesmo, afirmava que era o acesso direto a segurança, o que se compreende com o cuidado de Jesus para com todos aqueles que virem à sua presença.

O Senhor Jesus assim disse a respeito de si mesmo: Eu Sou a porta. Qualquer pessoa que entrar por mim, será salva. Entrará e sairá; e encontrará pastagem (Jo 10.9).

Portanto, porta aqui corresponde com a salvação, pois ninguém conseguirá adorar a Deus sem ter o sentimento de Cristo Jesus (Fp 2.5), sentimento este presente na vida daqueles que receberam a Jesus como Salvador.

A porta da salvação corresponde com a saída do mundo, e tendo acesso a entrada no rol de membros do corpo de Cristo, com os seguintes privilégios:

Nome escrito no livro da vida (Fp 4.3).

Direito a vida eterna com Cristo (Jo 3.16).

Tornando-se morada do Espírito Santo (1 Co 3.16).

Sendo capacitado pelo Espírito Santo por meio dos dons espirituais (1 Co 12.8-10).

E dentre outros, viver mediante o fruto do Espírito (Gl 5.23).

II – O APRISCO DAS OVELHAS

O capítulo dez se destaca por quatro pontos importantes: o assunto, o acontecimento, a manifestação de fé ou incredulidade e o nome de Jesus.

O assunto do capítulo dez é Jesus e sua morte.

Jesus fala de dedicar a sua vida pelas ovelhas, pois o bom Pastor doa a sua vida para as ovelhas.

O acontecimento do capítulo trata-se da Festa da Dedicação.

A festa da dedicação era [...] anual dos judeus, começa no dia 25 de chisleu (dezembro) e durava oito dias, em comemoração da purificação do templo, três anos depois de profanado por Antíoco Epifanes (Boyer, p. 220).

O nome de Jesus no capítulo é o Bom Pastor.

O bom Pastor que dá a sua vida por amor as ovelhas.

E o capítulo tem como resultado a manifestação de incredulidade nos versículos 6, 20, 31 e 39, e manifestação de fé nos versículos 21 e 42, destacando no capítulo a manifestação de incredulidade.

III – A DISTINÇÃO ENTRE O BOMPASTOR E O MERCENÁRIO

O bom Pastor se diferencia do mercenário por:

Sacrificar a própria vida em prol das ovelhas;

Ser generoso para com os necessitados;

Defender as ovelhas das ameaças externas;

Enquanto o mercenário foge das ameaças, busca a própria satisfação e não outorga vida, pois está voltado para a própria realização e não com a realização das ovelhas. Silva transmite o seguinte olhar para despertar a atenção para com a existência de líderes bem intencionados e os não tencionados.

Pastor tem como missão apascentar o rebanho de Deus. Por personagens importantes no cenário bíblico notamos que Deus é comparado a um pastor (Sl 23.1) que outorga segurança e sustento ao rebanho. Dentre os oficias de Deus no contexto sagrado notaremos no Novo Testamento a presença importante do pastor como elemento essencial para a edificação, união e aperfeiçoamento dos santos, porém nestes últimos dias devemos ter cuidado com os falsos pastores que são de fato aproveitadores do rebanho e não ministros do evangelho (Silva, Ano 12, Edição 42, p. 54).

Referência

BOYER, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica.

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Carta ao Romanos: Escritos Paulino que edifica a Igreja atual. Revista Manancial, Ano 12, Edição 42.

sexta-feira, 2 de maio de 2025

A VERDADE QUE LIBERTA

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – A VERDADE QUE LIBERTA

Conforme a Verdade Prática da lição:

O Verbo Divino representa a Verdade que se manifesta na história para libertar o pecador.

Da verdade prática compreende-se que:

O Verbo é a Verdade;

A Verdade liberta o pecador.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Explicar a Verdade em Jesus desse sua saída da Galileia para Jerusalém;

Descrever Jesus como a Verdade diante dos fariseus;

E, Pensar em Jesus como a Verdade que liberta o pecador.

Liberdade é a palavra-chave da presente lição.

I – JESUS, A VERDADE EM JERUSALÉM

O capítulo sete se destaca por quatro pontos importantes: o assunto, o acontecimento, a manifestação de fé ou incredulidade e o nome de Jesus.

O assunto do capítulo sete é Jesus e seus ensinamentos.

Dos ensinos de Jesus no capítulo sete aprende-se que o cristão não poderá apenas conhecer a Verdade, mas deverá viver a Verdade. Os soldados enviados para prenderem a Jesus ao escutá-lo entenderam que “jamais alguém falou como este homem” (Jo 7.41).

O acontecimento do capítulo trata-se da Festa dos Tabernáculos.

Uma das três festa mais importante para os judeus. Festividade em que os judeus lembravam-se do período em que passaram pelo deserto e viveram em tendas.

O nome de Jesus no capítulo é o Cristo.

Os homens desejavam saber se Jesus era o prometido, o Cristo, daí o nome dEle no capítulo sete é o Cristo, isto é, o ungido.

E o capítulo tem como resultado a manifestação de incredulidade por parte dos fariseus e dos principais dos sacerdotes.

II – JESUS, A VERDADE DIANTE DOS ESCRIBAS E FARISEUS

O presente tópico destacará o acontecimento em que envolve uma mulher que foi pega em adultério. Dois pontos são essenciais a serem observados, primeiro os judeus interrogaram conforme a Lei, e segundo, os judeus erram mediante a Lei.

Porém, antes de observar os dois pontos sobre a Lei é necessário observar que a Lei:

O termo lei tem sua definição do substantivo hebraico torá que significa instrução ou direção. Portanto, a palavra lei transmite a ideia de seta que corresponde com objeto indicador do caminho. A aplicação que se faz da lei é que a lei é uma seta que mostra o Caminho, isto é, a Torá indica para a pessoa de Jesus Cristo que é o Caminho que conduz o ser humano à salvação.

A lei é espiritual (Rm 7.14), pois a mesma é um reflexo moral de Deus. Por isso, a lei instrui, mas ao mesmo tempo a lei intensifica o pecado. A intensificação se dá por ser o indivíduo pecaminoso e apto para as coisas carnais.

A lei também direciona, isto é, o ser humano passa a realizar o que é conforme o querer de Deus. Porém, nas palavras de Jesus a lei e os profetas dependem de dois mandamentos. O primeiro, amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento (Mt 22. 37), e o segundo mandamento corresponde com o amor ao próximo (Mt 22. 39). (Silva, Ano 15, Edição 49, p. 18).

Os judeus interrogaram a Jesus mediante a Lei, e pela Lei a mulher deveria ser apedrejada, porém, os judeus eram mediante a utilização da Lei, isto é, o homem pego em adultério também deveria ser apedrejado.

Também o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera (Lv 20.10).

Daí a resposta de Jesus “aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela” (Jo 8.7) e como resultado, saíram dos mais velhos para os mais novos.

III – JESUS, A VERDADE QUE LIBERTA O PECADOR

O conhecimento da verdade liberta. Porém, deve-se entender que essa Verdade é o Senhor Jesus. Pois, a verdade filosófica ou saberes humanizados não conduzem à libertação, isso porque, só Jesus que é a Verdade e por ser a Verdade Ele liberta o homem do pecado.

A libertação é perceptível e possível mediante a obra vicária do Senhor Jesus. Pois, por intermédio da morte e da ressurreição de Jesus os homens podem alcançar a justificação.

 A justificação é o elo da salvação que retira a penalidade do pecado. A justificação pode ser entendida em ser:

Salvação dos pecados praticados no passado. Libertação da penalidade ou da culpa do pecado. Um ato da graça. Momentânea. E ocorre enquanto o indivíduo estiver no mundo.

Entretanto, sem a ressurreição de Jesus não haveria a justificação. A ressurreição foi à confirmação das palavras de Jesus:

Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último Dia (Jo 6.54).

A ressurreição de Jesus foi à confirmação de suas obras:

Mas eu tenho maior testemunho do que o de João, porque as obras que o Pai me deu para realizar, as mesmas obras que eu faço testificam de mim, de que o Pai me enviou (Jo 5.36).

A ressurreição de Jesus foi à confirmação de sua vida:

Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos (Mc 10.45). (Silva, Ano 15, Edição 49, p. 28).

Referência

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Carta ao Romanos: Escritos Paulino que edifica a Igreja atual. Revista Manancial, Ano 15, Edição 49.