Deus é Fiel

Deus é Fiel

domingo, 29 de janeiro de 2023

Família aos cuidados de Deus

Família aos cuidados de Deus

Texto: Assim ficou a arca de Deus com a família de Obede-Edom, três meses em sua casa; e o Senhor abençoou a casa de Obede-Edom, e tudo quanto tinha (1 Cr 13.14).

Tendo como texto áureo 1 Crônicas 13.14 pode-se definir que a prosperidade na/para a família são provenientes da presença do Senhor. E a arca da aliança que representa a presença do Senhor esteve por três meses na casa de Obede-Edom, e durante este período Deus abençoou a casa e tudo o que Obede possuía.

Portanto, os objetivos do presente texto são: Entender a arca como símbolo da presença do Senhor, assim como os utensílios que estavam dentro da mesma; Mensurar os fatores que apresentam dualismo em torno da narrativa histórica da arca na casa de Obede-Edom; e, Analisar a abrangência da prosperidade de Deus na casa e na vida de Obede-Edom.

Arca: símbolo da presença do Senhor

A história de Obede-Edom tem como palavra-chave arca. Tendo como medição 2,5 côvados de comprimento e 1,5 côvados de largura e altura, a arca também tinha uma tampa chamada de propiciatório que sobre a mesma estava dois querubins que olhavam para direção que indicava o interior da arca.

Arca também era chamada de: arca da aliança, arca do testemunho e arca de Deus. No interior da arca havia as tábuas da aliança, a vara de Aarão e uma urna com o maná (Hb 9.4). Significados são importantes para aplicar na prática da caminhada cristã os elementos presentes na arca.

As tábuas da lei significa a palavra do Senhor, sem a palavra de Deus o crente não tem como andar e gozar da presença do Senhor.

O maná presente na arca tinha como propósito para que povo de Israel se lembrasse do cuidado do Senhor em manter uma grande nação viva no deserto.

E a vara que floresceu tinha como objetivo identificar o ato administrativo de Deus para com o povo, quem governa e lidera o povo é Deus, logo quem escolhe e nomeia os líderes para conduzir o povo é Deus.

Dualismo que envolve o texto e o contexto

A Bíblia sempre apresenta a mensagem tendo como foco identificar o dualismo envolvendo o fator histórico, por isso, será analisado quatro momentos diferente.

O primeiro dualismo corresponde com dois períodos antagônicos, o período dos juízes e o período da monarquia, cujo reino estava unificado.

O segundo dualismo está relacionado com dois reinos. O reino dos filisteus e o reino de Israel. Israel nação escolhida por Deus para ser bênção para com as demais nações.

O terceiro dualismo corresponde com locais diferentes em que a arca ficou por espaço de tempo. Na casa de Abinadabe (meu pai é nobre) por mais de 20 anos e na casa de Obede-Edom (servo, escravo ou adorador), por espaço de três meses.

Por fim, o quarto dualismo indica a circunstância no que corresponde à prioridade da família mediante a honra de ter a arca em sua casa. Uzá desejou cuidar da arca, enquanto que Deus cuidou da casa de Obede-Edom.

Deus prosperou Obede-Edom

Ao prosperar Obede-Edom, Deus abrangeu a benevolência para com a nação de Israel. Ninguém vive de maneira isolada. Deus não tem propósito para engrandecer alguém e ao mesmo tempo humilhar outro, pois quando Deus outorga a bênção para alguém em especial a benevolência torna-se abrangente.

Por amor a Abraão, Deus abençoou e abençoará as famílias da terra; por amor a José, Deus outorgou livramento aos israelitas da fome que sobreveio sobre a terra. Assim também, ao abençoar a casa de Obede-Edom o plano divino era outorgar bênção para com toda a nação de Israel.

O privilégio de ter a arca em sua casa permitiu que Obede-Edom também desfrutasse da oportunidade de fazer parte do grupo de levitas que tornaram porteiros da arca, assim como músico ordenado por Davi (1 Cr 15.18-24).

Por fim, Davi ouvi falar do que Deus estava fazendo na casa de Obede-Edom, o que o motivou a conduzir com alegria a arca para Jerusalém. Davi não esqueceu de Obede-Edom, pois o monarca o lista na galeria dos músicos e dos porteiros da arca, isto é, a bênção do Senhor não é temporal, a bênção do Senhor é perene.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Lições Bíblicas Jovens – Subsídio para aula da EBD - LIBERTOS PARA VIVER EM SANTIDADE

LIBERTOS PARA VIVER EM SANTIDADE

Conforme o Resumo da Lição:

O cristão foi resgatado por um bom preço, o sangue de Cristo, para que viva em santidade até a vinda de Jesus Cristo.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

ü    Ser cristão é afirmar que tem valor.

ü    O valor do cristão foi ratificado pela morte vicária de Jesus na cruz.

ü    O ato de ser salvo em Cristo remete ao cristão o dever em santificar-se diariamente.

[...] a manutenção da santidade recebida na justificação e regeneração é exigida, pois para isso o cristão foi salvo, e o preço do resgate para a sua liberdade somente será eficaz ao cristão que mantiver uma vida de santidade. (NEVES, 2023, p. 59)

A presente lição tem como objetivos:

Apresentar o contexto da Primeira Carta de Pedro;

Conscientizar de que a santidade recebida na justificação precisa ser mantida;

Compreender que o cristão foi resgatado pelo precioso sangue de Cristo para viver em santidade.

I – O CONTEXTO DA PRIMEIRA CARTA DE PEDRO

Para Silva a respeito da primeira carta de Pedro comenta que:

Conforme a saudação torna-se nítido que o autor da carta é o apóstolo Pedro. E a carta é direcionada aos cristãos que viviam dispersos na Ásia Menor, que corresponde atualmente com a Turquia.

O objetivo da epístola é encorajar os cristãos a permanecerem firmes em Cristo até mesmo mediante o sofrimento. Provavelmente foi escrita entre os 62 a 64 d.C.

[...]

Em primeiro, o apóstolo associa o sofrimento como ferramenta para moldar o caráter divino nos cristãos (1 Pe 1.6,7).

Em segundo, a retidão independe de uma vida de tranquilidade. Logo, em todo tempo o cristão deve ser reto, justo e conhecer a Deus, isto é, ter conformidade com Deus.

Terceiro, os cristão não devem associar o sofrimento com castigo divino (1 Pe 2.20).

Já em quarto, a submissão é fundamental e necessária para que haja harmonia no relacionar da comunidade cristã.

E, por fim, em quinto Pedro destaca que o sofrimento de Cristo na cruz foi para salvar o ser humano da escravidão do pecado (1 Pe 1.2-5; 3.18-22). (SILVA, 2015, p. 144)

II – A SANTIFICAÇÃO RECEBIDA NA JUSTIFICAÇÃO DEVE SER MANTIDA

Santidade é de fato o ato de separar de tudo que corrompe para está diante de Deus. O presente tópico permite compreender que a vida santa diante de Deus proporciona ao cristão o viver com plena esperança.

Segundo Lutero o vocábulo esperança é usado de duas maneiras diferentes. No primeiro caso significa grande coragem, aquela que permanece firme a despeito de todas as tentações. No segundo caso, indica a salvação infinita que a esperança obterá; no presente versículo (Rm 8.24) podem estar em foco ambos os aspectos (LUTERO apud CHAMPLIN).

Coragem e salvação infinita corroboram para que o cristão se alegre na esperança em meio à tribulação e viva em plena santidade.

Já a respeito da santidade de Deus compreende-se que se trata de um atributo moral do Senhor. Além da santidade compreende-se que o amor também é um dos atributos morais do Senhor. Santidade e o Amor se definem como atributos morais de Deus, pois são atributos que expressam a majestade da natureza divina. Deus é santo, e assim como Ele é, cabe a cada cristão o dever de se santificar (Jo 17.17; 1Pe 1.16).

III – A SANTIDADE QUE LIBERTA

A primeira carta do apóstolo Pedro 1.18,19,20 são os versículos chave para a compreensão do presente tópico, a santidade que liberta.

Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós;

Do presente texto quatro pontos são essenciais para a compreensão e associação com o tópico:

O resgate não foi por prata e nem por ouro;

Resgate da vã maneira de viver;

O resgate foi pelo o precioso sangue de Cristo;

Cordeiro conhecido (revelado de forma antropomórfica), no passado só foi revelado (isto é, manifestado) nos últimos tempos como Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Portanto, a libertação plena apenas quando ocorrer a glorificação, isto é, a santificação final, momento em que os cristãos de todos os tempos serão glorificados com Jesus.

Referência:

CHAMPLIN. R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 2. São Paulo: Hagnos, 2014.

NEVES, Natalino das. Separados para Deus: buscando a santificação para vermos o Senhor e sermos usados por Ele. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Introdução ao Novo Testamento. In: SILVA, Roberto Santos da (Org.). Curso básico de teologia: Teologia sistemática V, Escatologia Bíblica, Introdução ao Antigo Testamento e Introdução ao Novo Testamento. Goiânia: Mundial Gráfica, 2015. P. 97 - 152.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Subsídio para aulas da EBD: O AVIVAMENTO NA VIDA DA IGREJA

O AVIVAMENTO NA VIDA DA IGREJA

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado:

Ao longo dos anos, a Igreja experimenta avivamentos por meio do batismo no Espírito Santo e da atualidade dons espirituais.

Ao associar o título com a verdade prática compreende-se que o avivamento na Igreja ocorre mediante a atuação atual do Espírito Santo, pois os dons espirituais são para os dias atuais.

A presente lição tem como objetivos:

Expor, a realidade do Batismo nos Espírito Santo e o público-alvo;

Examinar o dinamismo da Igreja Apostólica;

E, Demonstrar a importância de um ministério ungido para os dias atuais.

A palavra-chave para o entendimento da presente lição é vida, porém para o contexto prático a presente lição outorgará a compreensão a respeito da atualidade dos dons espirituais.

Renovato relata que:

[...] Novo Testamento, não existe a palavra “avivamento”, mas vemos que, em todos os dias da Igreja Primitiva, o que identificava os cristãos era um viver fiel, santo e dedicado a Deus, num clima de avivamento espiritual constante. Em Atos dos Apóstolos, o avivamento teve início, mas não parou nos primeiros dias – como entendem irmãos cessacionistas, de igrejas reformadas. Pelo contrário, prosseguiu na igreja neotestamentária e continua até os dias de hoje no meio dos crentes que aceitaram a Cristo como o seu Salvador e buscam uma vida de mais íntima comunhão com Ele. (RENOVATO, 2023, p. 51)

O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO E O PÚBLICO-ALVO

O batismo no Espírito Santo é o revestimento e derramamento de poder do alto, com a evidência física inicial do falar línguas estranhas, conforme o Espírito Santo. Portanto, o batismo no Espírito Santo não é salvação. Para alcançar a salvação o meio de apropriação é a fé em Cristo. Também o batismo no Espírito Santo não é santificação. A santificação ocorre de maneira progressiva.

Para o recebimento do batismo é necessário que haja unidade, pois além de estarem todos reunidos em um mesmo lugar, estavam antes de tudo unidos com mesmo propósito.

Para que ocorra o batismo, três condições são fundamentais:

Um candidato;

Um ministro;

E um elemento em que o candidato será imerso.

Quando o batismo em ênfase é no Espírito Santo, o candidato é o crente, o ministro do batismo é Jesus Cristo e o meio em que o candidato é imerso é o Espírito Santo.

O batismo no Espírito Santo é abrangente a todos os que receberem a Cristo como Salvador, texto base é Atos 2.39.

Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar.

No Novo Testamento tanto os judeus como os gentios foram cheios do Espírito Santo, isto sem ocorrência de acepção de pessoas conforme a profecia de Joel. Em fim, assim, como Deus usou o profeta Joel para profetizar a respeito do dia de pentecoste com a descida do Espírito Santo, em Atos capítulo dois, Deus usa o apóstolo Pedro para confortar e esclarecer aos crentes a respeito do batismo no Espírito Santo.

O DINAMISMO DA IGREJA APOSTÓLICA

A igreja apostórlica estava fundamentada em quatro pilares: doutrina, comunhão, solidariedade e oração.

Doutrina é a demonstração eficiente da autenticidade do avivamento, pois sem ensino Bíblico não há avivamento. Por meio da doutrina a comunhão não será efêmera, de fato será verdadeira, sendo que o elóquio das ideias será materializado no viver diário de cada cristão, ou seja, no ato do vivenciar.

Perseverar na doutrina mediante o ensino constante e fiel à Palavra de Deus e manter a comunhão entre os que se unem e reúnem-se em adoração ao Senhor. Sem essas características, os avivamentos não passam de movimentos ocasionais em eventos diversos. (RENOVATO, 2023, p. 56)

E perseveravam no partir do pão (At 2.42), tal citação garante que existia na igreja primitiva a partilha do pão. A igreja em Atos dos apóstolos é apresentada como igreja generosa (At 2.45), igreja que era consciente das necessidades dos cristãos (At 11.27-30) e a igreja de fato cumpria sua missão social (2 Co 8.3,4).

UM MINISTÉRIO UNGIDO PARA OS DIAS ATUAIS

A pregação ministrada na igreja deverá ser conduzida mediante a unção do Espírito Santo, assim como deverá ser autenticada pelo próprio Deus, tendo como objetividade glorificar a Cristo.

Ao anunciar o que é pertencente a Jesus o Espírito Santo estará glorificando a Pessoa de Cristo. O Espírito Santo glorifica a Cristo revelando-o ou tornando-o conhecido (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 271).

Portanto, o Espírito Santo é a Terceira Pessoa da Trindade, Ele é Deus por possuir nomes atribuídos somente a Pessoa de Deus (At 5.3,4), por fazer as obras de Deus (Jó 33.4), e por ser identificado por atributos pertencentes somente a Pessoa de Deus (Hb 9.14).

Referências

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

RENOVADO, Elinaldo. Aviva a tua obra: o chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Subsídio para aulas da EBD: O MINISTÉRIO AVIVADO DE JESUS

O MINISTÉRIO AVIVADO DE JESUS

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado:

O alcance espiritual da vida de um crente avivado revela a extraordinária atuação do Espírito Santo.

Ao associar o título com a verdade prática compreende-se que o ministério terreno do Senhor Jesus foi mediante a unção do Espírito Santo.

A presente lição tem como objetivos:

Apresentar Jesus e a pessoa do Espírito Santo;

Explicar a importância da oração no ministério de Jesus Cristo;

E, Conscientizar de que Jesus teve uma vida na unção do Espírito.

A palavra-chave para o entendimento da presente lição é Jesus. O significado do nome Jesus é Jeová é salvação. Renovato relata que:

[...] Jesus promoveu verdadeiro avivamento, que se espalhou por todo o mundo e chegou até nós, porque o Espírito do Senhor era sobre Ele e ungiu-o para cumprir a sua gloriosa missão. Que Deus nos ajude a entender essa verdade. Precisamos ser cheios do Espírito Santo para obtermos êxito e vitória em nosso ministério. (RENOVATO, 2023, p. 43)

JESUS E A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO

O Espírito Santo tem corroborado com o ministério do Senhor Jesus, destaque para com seguintes momentos: nascimento, batismo, tentação e nas operações de milagres. Há três passagens que definem a relação entre as duas pessoas da trindade (Filho e Espírito Santo), são elas:

Nascimento: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus (Lc 1.35).

Batismo: Viu o Espírito de Deus, descendo como pomba e vindo sobre Ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo (Mt 3.16,17).

[...] A descida do Espírito Santo em forma de pomba e as palavras de aceitação do Pai que acompanharam o batismo representaram a aprovação de Deus do ministério que se seguiria. (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, p. 436)

Na tentação: Então foi conduzido Jesus pelo Espírito Santo ao deserto, para ser tentado pelo diabo (Mt 4.2).

Já no que refere ao ministério público do Messias segue-se o seguinte texto:

O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração, A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor (Lc 4.18,19).

O Espírito Santo segundo o texto estava em Jesus, ungiu Jesus para as seguintes ações:

Evangelizar, curar, pregar, restaurar, libertar e anunciar o ano aceitável do Senhor.

JESUS E A ORAÇÃO EM SEU MINISTÉRIO

Oração é palavra-chave que outorga a compreensão para com o presente tópico e é necessário saber que:

A oração é, primeiramente, uma forma de relacionamento. Quem ora quer se relacionar, conversar, ser respondido, abrir o coração e levar suas percepções e anseios a Deus. Oração é diálogo e troca; é uma ação que implica liberdade e aconchego com aquele a quem nos dirigimos. (TEDESCO, 2020, p. 9)

A respeito da oração modelo, isto é, a oração do Pai Nosso, pois a oração do Pai-Nosso é altruísta, ou seja, ela direciona o cristão a amar o próximo e a olhar para a coletividade e não para o individualismo. Também ensina o crente a ser reciproco: perdoa-nos as nossas dividas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores (Mt 6.12). Assim como a oração do Pai-Nosso conduz o crente a confiar em Deus, pois Deus é quem livra o cristão de todo tipo de mal.

Lembremos: o nosso Mestre amado nos revela que a vitória sobre as dificuldades sé é possível orando e vigiando (Mt 26.41). Logo, façamos dessas práticas uma rotina diária de devoção e permitamo-nos ser conduzidos pelo Santo Espírito. (TEDESCO, 2020, p. 123)

UMA VIDA NA UNÇÃO DO ESPÍRITO

Todo o cristão necessita viver a vida na condução do Espírito Santo. Ser ungido pelo Espírito Santo é:

Exercer com primazia o chamado o qual Deus tem outorgado.

Compreender que a oração assim como o jejum é essencial para com o crescimento espiritual e para com a manutenção da comunhão com o Senhor. Lembrando que nos ensinos de Cristo o jejum é fruto da alegria (Mt 6.16), o jejum requer dedicação, pois é feito para glória de Deus (Mt 6.17) e não é ato de penitência (Mt 6.18).

Referências

GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

RENOVADO, Elinaldo. Aviva a tua obra: o chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

TEDESCO, Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos de pessoas e orações que marcaram as escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

DONS DE REVELAÇÃO

DONS DE REVELAÇÃO 

Os dons de revelação manifestam o saber de Deus. Sendo que estes dons são outorgados para que haja aconselhamento e orientação para o pleno palmilhar da igreja do Senhor Jesus.

E, nos dias presentes, será que não há necessidade da revelação especial de Deus, através de sua palavra e de dons ou carismas que façam a diferença, para que os cristãos saibam discernir o “joio do trigo”? Certamente hoje, mais do que nunca, a igreja de Jesus, em toda a parte, necessita desses recursos. Os dons de revelação podem identificar a origem, os meios e os propósitos de muitas falsas doutrinas que surgem a cada dia, no meio evangélico. Pela revelação sobrenatural, pode-se desmascarar os falsos pastores, os “obreiros fraudulentos”, “de torpe ganância”. (RENOVATO, 2014, p. 33)

Portanto, os dons de revelação demonstram o agir provedor de Deus para com a sua igreja. Os decretos de Deus se resumem em quatro: criação, providência, remissão e consumação. A providência de Deus no uso dos dons se concretiza por Deus conduzir sua igreja segundo o seu querer.

PALAVRA DA SABEDORIA

O dom da palavra da sabedoria corresponde “a uma capacitação divina sobrenatural para tomada de decisões sábias e em circunstâncias extremas e difíceis”. Para Bergstén o dom de sabedoria é uma força para a evangelização, a defesa do Evangelho e para o trabalho da igreja (2019, p. 110, 111).

No contexto bíblico três personagens do Velho Testamento são considerados homens sábios, são eles: José, Salomão e Daniel.

José foi o escape para o Egito, pois era homem sábio em quem o Espírito Santo habitava (Gn 41.38,39).

José, filho de Jacó, teve momentos especiais em sua vida, em que demonstrou ter a sabedoria concedida por Deus, em situações extremamente significativas. Na prisão, interpretou sonhos de servos de Faraó, os quais se cumpriram plenamente. Chamado ao palácio real, diante de todos os sábios, adivinhos e conselheiros do rei, interpretou os sonhos proféticos que Deus concedera ao monarca egípcio, e, ainda por cima, deu instruções e consultoria gratuita sobre planejamento, economia, contabilidade e finanças a Faraó. Se não fosse a sabedoria do Espírito de Deus, jamais o jovem hebreu teria tamanha capacidade para interpretar os misteriosos sonhos das vacas gordas e das vacas magras, e foi elevado à posição de Governador do Egito. (RENOVATO, 2014, p. 34)

Salomão teve a oportunidade de escolher o que bem quisesse, porém pediu a Deus sabedoria para governar o povo de Israel.

Já Daniel foi um dos administradores do império persa, fato que se tornou possível pelo dom da Sabedoria.

Palavra da sabedoria é completamente o oposto da palavra da ciência e se refere às obras práticas ou éticas do conhecimento, similares ao que se observa em Provérbios. Este dom ajudou a solucionar o problema da distribuição de alimento em Atos 6. (RADMACHER, Earl D.; ALLEN, Ronald B.; HOUSE, H. Wayne, 2013, p. 433)

Deus em sua infinita bondade outorga dons espirituais aos homens para que outros tantos sejam abençoados. Não é ao contrário com o dom da Palavra da Sabedoria. Deus outorga para que pelo dom de um, até mesmo uma nação seja abençoada. O exemplo bem claro está em José.

PALAVRA DA CIÊNCIA

O dom da Palavra da Ciência corresponde com o resultado da iluminação do Espírito Santo proporcionando ao cristão o conhecimento a respeito das profundezas da Escritura Sagrada e também o conhecimento de fatos e circunstâncias atuais que estão ocultos. A finalidade deste dom é outorgar escape à igreja do Senhor, e não tornar do detentor do dom, um status pessoal para culto.

Esse dom consiste em penetração nas profundezas da ciência de Deus (cf. Ef 3.3), pelo qual podemos saber (cf. Ef 1.17-19) e, assim, compreender e conhecer (cf. Ef 3.18,19) aquilo que, pelo entendimento humano, jamais poderíamos alcançar (cf. 1 Co 2.9,10). Enquanto o dom de ciência penetra nas profundezas da ciência de Deus, o dom de sabedoria nos faz aptos a expô-la com palavras que o Espírito Santo ensina (cf. 1 Co 2.13). (BERGSTÉN, 2019, p. 111)

Enquanto que Radmacher, Allen e House afirmam que:

A Palavra da Ciência parece ser a capacidade de discursar a respeito da doutrina; não o conhecimento em si, mas a habilidade do discurso. (2013, p. 433)

Jesus em seu ministério público demonstrou que possuía o dom da Ciência quando conversava com a mulher samaritana, e isto quando disse a ela “tivesse cinco maridos”. Outros exemplos são:

Eliseu ao notificar ao rei de Israel os planos do governador sírio (2 Rs 6.8-12). Samuel ao informar ao jovem Saul a respeito da localização das jumentas (1 Sm 9.15-20). Para finalizar, outro exemplo e no Novo Testamento é de Pedro que pela ciência de Deus desmentiu a ação de Ananias e Safira (At 5.3-10).

DISCERNIMENTO DOS ESPÍRITOS

As manifestações espirituais possuem como origem três meios específicos: humana (carnal), diabólica e divina.

[...] O dom de discernir os espíritos é útil, pois constitui uma proteção divina, pela qual a Igreja fica guardada de más influências. (BERGSTÉN, 2019, p. 111)

Enquanto que Radmacher, Allen e House afirmam que:

O dom discernir os espíritos pode referir-se à capacidade de distinguir as obras de Deus da atividade demoníaca na igreja. (2013, p. 434)

A manifestação humana ocorre por meninice. Há pessoas que por buscarem admiração da parte da igreja se apresentam como detentores de dons espirituais. Estes querem a atenção para si, e não querem servir a Deus e nem tão pouco querem servir ao próximo. Já a manifestação diabólica ocorre com o objetivo de enganar o cristão. Satanás como ladrão tem missão tríplice: roubar, matar e destruir. Enquanto que a manifestação de Deus não produz confusão, pois esta liberta, edifica, proporciona a unidade entre os membros, e fortalece a noiva de Cristo.

Por fim, o dom da Palavra da Sabedoria é a capacitação do crente para a tomada de decisões. Já o dom da Palavra da Ciência é a revelação de fatos já ocorridos ou de fatos ocultos. E o dom de discernimento de espíritos permite que a igreja de Deus não seja enganada. 

Referência

BERGSTÉN, Eurico. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 2019.

RADMACHER, Earl D.; ALLEN, Ronald B.; HOUSE, H. Wayne. O novo comentário bíblico Novo Testamento. 10ª reimpressão. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

RENOVATO, Elinaldo. Dons Espirituais e Ministeriais. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens – A SANTIFICAÇÃO E A PALAVRA DE DEUS

A SANTIFICAÇÃO E A PALAVRA DE DEUS

Conforme o Resumo da Lição:

Todo avivamento verdadeiro é precedido pelo ensino e o cumprimento da Palavra de Deus, não é por força ou movimentos humanos.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

ü    O ensino autêntico da Palavra de Deus proporciona a ocorrência do verdadeiro avivamento

ü    Avivamento autêntico não é movido por ações humanas.

A presente lição tem como objetivos:

Conscientizar de que todo avivamento é precedido do ensino da Palavra de Deus;

Apontar os resultados do retorno à Palavra de Deus;

E, Destacar que a Palavra levou os israelitas e reconhecerem os feitos de Deus por meio da realização da Páscoa.

I – TODO AVIVAMENTO É PRECEDIDO PELO ENSINO DA PALAVRA

A Palavra de Deus em seu ensino autêntico é imprescindível para com a ocorrência do avivamento. Porém, não se pode esquecer que a preocupação para com as coisas de Deus, isto é, para com a obra de Deus, descreve a possibilidade do servo do Senhor por meio da Palavra desfrutar do avivamento.

Nota-se que Ezequias e Josias em comum preocuparam com a reforma do Templo. Josias na ocorrência da reforma teve a oportunidade de encontrar a Palavra de Deus.

Os dois reavivamentos e a volta ao caminho da santidade do povo de Israel foram bem-sucedidos por que os dois reis (Ezequias e Josias), em primeiro lugar, levaram o povo ao retorno do estudo das Escrituras. Como resultado, o povo retornou a adoração exclusiva do Deus nacional, e as festas religiosas que serviam como meio didático para demonstrar os feitos de Deus, que haviam sido suspensas, foram retomadas. Acima de tudo, a comunhão com o Senhor foi restabelecida. (NEVES, 2023, p. 47)

O ensino da palavra em primeiro lugar conduziu o povo a ter comunhão com o Senhor. Logo, entende-se que a compreensão da Palavra conduz o cristão a mudar as atitudes contrárias com a vontade de Deus.

Josias por exemplo ao escutar a leitura da Palavra do Senhor rasgou as vestes, pois “Rasgar as vestes era um costume antigo para demonstrar profunda tristeza e consternação, um sinal de arrependimento”. (NEVES, 2023, p. 50)

II – OS RESULTADOS DO RETORNO À PALAVRA DE DEUS

Os resultados foram:

Purificação do templo;

Purificação extensiva para com todo o território nacional;

E, o restabelecimento do culto a Deus.

Sobre a purificação do Templo entende-se que naqueles dias “As casas de prostituições cultuais que atuavam também no Templo e nos seus arredores foram derribados” (NEVES, 2023, p. 51). Quando a santificação não faz parte do cotidiano das pessoas, estas perdem a presença do Senhor até mesmo frequentando lugares sagrados. E o pior é que por atitudes errôneas os indivíduos correlacionados com a atitude descrita desenvolverão ações que contrariará a vontade divina dentro do próprio Templo.

Josias mandou queimar a estátua de Aserá e destituiu os sacerdotes que foram estabelecidos para cultuarem nos altos das cidades de Judá (2 Rs 23.5,7).

E o restabelecimento do culto a Jeová foi concretizado com a recolocação da Arca da Aliança no devido lugar no Templo. “[...] O que poderia impedir um culto verdadeiro seria somente a situação individual de cada pessoa que iria prestá-lo”. (NEVES, 2023, p. 54)

III – O RETORNO À ADORAÇÃO POR MEIO DA PÁSCOA

A páscoa conforme o significado é passagem, ou seja, é a comemoração do êxodo e da libertação dos israelitas do Egito. De iniciou a páscoa era comemorada com: um cordeiro assado, pães asmos e ervas amarga.

O cordeiro servia como recordação do sacrifício, o pão asmos correspondia com a pureza e ervas amarga lembraria os israelitas da servidão amarga do Egito (Êx 12.8).

Champlin comenta sobre a dupla significação da páscoa:

A redenção dos judeus da servidão do Egito, como uma questão histórica, que envolve, naturalmente, muitas implicações e símbolos morais e religiosos [...] Festa da natureza. A páscoa incluía uma festa agrícola que envolvia as primícias (ver Lev 23.10) oferecidas ao templo, em Jerusalém, em tempos posteriores. (2014, p. 100)

Então se compreende que a páscoa foi o último juízo de Deus sobe o Egito e a libertação dos israelitas da escravidão egípcia por meio do sacrifício pascal.

A palavra portuguesa páscoa vem do termo hebraico pesach, cujo sentido é passar por sobre, uma referência à páscoa original, relatada no livro de Êxodo, quando o anjo da morte passou por sobre os filhos de Israel, mas destruiu todos os primogênitos do Egito. (CHAMPLIN, 2014, p. 102)

A respeito de Josias e a realização da Páscoa o versículo a seguir sintetiza qualquer explicação:

Porque nunca se celebrou tal páscoa como esta desde os dias dos juízes que julgaram a Israel, nem em todos os dias dos reis de Israel, nem tampouco dos reis de Judá (2 Rs 23.22).

Referência:

CHAMPLIN. R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 5. São Paulo: Hagnos, 2014.

NEVES, Natalino das. Separados para Deus: buscando a santificação para vermos o Senhor e sermos usados por Ele. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Subsídio para aulas da EBD: O AVIVAMENTO NO ANTIGO TESTAMENTO

O AVIVAMENTO NO ANTIGO TESTAMENTO

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado: A Palavra de Deus revela raízes de um verdadeiro avivamento espiritual, que perpassa a história. Da qual sintetiza que a base do verdadeiro avivamento está nas narrativas das Escrituras Sagradas.

A presente lição tem como objetivos:

Apresentar o avivamento nos Evangelhos;

Saber como se deu o avivamento no livro de Atos dos Apóstolos;

E, Conhecer o avivamento nas Epístolas e no Apocalipse.

As palavras-chave para o entendimento da presente lição é Novo Testamento. Parte da Bíblia composta por 27 livros que se dividem em Bibliográficos (tratam dos evangelhos), Histórico (livro de Atos), Epístolas (popularmente conhecidas por cartas), e Profético (livro de Apocalipse).

Ao associar o Novo Testamento com avivamento Renovato relata que:

O avivamento no Novo Testamento começa com Jesus, mas não termina com Ele. A sua mensagem ultrapassa o tempo e a história, e é projetado para todos os séculos. A mensagem de Cristo não foi para um período determinado, em resposta a uma situação particular de um povo. A sua mensagem é a revelação de Deus para toda a humanidade (Jo 3.16,17). (RENOVATO, 2023, p. 33)

O AVIVAMENTO NOS EVANGELHOS

Silva outorga a seguinte compreensão sobre os evangelhos:

Os evangelhos foram escritos para povos diferentes e com temáticas diferentes. Porém, nota-se que os três primeiros evangelhos são conhecidos como sinópticos, isto é, por terem características semelhantes.

Mateus: Evangelho do Rei, logo, Deus anuncia seu Rei, obra escrita aos judeus.

Marcos: Evangelho do Servo, logo, Deus apresenta seu Servo, obra escrita aos romanos.

Lucas: Evangelho do Filho do Homem, obra escrita aos gregos.

João: Evangelho do Filho de Deus, O Verbo divino, obra escrita para a Igreja. (2015, p. 106)

Do evangelho de Mateus a síntese que se firma a respeito do avivamento é que a origem do avivamento é divina. O evangelho de Mateus trata-se do Reino dos Céus, Cristo é o Rei dos reis, logo o verdadeiro avivamento tem Jesus como o direcionador da ação do autêntico avivamento.

Avivamento é ação. O evangelho de Marcos é conhecido como o evangelho em ação, por isso, Silva o resume em:

1- Ação de Jesus. Jesus em seu ministério público curou os enfermos, libertou os cativos e salvou os oprimidos do pecado. Porém, a principal obra realizada pelo Messias foi a sua entrega na cruz para a salvação de todos aqueles que nEle crerem (Jo 3.16).

2- Ação da igreja. Por fim, a obra é concluída descrevendo a missão da igreja em pregar o evangelho a toda criatura. E conforme o último versículo os discípulos partiram pregando o evangelho por todas as partes e receberam a cooperação do Senhor na confirmação da palavra que os sinais os seguiriam (Mc 16.20). (SILVA, 2015, p. 114)

Já no evangelho escrito por Lucas compreende que o avivamento é marcado por alegria que se transforma em ato demonstrativo de cântico. Louvor correspondente ao início do evangelho com os anúncios de boas novas, assim como o momento do nascimento do Senhor Jesus. Também se entende com Lucas a respeito de Jesus como Salvador do mundo. Não há avivamento e nem se vive o avivamento sem ter Jesus como Salvador.

Por fim, com João o evangelista entende-se avivamento com a autenticidade da revelação do Verbo de Deus. Jesus Cristo é verdadeiro Deus. Avivamento necessita ser verdadeiro e para que seja verdadeiro deverá ser firmado no único e verdadeiro Deus.

O AVIVAMENTO EM ATOS DOS APÓSTOLOS

Silva assim comenta a respeito de Atos ao explicar o texto áureo do livro (At 1.8):

O texto áureo do livro de Atos, expressa a missão da igreja, que ao mesmo tempo é o motivo da existência da mesma, proclamar o evangelho do Senhor Jesus. Lembrando que quando a igreja é obediente a esta tarefa, a mesma colhe os frutos da justa colheita. A obra deveria ser iniciada em Jerusalém, e daria continuidade até os confins da terra. A igreja local possui seus limites em conquistar todas as nações, porém Deus tem levantado o seu exército em toda parte da humanidade, até mesmos em países não laicos a porta da salvação tem sido anunciada e vidas salvas, sendo assim concretizada a obra com a abertura de novas congregações.

Logo, o avivamento é descrito em Atos por ser manifesto na ação da Igreja primitiva em ser eficiente ao ato da obediência, assim como é confirmado o avivamento pela manifestação e presença atuante do Espírito Santo de Deus.

O AVIVAMENTO NAS EPÍSTOLAS E NO APOCALIPSE

As epístolas são fundamentais para o crescimento espiritual do cristão, pois ensina por meio de instruções doutrinárias os principais preceitos da fé cristã.

Não há avivamento sem o pleno conhecimento da Palavra de Deus. Não se trata de conhecimento científico, mas corresponde com conhecimento prático, que de fato se notabiliza com o ser cristão. Pois, nas cartas compreende-se que:

Não basta ter fé, precisa viver pela fé.

Não basta pregar o amor, o crente deve ser o amor na prática.

Não basta pregar a respeito da transformação, o cristão deverá ser o testemunho vivo da transformação.

Em suma, as descrições acima indicam o verdadeiro avivamento praticado diariamente pelo cristão transformado pelo o Senhor Jesus Cristo.

E para concluir o livro de Apocalipse ensina que:

Portanto, o livro de Apocalipse como base em 1.19, se divide em três partes:

As coisas que tens visto. É a primeira parte do livro e se refere ao passado, ou seja, o que já aconteceu.

E as que são. A segunda parte corresponde com o presente, isto é, as coisas que estavam ocorrendo nos dias do evangelista.

E as que depois destas hão de acontecer. Aqui percebe a terceira parte. Parte que trás a revelação das coisas futuras. (SILVA, 2015, p. 147, 148)

Referências

RENOVADO, Elinaldo. Aviva a tua obra: o chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

SILVA, Andreson Corte Ferreira da Silva. Introdução ao Novo Testamento. In: SILVA, Roberto Santos da (Org.). Curso básico de teologia: Teologia sistemática V, Escatologia Bíblica, Introdução ao Antigo Testamento e Introdução ao Novo Testamento. Goiânia: Mundial Gráfica, 2015. P. 97 - 152.