Deus é Fiel

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terça-feira, 14 de abril de 2015

A Doutrina das últimas Coisas – O Juízo Final


A Doutrina das últimas Coisas – O Juízo Final
Texto: 11- E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.
12- E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
13- E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles haviam; e foram julgados cada um segundo as suas obras.
14- E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.
15- E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. (Apocalipse 20.11-15).
O juízo final será diferente de todos os juízos que já fora realizados e que ainda serão realizados, por três questões básicas:
Primeira questão, quem julgará será Jesus Cristo (Jo 5.22);
Segunda questão, o lugar do julgamento não será em uma corte, mas sim no espaço, pois fugirá a terra e o céu (Ap 20.11).
 E por terceira, o juízo final se difere dos demais juízos anteriores por conter a seguinte verdade, não haverá como fugir deste julgamento. Hitler preferiu o suicídio a ser julgado pelas leis naturais, em suma Hitler conseguiu fugir do juízo humano, mas não conseguirá fugir do Juízo Final.
Juízos citados na Escritura Sagrada
Dentre tantos tipos de juízos tratados na Bíblia, cinco são de suma importância para análise nesta temática:
Primeiro: o julgamento dos pecados dos homens na cruz de Cristo (Jo 13.31).
Segundo: o julgamento das obras dos crentes diante do Tribunal de Cristo (Rm 14.10).
Terceiro: o julgamento das nações vivas, na parousia de Cristo (Mt 25.32).
Quarto: o julgamento de Israel, na volta de Cristo (Ez 20.33, Mt 19.28).
Quinto: o julgamento do Grande Trono Branco (Ap 20.11-15).
O Juízo Final não é uma hipótese é um acontecimento que está determinado por Deus para julgar e condenar os ímpios sem nenhuma apelação.
O que é o Juízo Final.
É necessário simplificar a temática em três interrogações:

Que hora será o Juízo Final?

Qual local será o julgamento?

Quais serão as bases para o julgamento?

Sobre a hora ou o tempo do Juízo Final cabe entender a sequência dos fatos registrados no Apocalipse, que indica, o Juízo será após o reino milenar de Cristo e após a última apostasia.

 O julgamento será entre as duas esferas o céu e a terra, pois pela presença de quem julgará fugirá o céu e a terra (Ap 20.11).

A base do Juízo Final é a justiça perfeita de Deus. Deus é justo, perfeito e santo.
O julgamento da Besta, do Falso Profeta e do Dragão.
Os três personagens citados serão julgados, anterior à instauração do Juízo Final. A Besta como representante da política suja deste mundo sofrerá a condenação sem direito ao último julgamento. Já no caso do falso profeta que é a representação de toda religiosidade suja surgida desde as narrativas de Gênesis aos dias da ocorrência do Juízo Final, entre a maldade, violência, corrupção e em destaque a idolatria, também será condenado sem direito ao último julgamento. É importante notar que estes inaugurarão o lago de fogo e enxofre.
Já o diabo será lançado no abismo por mil anos (Ap 20.3) e acabando-se os mil anos, satanás será solto (Ap 20.7) e porá a prova a geração da era milenar assim como foi provado Adão. Sendo assim ocorrerá o Gogue e Magogue, ou seja, peleja final e o fim será o diabo lançado no lago de fogo e enxofre (Ap 20.10)
A instalação do trono branco.
Duas são as características do trono: grande, pois relata da sua grandeza na ótica da importância do fechamento histórico como da sua abrangência aos fatos históricos assim como a abrangência do Supremo Juiz.

Haverá também a presença dos tronos dos justos, ou seja, todos os remidos estarão presente (Ap 20.4) para julgar até mesmo os anjos caídos (1 Co 6.3).

Cristo é o Juiz dos vivos e dos mortos, como Ele Juiz não há.

Serão abertos os seguintes livros:

1.      Livro da consciência (Rm 2.15).

2.      Livro da natureza (Sl 19.1-4).

3.      Livro da lei (Rm 2.12).

4.      Livro da memória (Lc 16. 25).

5.      Livro das obras (Ap 20.12).

Porém, há ênfase ao livro da vida. Pois neste encontra os nomes daqueles que confiaram e entregaram as suas próprias vidas a Cristo.
O julgamento dos mortos, da morte e do inferno
A segunda ressurreição é também conhecida como ressurreição dos mortos, pois trata – se de todos os mortos que morreram em seus delitos e pecados.
Segunda morte trata – se da separação eterna de Deus.
A morte e o inferno não são pessoas, entretanto simbolizam os dois grandes castigos que recaíram sobre a humanidade: experiência física terminal e penalidade eterna. Portanto, eles também serão lançados no lago de fogo.
Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda (Ap 22.11).

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