Deus é Fiel

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quinta-feira, 16 de maio de 2024

O PERIGO DA MURMURAÇÃO

Subsídio – EBD – O PERIGO DA MURMURAÇÃO

Conforme a Verdade Prática:

A prática da murmuração enfraquece a vida espiritual, acaba com a comunhão da igreja local e nos impede de desfrutar das promessas de Deus.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    A murmuração enfraquece a vida espiritual do cristão.

Ø    A murmuração acaba com a comunhão da/na igreja.

Ø    A murmuração impede a igreja e os crentes de desfrutarem das promessas de Deus.

A presente lição tem como objetivos:

Explicar o sentido da palavra murmurar na Bíblia;

Mostrar que a murmuração impediu a primeira geração de alcançar à Terra Prometida;

E, Saber que a murmuração é um pecado que nos impede de entrar na Canaã Celestial.

I – A MURMURAÇÃO NA BÍBLIA

A murmuração corresponde em queixar, ato que pode ser realizado de forma em que a voz seja baixa por meio de falatório infundado ou até de boatos. Primeiramente compreende-se que segundo a Bíblia a murmuração é pecado. Pecado é tudo o que faz com que o cristão erre o alvo.

A murmuração poderá ser praticada por meio de palavras e de gestos. Ações do sentido que demonstram queixas infundadas e que de certa maneira conduz ao separatismo no seio da comunidade cristã.

A murmuração corresponde ainda com as reclamações do indivíduo em detrimento à pessoa de Deus, assim como das ações desenvolvidas pelo o Senhor, sendo essas ações realizadas por meio de atitudes de ingratidão e de insatisfação, assim sendo a murmuração revela a existência de indivíduo totalmente incrédulo.

Além de murmurar de Deus os murmuradores também são queixosos para com os líderes levantados por Deus. O povo de Israel, por exemplo, murmuraram de Deus, assim como também murmuraram de Moisés. Logo, líderes compromissados são vítimas nas mãos dos queixosos.

Para Gomes há [...] um grande perigo quando o crente se torna murmurador. Ele pode tornar-se cheio de contendas, e seu testemunho não terá eficácia perante o mundo, pois todos verão que está insatisfeito com a vida e com as pessoas, reclama de tudo e de todos (2024, p. 88).

II – MURMURAÇÃO: IMPEDIMENTO DA PRIMEIRA GERAÇÃO À TERRA PROMETIDA

Com exceção de Josué e Calebe todos os demais israelitas que faziam parte da primeira geração não conseguiram entrar na Terra prometida e causa de fato foi à murmuração. Sobre a murmuração e perdas correlacionadas, o comentarista Gomes (2024) cita seis consequências, que são:

Primeira consequência revela que o murmurador não tem fé verdadeira em Deus.

Segunda, fica nítido que o crente não é grato ao Senhor.

Terceira, o murmurador viverá sempre em rebeldia.

Quarta, o relacionamento com Deus é quebrado.

Quinta, afeta o relacionamento com os irmãos da igreja.

Sexta consequência enfraquece a vida espiritual do cristão.

III – MURMURAÇÃO: UM PECADO QUE NOS IMPEDE DE ENTRAR NA CANAÃ CELESTIAL

O pecado da murmuração fez com que os israelitas perdessem a oportunidade de entrarem na Terra prometida, a Canaã terrestre. Isso mostrar que inúmeros israelitas que saíram do Egito morreram na caminhada, mas não alcançaram a promessa.

Assim, como Israel no passado, a igreja nos dias atuais, tem prosseguindo na caminhada, mas não poderá cometer os mesmos erros, principalmente de murmurarem contra Deus e contra os líderes levantados por Deus. Sendo que a caminhada atualmente está tendo como foco voltado para com a promessa da Canaã celestial e para alcançar a plenitude da promessa é necessário que a comunhão com Cristo e com os irmãos esteja estabelecida em conformidade com a vontade do Senhor.

Referência

GOMES, Osiel. A carreira que nos está proposta. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

quinta-feira, 9 de maio de 2024

AS NOSSAS ARMAS ESPIRITUAIS

 Subsídio – EBD – AS NOSSAS ARMAS ESPIRITUAIS

Conforme a Verdade Prática:

Diante da batalha espiritual, temos poderosas armas espirituais a nossa disposição: a Palavra de Deus, a Oração e o Jejum.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    Há uma batalha espiritual;

Ø    O cristão tem a sua disposição armas espirituais;

Ø    As armas espirituais são poderosas para destruir toda astúcia cilada do Diabo.

A presente lição tem como objetivos:

Enfatizar o sentido que as armas do crente recebem nas Escrituras;

Esclarecer a respeito das três principais armas espirituais do crente;

E, Mostrar Jesus Cristo como o nosso maior modelo de quem usou as armas espirituais.

I – AS ARMAS DO CRENTE

O cristão por pelejar espiritualmente possui armas espirituais, pois a luta do crente não corresponde com a guerra material, humanizada, mas trata-se de uma luta contra as hostes nos lugares celestiais. Logo, por possuir armas espirituais compreende-se biblicamente que o cristão usa as seguintes armas: as de defesa e as de ataque. Sendo as três armas utilizadas pelo o cristão para atacar e defender: a Palavra de Deus, a Oração e o Jejum. Armas que proporciona ao cristão o fortalecimento espiritual, a confiabilidade e a segurança em Deus.

O apóstolo Paulo escreveu as cartas de Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom quando a prisão era uma realidade em sua vida. Logo, a convivência com os soldados romanos permitiu a Paulo comparar a armadura espiritual com a romana, outorgando significados Bíblicos para plena compreensão da vestimenta daqueles que abandonaram o pecado e agora pelejam contra as astúcias ciladas do inimigo.

A couraça da justiça corresponde com a prática da justiça desenvolvida em uma vida justa. Proporcionando abrigo contra as feridas morais e espirituais. Pois, a couraça ou peitoral protegia os órgãos vitais do tórax e da parte superior do abdômen. O que para o soldado era uma proteção extremamente importante, assim é a justiça ou retidão para o crente (CHAMPLIN, 2014, p. 281).

Pés equipados com o evangelho da paz: o evangelho proporciona paz, pés equipados com o evangelho da paz, indica a propagação da mensagem pacífica que proporciona salvação em Cristo Jesus.

[...] Os pés são nosso órgão de locomoção e viagem, aquele órgão que leva o mensageiro aos lugares onde ele deve anunciar a mensagem do estabelecimento da paz com Deus, o Pai celeste, bem como do estabelecimento da concórdia com os homens (CHAMPLIN, 2014, p. 281).

Escudo da fé: corresponde à fidelidade a Deus e a esperança em Deus. Parte da armadura que corresponde a defesa. A fé é um escudo que defende os cristãos das astúcias ciladas do diabo. [...] representa não somente aquilo em que cremos, mas nossa ativa confiança em Cristo, dia-a-dia, mediante a qual nos fortalecemos e cumprimos nossa missão. Essa fé ajuda-nos a afastar os ataques do inimigo, que querem destruir nossa fé e nossa expressão espiritual (CHAMPLIN, 2014, p.284).

Capacete da salvação: isto é, a nova vida em Jesus possibilita uma nova identidade.

Espada do Espírito: parte da armadura que corresponde com a Palavra de Deus. Por fim, a Palavra é vivificada pelo Espírito, tornando-se assim uma força impulsionadora para o bem (CHAMPLIN, 2014, p. 284).

II – AS TRÊS ARMAS ESPIRITUAIS DO CRISTÃO

A Palavra de Deus tem poder para transformar, curar, libertar, prosperar e revelar o grande plano divino para com a humanidade. Por meio da Palavra de Deus vidas são transformadas e suas atitudes corroboradas pela natureza pecaminosa são totalmente transformadas pelo o Senhor. Assim sendo, vidas são libertadas da escravidão do pecado, assim como do entrelaço de Satanás.

 Scofield (apud SILVA, 1999, p. 47,48) apresenta cinco palavras que sintetizam a Bíblia tendo Jesus como referência, são elas: preparação (toda a mensagem do Antigo Testamento), manifestação (narrativa dos quatro evangelistas), propagação (a mensagem presente em Atos dos Apóstolos), explanação (ensinos presentes nas Epístolas), e consumação (a narração de todo o Apocalipse).

Dentre as finalidades da oração pode ser citado:

Proporciona melhor relacionamento com Deus.

Outorga segurança em meio aos desafios.

Possibilita melhor visão diante das questões espirituais e até matérias.

Vivifica a esperança em meio a qualquer situação da vida.

Tedesco acrescenta:

Por intermédio da oração, preparamo-nos, de forma progressiva e vigorosa, para as grandes experiências espirituais em nossa trajetória de vida (2020, p. 9).

No que tange ao motivo que leva o cristão à oração deve-se compreender que não poderá ser a necessidade de receber algo, mas o fato da oração outorgar intimidade com Deus. De fato são inúmeras as questões que conduz o crente a oração, porém o maior motivo que deverá levar este a prática diária da oração é o privilégio de manter o diálogo com o Senhor.

O jejum poderá ser parcial quando compreende apenas a abstinência de determinados alimentos. Também poderá ser total quando o individuo abstém de todo tipo de alimento com exceção de água. E por fim um terceiro tipo de jejum é o absoluto quando a abstinência compreende a todo tipo de alimento e também com a ausência do consumo de água.

Jesus reprovou a atitude dos fariseus que tinham como objetivo a aprovação e admiração dos homens. Nos ensinos de Cristo o jejum é fruto da alegria (Mt 6.16), o jejum requer dedicação, pois é feito para glória de Deus (Mt 6.17) e não é ato de penitência (Mt 6.18).

III – JESUS CRISTO: O NOSSO MAIOR MODELO

O A primeira tentativa de satanás em levar Jesus a pecar foi por meio da necessidade física, pois havia 40 dias de consagração, logo o mestre estaria com fome.

As necessidades físicas são sempre utilizadas pelo inimigo para levar pessoas a se corromperem, como por exemplo: há políticos corruptos, porque a pobreza corrompe. Ou seja, políticos que comprovam votos por intermédio de cestas básicas.

Portanto, o inimigo em suas ciladas desperta a ganância no íntimo do ser humano para que este venha a desejar a posse de bem matérias ao ponto de passar por cima de tudo e de todos.

Por segundo, satanás tenta a Jesus no que corresponde ao possuir poder. A busca do poder passou a ser notório nas repartições públicas e até nas repartições religiosas em que pessoas fazem de tudo para possuírem o lugar do outro.

A terceira ação do inimigo foi em tentar Jesus a ser notado pelos anjos. Quantos são tentados a serem notados? Quantos são ativos em suas ações para serem notados? Tudo que o cristão desenvolve na obra de Deus deverá ser para honra e glória de Deus.

Para concluir, percebe-se que satanás utilizou a Palavra de Deus para tentar a Jesus, logo a mera utilização da Bíblia nem sempre indica a vontade de Deus.

Referência

CHAMPLIN, R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 12 ed. São Paulo: Hagnos, 2014, v.1.

SILVA, Antônio Gilberto da. Manual da Escola Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.

TEDESCO, Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos de pessoas e orações que marcaram as escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

sexta-feira, 3 de maio de 2024

OS INIMIGOS DO CRISTÃO

Subsídio – EBD – OS INIMIGOS DO CRISTÃO

Conforme a Verdade Prática:

Na jornada da fé há inimigos que tentam nos atrapalhar: o Diabo, a Carne e o Mundo; mas em Cristo somos mais que vendedores.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    O cristão em sua caminhada encontrará inimigos para atrapalhá-lo;

Ø    Os inimigos do cristão se sintetizam no Diabo, na Carne e no Mundo.

A presente lição tem como objetivos:

Identificar o primeiro inimigo do cristão: o Diabo;

Explicar o conceito bíblico da palavra carne;

E, Apresentar o termo mundo, enfatizando os três níveis de vícios infames de acordo com a lição.

I – O PRIMEIRO INIMIGO DO CRISTÃO: O DIABO

Sobre a origem de Satanás compreende-se que ele foi criado como anjo de Deus, de exalada posição e ordem, possuidor de grande beleza e resplendor pessoais, dotado de poder e sabedoria superiores, até que a iniquidade foi achada nele, quando procurou tomar a posição e as prerrogativas pertencentes a Deus (Bancroft, 2006, p. 303).

No que se refere a Satanás possuir personalidade percebe-se que:

Ele fala e possui capacidade argumentativa (Jó 1.9-11).

Ele possui conhecimento, pois ele conhecia a vida de Jó (Jó 1.10).

E além de tudo Satanás é perspicaz (Ef 6.11).

É necessário entender que por ser Satanás um inimigo, compreende que ele ataca e primeiramente o ataque aos cristãos se dar na esfera religiosa, fator determinante para a atuação de Satanás é a apostasia. A apostasia é adultério espiritual, ou seja, é traição a Deus.

Assim comenta Lima:

Apostasia (gr. apostasia) significa desvio, afastamento, abandono. Tem o sentido também de revolta, rebelião, no sentido religioso. Numa definição clara, apostasia quer dizer abandono da fé [...] Apostasia, no original do Novo Testamento, vem do verbo aphistemi, com o sentido de rejeitar uma posição anterior, aderindo a posição diferente e contraditória à primeira fé, repelindo-a em favor de nova crença (2015, p. 23).

II – O SEGUNDO INIMIGO DO CRISTÃO: A CARNE

A carne é o inimigo interno do crente, sendo que Satanás é o inimigo externo e espiritual, enquanto que o mundo é o inimigo que interliga o material e interno (carne) com o espiritual (Satanás). Sendo que o termo carne na maioria dos textos bíblicos se deriva de sarki, isto é, daqueles que estão na carne. Na carne refere à humanidade relacionada com Adão, logo, se refere aos que estão debaixo da condenação, do poder e da presença do pecado.

Entretanto, andar na carne é estar debaixo da lei do pecado e da morte (v.2), é ser condenado pelo pecado, é inclinar para as coisas da carne que tem como resultado a morte (vv.5,6), e por fim, o estar na carne é a impossibilidade em agradar a Deus (v.8).

Portanto, as obras da carne citadas por Paulo correspondem com a real demonstração de que física e espiritual o ser humano encontra-se degenerado.

III – O TERCEIRO INIMIGO DO CRISTÃO: O MUNDO

O terceiro inimigo do cristão em sua jornada rumo ao céu está o mundo. O termo mundo não corresponde com a descrição física, planeta, mas trata-se do sistema que apresenta normas e mecanismo dinâmicos que se contradizem com os planos de Deus.

O mundo torna-se um inimigo que objetiva desviar a atenção do crente daquilo que Deus tem como plano tanto para com o cristão como indivíduo, assim como para com a igreja, como comunidade unida pela fé.

Portanto, os que se tornam amigos do mundo consequentemente se tornarão inimigos de Deus. Por fim, [...] O cristão neste mundo pecaminoso por vezes é tentado, assediado pelo sistema com seus valores, padrões, ensinos e desejos, porém, para vencê-lo, é necessário um viver marcado pela fé, que envolve a convicção das verdades divinas (Gomes, 2024, p. 73).

Referência

BRANCROFT. Emery H. Teologia Elementar, doutrina e conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.

GOMES, Osiel. A carreira que nos está proposta. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

LIMA, Elinaldo Renovato de. O Final de todas as coisas, esperança e glória para os salvos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.