Deus é Fiel

Deus é Fiel

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

UMA IGREJA QUE SE ARRISCA

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – UMA IGREJA QUE SE ARRISCA

Conforme a Verdade Prática da lição:

A igreja foi capacitada por Deus para enfrentar um mundo que é hostil à sua fé e valores.

Da verdade prática compreende-se que:

A igreja foi capacitada por Deus;

O objetivo da capacitação corresponde em enfrentar um mundo hostil;

A hostilidade do mundo está nos valores e na fé propagados pela igreja.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Elencar os desafios enfrentados por Estêvão ao ter sua fé questionada e como isso reflete na experiência da Igreja hoje;

Mostrar a defesa da fé feita por Estêvão e sua aplicação para os cristãos na atualidade;

Refletir sobre o martírio de Estêvão e a importância da perseverança e fidelidade à missão da igreja.

Martírio é a palavra-chave da presente lição. Sobre o nome de Estêvão compreende se que do grego significa coroa, foi o primeiro mártir do cristianismo e o primeiro nome citado pelo evangelista Lucas na lista dos sete diáconos. É o único dos sete que ao ser citado aparece algumas qualificações (Silva, Ano 12, Edição 42, p. 41).

I – ESTEVÃO E A IGREJA QUE TEM FÉ CONTESTADA

A fé do cristão sempre será questionada, assim como o crente sofrerá oposição por possuir firmeza em suas convicções. Estêvão foi julgado por uma geração de opositores, que o condenou a morte, no entanto até o momento da morte Estêvão manteve-se firme diante de Deus.

Convicção no chamado conduz o crente a demonstrar coragem em meio aos levantes dos opositores. Mesmo sobre ameaças, a coragem de Estêvão se notificou com a demonstração pública em pregar o evangelho.

Duas ações são registradas por parte dos opositores de Estevão que são: levantaram, o que se se entende que traçavam falsos testemunhos e disputam, descrição que corresponde em agirem em debate ou discussões religiosas.

Dentre as virtudes pode disser que [...] Estevão era diferente era consagrado ao diaconato, porém, fazia atividade concernente aos evangelistas.

Os diáconos deveriam ter três qualificações básicas: boa reputação, ser cheios do Espírito Santo e cheios de sabedoria. Porém, Estevão é citado com duas outras qualificações: cheio de fé e de poder (At 6.5,8).

Estevão era cheio do Espírito Santo, isto indica que o diácono era obediente e temente a Deus, e desenvolvia diariamente os frutos do Espírito. Por outro lado Estevão era cheio de poder, virtude alcançada mediante uma vida de consagração a Deus e por meio de tal virtude prodígios e grandes sinais eram realizados no meio do povo (At 6.8).  A sabedoria de Estevão era demonstrada na prática da evangelização (At 6.10) (Silva, Ano 12, Edição 42, p. 41, 42).

II – ESTEVÃO E A IGREJA QUE DEFENDE SUA FÉ

Como diácono Estêvão se apresenta como excelente administrador, portanto, como evangelista, Estêvão se destaca como um exímio orador.

Na mensagem pregada por Estêvão há uma explicação que respeita os principais nomes da aliança divina com Israel, sendo eles: Abraão, José e Moisés. E perora a mensagem em aplicar o principal fundamento do evangelho, isto é, o Senhor Jesus.

Mesmo em demonstrar coragem, assim como em pregar uma excelente mensagem, e ter a semelhança de anjos, os opositores de Estêvão, o condenou a morte.

III – ESTÊVÃO E O MARTÍRIO DA IGREJA

Estêvão apresenta olhar fixos para a certeza da salvação em Cristo e prova a seguridade da libertação em praticar eficazmente o perdão para com os opositores à pregação do evangelho, com isso torna-se um mártir do cristianismo.

 Mártir do grego, máryr, indica o seguinte significado; testemunha. Com as perseguições o termo corresponde a aqueles que morreram, mas não negarão ao Senhor Jesus. O livro de Atos por ser uma obra de valor e qualificação histórica registra a morte de Estevão que de fato é a primeira morte de alguém no cristianismo por não negar ao Senhor Jesus.

Foi Estevão modelo para a sua geração na dedicação ao Senhor ao ponto de sofrer a morte e não negar ao Senhor, como também é ele para as gerações posteriores ao inicio do cristianismo um exemplo de servo que não se preocupou em ser servido e nem mesmo em ser respeitado por ser de boa conduta. A preocupação de Estevão era servir ao Senhor que esta seja também a preocupação da igreja do Senhor nestes dias tão difíceis (Silva, Ano 12, Edição 42, p. 42).

Referência

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Conhecendo o chamado. Revista Manancial, Ano 12, Edição 42.

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

UMA IGREJA QUE ENFRENTA OS SEUS PROBLEMAS

Subsídio – EBD – UMA IGREJA QUE ENFRENTA OS SEUS PROBLEMAS

Conforme a Verdade Prática:

Uma igreja cheia de sabedoria do Espírito age sabiamente para resolver conflitos de relacionamentos.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    A igreja deverá ser cheia de sabedoria do Espírito;

Ø    A igreja que possui a sabedoria divina agirá sabiamente:

Válido ressaltar que os objetivos da presente lição são:

Analisar as naturezas cultural e social dos conflitos enfrentados pela igreja primitiva e sua relevância para a igreja atual;

Explicar a importância da organização e da distribuição de funções dentro da igreja para equilibrar as responsabilidades espirituais e sociais;

Aplicar os princípios de caráter, sabedoria e serviço na vida cristã e na atuação ministerial.

A palavra-chave para compreensão da presente lição é diaconia. A palavra diácono no grego tem como significado servo. A missão do diácono conforme o texto de Atos 6.1-6, é servir às mesas e também cuidar das viúvas. Há exemplo de excelentes diáconos na Bíblia e dentre eles: Estevão e Filipe.

O termo diácono aparece 30 vezes no Novo Testamento, sendo que em 20 casos a palavra é traduzida por ministro, que de fato tem como significado e representação o servo (1 Tm 3.10,13).

I – A IDENTIFICAÇÃO DOS CONFLITOS

O tópico em apreço tem como finalidade proporcionar a compreensão do aluno da Escola Bíblica para com a ciência da existência de conflitos no ambiente eclesiástico, assim como compreender que há prioridade específica por parte daqueles que servem a Deus no que tange cuidar do próximo em toda a especificidade do ser humano.

Há existência de conflitos pode ser de ordem cultural, por diferença formativa; ordem social, por questões econômicas; porém, no que se relaciona ao todo se entende que os conflitos têm a gênese espiritual, por ter como objetivo o desajuste separativo dos membros do corpo de Cristo.

No entanto, surgi a prerrogativa que a igreja tem como prioridade servir a Deus, sendo que esse serviço abrange buscar suprir a necessidade dos que compõem a igreja do Senhor.

Serviço em ensinar a Palavra, corresponde atender a necessidade espiritual dos membros da igreja.

Serviço em auxiliar os carentes com alimentos, isto é, corresponde em atender a necessidade daqueles que menos possui ou nada possui.

Em síntese compreende-se que a igreja:

Deverá pregar a Palavra;

Deverá ajudar os mais carentes;

Deverá adorar a Deus com a utilização de todos os dons;

II – A DELEGAÇÃO DE TAREFAS

Os apóstolos cuidariam da pregação da Palavra, enquanto que os diáconos cuidariam das mesas, ou seja, cuidaria dos necessitados, das viúvas e dos órfãos.

Quando as tarefas são desenvolvidas, entende-se que não há conflito, pois cada um estará direcionado para cumprir seu papel no fazer a obra do Senhor.

Portanto, para que o diácono seja bem-sucedido na prática ministerial, o mesmo, deverá ser primeiramente testado (1 Tm 3.10). O teste relacionado ao diácono passa a ser uma análise direcionada ao estilo de vida e conduta que o mesmo desenvolve em seus relacionamentos. No relacionamento com a família o diácono deverá ser marido de uma mulher e que governe bem seus filhos, isto relaciona à conduta pedagógica, e que governe bem a sua própria casa, isto corresponde ao suprimento do que é necessário para a sobrevivência da família (1 Tm 3.12).

Portanto, o diácono deverá ser altamente espiritual, cheio do Espírito Santo e de boa conduta.

III – SEGUINDO OS PRINCÍPIOS CRISTÃOS

Três são as características básicas na vida de um obreiro eficaz (At 6.3). São elas; boa reputação, cheio do Espírito Santo e cheio de sabedoria.

Boa reputação relaciona se ao posicionamento ético e moral do obreiro, isto de fato corresponde à pessoa de quem se fala somente coisas boas, pois é um individuo que dá testemunho por meio de conduta que engrandece a Deus (Tt 1.6,7). Ou seja, que este tenha boa fama na sociedade.

Cheios do Espírito Santo, atitude que se relaciona com o recebimento do batismo e também indica um ministério profético sob a inspiração do Espírito Santo e que leva a presença do Espírito Santo em sua vida diária, espírito, alma e corpo santificados ao Senhor (1 Ts 5.23).

Em suma o obreiro deve ser sábio. A sabedoria indica a capacidade de julgar corretamente e agir prudentemente. Sendo que tal ação seja em compadecer pelas almas perdidas sem salvação em Cristo Jesus (Tg 1.5).

Em Atos 6.5, encontra-se a citação dos nomes dos primeiros diáconos que foram escolhidos por terem requisitos fundamentais para o exercício do ministério. A escolha dos sete diáconos foi baseada na necessidade de auxílio aos apóstolos. Sendo assim, coube aos diáconos à função de cuidar das viúvas e dos pobres da igreja (At 6.1).

A expressão servir às mesas corresponde à administração de fundos para o serviço social. Entretanto, a função dos diáconos não está limitada a atividades materiais, pois, assim também cabe ao diácono atividades espirituais, como: servir a ceia.

sábado, 16 de agosto de 2025

UMA IGREJA QUE NÃO TEME A PERSEGUIÇÃO

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – UMA IGREJA QUE NÃO TEME A PERSEGUIÇÃO

Conforme a Verdade Prática da lição:

Em relação à verdadeira Igreja Cristã há duas verdades inegáveis: 1) a Igreja será perseguida; 2) Deus a protegerá.

Da verdade prática compreende-se que:

A igreja será perseguida;

Deus sempre protegerá a Igreja.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Explicar os motivos e as esferas da perseguição enfrentada pela Igreja Primitiva;

Demonstrar como Deus protegeu sua Igreja através de livramentos e da intercessão;

Encorajar os alunos a permanecerem firmes na fé, mesmo diante das adversidades.

Perseguição é a palavra-chave da presente lição. É válido entender que no primeiro século tentaram acabar com a igreja por meio das perseguições com a utilização de crueldade humana, mas em um determinado dia os oponentes tiveram que aceitar a seguinte verdade, quanto mais o sangue dos cristãos era derramado mais crescia o número dos que se entregavam a Jesus.

I – A IGREJA PERSEGUIDA

Dentre os perseguidores estavam os religiosos e os políticos. Percebe-se que a perseguição à igreja seja em qual for o país sempre tenderá as esferas da religiosidade e da política. A esfericidade religiosa por apresentar o cristianismo a autenticidade que para as demais religiões não são aceitas, valores cristãos que inibem o pecado, fator em que as outras ramificações religiosas não estão firmadas.

Entre os religiosos que perseguia os primeiros cristãos estavam os saduceus que para Silva (2015) tinha esses origem no período histórico dos macabeus e apresentavam características específicas:

Provavelmente no período histórico dos macabeus surgiu no cenário social judaico os saduceus que tornaram conhecidos por não acreditarem na ressurreição dos mortos e nem na vida futura. Quem compunha esta repartição religiosa eram basicamente os sacerdotes e os ricos aristocratas (Silva, 2015, p. 108).

Sobre a perseguição desenvolvida na esfera política compreende-se que ela se dá por meio de medidas legais de normas que contraria a Palavra do Senhor. Leis são criadas para perseguir a igreja que apresentam princípios contrários os valores cristãos e que tornam os valores cristãos como empecilhos para a normatização de regras humanizadas no pecado. Porém, a igreja é a agência direta do Reino de Deus e não se deixará levar para corrupção.

II – A IGREJA PROTEGIDA

Para Hurlbut o segundo período da Igreja que corresponde com período correlacionado com a morte de João até o Edito de Constantino, 313 a.D. Momento histórico que marca-se pela a formação do cânon do Novo Testamento, desenvolvimento da organização eclesiástica e o desenvolvimento da doutrina. Também conhecido como período de grande perseguição e que permite compreender os dias da igreja primitiva com as seguintes:

Um dos efeitos produzidos pelas provações por que passaram os cristãos desse período, foi uma igreja purificada. As perseguições conservavam afastados todos aqueles que não eram sinceros em sua confissão de fé. Ninguém se unia à igreja para obter lucros ou popularidade. Os fracos e os de coração dobre abandonavam a igreja. Somente aqueles que estavam dispostos a ser fiéis até à morte, se tornavam publicamente seguidores de Cristo. A perseguição cirandou a igreja, separando o joio do trigo (Hurlbut, 2001, p. 63).

Deus sempre protegeu e sempre continuará a proteger a sua Igreja. No que tange a participação da Igreja é necessário manter comunhão com o Senhor por meio de uma vida de oração.

A oração é a comunicação entre o cristão, filho de adoção; e, o Pai, o Deus Único e Todo Poderoso. A oração proporciona ao crente encorajamento, confiança e renovo.

O cristão é encorajado a tomar decisões após a oração (At 10.23). É notório que os resultados são provenientes de escolhas e não há melhor maneira para tomar decisões do que após consultar a vontade do Senhor.

Ao ter uma vida de constante oração o cristão revela que possui intimidade com Deus e também confia na ação miraculosa do Senhor. Nota-se a confiança no Senhor presente nas palavras de Davi: Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam (Sl 23.4). Portanto, quem ora confia em Deus.

Por fim, a oração proporciona renovo físico e espiritual. O rei Ezequias estava enfermo com uma doença mortal e a palavra do Senhor através do profeta Isaías para o monarca era: põe a tua casa em ordem, porque morrerás e não viverás (Is 38.1). Porém, após a oração feita por Ezequias, a palavra do Senhor veio como renovo físico: ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos (Is 38.5).

III – A IGREJA DESTEMIDA

A igreja que ora presencia os milagres do Senhor. Os apóstolos foram constrangidos a não pregarem a respeito do Senhor Jesus, no entanto, não se deixaram levar pelas ameaças, logo que estavam livres voltaram a pregarem a palavra do Senhor.

O Senhor é a fonte de todo o poder, logo é necessário obedecer ao Senhor que aos homens.

Portanto, firmes em Cristo por meio de uma vida de oração, a igreja primitiva não negociava a fé por nada.

Por fim, a perseguição corresponde com Formas de sofrimento como, por exemplo, provações, ridicularização e opressão, infligidas a alguém por indivíduos ou pelas autoridades do Estado por causa da fé. Os crentes são encorajados a permanecer fiéis em face de tal perseguição (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, 2013, p. 812).

Referência

GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: 2013.       

HURLBUT, Jesse Lyman. História da Igreja Cristã. São Paulo: Editora Vida, 2001.

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Introdução ao Novo Testamento. In: SILVA, Roberto Santos da. Seteblir. Goiânia: Mundial Gráfica, 2015.

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

UMA IGREJA NÃO CONIVENTE COM A MENTIRA

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – UMA IGREJA NÃO CONIVENTE COM A MENTIRA

Conforme a Verdade Prática da lição:

Como toda forma de engano, a mentira é pecado. Devemos, pois andar sempre na luz da verdade.

Da verdade prática compreende-se que:

A mentira é pecado;

O cristão deverá andar na verdade.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Apresentar a origem da mentira como uma estratégia de Satanás para enganar os crentes;

Mostrar que mentir é uma escolha moral e que todo crente deve rejeitar o engano;

Valorizar a santidade da Igreja e a necessidade de viver em verdade diante de Deus.

Mentira é a palavra-chave da presente lição. [...] A mentira só é boa para o mentiroso enquanto o beneficia; se, contudo, alguém usa de ardil contra ele e enganá-lo com uma mentira, da mesma forma como ele enganou alguém, ele logo se manifestará contra essa ação (Gonçalves, 2025, p. 79).

I – O DIABO, O PAI DA MENTIRA

O Senhor Jesus apresenta aos judeus em seus ensinos que o Diabo é o pai da mentira (Jo 8.44). Logo, todos os que praticam a mentira são filhos do Diabo. Válido enfatizar que a mentira corresponde com uma das artimanhas do inimigo para incriminar os crentes diante da santidade do Senhor.

A mentira corresponde em:

Contar inverdades e dar falso testemunho; a mentira é especialmente associada a Satanás e ao anticristo (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, 2013, p. 808).

O inimigo age de forma que venha conduzir os que buscam a presença do Senhor a se contaminarem e a abandonarem a Deus. Ananias e Safira deram lugar aos propósitos do Diabo, fator determinante para levá-los a morte. Quem mente não pensa nas consequências ou nos prejuízos, pensam apenas em serem beneficiados. No entanto, a mentira não prevalece diante da santidade do Senhor.   

No final, por trás de todo mal está o próprio Diabo (Ef 6.12). Não devemos subestimar seu poder. Mas o Espírito de Jesus Cristo que vive em nós é muito, muito maior (1 Jo 4.4).

O Diabo não nos odeia a tanto quanto odeia a Deus. Ele quer ferir a Deus ferindo-nos. Mas Jesus, com sua morte vicária, morrendo por nós, derrotou (Hb 2.14). Agora é a hora da operação extermínio antes de a batalha estar oficialmente acabada. Satanás sabe disso e, nesse ínterim, quer enganar tantas pessoas quanto puder (Jo 8.44) (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, 2013, p. 636).

Portanto, não pode a igreja superestimar o Diabo. É dever de todo o cristão como membro do corpo de Cristo, vigiar e orar para não cair em tentação.

II – O CRISTÃO E A MENTIRA

A oferta corresponde a uma das partes essenciais do culto. O ato de ofertar indica a generosidade do cristão, assim como corresponde com a real identificação do cristão como adorador do Senhor. Não há obrigatoriedade de valores no ato de ofertar. Válido afirmar que a oferta não poderá ser outorgada com tristeza e nem por necessidade.

Ananias e Safira montaram um conluio e tentaram mentir ao Senhor. O castigo que o casal sofreu não corresponde ao valor ofertado, mas trata-se da mentira criada pelo o casal.

Reter parte do valor que tinham consigo não era necessariamente o problema. O mal que fizeram foi mentir aos apóstolos, transparecendo uma falsa espiritualidade (Coelho, 2022, p. 143).

A pena que o casal sofreu foi a morte. O pecado produz como consequência maior, e evidentemente no episódio em apreço corresponde com a ocorrência da morte, podendo ser a morte moral, espiritual, a segunda morte (separação eternal de Deus), e ou como no caso em análise o sofrimento momentâneo foi o da morte física.

[...] Ananias, induzido pelo Diabo, escolheu mentir. Como um ato moral, mentir e sempre uma escolha humana. Quem mente, mente porque quer mentir. A outra coisa é que a mentira tem consequências – no caso de Ananias, custou –lhe a vida (Gonçalves, 2025, p. 79).

III – A IGREJA QUE REPELE A MENTIRA

A igreja que repele o pecado é uma igreja forte na presença do Senhor, que anda em santidade. É uma igreja mediada pelo o ensino da Palavra, dedicada a praticidade da oração e que compreende o valor do jejum.

A igreja primitiva era cheia do Espírito Santo, isto é, o Espírito Santo da verdade. Portanto, era uma igreja obediente a Jesus que ensinou a verdade, logo os apóstolos viviam guiados pelo o Espírito do Senhor. Ananias e Safira tentaram enganar aos homens (os apóstolos), no entanto, a obra pertence ao Senhor, e a Deus ninguém engana.

Referência

GONÇALVES, José. A Igreja em Jerusalém. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: 2013.

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

UMA IGREJA CHEIA DE AMOR

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – UMA IGREJA CHEIA DE AMOR

Conforme a Verdade Prática da lição:

O amor é o elo que mantém a unidade da igreja local. Sem o amor, não existe relacionamento cristão saudável.

Da verdade prática compreende-se que:

O amor é o elo da unidade;

O amor proporciona relacionamento saudável.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Compreender como o amor se manifesta na comunhão cristã, promovendo a unidade e o crescimento da igreja;

Reconhecer a graça de Deus como a fonte do amor cristão;

E, Incentivar a prática da solidariedade cristã como expressão do amor.

Amor é a palavra-chave da presente lição. O amor proporciona aos cristãos serem solidários e generosos com as demais pessoas da comunidade.

I – O AMOR MANIFESTADO NA COMUNHÃO CRISTÃ

O amor, assim como o poder e a ordem são elementos essenciais para o crescimento da igreja local. A igreja que não tem unidade construída pela a prática do amor emanado de Cristo não terá condição para alcançar o crescimento. Fato que se configura em realidade também na tangência da ordem e do poder.

A igreja primitiva era movida pelo o amor que os unia. O poder de Deus era diariamente manifestado nas reuniões daquela comunidade. E a ordem a notificava pela transparência e dependência para com Deus.

No entanto, mediante o crescimento da igreja, a mesma enfrentou desafios. Os desafios surgem para retirar a unidade da igreja, porém onde há amor a consistência da fé unirá os membros em só propósito.

O poder permite que ocorra dependência direta para com Cristo, pois Jesus é quem opera milagres e maravilhas. E a ordem solidifica a essência com a praticidade, isto é, o ser igreja com a propagação do Reino de Deus.

II – O AMOR COMO MANIFESTAÇÃO DA GRAÇA

O operar da graça ou a manifestação da graça para ser compreendida poderá ser sintetizada em duas ações: a graça liberta e a graça santifica.

No que corresponde à ação da graça em libertar, compreende-se que:

A graça liberta o indivíduo do pecado, liberta o indivíduo do poder do pecado, liberta o indivíduo da punição do pecado e, por fim, a graça liberta o indivíduo da presença do pecado. Ações que corroboram mediante a manifestação do Espírito Santo na vida dos crentes.

Já no que corresponde à santificação assim descreveu Champlin:

A salvação, portanto, é um processo místico, produzido pelo Espírito que vem habitar nos homens e ter comunhão com eles. Esse é um produto da graça, já que a lei jamais poderia proporcionar tal coisa [...]

Na graça o indivíduo pode e deve ser santificado, pois, de outra maneira, nunca poderá ver a Deus (2014, p. 954).

III – A MANIFESTAÇÃO DO AMOR NA SOLIDARIEDADE CRISTÃ

Ser cristão é saber que mediante as diferenças há uma unidade que permite que os crentes sejam um em Cristo. Unidos mediante as diferenças. Logo, o crente buscar a equidade, isto é, proporcionar olhares e condições semelhantes em meio às diferenças.

Um dos resultados do amor em sua praticidade corresponde com o compartilhamento. Ato corroborado em entender que os que possuíam condições proporcionam oportunidades para aqueles que não possuíam, pois era o coração e a alma da multidão dos que criam.

Ação desenvolvida pelos membros da igreja primitiva de forma voluntária.

Por fim, a ação da igreja primitiva mediada pelo o amor permite entender que a igreja sustentava os necessitados, a igreja contribuía com sacrifícios uma as outras e a doação era a prova doo amor entre os irmãos (At 6.1-3; 2 Co 8.2,3; 2 Co 8.14, 24).

 

Referência

CHAMPLIN. R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 2. São Paulo: Hagnos, 2014.

sexta-feira, 25 de julho de 2025

UMA IGREJA CHEIA DO ESPÍRITO SANTO

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – UMA IGREJA CHEIA DO ESPÍRITO SANTO

Conforme a Verdade Prática da lição:

Uma igreja cheia do Espírito Santo suporta aflições, ora com poder e ousa no testemunho cristão.

Da verdade prática compreende-se que:

Igreja cheia do Espírito Santo suporta as aflições;

Igreja cheia do Espírito Santo ora com pode e com ousadia;

Igreja cheia do Espírito Santo testemunha a respeito de Jesus Cristo.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Identificar as características de uma igreja cheia do Espírito Santo, destacando sua perseverança em meio às provações;

Analisar a importância da oração com poder na vida da igreja;

Demonstrar como a ousadia espiritual fortalece a pregação do Evangelho.

Espírito Santo são as palavras-chave da presente lição. O Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade.

I – UMA IGREJA PERSEVERANTE

A igreja primitiva em seus primeiros dias já enfrentou tempos difíceis com vivências correlacionas com perseguições e prisões. No nascimento da igreja, em pleno dia de pentecostes, a mesma enfrentou discursos calorosos de rejeição e diminuição. No decorrer após a pregação do apóstolo Pedro posterior à cura do coxo na porta formosa os discípulos foram induzidos a não pregarem a respeito do Senhor Jesus.

No entanto, Pedro tem como mediação as seguintes palavras: “julgai vós se é justo, diante de Deus ouvir-vos antes a vós do que a Deus”, retórica de quem estava disposto a prosseguir conforme os valores, pois os valores cristãos não podem e nem devem ser negociados.

Os discípulos não pararam mediante as ameaças, assim como não se calaram quando confrontados pelas autoridades religiosas, logo se entende que eles estavam convictos da fé no Senhor em corroboração ao grande propósito de Deus para com a humanidade.

II – UMA IGREJA QUE ORA COM PODER

O zelo espiritual do cristão se manifesta por meio do fervor na prática à oração e a leitura da Palavra de Deus.

No que tange a respeito da oração, compreende-se que:

A oração é, primeiramente, uma forma de relacionamento. Quem ora quer se relacionar, conversar, ser respondido, abrir o coração e levar suas percepções e anseios a Deus. Oração é diálogo e troca; é uma ação que implica liberdade e aconchego com aquele a quem nos dirigimos (Tedesco, 2020, p. 9).

E dentre as finalidades da oração pode ser citado:

A oração proporciona melhor relacionamento com Deus. A prática da oração outorga segurança em meio aos desafios. Uma vida de oração possibilita melhor visão diante das questões espirituais e até matérias. E por fim, a oração vivifica a esperança em meio a qualquer situação da vida.

Tedesco acrescenta:

Por intermédio da oração, preparamo-nos, de forma progressiva e vigorosa, para as grandes experiências espirituais em nossa trajetória de vida (2020, p. 9).

Já no que corresponde a leitura da Palavra compreende-se que a Palavra de Deus outorga força para o fraco, ânimo para os que perderam a esperança, e dentre outros fatores, vida para quem está morto espiritualmente. Lembrando que:

[...] uma das grandezas das Escrituras é a sua aplicabilidade na vida diária, na família na igreja, no trabalho e na sociedade. Deus é o nosso Criador e somente ele nos conhece e sabe o que é bom para suas criaturas. E essas orientações estão na Bíblia, o “manual do fabricante” (Rm 12.1,2) (Soares, 2020, p. 117).

III – UMA IGREJA OUSADA NO SEU TESTEMUNHO

Testemunho firmado na ousadia em pregar o evangelho enfrentando os opositores, assim como revestidos do Espírito Santo e com autoridade ministrando a Palavra do Senhor.

Válido compreender que os dons espirituais são importantes para a execução do ministério no qual o cristão foi vocacionado. Portanto, os dons espirituais não caracterizam se o cristão que possui algum dom é superior ao cristão que não possui o determinado dom. Há uma diversidade de dons e estes existem para suprir as necessidades da igreja.

Sobre diversidade compreende-se que os dons proporcionam o suprimento das necessidades do ser humano. Há uma variedade, sendo esta variedade soluções que edificam e solucionam problemas desde o corpo a alma.

Referência

SOARES, Ezequias. O Verdadeiro Pentecostalismo: A atualidade da Doutrina Bíblica sobre a atuação do Espírito Santo. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

TEDESCO, Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos de pessoas e orações que marcaram as escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.


sexta-feira, 18 de julho de 2025

UMA IGREJA FIEL À PREGAÇÃO DO EVANGELHO

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – UMA IGREJA FIEL À PREGAÇÃO DO EVANGELHO

Conforme a Verdade Prática da lição:

A verdadeira pregação bíblica consiste em dar testemunho de Cristo no poder do Espírito.

Da verdade prática compreende-se que:

A pregação bíblica dar testemunho de Cristo;

A pregação bíblica é acompanhada do poder do Espírito.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Expor a importância da pregação das Escrituras;

Demonstrar como o Espírito Santo capacita a igreja a pregar com poder e autoridade;

E, Incentivar os alunos a pregarem uma mensagem de esperança fundamentada na Palavra de Deus.

Pregação é a palavra-chave da presente lição. Pregação corresponde com exposição Cristocêntrica da Palavra do Senhor.

I – A IGREJA QUE PREGA AS ESCRITURAS

Três doutrinas que são explanadas claramente no presente tópico correspondem com a doutrina que estuda compreender a pessoa de Deus, a compreensão de Cristo e a que permite entender o pecado.

A teontologia que trata exclusivamente do estudo sistemático da pessoa de Deus, outorga como conhecimentos básicos o entendimento do Senhor como criador, onisciente, onipresente, soberano, santo e dentre outros como onipotente.

Entender a teontologia tendo como análise 1 Co 12.4-6 percebe-se que há unidade na diversidade, isto é, três pessoas distintas, único Deus. Já em 2 Co 13.13 entende-se que a fonte da graça de Jesus Cristo é o amor do Pai mediante a ação do Espírito Santo em outorgar consolo aos fiéis. O apóstolo Paulo para a Igreja em Éfeso explica a diversidade de operações, porém ratifica as funções na unidade de Deus. A unidade na diversidade é definir que as pessoas da Trindade possuem vontade própria, forma própria e aspectos próprios à identidade.

No que tange a Cristologia é válido afirmar que inúmeros versículos fazem referência a divindade de Jesus Cristo, dentre eles uma análise sobre dois especificamente:

Em Isaías 7.14 – Emanuel, Deus Conosco, isto é, Jesus é chamado de Emanuel.

Em Isaías 9.6 – Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, isto é, Jesus é chamado de Deus Forte, nome que revela um dos atributos pertencente unicamente a Deus.

Sobre João 5.23, assim escreveu Soares:

O Senhor Jesus ensinou que a honra devida ao Pai é a mesma devida ao Filho. Isso significa que o cristão deve adorar o Pai da mesma maneira que adora o Filho (2008, p.53).

Já sobre hamartiologia Silva agrega as seguintes informações:

Pecado (gr. Hamartía) tem como significado errar o alvo. Sendo que o pecado é toda transgressão à vontade de Deus. O resultado da hamartía é a morte, isto é, a transgressão traz a separação de Deus.

A hamartiologia resume as ações do pecado em três instancias: penalidade, poder e presença. A penalidade do pecado é real na vida daqueles que não foram justificados em Cristo. O poder do pecado é notável na vida daqueles que não se santificam em Jesus Cristo. E a presença do pecado só perpetuará na vida daqueles que não serão glorificados com o Senhor Jesus Cristo (Silva, Ano 15, Edição 49, p. 22).

Em suma, a pregação deverá ser bíblica baseada em Deus, em Cristo e contra a prática do pecado.

II – A IGREJA QUE PREGA NO PODER DO ESPÍRITO

Há diferença entre uma pregação bíblica e um discurso humano recheado de conhecimento, porém sem a devida graça que corrobora para a eficácia da pregação. A pregação bíblica deverá ser acompanhada de autoridade e da unção. Autoridade e unção provenientes do Senhor. Não se trata de objetividades humanas, pois Deus é quem outorga tanto a autoridade, assim como a unção mediante a capacitação do Espírito Santo.

 O evangelista João escreveu a tríplice ação do Espírito Santo, que são: guiar os crentes, glorificar a Cristo e convencer o homem do pecado.

A pregação é uma ação humana que glorifica ao Senhor. Ação conduzida e inspirada pelo o poder emanado do Espírito Santo. Portanto, quando ocorre a pregação o cristão está glorificando ao Senhor.

III – A IGREJA QUE PREGA A ESPERANÇA VINDORA

A pregação corresponde em alertar a sociedade a respeito da:

Necessidade que os homens têm do Senhor;

Da realidade do inferno como lugar de castigo;

Da realidade da segunda morte, que corresponde com separação eterna para com o Senhor;

Da promessa real da existência de uma vida a ser desfrutada eternamente ao lado Senhor;

E, dentre outras, a realidade da segunda vinda de Jesus.

Há uma promessa. Promessa esta que é o arrebatamento da igreja. Lembrando que o arrebatamento será no abrir e fechar de olhos e tem como propósitos: a ressurreição dentre os mortos (1 Co 15.22,23), a transformação dos vivos (1 Co 15.51,52), o arrebatamento dos fiéis e a apresentação da igreja a Cristo na qualidade de esposa (Ap 19.7-9).

Referência

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Carta ao Romanos: Escritos Paulino que edifica a Igreja atual. Revista Manancial, Ano 15, Edição 49.

SOARES, Esequias. Cristologia, a doutrina de Jesus Cristo. São Paulo: Hagnos, 2008.