Deus é Fiel

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sexta-feira, 2 de maio de 2025

A VERDADE QUE LIBERTA

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – A VERDADE QUE LIBERTA

Conforme a Verdade Prática da lição:

O Verbo Divino representa a Verdade que se manifesta na história para libertar o pecador.

Da verdade prática compreende-se que:

O Verbo é a Verdade;

A Verdade liberta o pecador.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Explicar a Verdade em Jesus desse sua saída da Galileia para Jerusalém;

Descrever Jesus como a Verdade diante dos fariseus;

E, Pensar em Jesus como a Verdade que liberta o pecador.

Liberdade é a palavra-chave da presente lição.

I – JESUS, A VERDADE EM JERUSALÉM

O capítulo sete se destaca por quatro pontos importantes: o assunto, o acontecimento, a manifestação de fé ou incredulidade e o nome de Jesus.

O assunto do capítulo sete é Jesus e seus ensinamentos.

Dos ensinos de Jesus no capítulo sete aprende-se que o cristão não poderá apenas conhecer a Verdade, mas deverá viver a Verdade. Os soldados enviados para prenderem a Jesus ao escutá-lo entenderam que “jamais alguém falou como este homem” (Jo 7.41).

O acontecimento do capítulo trata-se da Festa dos Tabernáculos.

Uma das três festa mais importante para os judeus. Festividade em que os judeus lembravam-se do período em que passaram pelo deserto e viveram em tendas.

O nome de Jesus no capítulo é o Cristo.

Os homens desejavam saber se Jesus era o prometido, o Cristo, daí o nome dEle no capítulo sete é o Cristo, isto é, o ungido.

E o capítulo tem como resultado a manifestação de incredulidade por parte dos fariseus e dos principais dos sacerdotes.

II – JESUS, A VERDADE DIANTE DOS ESCRIBAS E FARISEUS

O presente tópico destacará o acontecimento em que envolve uma mulher que foi pega em adultério. Dois pontos são essenciais a serem observados, primeiro os judeus interrogaram conforme a Lei, e segundo, os judeus erram mediante a Lei.

Porém, antes de observar os dois pontos sobre a Lei é necessário observar que a Lei:

O termo lei tem sua definição do substantivo hebraico torá que significa instrução ou direção. Portanto, a palavra lei transmite a ideia de seta que corresponde com objeto indicador do caminho. A aplicação que se faz da lei é que a lei é uma seta que mostra o Caminho, isto é, a Torá indica para a pessoa de Jesus Cristo que é o Caminho que conduz o ser humano à salvação.

A lei é espiritual (Rm 7.14), pois a mesma é um reflexo moral de Deus. Por isso, a lei instrui, mas ao mesmo tempo a lei intensifica o pecado. A intensificação se dá por ser o indivíduo pecaminoso e apto para as coisas carnais.

A lei também direciona, isto é, o ser humano passa a realizar o que é conforme o querer de Deus. Porém, nas palavras de Jesus a lei e os profetas dependem de dois mandamentos. O primeiro, amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento (Mt 22. 37), e o segundo mandamento corresponde com o amor ao próximo (Mt 22. 39). (Silva, Ano 15, Edição 49, p. 18).

Os judeus interrogaram a Jesus mediante a Lei, e pela Lei a mulher deveria ser apedrejada, porém, os judeus eram mediante a utilização da Lei, isto é, o homem pego em adultério também deveria ser apedrejado.

Também o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera (Lv 20.10).

Daí a resposta de Jesus “aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela” (Jo 8.7) e como resultado, saíram dos mais velhos para os mais novos.

III – JESUS, A VERDADE QUE LIBERTA O PECADOR

O conhecimento da verdade liberta. Porém, deve-se entender que essa Verdade é o Senhor Jesus. Pois, a verdade filosófica ou saberes humanizados não conduzem à libertação, isso porque, só Jesus que é a Verdade e por ser a Verdade Ele liberta o homem do pecado.

A libertação é perceptível e possível mediante a obra vicária do Senhor Jesus. Pois, por intermédio da morte e da ressurreição de Jesus os homens podem alcançar a justificação.

 A justificação é o elo da salvação que retira a penalidade do pecado. A justificação pode ser entendida em ser:

Salvação dos pecados praticados no passado. Libertação da penalidade ou da culpa do pecado. Um ato da graça. Momentânea. E ocorre enquanto o indivíduo estiver no mundo.

Entretanto, sem a ressurreição de Jesus não haveria a justificação. A ressurreição foi à confirmação das palavras de Jesus:

Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último Dia (Jo 6.54).

A ressurreição de Jesus foi à confirmação de suas obras:

Mas eu tenho maior testemunho do que o de João, porque as obras que o Pai me deu para realizar, as mesmas obras que eu faço testificam de mim, de que o Pai me enviou (Jo 5.36).

A ressurreição de Jesus foi à confirmação de sua vida:

Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos (Mc 10.45). (Silva, Ano 15, Edição 49, p. 28).

Referência

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Carta ao Romanos: Escritos Paulino que edifica a Igreja atual. Revista Manancial, Ano 15, Edição 49.

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