Deus é Fiel

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sábado, 9 de maio de 2020

Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical: Cristo é a nossa reconciliação com Deus


Cristo é a nossa reconciliação com Deus
A verdade prática permite compreender que Ao morrer na Cruz do Calvário, Cristo reconciliou os eleitos desfazendo a inimizade entre Deus e os homens. Sendo que a presente lição tem como objetivo geral: Conscientizar que por meio do sacrifício vicário, Cristo desfez a inimizade e, entre dois povos, criou um – a Igreja; e, como objetivos específicos:

Pontuar sobre a inimizade que existia entre Deus e os homens.
Explicar que pela paz, Cristo fez um “Novo Homem”.
Evidenciar que pela cruz fomos reconciliados com Deus
Lembrando que o texto áureo permite compreender que:
A parede de separação que estava no meio de judeus e gentios era retratada de forma vívida por uma parede separando o átrio dos gentios do átrio dos judeus, no templo. Havia um aviso de que qualquer não-judeu que ultrapassasse o pátio dos gentios receberia a morte imediata e súbita (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.505).
I – CRISTO DESFEZ A INIMIZADE ENTRE OS HOMENS
Existia uma barreira espiritual e literal que separava os judeus dos gentios, sendo que com a derrubada desta barreira Deus outorga acesso à sua presença e livre entrada no santuário celestial (Ef 2.18;Hb 10.19).
No que corresponde ao tripé da lei mosaica compreende que não existe mais de uma lei o que existe são os preceitos da lei. E os preceitos da lei estão divididos em três: morais, cerimoniais e civis.
Os preceitos morais visavam à normalização das relações sociais, e têm como ponto essencial os dez mandamentos. Sobre o preceito moral da lei, assim Baptista comenta: [...] exceto o rito da guarda do sábado, permanece em vigor como padrão de conduta, mas não como meio de salvação (ver Ef 2.8,9). O entendimento da validade da lei moral para nossos dias é de vital importância contra os extremos, tanto do legalismo como da licenciosidade (2020, p.81).
Já os preceitos cerimoniais visavam à normalização do sacerdócio levítico.
Enquanto, os preceitos civis visavam à normalização das normas jurídicas e a prática da vida social dos israelitas. Ou seja, a lei civil ou judicial diz respeito ao israelita como cidadão (BAPTISTA, 2020, p.81).
Em suma, a obra vicária de Jesus no calvário aboliu a necessidade da observância ritualística, pois no que corresponde ao tripé dos preceitos da lei, tanto o civil como o cerimonial não cabe à Igreja seguir, sendo que o preceito cerimonial foi revogado em Cristo.
II – PELA PAZ, CRISTO FEZ UM NOVO HOMEM
O termo paz proporciona o desenvolvimento de relacionamentos satisfatórios, sustentados pela harmonia, mantidos com saúde, integridade e bem-estar.
A paz é condição fundamental para progredirmos na união, para acolhermos os ministérios de outras pessoas e para aprendermos, ainda que através dos fracassos. O exercício dos dons deve levar à maior união e paz [...] Por isso, é fundamental aprendermos a tratar com ternura uns aos outros e a buscar o sumo bem de todos (HORTON, 1996, p.489).
A paz tem sua origem em Deus, isto é, paz de Deus. Porém, também há possibilidade do ser humano viver a paz com Deus, sendo que a possibilidade para tamanho ato só é possível mediante a justificação.
A paz em Deus é uma realidade mediante a obra de Cristo na cruz. Portanto, para a obtenção da paz: sacrifícios são necessários; renunciar é preciso; e dedicação para com a vida das demais pessoas é indispensável.
A existência da paz no interior do indivíduo é possível. E compreende que paz é Boas Novas e a missão da Igreja é propagar as Boas Novas em Cristo Jesus.
Por fim, a paz é o relacionamento certo em todas as esferas da vida (BARCLAY, 2010, p.85,86).
Certo dentro do lar (1Co 7.12-16).
Certo entre judeus e gentios (Ef 2.14-17).
Certo que deve existir dentro da Igreja (Ef 4.3).
Certo entre os homens (Hb 12.14).
Certo entre o homem e Deus (Rm 5.1).
III – PELA CRUZ, RECONCILIADOS COM DEUS NUM CORPO
O homem estava distante de Deus, sendo que por meio do ministério da reconciliação o Senhor Jesus desfez a inimizade que existia entre o Criador e a criatura. Inimizade é a definição exata da ausência de paz. Sendo que o presente tópico centraliza duas dimensões desta inimizade: vertical (inimizade para com Deus) e horizontal (inimizade para com o próximo).
A inimizade para com Deus é perceptível nas palavras de Paulo: Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser (Rm 8.7). A inclinação para com a carne tem como fruto a inimizade para com Deus, e não é submissa a lei de Deus e nem pode ser.
Já a inimizade entre as pessoas é real e um bom exemplo torna-se notório na escrita de Lucas: E no mesmo dia, Pilatos e Herodes entre si se fizeram amigos; pois dantes andavam em inimizade um com o outro (Lc 23.12).
Referência:
BAPTISTA, Douglas Roberto de Almeida. A Igreja Eleita, Redimida pelo Sangue de Cristo e Selada com o Espírito Santo da Promessa. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.
BARCLAY, William. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito. São Paulo: Vida Nova, 2010.
HORTON. Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

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