Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – A INTERCESSÃO DE JESUS PELOS DISCÍPULOS
Conforme a Verdade Prática da lição:
A oração que Jesus fez ao Pai
em favor de si próprio, dos seus discípulos e da sua Igreja ressoa ainda nos
dias atuais.
Da verdade prática compreende-se que:
A oração sacerdotal tem
três propósitos;
Jesus orou por si;
Jesus orou pelos
discípulos;
E, Jesus orou pela Igreja.
É válido lembrar que os objetivos da presente
lição são:
Meditar sobre a oração de
Jesus pela sua glorificação, que se refere à sua missão redentora;
Examinar a oração pelos
discípulos para que sejam protegidos e santificados;
E, Mostrar a oração por
aqueles que futuramente creriam, evidenciando sua perspectiva eterna e
inclusive sobre o Reino de Deus.
Intercessão é
a palavra-chave da presente lição. A palavra intercessão sugere aproximar-se
com confiança colocando-se no lugar de outro, isto é, interceder é pedir em
favor de alguém.
I – A ORAÇÃO DE
JESUS E SUA GLORIFICAÇÃO
O primeiro tópico analisa a
oração sacerdotal de Jesus quando o Mestre intercede por si, diante do Pai,
destacando os seguintes pontos:
É chegada a hora;
Glorifica o teu Filho;
Para que o teu Filho de
glorifique;
Glorifica o teu Filho junto
a ti, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.
A glorificação trata-se da
morte a qual o Senhor Jesus iria morrer. Pois, por intermédio da morte de Jesus
o ministério, a vida, e as palavras do Messias seriam corroborados, claro que
necessário ainda para a ratificação era necessário que houvesse a ressurreição.
Sobre a morte
de Jesus sabe-se que não teria proveito algum se Ele não houvesse ressuscitado.
Já sobre a ressurreição compreende-se que a mesma confirma a vida, a obra e as
palavras de Jesus. Em terceiro Jesus está à direita do Pai, tal situação outorga
a seguinte compreensão, Ele foi glorificado com a glória que tinha antes que o
mundo existisse (Jo 17.4) (Silva, Ano 15, Edição 49, p.
51).
Verdade que a ressurreição
corrobora toda obra desenvolvida por Cristo. E a vida eterna é que conheça a
Deus como único e a Jesus como o enviado, ou seja, Jesus como o Cristo.
Quando Jesus
diz “glorifica o teu Filho”, não busca própria glória, mas sim a glória do Pai
e do Filho que, com o Espírito Santo, formaram uma única pessoa: a Trindade (Jo
7.18;12. 28) quando Jesus fazia essa petição, apontava para uma sequência
impressionante em sua vida: em tudo, viveu para a glória de Deus (Tedesco,
2020, p. 131).
II – A ORAÇÃO DE JESUS PELOS DISCÍPULOS
Jesus ora pelos os
discípulos e pela unidade dos mesmos, válido que a obra teria continuidade por
intermédio daqueles homens que tinham sido instruídos pelo o Senhor.
Com o retorno do Senhor
Jesus para a presença do Pai, a grande obra missionária continuaria, o
evangelho seria anunciado para todas as nações e um dos principais pontos para
a credibilidade da mensagem pregada estaria e sempre estará relacionada com a
unidade dos evangelistas.
Os discípulos receberam a
Palavra, agora tinham a missão de anunciar a Palavra. Verdade imprescindível é
notória na descrição, não se pode anunciar o que não possui. Os discípulos
possuíam a Palavra, logo tinha a Palavra para propagarem.
O possuir a Palavra desperta
ódio por parte daqueles que estão no mundo, porém quem protege o cristão é o
Senhor, lembrete, o próprio Jesus pede proteção para os discípulos. A proteção
do Senhor é estabelecida mediante a presença de Deus na vida de seus servos.
Com o apóstolo Paulo
aprendemos [...]
que diremos, pois, a estas coisas? E como resposta, outra pergunta: Se Deus é
por nós, quem será contra nós? Isto é, a grande resposta se refere, Deus é por
nós, sendo que a aprendizagem que se deverá ter é: de fato Deus é por nós? (Silva,
Ano15, Edição 49, p. 50) Deus é por nós.
III – A ORAÇÃO DE
JESUS PELOS QUE VIRIAM A CRER
Por fim, Jesus ora para que a Igreja seja unida, isto é, que a Igreja
seja única e que desfrute desta unidade na sinceridade, buscando o crescimento
que glorifique a Cristo.
Sendo que o propósito do crescimento é que o mundo por intermédio da
Igreja creia que Jesus é o enviado do Pai, ou seja, que Ele é o Cristo
prometido.
A união dos membros da Igreja é demonstrada por intermédio do fruto do
Espírito, no entanto a unidade da Igreja permite que ocorra a propagação do
evangelho.
Referência
SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Carta aos Romanos: escrito paulino que
edifica a Igreja atual. Revista Manancial, Ano 15, Edição 49.
TEDESCO, Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos de pessoas e orações que marcaram as
escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.