Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – DO JULGAMENTO À RESSURREIÇÃO
Conforme a Verdade Prática da lição:
Na cruz, Jesus triunfou sobre
o pecado; na Ressurreição, conquistou a vitória sobre a morte.
Da verdade prática compreende-se que:
Na cruz triunfo sobre o
pecado;
Na ressurreição vitória
sobre a morte.
É válido lembrar que os objetivos da presente
lição são:
Descrever o contexto da
prisão e condenação de Jesus;
Explicar o significado
teológico da crucificação, morte e sepultamento de Jesus;
E, incentivar os alunos a
celebrarem a ressurreição de Cristo como uma vitória sobre o pecado e a morte.
Ressurreição é a palavra-chave da presente lição.
I – A PRISÃO E A
CONDENAÇÃO DE JESUS
A popularidade de Jesus
provocou a inveja e o ciúme da parte dos líderes religiosos. Fato que se
transformou em sofrimento. Sofrimento dividido em cinco frases:
Primeira fase, Ele
entristeceu – Mateus 26.37.
E, levando consigo Pedro e
os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito.
Segunda fase, Ele foi
abandonado – Mateus 26.56.
Mas tudo isto aconteceu para
que se cumpram as escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos,
deixando-o, fugiram.
Terceira fase, Ele foi
espancado – Mateus 26.67.
Então cuspiram-lhe no rosto
e lhe davam punhadas, e outros o esbofeteavam.
Quarta fase, Ele foi julgado
– Mateus 26.57, 27.2.
E os que prenderam a Jesus o
conduziram à casa do sumo sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos
estavam reunidos. E maniatando-o, o levaram e entregaram ao presidente Pôncio
Pilatos.
Quinta fase, Ele foi
humilhado – Mateus 27.28-31.
E, despindo-o, o cobriram
com uma capa de escarlate;
E, tecendo uma coroa de
espinhos, puseram-lha na cabeça, e em sua mão direita uma cana; e, ajoelhando
diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos judeus.
II – CRUCIFICAÇÃO, MORTE E SEPULTAMENTO DE JESUS
Segundo a tradição cristã os
malfeitores que foram crucificados com Jesus eram chamados de Dimas e Gestas. E
a cruz de Jesus possuía aproximadamente 130 quilos.
Sobre o tempo de Jesus na
cruz. Foi Ele crucificado na hora terceira (Mc 15.25) e morto um pouco mais da
hora nona (Mc 15.34-37). Segundo Myer Pearlman “a crucificação era uma morte
longa e dolorosa e a vítima podia continuar assim até por 36 horas”.
As pessoas perto da cruz.
Três atitudes são ilustradas pelas pessoas que se aproximaram da cruz de
Cristo. A primeira atitude corresponde com os soldados que se posicionaram com
indiferença. A segunda atitude refere aos
religiosos que posicionaram em oposição. Já a terceira atitude corresponde com
os próximos de Jesus que esteve ao lado dEle nos pés da cruz, isto se refere a
simpatia.
A doutrina da cruz. A morte
de Jesus foi uma expiação pelos pecados da humanidade. Expiar o pecado é
cobri-lo, apaga-lo e perdoar o transgressor.
A morte de Jesus também foi
uma propiciação, isto é, foi o aplacar da ira de Deus.
Em terceiro a morte de Jesus
foi uma substituição (Rm 5.6).
Por fim, a morte de Jesus na
cruz foi redenção e reconciliação para todos aqueles que se aproximarem da
mensagem do evangelho.
III – O CRISTO
RESSURRETO QUEBRA A INCREDULIDADE
Cinco evidências são necessárias para compreender a veracidade da
doutrina da ressurreição do Senhor Jesus.
1- O sepulcro vazio. A primeira prova da ressurreição do Messias é o
sepulcro vazio “mas ao entrar, não acharam o corpo do Senhor Jesus” (Jo
20.1-8). A pedra que estava no sepulcro pesava em média duas toneladas e
possuía o selo romano, fato que impedia a qualquer um de tocar na pedra. A
pedra foi removida e o sepulcro ficou vazio.
2- As aparições do Messias. Jesus apareceu a Maria – como consolador, às
mulheres – como restaurado da alegria, a Pedro – como restaurador, aos dez
discípulos – como doador da paz, aos dois discípulos no caminho para Emaús –
como instrutor, aos onze e a Tomé – como confirmador da fé, a Pedro e a João –
como interessado nas atividades da vida e, aos quinhentos – como chefia e com
autoridade.
3- Os discípulos foram transformados. Pedro agia por impulso, porém após
a ressurreição de Jesus o apóstolo passou a pensar conforme o querer do
Espírito Santo. Logo esta é mais uma prova da ressurreição de Jesus.
4- A mudança do dia de descanso. Na Antiga Aliança o sábado era o dia em
que as atividades religiosas eram realizadas, porém com a ressurreição de Jesus
os discípulos não mais observaram o sábado como dia santo, mas utilizaram do
domingo para as principais celebrações da igreja (At 20.7).
5- A existência da igreja. A igreja existe não por ser uma organização
perfeita, mas porque Jesus ressuscitou dos mortos. O trabalho do Senhor Jesus
continua a ser realizado na terra, sendo que esta atividade nos dias atuais é
desenvolvida pela igreja, portanto porque Jesus vive a igreja continua.