Deus é Fiel

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sexta-feira, 22 de maio de 2020

Ministério Público: Autoridade de Jesus sobre os demônios e sobre a morte


Ministério Público: Autoridade de Jesus sobre os demônios e sobre a morte
Texto: Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias. 40- Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus? 41-Tiraram, pois, a pedra de onde o defunto jazia. E Jesus, levantando os olhos para cima, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido. 42-Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isto por causa da multidão que está em redor, para que creiam que tu me enviaste. 43- E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora. 44- E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o, e deixai-o ir. 45- Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo a Maria, e que tinham visto o que Jesus fizera, creram nele (Jo 11.39-45).
Os demônios são anjos decaídos que rebelaram contra Deus e que optaram em seguir a Satanás. Enquanto, que a morte significa separação do corpo, (parte material), da alma (parte imaterial). Porém, compreende-se Biblicamente que Jesus possui poder sobre os demônios e sobre a morte.
Autoridade de Jesus sobre os Demônios
1- Origem dos Demônios. O apóstolo João escreveu as seguintes palavras em Apocalipse: E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele (Ap 12.9). O presente versículo ratifica ter sido alguns dos milhares de milhares de anjos lançados com satanás, sendo estes nomeados de os seus anjos, ou seja, anjos sobre o domínio do diabo.
Para Bancroft os anjos maus (demônios) são empregados na execução dos propósitos de Satanás, que são diametralmente opostos aos propósitos de Deus, e estão envolvidos nos obstáculos e danos contra a vida espiritual e o bem estar do povo de Deus (2006, p. 301).
Biblicamente percebe-se que satanás é o maioral dos anjos maus:
[...] Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios (Mt 12.24), [...], Belzebu. A origem desse nome é incerta, mas dele pode ser construído do hebraico zebul ou “casa” e ball ou “mestre”. Entretanto, não há dúvida de que na época de Jesus essa palavra correspondia ao nome de Satanás (RICHARDS, 2008, p. 103).
[...] Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.41). Este é um versículo crítico para aqueles que objetam que um “Deus amoroso” nunca poderia condenar ninguém a tal terrível inferno. Na verdade, Deus não criou o reino do fogo para os seres humanos, mas sim para Satanás e seus anjos caídos (RICHARDS, 2008, p. 79).
Sobre a origem de Satanás compreende-se que ele foi criado como anjo de Deus, de exalada posição e ordem, possuidor de grande beleza e resplendor pessoais, dotado de poder e sabedoria superiores, até que a iniquidade foi achada nele, quando procurou tomar a posição e as prerrogativas pertencentes a Deus (BANCROFT, 2006, p. 303).
2- Autoridade de Jesus sobre os Demônios. A narrativa da vida pública de Jesus é marcada pela citação de que Ele ao encontrar indivíduos endemoninhados, expulsa destes os demônios, pois se percebe que há profunda correlação entre o anúncio da chegada do Reino de Deus com a expulsão de demônios.
A missão de Cristo também abrangia o ato de expulsar demônios. Fato que é corroborado quando Jesus enviava os discípulos para o campo missionário outorgava a eles o poder para expulsar os demônios (Mt 10.1).
 Autoridade de Jesus sobre morte
A autoridade de Jesus sobre a morte se notabiliza nos seguintes episódios: a ressurreição do filho da viúva de Naim (Lc 7.11-17), a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5. 40-42), e na ressurreição de Lázaro (Jo 11.43,44). Em especial, a ressurreição de Lázaro possibilita algumas aprendizagens fundamentais:
1- Quando Jesus chegou a Betânia já havia quatro dias que corpo de Lázaro tinha sido posto na sepultura (Jo 11.18). Era crença por boa parte dos judeus que o espírito de quem morria ficava vagando em terra por três dias, logo, Jesus se apresentou no quarto dia para que todos soubessem que Ele tem poder sobre a morte.
2- Jesus ordenou a ressurreição de Lázaro. Ao mandar tirar a pedra o Senhor Jesus clamou com grande voz: Lázaro, vem para fora (Jo 11.43). Fato que corrobora para com a autoridade de Jesus sobre a morte.
Em suma, Jesus demonstrou dependência e obediência ao Pai. Pois, sendo Ele ungido pelo Espírito Santo, foi obediente ao Pai em toda obra. Portanto, assim deve ser nos dias atuais, pois cabe à igreja clamar com fé, pois a promessa é que as orações serão respondidas se forem feitas no nome de Jesus, pois a Igreja possui a unção e a missão real, a de realizar no nome de Jesus milagres e expulsar demônios (Jo 14.14).
Referência:
BANCROFT. Emery H. Teologia Elementar, doutrina e conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.
RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

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