Deus é Fiel

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terça-feira, 17 de maio de 2016

Carta aos Romanos – Apresentação do cristão para com Deus na sociedade


Apresentação do cristão para com Deus na sociedade
Texto: 9- O amor seja não fingido. Aborreicei o mal e apegai-vos ao bem.
12- alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perverai na oração.
13- comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade.
21- Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem (Rm 12.9, 12, 13, 21).
Para Paulo o cristão deverá se apresentar diante da sociedade da melhor maneira possível (Rm 12.9-21), pois: o amor não deverá ser fingido, a unidade deverá ser visível e não cabe ao cristão a vingança.
Portanto, para o apóstolo a relação entre o cristão e a sociedade deverá notabilizar a ação de Deus na Igreja. Isto é, o mundo só percebe a ação divina na Igreja quando os cristãos vivem em união.
Amor não fingindo
O amor verdadeiro é caracterizado no aborrecimento do mal e na prática do bem. O amor do crente à justiça e seu ódio ao mal crescerá por dois meios: crescimento em sincero amor e compaixão por aqueles, cujas vidas estão sendo destruídas pelo pecado, e por uma sempre crescente união com o nosso Deus e Salvador, do qual está dito; o temor do Senhor é aborrecer o mal (Bíblia de Estudo Pentecostal, p 1.899). Logo, o amor não fingido aproxima as pessoas pela cordialidade e proporciona o aborrecimento do mal.
A palavra amor aparece três vezes nos versículos 9 e 10, sendo que as duas primeiras vezes correspondem com a palavra grega ágape e a segunda com filadélfia. Ágape corresponde com o amor divino, isto é, que o amor não seja fingido e amai-vos cordialmente, termos que correspondem com o dever de amar como Deus. Já o termo filadélfia indica que o amor deverá ser sincero e notável pela dedicação ao outro, isto é, amor fraternal.
Em suma, o amor fraternal proporciona:
Cuidado eficiente, coração fervente e desejo em servir ao Senhor (v.11).
Alegria na esperança, paciência na tribulação e perseverança na oração (v.12).
Comunicação aos santos e a prática da hospitalidade (v.13).
Bênção aos perseguidores (v.14).
Alegria e chorou em momentos específicos (v.15).
Sede unânimes entre vós
Na unidade não há ganância, prevalece à honestidade e a paz.
O ambicioso é definido e conhecido pelo orgulho, logo quando Paulo exorta, não ambicioneis, o apóstolo enfatiza que a humildade deverá prevalecer no viver do cristão.
Na unidade cristã a honestidade prevalece. A atitude do crente torna-se identificadora da honestidade. E além desta virtude a paz torna-se grande pilar da identificação da união cristã.
A aspiração do cristão deveria ser a de viver uma vida em paz. Mas, às vezes a paz não depende unicamente de nós; e é por isso que Paulo limita assim o mandamento: se for possível (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.396).
Não vos vingueis
O sentimento da natureza pecaminosa desperta no indivíduo o desejo da vingança. Os cristãos não devem buscar a vingança pessoal, mas devem deixar que Deus promova a punição devida à iniquidade (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.396).
Se não cabe ao cristão a vingança é de responsabilidade do crente o exercício da misericórdia em outorgar comida aos que têm fome e bebida aos que têm sede.
Percebem-se duas frases que muitas das vezes não são compreendidas pelo leitor da Escritura Sagrada, são elas: primeira, mas daí lugar a ira e, segunda, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça.
A primeira frase “daí lugar a ira”, não corresponde a um direito outorgado ao cristão, mas o texto é compreendido com a continuação que diz: minha é a vingança, eu recompensarei, diz o Senhor. Ou seja, Paulo transmite a seguinte verdade: deixe com Deus a ira.
Já a segunda frase, amontoarás brasas de fogo, isto é, as ações benevolentes do crente levará vergonha e arrependimento aos inimigos.
Por fim, o cristão em sua relação com e na sociedade deverá ser de triunfo sobre o mal e a vitória sobre o mal se na prática do bem: não te deixes vencer do amo, mas vence o mal com o bem (Rm 12.21).
REFERÊNCIA
BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, Edição Revista e Corrigida. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

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