Deus é Fiel

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segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

História da Igreja Cristã: Igreja Apostólica


Igreja Apostólica
O primeiro período da Igreja vai do ano 30 d.C ao ano 100, boa parte dos fatos narrados neste período se encontram no livro de Atos, obra escrita pelo evangelista Lucas.
Para Hurlbut este período está subdividido em quatro partes:
A Igreja do período Pentecostal: desde a ascensão de Cristo até à pregação de Estêvão, 35 d.C.
A expansão da Igreja: desde a pregação de Estêvão até ao Concílio de Jerusalém, 50 a.D.
A Igreja entre os gentios: desde o Concílio de Jerusalém até ao Martírio de Paulo, 68 a.D.
A era sombria: desde o martírio de Paulo até à morte de João, 100 a.D.
As palavras-chave para compreensão deste período são: apóstolos, perseguição e crescimento.
1- Os apóstolos. Dos doze apóstolos chamados para fazerem parte do colégio apostólico apenas Judas Iscariotes que não prevaleceu até o fim. E dos onze que foram fieis até o último instante da vida, apenas João evangelista que não sofreu o martírio.
André, cujo significado do nome é vencedor, irmão de Pedro e tinha como ofício a pesca. “Conforme a tradição André foi crucificado em Acácia, em uma cruz de Cussata (X). Diz-se que foi atado , e não cravado, à cruz, para assim prolongar seu sofrimento”.
Bartolomeu, no texto Bíblico identificado por Natanael, este foi esfolado, ou seja, foi tirada a sua pele.
Felipe Morreu na Frígida.
Mateus; segundo a história teve a Etiópia como centro de seu ministério. Os historiadores também descrevem que ele foi um mártir do Cristianismo na Etiópia.
Pedro; segundo a tradição o apostolo Pedro foi martirizado no período das perseguições de Nero. A história descreve que Pedro sentiu-se indigno de sofrer e morrer como Jesus, por isso, a seu pedido no momento da condenação, foi crucificado de cabeça para baixo.
Judas, o Tadeu, foi martirizado na Pérsia.
Tiago irmão de João foi decapitado (At 12.2).
Tiago, o menor; foi crucificado no Egito.
Tomé foi traspassado por flechas enquanto orava.
Simão, o zelote; foi crucificado.
O conhecimento dos apóstolos a respeito do Reino de Deus, fez com que todos eles com a exceção de Judas Iscariotes e do apóstolo João, morressem em martírio por amor a Jesus.
2- Perseguição. Nero um dos piores imperadores de Roma em ação contra os cristãos os perseguiu. Este pôs fogo em Roma e lançou a culpa aos cristãos e contra estes moveu tamanha perseguição, conta-se que nos jardins em frente ao palácio os seguidores de Cristo eram queimados vivos enquanto o imperador romano passeava entre as tochas vivas. Os apóstolos Pedro (67) e Paulo (68) foram martirizados neste período. 
Provavelmente no ano 90 o imperador Domiciano iniciou a segunda perseguição contra os cristãos neste período o evangelista João foi preso e exilado na ilha de Patmos.
3- Crescimento. No primeiro século tentaram acabar com a igreja através das perseguições com a mais vasta crueldade humana, mas em um determinado dia os oponentes tiveram que aceitar a seguinte verdade, quanto mais o sangue dos cristãos era derramado mais crescia o número dos que se entregavam a Jesus, aceitando-o como único Salvador.
É interessante notar o estado do cristianismo no fim do primeiro século, cerca de setenta anos depois da ascensão de Cristo. Por essa época havia famílias que durante três gerações vinham seguindo a Cristo.
No início do segundo século, os cristãos já estavam radicados em todas as nações e em quase todas as cidades... e alguns creem que se estendia até a Espanha e Inglaterra, no Ocidente. O número de membros da comunidade cristã subia a muitos milhões (HURLBUT, p. 41,42).
Referência:
HURLBUT, Jesse Lyman. História da Igreja Cristã. São Paulo: Editora Vida, 2001.

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