Deus é Fiel

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sexta-feira, 28 de novembro de 2025

VONTADE – O QUE MOVE O SER HUMANO

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – VONTADE – O QUE MOVE O SER HUMANO

Conforme a Verdade Prática da lição:

Guiado por Deus, a vontade é uma bênção extraordinária, vital para a existência humana.

Da verdade prática compreende-se que:

A vontade humana deverá ser guiada por Deus;

Quando a vontade é guiada por Deus, torna-se uma bênção para o dia-a-dia do ser humano.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Explicar o conceito bíblico de vontade como capacidade dada por Deus para escolher e agir;

Mostrar como os desejos podem escravizar o ser humano, mas também como a redenção em Cristo capacita o crente a vencer a carne e viver guiado pelo Espírito;

E, Ensinar a identificar o processo de tentação, compreendendo como o desejo se desenvolve até o pecado.

Vontade é a palavra-chave da presente lição.

I – VONTADE: MOTIVAÇÃO E AÇÃO

 O presente tópico permite compreender a respeito de dois importantes temas teológicos: compreensão sobre o livre-arbítrio e o entendimento a respeito do arrependimento.

É necessário entender que o livre-arbítrio corresponde com o “instituto que nos faculta escolher entre o bem e o mal. Do uso que fazemos deste instrumento, prestaremos contas ao Supremo Juiz no último dia. Sem o livre-arbítrio, o homem jamais poderia firmar-se como criatura racional e moralmente livre” (Andrade, 1997, p. 174).

Enquanto que o arrependimento trata-se do reconhecimento do erro e a volta para com Deus. Muitos reconhecem o erro cometido, no entanto, não retornam para Deus, fato que permite concluir que o arrependimento não foi eficaz, pois o arrependimento que permite mudança de vida das pessoas, trata-se do ato em que as pessoas reconhecem os agravos e ao terem total entendimento da falha, elas retornam para Deus, deixando assim de praticarem todo ato pecaminoso.

O homem tem o livre-arbítrio em escolher voltar para Deus ou não, daí entende-se que o indivíduo possui vontade. A vontade do homem revela os mais profundos desejos do mesmo, assim como também identifica as fraquezas do indivíduo.

II – DESEJOS: DA ESCRAVIDÃO À REDENÇÃO

Tendo como base a carta de Paulo aos Romanos 5.9-11 compreende-se que há três benefícios da justificação:

Temos justificação (v.9). Ser justificado é ser absorvido, isto é, é ser declarado justo. Justificação é um termo derivado do grego dikaió, indica que o indivíduo foi declarado justo. Portanto, ser justificado, indica que o cristão foi declarado justo pela obra de Jesus no calvário.

Temos salvação (v.10). Já foi descrito em texto anterior a respeito do poder do pecado na vida do indivíduo que é definido no aprisionar e no condenar. Logo, seremos salvos pela sua vida, não corresponde a algo futuro, mas corresponde ao fato que o cristão alcançou a emancipação do poder do pecado.

Temos a reconciliação (v. 11). A aproximação para com Deus por parte do indivíduo indica que houve mudança de atitude. Ter a reconciliação é saber: Deus, que outrora tinha o pecador como Seu inimigo, agora o considera íntegro.

III – O ENSINO SOBRE OS DESEJOS EM TIAGO

Para a maioria dos cristãos a tentação é apenas diabólica, porém, é notório que Tiago não enfatiza a origem da tentação à Satanás, mas expõe com clareza o indivíduo como fonte, isto é, pela própria concupiscência.

Os servos de Deus deverão fugir de três terríveis inimigos que tem levado muitos a serem vencidos pela tentação.

Eles são: o dinheiro, o orgulho e as questões sexuais.

O dinheiro é um bom servo, porém, é um péssimo patrão (1 Tm 6.10). Já o orgulho corresponde com o sentimento de superioridade e de independência. Enquanto, que o sexo tem se tornado um problema enorme no seio da sociedade. O sexo após o casamento e entre o casal não é uma maldição, mas uma benção do Senhor, porém quando ocorrido fora da instituição acima citada transforma se em um terrível mal.

Para vencer a tentação o cristão deverá ser dependente de Deus, desenvolver uma vida de oração, prática constante da fé e conhecer a Palavra do Senhor (Jo 17.17).

Referências:

ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico, com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

EMOÇÕES E SENTIMENTOS – A BATALHA DO EQUILÍBRIO INTERIOR

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – EMOÇÕES E SENTIMENTOS – A BATALHA DO EQUILÍBRIO INTERIOR

Conforme a Verdade Prática da lição:

Acima de todo e qualquer método humano, devemos confiar em Deus, único que pode nos dar a verdadeira paz e guardar nossos sentimentos.

Da verdade prática compreende-se que:

A confiança do cristão está em Deus;

Deus é o único que outorga a verdadeira paz;

Deus guarda os sentimentos de cada indivíduo.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Explicar ao aluno a natureza afetiva do ser humano, reconhecendo a diferença entre emoções e sentimentos e sua relação com o pensamento e a vontade;

Ensinar que, embora muitas emoções sejam instintivas, é responsabilidade do cristão administrar suas reações com base na Palavra de Deus;

E, Demonstrar que o verdadeiro controle dos sentimentos não vem apenas de métodos humanos, mas da paz de Deus, que guarda os corações dos que creem.

Emoções e sentimentos são as palavras-chave da presente lição.

I – O HOMEM UM SER AFETIVO

 O presente tópico permite compreender conceitos básicos relacionados com a afetividade do ser humano, assim como exemplifica esses conceitos no descrever os seguintes personagens: Adão e Caim.

Emoções e sentimentos são conceitos básicos relacionados com a afetividade do ser humano. Emoções descrevem como reações rápidas de certos acontecimentos emitindo alegrias ou tristezas. Sentimentos são reações duradoras de certos acontecimentos, podem ser definidos como consequências das emoções.

É acrescentado que há agrave no que tange a saúde mental, e dentre muitos dos requisitos problemáticos está à ansiedade, pois a:

Ansiedade é um termo utilizado para descrever a experiência subjetiva de uma tensão desagradável e de inquietação que acompanham o conflito ou ameaça psíquica. Trata-se de um estado emocional normal, uma característica biológica da conduta humana, sentida como antecipação a momentos de perigos reais ou imaginários (Lopes, 2017, p. 171).

Já no que trata dos exemplos das emoções e sentimentos nítidos em Adão e Caim entende-se que Adão demonstrou alegria ao ver Eva, assim como Caim irou em relação ao seu irmão Abel.

II – EMOÇÕES: EXPRESSÕES E CONTROLE

Em Efésios 4.26 está escrito:

Irai-vos e não pequeis.

Irai-vos, corresponde a sequela da natureza pecaminosa, fato que indica ser o indivíduo limitado por causa do pecado. Não pequeis, descrição que ensina está o indivíduo no controle de suas emoções.

Uma virtude do fruto do Espírito é a temperança que corresponde com o domínio próprio.

Temperança no grego εγκράτεια, (transliteração egkrateia) que significa autocontrole (At 24.25; Gl 5.23; 2 Pe 1.6), também poderá encontrar o termo έγκρατεύομαι  (transliteração agkrateuomai) que significa controlar-se, exercer autocontrole (1 Co 7.9; 9.25). E εγκρατής, (transliteração agkratés) definido por ter pleno controle de si mesmo, disciplinado (Tt 1.8).

Portanto, a temperança faz parte do fruto do Espírito que está interligado com o relacionamento pessoal e é definido por autocontrole, ou exercício do autocontrole, e também por ser o pleno controle de sim mesmo, isto é, disciplinado.

Disciplinando as questões impulsivas da carne, como sexuais e a glutonaria.

A palavra grega egkrateia significa temperança ou domínio próprio até sobre as paixões sensuais. Inclui, portanto, a castidade (Horton, 1996, p. 492).

Gomes assim acrescenta a respeito da temperança:

Na temperança, o homem não se entrega a diversões ou prazeres dissolutos, corruptos, mas tem a posse de si mesmo, sabe controlar seus desejos, emoções (Gn 43.31). Muitos estudiosos falam que no aspecto ético o homem que tem controle de si é prova de que sua alma está agindo, de modo que ele repele aquilo que pode prejudicá-lo. Mas como isso é possível quando tudo no seu ser está contaminado pelo pecado? (2016, p. 133).

III – SENTIMENTOS GUARDADOS POR DEUS

Deus é quem pode suprir as necessidades humanas até mesmo as que correspondem com as questões sentimentais.

Para o suprimento dessas necessidades o ser humano necessita agir por meio da obediência, humilhar-se diante de Deus e voltar para o Senhor em oração.

Dentre as finalidades da oração pode ser citado:

Proporciona melhor relacionamento com Deus.

Outorga segurança em meio aos desafios.

Possibilita melhor visão diante das questões espirituais e até matérias.

Vivifica a esperança em meio a qualquer situação da vida.

Tedesco acrescenta:

Por intermédio da oração, preparamo-nos, de forma progressiva e vigorosa, para as grandes experiências espirituais em nossa trajetória de vida (2020, p. 9).

Referências:

GOMES, Osiel. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito, como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.

HORTON, S.M. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.

LOPES, Jamiel de Oliveira. Psicologia pastoral: a ciência do conhecimento humano como aliada ministerial. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

TEDESCO, Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos de pessoas e orações que marcaram as escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

sábado, 15 de novembro de 2025

OS PENSAMENTOS – A ARENA DE BATALHA NA VIDA CRISTÃ

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – OS PENSAMENTOS – A ARENA DE BATALHA NA VIDA CRISTÃ

Conforme a Verdade Prática da lição:

O cristão sábio e prudente preserva sua mente, tornando seus pensamentos obedientes a Cristo.

Da verdade prática compreende-se que:

O cristão sábio e prudente preserva sua mente;

O cristão sábio e prudente faz dos seus pensamentos um elo de obediência ao Senhor.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Levar o aluno a compreender que o pensamento é uma faculdade presente desde a criação, sendo essencial nas decisões humanas;

Encorajar os alunos a assumirem responsabilidade ativa sobre seus pensamentos, conforme a instrução bíblica de Filipenses 4.8;

E, Conscientizar os alunos sobre a realidade da batalha espiritual travada na mente e a necessidade de vigilância contra pensamentos malignos e destrutivos.

Pensamentos é a palavra-chave da presente lição.

I – UMA VISÃO INTRODUTÓRIA

O tópico em apreço tem como relação a palavra pensamento com a compreensão do termo mente, logo compreende-se que o vocábulo grego, νους, traduz para o português a palavra mente e pode definir:

A mente (entendimento, no presente tópico relacionada com os pensamentos) como centro das emoções, o centro dos pensamentos e dos sentimentos. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus (Rm 12.2).

Descreve também a situação de alguém que possui habilidades desenvolvidas pelo entendimento, isto é, o intelecto e o saber. Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto. Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento (1 Co 14.14,15).

Relacionam-se a pensamentos, conselhos, propósitos e opiniões. Por que quem compreendeu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? (Rm 11.34).

No entanto, se o cristão alimentar os pensamentos para com as ações pecaminosas, as atitudes a serem desenvolvidas pelo o mesmo será em se afastar da presença do Senhor.

II – A GESTÃO DOS PENSAMENTOS

Filipenses 4.8 é chave para compreender o tópico em análise.

Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.

Após a leitura fica para reflexão ou meditação a seguinte pergunta, em que o cristão deverá pensar? O próprio versículo responder com as seguintes descrições termológicas:

Pensai no que é verdadeiro;

Pensai no que é honesto;

Pensai no que é justo;

Pensai no que é puro;

Pensai no que é amável;

Pensai no que é de boa fama;

Pensai no que é apresentável com virtude;

Pensai no que se transforma em louvor ao Senhor.

Com as seguintes palavras que corroboram para aprendizagem de como administrar os pensamentos entende-se ainda que o que a pessoa ler, assim como o local em que o indivíduo esteja presente, essa pessoa saberá direcionar os pensamentos.

Logo, é necessário e essencial que o crente leia a Bíblia e que esteja na casa do Senhor.

III – A BATALHA NA ARENA DOS PENSAMENTOS

A mente humana é bombardeada constantemente por imensos pensamentos, logo é válido lembrar o que é absorvido de informações, terá efeitos impactantes naquilo que será pensado pelo o indivíduo, daí a necessidade de que o cristão volte para Deus.

Voltar os pensamentos para Deus por meio da oração. Orar é falar com Deus, isto é, corresponde com o diálogo que o cristão tem com o Senhor.

Voltar os pensamentos para Deus trata-se de ler a Bíblia Sagrada. A leitura da Bíblia proporciona maior contato com Deus, assim como outorga saberes que dão ao indivíduo sabedoria, salvação e santidade.

Voltar os pensamentos para Deus associa-se em está presente na igreja. O crente deverá entender que além de ir para a igreja o mesmo é membro do corpo de Cristo.

Desenvolvendo cuidados práticos o crente manterá firme diante do Senhor com pensamentos que agradarão a Deus.

 

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

A CONSCIÊNCIA – O TRIBUNAL INTERIOR

 Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – A CONSCIÊNCIA – O TRIBUNAL INTERIOR

Conforme a Verdade Prática da lição:

Diante da crescente degradação do padrão moral do mundo, o cristão deve apegar-se cada vez mais à sã doutrina para ter sempre uma boa consciência.

Da verdade prática compreende-se que:

Há uma degradação do padrão moral no mundo;

O cristão deverá apegar-se à sã doutrina;

A sã doutrina proporciona uma boa consciência.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Mostrar aos alunos a origem da consciência humana como um senso moral dado por Deus, reconhecendo seu papel antes e depois da queda;

Ensinar que a consciência atua como um tribunal interior, capaz de acusar ou defender, incentivando o autoexame constante;

E, Alertar os alunos para as falhas e deformações que a consciência pode sofrer quando não é orientada pela verdade bíblica.

Consciência é a palavra-chave da presente lição.

I – ANTES E DEPOIS DA QUEDA

Consciência corresponde em ser o discernimento entre o certo e o errado. Inter-relacionada com o espírito. Ou para alguns está inter-relacionada com a alma. Válido ressaltar que a consciência permite a compreensão do que seja agradável ao Senhor ou que seja abominável ao olhar de Deus.

Com o pecado de Adão houve o funcionamento experimental da consciência no que tange culpa, vergonha e medo.

Antes o pecado a consciência humana era perfeita, não havia transgressão, já com a prática do pecado, o homem desviou da vontade divina, cometendo o que não era agradável ao Senhor. Logo, Adão escondeu da presença de Deus, assim como Caim torna-se um fugitivo da presença do Senhor.

Silva comenta sobre os três preceitos da lei para a ação diária dos judeus.

Não existe mais de uma lei. O que existe são os preceitos da lei. E os preceitos da lei estão divididos em morais, cerimoniais e civis. Porém, com linguagem didática estes preceitos são definidos como os tipos de lei.

1- Lei moral. Os preceitos morais visavam à normalização das relações sociais, e têm como essência os dez mandamentos. Resumem-se em amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Cristo viveu este preceito quando Ele se entregou por toda a humanidade (Jo 3.16).

2- Lei cerimonial. Os preceitos cerimoniais visavam à normalização do sacerdócio levítico. Jesus cumpriu o sistema cerimonia da lei na sua morte (Mt 27.50,51).

3- Lei civil. Os preceitos civis visavam à normalização das normas jurídicas e a prática da vida social dos israelitas. Jesus transferiu os preceitos civis, ou valores jurídicos para a igreja (Ano 15, Edição 49, p. 19).

II – O FUNCIONAMENTO DA CONSCIÊNCIA

A consciência permite que ocorra a acusação própria ou a autodefesa. No caso do primeiro casal, tanto Adão como Eva ocorreu a autoacusação. Quando Adão tentou justificar diante de Deus relatando a respeito do erro está associado com a mulher que recebeu de Deus, indica que a consciência busca inúmeras das vezes a justificativa em formulações humanas, porém o que deverá ser desenvolvido trata-se da ação do ser humano afastar-se do pecado.

A consciência entra em debate com o próprio pensamento. Pensamento que cobram. Pensamento que defendem. Logo, há uma interação da consciência com as demais faculdades. A consciência intercala com as faculdades da alma, assim como correlaciona com as faculdades do corpo.

III – A CONSCIÊNCIA É FALÍVEL

Afirmar que a consciência possui defeitos é relatar a respeito das falhas, fraquezas e da insensibilidade ao pecado. Há dois lados extremistas a serem combatidos no que tange a ineficácia da consciência, são elas: a insensibilidade e a hipersensibilidade.

Insensibilidade corresponde com a complacência com o pecado. Já a hipersensibilidade trata-se de enxergar tudo como sendo pecado. Por isso, é necessário entender que:

Pecado (gr. Hamartía) tem como significado errar o alvo. Sendo que o pecado é toda transgressão à vontade de Deus. O resultado da hamartía é a morte, isto é, a transgressão traz a separação de Deus (Silva, Ano 15, Edição 49, p. 22).

Referência

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Carta aos Romanos. Revista Manancial, Ano 15, Edição 49.