Deus é Fiel

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domingo, 3 de junho de 2018

Subsídio da EBD: Ética Cristã, Vícios e Jogos


Ética Cristã, Vícios e Jogos
A presente lição tem como objetivo geral explicar que Deus não criou o ser humano para ser escravo dos vícios nem dos jogos. Sendo que os princípios Bíblicos enaltecem ao trabalho, a vida moderada e a boa administração da família.
A Bíblia Sagrada enaltece a vida moderada, o trabalho honesto e a boa administração da família (1 Co 10.23; Ec 3.10; 1 Tm 5.8). Desse modo, as Escrituras eliminam qualquer possibilidade de o cristão envolver-se na prática os vícios ou jogos de azar (BAPTISTA, 2018, p.123).
I – VÍCIOS: A DEGRAÇÃO DA VIDA HUMANA
1- O pecado do alcoolismo.
2- A escravidão das drogas.
Comentário:
O presente tópico tem como objetivo apresentar os vícios como degradação da vida humana. As virtudes são qualidades morais e também intelectuais que caracterizam o indivíduo conduzindo-o à prática do bem. O cristão é seguidor de Jesus Cristo. O termo Cristo tem como significado ungido, e apenas os reis, sacerdotes e profetas eram ungidos na sociedade judaica. Sendo seguidor de Cristo indica que o cristão tem os sentimentos de Jesus e pratica as obras do Messias.
Fato que não se corrobora com a prática dos vícios que é o contrário da virtude, assim como o errado diverge do certo e as trevas fazem oposição à luz (BAPTISTA, 2018, p. 124).
Sobre o pecado do alcoolismo é necessário descrever que:
É um vício, assim como também é um pecado.
A embriaguez altera o raciocínio e o bom senso (Pv 31.4,5).
Conduz a pobreza e a graves problemas de saúde (Pv 23.21,31,32).
É um problema de ordem espiritual, médica e psicológica (BAPTISTA, 2018, p.124).
O fruto do Espírito que proporcionará o controle sobre o alcoolismo, assim como ao não consumir drogas, é a temperança. Temperança no grego εγκράτεια, (transliteração egkrateia) que significa autocontrole (At 24.25; Gl 5.23; 2 Pe 1.6), também poderá encontrar o termo έγκρατεύομαι  (transliteração agkrateuomai) que significa controlar-se, exercer autocontrole (1 Co 7.9; 9.25). E εγκρατής, (transliteração agkratés) definido por ter pleno controle de si mesmo, disciplinado (Tt 1.8).
Portanto, a temperança faz parte dos frutos do Espírito interligados com o relacionamento pessoal e é definido por autocontrole, ou exercício do autocontrole, e também por ser o pleno controle de sim mesmo, isto é, disciplinado. Disciplinado às questões impulsivas da carne, como sexuais e a glutonaria.
A palavra grega egkrateia significa temperança ou domínio próprio até sobre as paixões sensuais. Inclui, portanto, a castidade (HORTON, 1996, p. 492).
Gomes assim acrescenta a respeito da temperança:
Na temperança, o homem não se entrega a diversões ou prazeres dissolutos, corruptos, mas tem a posse de si mesmo, sabe controlar seus desejos, emoções (Gn 43.31). Muitos estudiosos falam que no aspecto ético o homem que tem controle de si é prova de que sua alma está agindo, de modo que ele repele aquilo que pode prejudicá-lo. Mas como isso é possível quando tudo no seu ser está contaminado pelo pecado? (2016, p. 133).
II – JOGOS DE AZAR: UMA ARMADILHA PARA A FAMÍLIA
1- A ilusão do ganho fácil.
2- Os males dos jogos na família.
3- As consequências para a saúde.
Comentário:
Por apresentar facilidade em sua propaganda, os jogos atraem inúmeras pessoas que querem ser beneficiadas, porém o que se percebe é que muitos indivíduos tornam-se presos a várias modalidades de jogos e cada vez mais se tornam endividados. Logo, compreender que os jogos de azar são uma armadilha para família é o objetivo do presente tópico.
Portanto, o jogo de azar é aquele em que o ganho ou a perca depende da sorte, fato que associa esta modalidade à cobiça. O décimo mandamento do Decálogo condena a cobiça, que é a raiz de todos os jogos de azar (Êx 20.17). (BAPTISTA, 2018, p. 127).
Os jogos de azar ensinam que o benefício de um será produzido pelo fracasso de outros. Fracasso que se estende para com a família, pois o viciado torna-se incontrolado no exercício prático das atividades cotidianas, tendo os impulsos, voltados para atos de corrupção, envolvimento com a marginalidade, violência e criminalidade, e por fim, tornando dependente de agiotas.
III – VIVAMOS UMA VIDA SÓBRIA HONESTA E FIEL A DEUS
1- A bênção da sobriedade.
2- Honestidade e fidelidade.
Comentário:
O objetivo do presente tópico é conscientizar a respeito da forma correta do crente viver: uma vida sóbria, honesta e fiel a Deus.
Uma vida sóbria corresponde com a capacidade de discernir, logo corresponde com indivíduos que conseguem discernir a negatividade em que está em torno dos vícios e dos jogos de azar. Sobriedade se notabiliza por meio da abstinência, tornando-se símbolo da moderação.
Bom seria que todas as pessoas fossem honestas para com o próximo, pois ser honesto corresponde com atos que não utiliza a exploração, isto é, denota sinceridade.
Por fim, a fidelidade corresponde ao compromisso afirmado com Deus e com a Palavra de Deus. Mesmo que alguns vícios e jogos de azar sejam lícitos pelas leis do Estado, o salvo em Jesus não se permite contaminar.
A vida sóbria é sinônimo de moderação. A honestidade denota sinceridade. A fidelidade é o compromisso do crente salvo com Deus e com a sua Palavra (BAPTISTA, 2018, p. 132).
Referência:
BAPTISTA, Douglas. Valores Cristãos, enfrentando as questões morais de nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
GOMES, Osiel. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito, como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.
HORTON, S.M. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.

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