Deus é Fiel

Deus é Fiel

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Ministério Público: Autoridade de Jesus em perdoar pecados


Ministério Público: Autoridade de Jesus em perdoar pecados
Texto: 5- E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados. 6- E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações, dizendo: 7- Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus? 8- E Jesus, conhecendo logo em seu espírito que assim arrazoavam entre si, lhes disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vossos corações? 9- Qual é mais fácil? Dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados; ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda? 10- Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico), 11- A ti te digo: Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa. 12- E levantou-se e, tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos (Mc 2.5-12).
A autoridade em perdoar pecados corresponde à autoridade divina, logo quando Jesus perdoava pecados em seu ministério terreno, indicava e indica que Ele é Deus, pois apenas Deus é que pode perdoar pecados.
Conceito e origem do pecado
1- Conceito do termo pecado. O termo pecado tem como significado errar o alvo. Sendo que o pecado é toda transgressão à vontade de Deus. O resultado da hamartía (palavra grega para pecado) é a morte, isto é, a transgressão traz a separação para com Deus. A hamartiologia (doutrina Bíblica que estuda o pecado) resume as ações do pecado em três instancias: penalidade, poder e presença.
A penalidade do pecado é real na vida daqueles que não foram justificados em Cristo. O poder do pecado é notável na vida daqueles que não se santificam em Jesus Cristo. E a presença do pecado só perpetuará na vida daqueles que não serão glorificados com o Senhor Jesus Cristo.
2- Origem do pecado. Orgulho e desobediência são as duas palavras que explicam categoricamente a origem do pecado. Lembrando que o pecado teve sua origem no Céu, por meio do orgulho de Satanás, que queria ser igual a Deus, sendo o orgulho o vício que explica a origem do pecado (Is 12.12-14). Porém, na conjuntura humana a origem do pecado está associada com a desobediência de Adão, em comer do fruto do conhecimento do bem e do mal (Gn 3.3,5-7).
3- Consequências do pecado. Perca da presença de Deus, tornando homem à imagem deturbada de Deus; a penalização no limite da vida, tornando o homem mortal (Rm 6.23); e, conclui-se que as consequências são universais, pois pelo pecado de um só homem todos pecaram e assim as consequências passaram a todos os homens (Rm 5.19).
Porém, tratando especificamente de Adão e Eva, após a consumação do pecado perceberam que estavam nus (Gn 3.7), tiveram medo de Deus e se esconderam (Gn 3.8-10), e por fim foram expulsos do jardim (Gn 3.23,24).
O perdão para os pecadores
1- Filho, perdoados estão os teus pecados (Mc 2.5). As palavras ditas pelo Senhor Jesus eram as mesmas palavras ditas pelo sacerdote ao terminar o sacrifício no Templo. O ato de perdoar sem exigir a passagem pelo sacrifício deixou os escribas presentes enfurecidos ao pondo de dizerem que Jesus falava blasfêmia (Mc 2.6,7).
O poder manifestado de Jesus ao curar o paralítico descreve a Sua autoridade sobre o pecado. Autoridade divina, sendo que no próprio texto Jesus se apresenta como o Filho do Homem (Mc 2.10).
2- Ensino a respeito da necessidade prática do perdão. Na parábola do Filho Pródigo há um profundo ensinamento que passa de maneira despercebida por quem a lê, isto é, ao associar o estudo da parábola com princípios da hermenêutica. Pois, era costume dos pais ao receberem os filhos prendê-los em público e baterem neles para testemunho de todos os presentes do ato desobediente e de menosprezo do filho. Outra ação era também considerada, muitos pais preferiam matar o filho, a matar um novilho para comemorar o retorno daquele que se havia perdido.
Entretanto, Jesus por meio da parábola está ensinando que é dever do cristão perdoar.
3- A obra vicária que outorga o perdão. Jesus ofereceu a si mesmo como sacrifício, sendo Ele o verdadeiro e eficaz sacrifício que aplacou a justa ira de Deus contra o pecado que reina nas ações da humanidade (Hb 7.27; 9.23,28). Logo, Jesus foi o sacrifício completo, que não necessitou e nem necessita que outro sacrifício seja realizado, pois por meio desta obra o pecado pode ser coberto (na Antiga Aliança o sangue do cordeiro era posto sobre o propiciatório da Arca, obra que tinha como significado o cobrir do pecado), porém, o sacrifício de Jesus de fato perdoa o pecador, lançando ao esquecimento toda ação pecaminosa por parte dos indivíduos, isto ocorre quando há o verdadeiro arrependimento (Is 43.25).
A cruz não era para Jesus, então o Messias é o substituto, por ser o substituto percebe-se que a morte de Cristo na cruz é vicária, isto é, substitutiva.
Por fim, João assim escreveu a respeito do perdão de Jesus: Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós (1 Jo 1.8-10). Portanto, Jesus ensinou a respeito do perdão, assim como também perdoou, pois Ele tem autoridade sobre o poder do pecado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário