Deus é Fiel

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sábado, 2 de maio de 2020

Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical: A Condição dos Gentios sem Deus


A Condição dos Gentios sem Deus
A verdade prática permite compreender que Outrora sem Deus, por meio de Cristo os gentios tornam-se descendência de Abraão e herdeiros das promessas. Sendo que a presente lição tem como objetivo geral: Esclarecer de que modo os gentios estiveram privados da promessa messiânica; e, como objetivos específicos:

Conceituar espiritualmente a circuncisão e a incircuncisão.
Explicar a antiga condição dos gentios sem Deus e sem Cristo.
Afirmar que desprovidos de Deus os gentios marchavam para a perdição eterna.
Lembrando que o texto áureo permite compreender que:
Uma vez que o sinal da aliança abraâmica era a circuncisão, os judeus orgulhosamente se referiam a si mesmos como os da circuncisão. De um modo muito menos delicado, eles chamavam os gentios de os da incircuncisão [ou incircuncisos] (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.505).
I – CHAMADOS INCIRCUNCISÃO
Três passagens Bíblicas outorgam saberes essenciais sobre circuncisão:
Gn 17.10,11: Disse mais Deus a Abraão: Tu, porém, guardarás o meu concerto, tu e a tua semente depois de ti, nas suas gerações. Este é o meu concerto, que guardareis entre mim e vós e a tua semente depois de ti: Que todo macho será circuncidado. Utilizado a frase presente na revista da repartição correspondente à Leitura Diária, compreende que a circuncisão tornou-se um sinal de distinção entre judeus e gentios.
 Êxodo 19.5,6: agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu concerto, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha. E vós me sereis reino sacerdotal e povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel. Logo, a circuncisão apontava para a santificação.
Gálatas 6.15: Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura. E sobre este texto Bíblico pode compreender que:
A razão por que ele estava crucificado para o mundo, e o mundo, para ele, era esta: em Cristo, a quem o apóstolo estava espiritualmente unido, o que tem valor é ser uma nova criatura. Todas as outras coisas têm de ser descartadas; têm de perecer! Estou me referindo às coisas que obstruem a regeneração por parte do Espírito [...] Ou seja, se alguém deseja ser considerado pertencente ao reino de Cristo, seja nascido de novo pelo Espírito de Deus; não viva mais para si mesmo, nem para o mundo; seja ressuscitado para “novidade de vida” (Rm 6:4). Já considerando as razões que levaram Paulo a concluir que nem a circuncisão nem a incircuncisão têm algum valor. A verdade do evangelho absorve e desfaz todas as sombras da lei (CALVINO, 2007, p.171).
II – ESTRANHOS AO CONCERTO DA PROMESSA
O tópico poderá ser sintetizado na seguinte frase:
Ser estranho ao concerto da promessa é viver uma vida sem Cristo, assim como ser totalmente separado da comunidade de Israel e ser desconhecedor dos pactos de reiterações da promessa messiânica.
Os gentios por não viverem em Cristo não tinham esperança, pois Deus não lhes estendeu a mão para estabelecer uma relação baseada em uma aliança. No entanto, o sangue [derramado] de Cristo poderia trazer os gentios de volta ao seu Criador (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.505).
De fato os gentios estavam incluídos na promessa da aliança estabelecida entre Deus e (para com) Abraão: abençoar todas as famílias da terra (Gn 12.3). Porém, a diversidade cultura entre eles, principalmente no olhar para a religiosidade proporcionou a criação de uma separação entre ambos os povos (Ef 2.12).
III – SEM ESPERANÇA E SEM DEUS
O tópico anterior apresenta em análise da Epístola que os gentios viviam sem Cristo fato que corroborará para uma vida sem esperança.  Sendo que o vocábulo esperança é usado de duas maneiras diferentes. No primeiro caso significa grande coragem, aquela que permanece firme a despeito de todas as tentações. No segundo caso, indica a salvação infinita que a esperança obterá; no presente versículo (Rm 8.24) podem estar em foco ambos os aspectos (LUTERO apud CHAMPLIN).
Logo, os gentios por estarem sem esperança estava desprovidos da coragem espiritual, fato que explica o desconhecimento dos mesmos para com a promessa do Messias, assim como permite compreender que os gentios estavam incertos da salvação e pior ainda, desconheciam o Caminho para a salvação.
Referência:
CALVINO, João. Gálatas. São José dos Campos-SP: Editora Fiel, 2007.
CHAMPLIN. R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 2. São Paulo: Hagnos, 2014.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

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