Deus é Fiel

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sábado, 28 de dezembro de 2024

AS PROMESSAS DE DEUS SÃO INFALÍVEIS

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – AS PROMESSAS DE DEUS SÃO INFALÍVEIS

Conforme a Verdade Prática:

As promessas de Deus são infalíveis porque Deus e sua Palavra sempre cumprem um propósito.

Da verdade prática compreende-se que:

As promessas de Deus são infalíveis;

Deus cumpre conforme o seu propósito;

A Palavra de Deus cumpre conforme o propósito divino.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Apresentar a doutrina bíblica da infalibilidade de Deus;

Explicar o aparente paradoxo a respeito de “Deus não mente nem se se arrepende”;

Afirmar que as promessas de Deus são infalíveis.

Infalibilidade é a palavra-chave da presente lição. Sobre a infalibilidade da Bíblia é necessário compreender que:

Doutrina que ensina ser a Bíblia infalível em seus propósitos. Eis porque a Palavra de Deus pode ser assim considerada: 1) Suas promessas são rigorosamente observadas; 2) Suas profecias cumprem-se de forma detalhada e clara (haja vista as Setenta Semanas de Daniel); 3) E, o Plano de Salvação é executado apesar das oposições satânicas.

Nenhuma de suas palavras jamais caiu, nem cairá, por terra (Andrade, 1997, p. 158).

I – DEUS É INFALÍVEL

Sobre a infalibilidade divina percebe-se que os atributos divinos revelam que Deus não falhou em seus planos, porém o atributo a ser observado no presente tópico corresponde com a imutabilidade divina. Sendo que a imutabilidade de Deus corresponde com um atributo absoluto do Senhor, e identifica que o Senhor não altera a sua natureza.

Sua imutabilidade faz com que tenhamos total confiança em sua providência. Se Ele prometeu, há de cumprir sua palavra, ainda que passem séculos e até milênios. Deus não sofre quaisquer sombras de variação. O Senhor não muda, porque não pode ser melhor do que é, Ele é infinita e sumamente bom (Andrade, 1997, p. 157).

O fato de Deus ser imutável indica que Ele cumprirá a sua Palavra, passe o tempo que for, mas as promessas se cumprirão. Percebe que a imutabilidade divina revela também o Seu zelo para concretizar o prometido.

Por fim, compreende que a Palavra do Senhor é fonte de todas as promessas de Deus para com o Seu povo.

II – DEUS NÃO MENTE NEM SE ARREPENDE

Para o leitor da Bíblia parece que há uma contradição entre Gênesis 6.6 “Deus se arrependeu” com Números 23.19 que apresenta as seguintes palavras: “Deus não se arrepende”.

Primeiro para compreender os textos é necessário saber o significado de arrependimento. Do original a palavra arrependimento significa “voltar-se para longe de, ou em direção de” (Andrade, 1997, p. 39).

Então, quando Moisés escreveu Deus se arrependeu, indica que Deus mudou a direção, ou seja, Deus mudou o plano. Enquanto, ao escrever que Deus não se arrepende, Moisés mostra que Deus não entristece por violar as leis, pois Deus é Santo e nenhum errou poderá ser cometido por Ele.

O arrependimento por parte dos homens é necessário por serem os seres humanos desobedientes para com os princípios divinos e quando esses se arrependem sentem se tristes por compreenderem uma falha e voltam para o Senhor.

III – AS INFALÍVEISPROMESSAS DE DEUS

O plano da salvação para com a humanidade indica a infalibilidade de Deus para com a sua obra prima. O plano da salvação corresponde com a abrangência da vida eterna.

Deus promete salvar os homens outorgando libertação do poder, da presença e da punição do pecado, no entanto, é necessário que o ser humano deseje e se posicione em conformidade para com os planos divino. Deus promete e cumpri. Deus não força.

A eternidade é uma realidade para todos, salvos e não salvos, mas, para alcançar a eternidade com Deus é necessário viver em Cristo e está em Cristo.

Referência:

ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico: com definições etimológicas elocuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – A PROMESSAS DE VIDA ABUNDANTE

A PROMESSAS DE VIDA ABUNDANTE

Conforme a Verdade Prática:

O Senhor Jesus tem uma promessa de vida abundante para quem se relaciona com Ele de maneira plena.

Da verdade prática compreende-se que:

O Senhor Jesus tem promessa de vida eterna;

A promessa de vida corresponde em ser vida abundante;

A promessa é para aqueles que relacionam com o Senhor.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Apresentar o Senhor Jesus como a fonte da vida abundante;

Conceituar e explicar a Vida Abundante;

Elencar o que identifica a Vida Abundante.

Vida abundante são as palavras-chave da presente lição.

I – JESUS, FONTE DE VIDA ABUNDANTE

Jesus é apresentado pelo evangelista João no capítulo 10 do Evangelho como o Bom Pastor e como a Porta.

Como pastor o Senhor Jesus lidera as ovelhas outorgando proteção e provimentos. Já como porta, Jesus é apresentado como aquele que outorga a direção para com o recebimento da salvação.

Jesus no presente tópico é apresentado como a fonte de vida abundante, isto é, por intermédio dEle o ser humano alcança a salvação e a vida eterna. Há um contraste no capítulo ao apresentar o ladrão que vem para roubar, matar e destruir, mas Cristo veio para dá a sua vida.

Outro fator determinante corresponde que o Bom Pastor é provido de amor, a ação em doar a própria vida, indica que a ação do amor para com as ovelhas é desenvolvida no ato da entrega de Cristo na cruz para proporcionar a salvação a todos os que se aproximarem de Deus.

II – A VIDA ABUNDANTE

Vida abundante pode ser definida como:

A vida abundante abrange a vida espiritual e a vida humana debaixo da graça, da bondade, da proteção e do amor de Deus. É a vida do salvo, que crê em Jesus como o seu Salvador [...] Vida abundante é a nova vida com Cristo debaixo da sua graça e misericórdia (Renovato, 2024, p. 141).

Válido ressaltar que vida abundante abrange os familiares de todos aqueles que creem no Senhor.

E sobre os benefícios da vida abundante pode-se citar que o cristão passa a desfrutar das copiosas bênçãos do Senhor, dentre elas:

A paz em Deus;

O viver em amor;

O andar em unidade;

O ter a esperança;

E dentre outras, ser perseverante.

III – O QUE IDENTIFICA A VIDA ABUNDANTE

Para o cristão que alcançou a bênção do Senhor terá como marco da identificação a alegria da salvação, isto é, a paz outorgada pela presença perdoadora do Senhor na vida do crente. Assim, como será uma pessoa grata a Deus por todas as coisas. E por fim, viverá uma vida de oração.

A oração é, primeiramente, uma forma de relacionamento. Quem ora quer se relacionar, conversar, ser respondido, abrir o coração e levar suas percepções e anseios a Deus. Oração é diálogo e troca; é uma ação que implica liberdade e aconchego com aquele a quem nos dirigimos (Tedesco, 2020, p. 9).

É da responsabilidade da igreja interceder por todos os homens (1 Tm 2.1,2). Porém, o Espírito Santo conduz o cristão a orar como convém (Rm 8.26) fazendo com que as orações sejam respondidas. Porém, há muitas orações que não são atendidas pelas seguintes verdades:

a) Orações que são feitas com palavras repetitivas e vazias.

 

b) Orações que são feitas com corações ambiciosos: pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites (Tg 4.3).

c) Orações que são feitas com amargura no coração por alguém: quando estiverdes orando, perdoai se tendes alguma coisa contra alguém, para que também vosso Pai que está no céu, vos perdoe as vossas ofensas (Mc 11.25-26).

Assim também como há muitas orações que são atendidas pelas seguintes verdades:

a) Orações que são feitas segundo a vontade de Deus: e esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve (1 Jo 5.14).

b) Orações que são feitas em nome de Jesus: e tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei (Jo 14.13,14).

c) Quando vivemos em plena comunhão com Deus e com sua palavra: se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será feito (Jo 15.7).

Referência:

RENOVATO, Elinaldo. As promessas de Deus: confie e viva as bênção do Senhor porque fiel é o que prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

TEDESCO, Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos de pessoas e orações que marcaram as escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

A PROMESSAS DE PROVISÃO

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – A PROMESSAS DE PROVISÃO

Conforme a Verdade Prática:

O Senhor Jesus, o nosso amigo fiel, preenche todas as nossas necessidades físicas, emocionais e espirituais.

Da verdade prática compreende-se que:

O Senhor Jesus é o nosso amigo fiel;

O Senhor Jesus preenche todas as necessidades;

E, as necessidades humanas abrangem questões físicas, emocionais e espirituais.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Conscientizar de que o Senhor provê as necessidades básicas de seus filhos;

Enfatizar que o Senhor Jesus é a solução para o mal da ansiedade que assola o mundo;

E, Explicar a provisão divina no âmbito espiritual.

Provisão é a palavra-chave da presente lição.

I – PROVISÃO DAS NECESSIDADES BÁSICAS

Deus é quem outorga a vida e mantem o corpo. Logo, o Senhor Jesus instrui os ouvintes a compreenderem que não há necessidade de andar ansiosos pelo que haveis de comer ou vestir (v.25).

Portanto, o cuidado de Deus para com os seus filhos torna-se nítida no comparativo que Jesus associa entre o prover de Deus para com as aves e os lírios. As aves são alimentadas por Deus e os lírios são mantidos em formosura pelo poder de Deus (vv. 26-30).

Conforme o versículo 33 os bens matérias no que corresponde ao comer e ao vestir são benefícios de Deus para com aqueles que buscam primeiro o Reino de Deus e a sua justiça. Neste trecho Jesus [...] ensina lembra seus ouvintes de que Deus, como Pai, conhece e satisfará cada necessidade, libertando seus filhos para concentrarem seus esforços em seu reino e em sua justiça (Richards, 2008, p.36).

II – PROVISÃO DAS NECESSIDADES EMOCIONAIS

Ansiedade é a palavra-chave para melhor compreensão do presente tópico, e assim entende que:

Ansiedade é um termo utilizado para descrever a experiência subjetiva de uma tensão desagradável e de inquietação que acompanham o conflito ou ameaça psíquica. Trata-se de um estado emocional normal, uma característica biológica da conduta humana, sentida como antecipação a momentos de perigos reais ou imaginários (Lopes, 2017, p. 171).

III – A PROVISÃO DAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS

No contexto espiritual o ser humano apresenta as seguintes necessidades, conforme o presente tópico: salvação, presença e direção divina, e, a presença do Espírito Santo.

Em Cristo somos salvos, pois na cruz Jesus disse que está consumado, isto é, consumada a sua obra, o julgamento, o pagamento da dívida e a concretização da oblação.

Ao aceitar o Senhor Jesus o homem passa a ter a presença do Senhor e a ser guiado pelo o Espírito Santo, sendo que o Espírito Santo tem como missão guiar o crente na verdade, convencer o homem do pecado, do juízo e da justiça, e a sublime missão em glorificar ao Pai.

O viver no Espírito corresponde na transformação do crente, na ação do Espírito em habitar e guiar o crente (vv. 9,14), na aceitação do cristão como filho de Deus (v.14) e, por fim, no outorgar ao cristão o direito de ser co-herdeiro de Cristo (v.17).

O cristão é habitação do Espírito Santo, não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? (1Co 3.16). O termo, não sabeis, introduz uma afirmação incontestável.

Além de habitar, o Espírito Santo também guia o crente, porque todos os que são guiados pelo Espírito Santo de Deus, esses são filhos de Deus (Rm 8.14).

Viver no Espírito é também ser filho de Deus, pois recebestes o espírito de adoção (v.15).

Por último, Paulo fala sobre o direito da herança. Todos os filhos de Deus têm uma herança baseada na sua relação com Deus, herança de natureza incorruptível, imaculada, reservada no céu (1 Pe 1.4) (Silva, Ano 15, Edição 49, p. 39, 40).

Referência:

LOPES, Jamiel de Oliveira. Psicologia pastoral: a ciência do conhecimento humano como aliada ministerial. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Carta aos Romanos. Revista Manancial, Ano 15, Edição 49.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Subsídio – EBD – A PROMESSA DA PROTEÇÃO DIVINA

Subsídio – EBD – A PROMESSA DA PROTEÇÃO DIVINA

Conforme a Verdade Prática:

Deus promete sua divina proteção a todos os que são fiéis à sua Palavra.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    Aos servos fiéis Deus promete proteção.

A presente lição tem como objetivos:

Conscientizar acerca da batalha espiritual do cristão quais armas o Senhor disponibiliza para a nossa proteção;

Ressaltar a onipotência de Deus como base doutrinária para a proteção divina;

E, Compreender que a infalível proteção do Altíssimo é para os que se mantém fiéis em íntima comunhão com Ele.

A palavra-chave para compreensão da presente lição é proteção.

I – PROTEÇÃO ESPIRITUAL CONTRA O INIMIGO

O presente tópico corrobora para com a compreensão referente a batalha espiritual, em primeiro olhar percebe-se a importância do entendimento do escrito de Paulo à Igreja em Éfeso, pois o apóstolo:

Descreve que a luta não é contra carne e nem sangue.

Identifica que a luta é contra os principados, potestades, príncipes do mal e hostes espirituais.

Mostra que os inimigos a serem guerreados operam nos lugares celestiais.

Apresenta a armadura espiritual: verdade, couraça da justiça, preparação do evangelho, fé, salvação e a Palavra.

Para Renovato a descrição paulina a respeito dos inimigos pode ser categoricamente definida em:

1) “os principados”, governos do mal, liderados por príncipes das trevas;

2) “as potestades”, poderes malignos que se levantam contra os servos de Deus;

3) “os príncipes das trevas deste século”, são demônios que lideram demônios, no combate contra á Igreja do Senhor Jesus;

4) “as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”, são legiões de demônios preparados para destruir a vida espiritual dos crentes e das igrejas, no ambiente de adoração a Cristo (2024, p. 111).

E sobre a armadura pode concluir que se há a couraça da justiça e o escudo da fé como armas de defesa, a espada do Espírito que corresponde com a Palavra, trata-se de uma arma de ataque, isto é, no mundo espiritual o cristão deverá se defender e ao mesmo tempo deverá atacar com a pregação da verdade.

II – A MARAVILHOSA PROTEÇÃO DE DEUS

Por ser membro do corpo de Cristo o cristão terá inimigos, não porque o cristão deseje ter inimigos, o fato é caracterizado por trata-se do mundo espiritual, os que se identificam como inimigos de Deus serão também inimigos da Igreja de Deus.

Mas, aos seus filhos Deus garante vitória sobre as lutas, livramento do laço do passarinheiro e da peste perniciosa, assim como dará segurança.

A maravilhosa proteção divina se notifica na pessoa de Deus, pois Deus é Onipotente, isto é, Deus é o Todo Poderoso. Tudo Ele pode, tudo Ele faz e tudo Ele tem, logo, todas as coisas estão no controle de Deus.

III – PROMESSA E PROTEÇÃO

O terceiro tópico destaca que há uma promessa e uma proteção. Por isso, todos os inimigos do cristão serão derrotados. A origem de toda luta é espiritual, os inimigos espirituais serão derrotados. Válido ressaltar que os inimigos se materializam, isto é, toma forma humana, o que corresponde em pessoas conduzidas por Satanás se manifestam contrariamente aos servos do Senhor, para esses também chegará o fim.

Os servos do Senhor têm como promessas:

Segurança durante todo o dia;

Vitória contra os inimigos;

Refúgio contra os males e pragas;

Proteção dos anjos de Deus;

Livramento divino;

Longevidade e salvação;

Por fim, o Senhor Jesus afirmou que as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja.

Referência

RENOVATO, Elinaldo. As promessas de Deus: confie e viva as bênçãos do Senhor porque fiel é o que prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

PROMESSAS PARA PAIS E FILHOS

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – PROMESSAS PARA PAIS E FILHOS

Conforme a Verdade Prática:

Entre desafios e responsabilidade, o relacionamento entre pais e filhos deve ser bênçãos e proteção.

Da verdade prática compreende-se que:

O relacionamento entre pais e filhos apresenta desafios e responsabilidade;

O relacionamento entre pais e filhos deve ser bênção e proteção.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Mostrar biblicamente como deve ser o relacionamento entre pais e  filhos;

Conscientizar do cuidado que os pais devem ter com seus filhos;

Compreender as bênçãos que Deus tem para os pais e filhos.

Pais e filhos são as palavras-chave da presente lição.

I – O RELACIONAMENTO BÍBLICO ENTRE PAIS E FILHOS

Pais e filhos são termos que definem o maior ligamento existente para com a continuidade da sociedade humana. Pais são procriadores e os filhos são os desentendes.  Pais passam as suas características genéticas e os filhos são os receptores dessas características, por isso, encontra-se grande semelhança entres pais e filhos.

Para os pais os filhos são herança do Senhor, ou seja, os pais ao receberem os filhos recebem de Deus a benevolência, biblicamente recebem o galardão (Sl 127.3).

Os filhos são frutos e dos pais devem receber cuidados sociais e principalmente espirituais, e aos pais os filhos devem se manter em obediência. Ao serem obedientes aos pais os filhos receberão promessas e dentre elas:

Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá (Êx 20.12).

A promessa de dias prolongados.

II – O CUIDADO DOS PAIS COM OS FILHOS

No ambiente familiar os filhos são educados e instruídos com sabedoria. O livro base para a educação cristã deverá ser a Bíblia Sagrada por ser a Bíblia o manual de Deus para com a humanidade. Duas atividades são fundamentais em não serem negligenciadas pela família, o culto doméstico e a Escola Bíblica Dominical.

O culto doméstico corresponde com a interação da família com a própria família, conhecendo suas próprias limitações e desenvolvendo seus laços afetivos.

Já a interação na Escola Dominical corresponde com a interação da família nuclear com a família abrangente, isto é, interação entre família e igreja local.

No entanto a disciplina dos pais para com os filhos deverá ser direcionada com amor e sabedoria, deverá ser instrutiva e educativa, deverá motivá-los a continuarem a caminhada cristã, pois os pais ensinam pelo o exemplo e a dedicação ao Senhor.

III – BÊNÇÃOS, PAIS E FILHOS

Aos filhos é necessário obedecer aos pais em tudo. No século XXI tornou se normal a desobediência dos filhos e a ausência dos pais. Obedecer é uma escolha entre o sim e o não. Entre as palavras que o ser humano mais escuta na vida está o termo, não, palavra educativa e não apenas punitiva.

A obediência é agradável ao Senhor e benéfica aos filhos, pois por meio da obediência os filhos honram aos seus pais e isto garante vida longa sobre a terra. A primeira regra para relacionamento ideal de pais e filhos é a obediência.

Já os pais são responsáveis pelo bem estar dos filhos, devendo assim ensinar e não irritar os filhos com o seu modo de educar, pois filhos satisfeitos garante futuro feliz, isto é, tornam bênçãos para com a posteridade.

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

A PROMESSA DE UM CORAÇÃO NOVO

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – A PROMESSA DE UM CORAÇÃO NOVO

Conforme a Verdade Prática:

O Salvo em Cristo Jesus tem um coração novo, voltado para a Palavra de Deus e disposto a fazer a sua vontade.

Da verdade prática compreende-se que:

Quem está em Cristo tem um novo coração;

Por ter um novo coração o salvo em Cristo está voltado para a Palavra de Deus;

Quem possui um novo coração está disposto a fazer a vontade do Senhor.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Conceituar a palavra coração de acordo com a Bíblia;

Destacar a nova perspectiva de vida de quem tem um coração novo;

E, Elencar as promessas para o coração novo.

A palavra-chave para a presente lição é coração. No contexto Bíblico a palavra coração refere-se a uma vida interior ou o que se trata como o centro da vida humana.

I – O CORAÇÃO NA PERSPECTIVA BÍBLICA

No contexto Bíblico a palavra coração não se refere ao órgão em si, mas trata-se do aspecto envolvendo o ser humano em seu aspecto interno, interligado com a imaterialidade, isto é, a alma e o espírito.

Por causa do pecado a natureza humana foi deturpada, logo, é necessário que ocorra a restauração que para o apóstolo Paulo é possível mediante a circuncisão do coração.

A transformação do coração, que Paulo descreve com a imagem de circuncisão interior, é o trabalho do Espírito Santo, não o resultado da obediência externa da Lei. Na realidade, Deus só aprova a observância externa da Lei se essa for produto de um coração íntegro (Is 1.10-18) (Radmacher; Allen; House, 2013, p. 367).

II – O CORAÇÃO DE QUEM ESTÁ EM DEUS

Quem recebeu a Cristo como salvador tem um novo coração, que apresenta como características:

Inclinação para com Deus;

Está envolvido com o Reino de Deus;

Vive em conformidade com os mandamentos de Deus.

As características citadas apresentam como síntese que quem passou pela regeneração possui um coração consciente, isto é, que consegue distinguir qual seja a vontade do Senhor.

Portanto, quem foi por Deus restaurado tem como privilégio ser por Deus contemplado em todas as dimensões do coração.

III – PROMESSAS PARA O CORAÇÃO

A primeira promessa analisada pelo comentarista corresponde com a felicidade e dois textos são observados, Mateus (5.1-9) ao citar as bem-aventuranças e Provérbios (17.22) ao referir que um coração alegre é comparado a um bom remédio.

[...] O coração feliz tem a alegria do Senhor, que dá força à alma  produz saúde ao corpo.

[...] Quem tem um bom coração, na comunhão com Deus, só diz palavras boas, das quais o seu coração está cheio (Renovato, 2024, p. 81)

Em segundo percebe-se que um coração transformado é cheio de amor. E por fim, é compreendido que o Espírito Santo presente na vida do indivíduo transformado é a garantia de que todas as promessas do Senhor serão cumpridas.

Referência

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

RENOVATO, Elinaldo. As promessas de Deus: confie e viva as bênçãos do Senhor porque fiel é o que prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

A PROMESSA DE CURA DIVINA

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – A PROMESSA DE CURA DIVINA

Conforme a Verdade Prática:

Jesus é o Médico dos médicos e não há enfermidade que Ele não possa curar.

Da verdade prática compreende-se que:

Jesus é o Médico dos médicos;

Jesus tem poder sobre todas as enfermidades.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Explicar biblicamente as promessas da cura divina;

Compreender qual a origem e as consequências das doenças no mundo;

E, Conscientizar de que Cristo cura sim.

As palavras-chaves para a presente lição é cura divina.

I – A PROMESSA BÍBLICA DA CURA DIVINA

A mensagem Bíblica presente na Antiga Aliança demonstra que havia uma profecia a respeito do milagre proveniente de Deus que se cumpria no ministério do Senhor Jesus Cristo (Is 53.4). A possibilidade do milagre se concretiza no ato salvífico do Senhor Jesus para com a humanidade manifestada diretamente na cruz.

Cura corresponde ao retorno do bem-estar físico, mental e principalmente espiritual.

Em seu ministério terreno o Senhor Jesus curou e realizou milagres de forma diferente, suprindo as necessidades tanto física e espiritual daqueles que se aproximavam dEle.

No livro de Atos dos Apóstolos percebe-se também que o ministério da cura permaneceu no cotidiano da Igreja.

Em Êxodo 15.26 Deus é apresentado como Jeová Rafá, ou seja, o Senhor que sara. A Bíblia cita que onde Jesus passava havia manifestação de milagres. Isto já tinha sido proferido por Isaías: O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas – novas aos mansos; enviou – me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos, a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes; a ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, veste de louvor por espírito angustiado, a fim de que se chame árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado (Is 61.1-3).

II – ORIGEM E CONSEQUÊNCIAS DAS DOENÇAS NO MUNDO

A origem das doenças está no pecado. Com a origem do pecado as consequências do mesmo tornaram notórias no cotidiano das pessoas. Logo, sem o pecado não existiria velhice, doenças e nem morte.

É válido lembrar que o resultado do pecado é a morte, isto é, a transgressão consumada gera a separação do homem para com Deus. Sendo que a hamartiologia resume as ações do pecado em três instancias: penalidade, poder e presença.

A penalidade do pecado é real na vida daqueles que não foram justificados em Cristo. O poder do pecado é notável na vida daqueles que não se santificam em Jesus Cristo. E a presença do pecado só perpetuará na vida daqueles que não serão glorificados com o Senhor Jesus Cristo.

III – JESUS CURA SIM

Por fim, o último tópico tem como destaque conduzir o cristão a entender que Jesus cura sim, ou seja, assim como no Antigo Testamento percebe-se que o Senhor ministrou a cura na vida de pessoas específicas que precisava de um milagre, da mesma forma que o Senhor Jesus ministrou cura no seu ministério terreno, nos dias atuais o milagre do Senhor é perceptível na vida daqueles que esperam pela cura, o que se notabiliza por meio do ministério real da Igreja.

A Igreja tem recebido do Senhor o ministério profético, isto é, o dom em ação para pregar as boas novas.

A Igreja tem recebido do Senhor o ministério sacerdotal, ou seja, o dom em ação para conduzir as pessoas até Deus por meio da intercessão.

A Igreja tem recebido do Senhor o ministério real, isto é, o dom em ação para ministrar cura na vida daqueles que necessitam de milagres.

O Senhor cura sim e nos dias atuais por intermédio do ministério real da Igreja. Válido ressaltar que para receber a cura é necessário crer, confiar no poder do Senhor e perseverar em oração.