Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – A VERDADE QUE LIBERTA
Conforme a Verdade Prática da lição:
O Verbo Divino representa a
Verdade que se manifesta na história para libertar o pecador.
Da verdade prática compreende-se que:
O Verbo é a Verdade;
A Verdade liberta o
pecador.
É válido lembrar que os objetivos da presente
lição são:
Explicar a Verdade em
Jesus desse sua saída da Galileia para Jerusalém;
Descrever Jesus como a
Verdade diante dos fariseus;
E, Pensar em Jesus como a
Verdade que liberta o pecador.
Liberdade é
a palavra-chave da presente lição.
I – JESUS, A VERDADE
EM JERUSALÉM
O capítulo sete se destaca
por quatro pontos importantes: o assunto, o acontecimento, a manifestação de fé
ou incredulidade e o nome de Jesus.
O
assunto do capítulo sete é Jesus e seus ensinamentos.
Dos ensinos de Jesus no
capítulo sete aprende-se que o cristão não poderá apenas conhecer a Verdade, mas
deverá viver a Verdade. Os soldados enviados para prenderem a Jesus ao
escutá-lo entenderam que “jamais alguém falou como este homem” (Jo 7.41).
O
acontecimento do capítulo trata-se da Festa dos Tabernáculos.
Uma das três festa mais
importante para os judeus. Festividade em que os judeus lembravam-se do período
em que passaram pelo deserto e viveram em tendas.
O
nome de Jesus no capítulo é o Cristo.
Os homens desejavam saber se
Jesus era o prometido, o Cristo, daí o nome dEle no capítulo sete é o Cristo,
isto é, o ungido.
E o capítulo tem como resultado a manifestação de incredulidade
por parte dos fariseus e dos principais dos sacerdotes.
II – JESUS, A VERDADE DIANTE DOS ESCRIBAS E FARISEUS
O presente tópico destacará o acontecimento
em que envolve uma mulher que foi pega em adultério. Dois pontos são essenciais
a serem observados, primeiro os judeus interrogaram conforme a Lei, e segundo,
os judeus erram mediante a Lei.
Porém, antes de observar os dois pontos sobre
a Lei é necessário observar que a Lei:
O termo lei tem sua
definição do substantivo hebraico torá que significa instrução ou direção.
Portanto, a palavra lei transmite a ideia de seta que corresponde com objeto
indicador do caminho. A aplicação que se faz da lei é que a lei é uma seta que
mostra o Caminho, isto é, a Torá indica para a pessoa de Jesus Cristo que é o
Caminho que conduz o ser humano à salvação.
A lei é espiritual (Rm
7.14), pois a mesma é um reflexo moral de Deus. Por isso, a lei instrui, mas ao
mesmo tempo a lei intensifica o pecado. A intensificação se dá por ser o
indivíduo pecaminoso e apto para as coisas carnais.
A lei também direciona,
isto é, o ser humano passa a realizar o que é conforme o querer de Deus. Porém,
nas palavras de Jesus a lei e os profetas dependem de dois mandamentos. O
primeiro, amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua
alma, e de todo o teu pensamento (Mt 22. 37), e o segundo mandamento
corresponde com o amor ao próximo (Mt 22. 39). (Silva, Ano 15, Edição 49, p. 18).
Os judeus interrogaram a Jesus mediante a
Lei, e pela Lei a mulher deveria ser apedrejada, porém, os judeus eram mediante
a utilização da Lei, isto é, o homem pego em adultério também deveria ser
apedrejado.
Também o homem que adulterar
com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo,
certamente morrerá o adúltero e a adúltera (Lv 20.10).
Daí a resposta de Jesus “aquele
que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela” (Jo 8.7) e como resultado, saíram dos mais velhos
para os mais novos.
III – JESUS, A
VERDADE QUE LIBERTA O PECADOR
O conhecimento da verdade liberta. Porém, deve-se entender que essa
Verdade é o Senhor Jesus. Pois, a verdade filosófica ou saberes humanizados não
conduzem à libertação, isso porque, só Jesus que é a Verdade e por ser a
Verdade Ele liberta o homem do pecado.
A libertação é perceptível e possível mediante a obra vicária do Senhor
Jesus. Pois, por intermédio da morte e da ressurreição de Jesus os homens podem
alcançar a justificação.
A justificação é o elo da salvação que retira
a penalidade do pecado. A justificação pode ser entendida em ser:
Salvação dos
pecados praticados no passado. Libertação da penalidade ou da culpa do pecado.
Um ato da graça. Momentânea. E ocorre enquanto o indivíduo estiver no mundo.
Entretanto,
sem a ressurreição de Jesus não haveria a justificação. A ressurreição foi à
confirmação das palavras de Jesus:
Quem come a
minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no
último Dia (Jo 6.54).
A ressurreição
de Jesus foi à confirmação de suas obras:
Mas eu tenho
maior testemunho do que o de João, porque as obras que o Pai me deu para
realizar, as mesmas obras que eu faço testificam de mim, de que o Pai me enviou
(Jo 5.36).
A ressurreição
de Jesus foi à confirmação de sua vida:
Porque o Filho
do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em
resgate de muitos (Mc 10.45). (Silva, Ano 15, Edição 49, p. 28).
Referência
SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Carta ao
Romanos: Escritos Paulino que edifica a Igreja atual. Revista Manancial, Ano 15, Edição 49.
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