Deus é Fiel

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sexta-feira, 20 de junho de 2025

DO JULGAMENTO À RESSURREIÇÃO

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – DO JULGAMENTO À RESSURREIÇÃO

Conforme a Verdade Prática da lição:

Na cruz, Jesus triunfou sobre o pecado; na Ressurreição, conquistou a vitória sobre a morte.

Da verdade prática compreende-se que:

Na cruz triunfo sobre o pecado;

Na ressurreição vitória sobre a morte.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Descrever o contexto da prisão e condenação de Jesus;

Explicar o significado teológico da crucificação, morte e sepultamento de Jesus;

E, incentivar os alunos a celebrarem a ressurreição de Cristo como uma vitória sobre o pecado e a morte.

Ressurreição é a palavra-chave da presente lição.

I – A PRISÃO E A CONDENAÇÃO DE JESUS

A popularidade de Jesus provocou a inveja e o ciúme da parte dos líderes religiosos. Fato que se transformou em sofrimento. Sofrimento dividido em cinco frases:

Primeira fase, Ele entristeceu – Mateus 26.37.

E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito.

Segunda fase, Ele foi abandonado – Mateus 26.56.

Mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram.

Terceira fase, Ele foi espancado – Mateus 26.67.

Então cuspiram-lhe no rosto e lhe davam punhadas, e outros o esbofeteavam.

Quarta fase, Ele foi julgado – Mateus 26.57, 27.2.

E os que prenderam a Jesus o conduziram à casa do sumo sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos. E maniatando-o, o levaram e entregaram ao presidente Pôncio Pilatos.

Quinta fase, Ele foi humilhado – Mateus 27.28-31.

E, despindo-o, o cobriram com uma capa de escarlate;

E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e em sua mão direita uma cana; e, ajoelhando diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos judeus.

II – CRUCIFICAÇÃO, MORTE E SEPULTAMENTO DE JESUS

Segundo a tradição cristã os malfeitores que foram crucificados com Jesus eram chamados de Dimas e Gestas. E a cruz de Jesus possuía aproximadamente 130 quilos.

Sobre o tempo de Jesus na cruz. Foi Ele crucificado na hora terceira (Mc 15.25) e morto um pouco mais da hora nona (Mc 15.34-37). Segundo Myer Pearlman “a crucificação era uma morte longa e dolorosa e a vítima podia continuar assim até por 36 horas”.

As pessoas perto da cruz. Três atitudes são ilustradas pelas pessoas que se aproximaram da cruz de Cristo. A primeira atitude corresponde com os soldados que se posicionaram com indiferença.  A segunda atitude refere aos religiosos que posicionaram em oposição. Já a terceira atitude corresponde com os próximos de Jesus que esteve ao lado dEle nos pés da cruz, isto se refere a simpatia.

A doutrina da cruz. A morte de Jesus foi uma expiação pelos pecados da humanidade. Expiar o pecado é cobri-lo, apaga-lo e perdoar o transgressor.

A morte de Jesus também foi uma propiciação, isto é, foi o aplacar da ira de Deus.

Em terceiro a morte de Jesus foi uma substituição (Rm 5.6).

Por fim, a morte de Jesus na cruz foi redenção e reconciliação para todos aqueles que se aproximarem da mensagem do evangelho.

III – O CRISTO RESSURRETO QUEBRA A INCREDULIDADE

Cinco evidências são necessárias para compreender a veracidade da doutrina da ressurreição do Senhor Jesus.

1- O sepulcro vazio. A primeira prova da ressurreição do Messias é o sepulcro vazio “mas ao entrar, não acharam o corpo do Senhor Jesus” (Jo 20.1-8). A pedra que estava no sepulcro pesava em média duas toneladas e possuía o selo romano, fato que impedia a qualquer um de tocar na pedra. A pedra foi removida e o sepulcro ficou vazio.

2- As aparições do Messias. Jesus apareceu a Maria – como consolador, às mulheres – como restaurado da alegria, a Pedro – como restaurador, aos dez discípulos – como doador da paz, aos dois discípulos no caminho para Emaús – como instrutor, aos onze e a Tomé – como confirmador da fé, a Pedro e a João – como interessado nas atividades da vida e, aos quinhentos – como chefia e com autoridade.

3- Os discípulos foram transformados. Pedro agia por impulso, porém após a ressurreição de Jesus o apóstolo passou a pensar conforme o querer do Espírito Santo. Logo esta é mais uma prova da ressurreição de Jesus.

4- A mudança do dia de descanso. Na Antiga Aliança o sábado era o dia em que as atividades religiosas eram realizadas, porém com a ressurreição de Jesus os discípulos não mais observaram o sábado como dia santo, mas utilizaram do domingo para as principais celebrações da igreja (At 20.7).

5- A existência da igreja. A igreja existe não por ser uma organização perfeita, mas porque Jesus ressuscitou dos mortos. O trabalho do Senhor Jesus continua a ser realizado na terra, sendo que esta atividade nos dias atuais é desenvolvida pela igreja, portanto porque Jesus vive a igreja continua.

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