A SANTIFICAÇÃO E A PALAVRA DE DEUS
Conforme o Resumo da Lição:
Todo avivamento verdadeiro é
precedido pelo ensino e o cumprimento da Palavra de Deus, não é por força ou
movimentos humanos.
Com base na descrição acima, conclui-se que:
ü O
ensino autêntico da Palavra de Deus proporciona a ocorrência do verdadeiro
avivamento
ü Avivamento
autêntico não é movido por ações humanas.
A presente lição tem como objetivos:
Conscientizar de que todo
avivamento é precedido do ensino da Palavra de Deus;
Apontar os resultados do
retorno à Palavra de Deus;
E, Destacar que a Palavra
levou os israelitas e reconhecerem os feitos de Deus por meio da realização da
Páscoa.
I – TODO
AVIVAMENTO É PRECEDIDO PELO ENSINO DA PALAVRA
A Palavra de Deus em seu ensino autêntico é imprescindível
para com a ocorrência do avivamento. Porém, não se pode esquecer que a
preocupação para com as coisas de Deus, isto é, para com a obra de Deus,
descreve a possibilidade do servo do Senhor por meio da Palavra desfrutar do
avivamento.
Nota-se que Ezequias e Josias em comum
preocuparam com a reforma do Templo. Josias na ocorrência da reforma teve a
oportunidade de encontrar a Palavra de Deus.
Os dois reavivamentos e a
volta ao caminho da santidade do povo de Israel foram bem-sucedidos por que os
dois reis (Ezequias e Josias), em primeiro lugar, levaram o povo ao retorno do
estudo das Escrituras. Como resultado, o povo retornou a adoração exclusiva do
Deus nacional, e as festas religiosas que serviam como meio didático para
demonstrar os feitos de Deus, que haviam sido suspensas, foram retomadas. Acima
de tudo, a comunhão com o Senhor foi restabelecida. (NEVES, 2023, p. 47)
O ensino da
palavra em primeiro lugar conduziu o povo a ter comunhão com o Senhor. Logo,
entende-se que a compreensão da Palavra conduz o cristão a mudar as atitudes
contrárias com a vontade de Deus.
Josias por
exemplo ao escutar a leitura da Palavra do Senhor rasgou as vestes, pois “Rasgar as vestes era um
costume antigo para demonstrar profunda tristeza e consternação, um sinal de
arrependimento”. (NEVES, 2023,
p. 50)
II – OS RESULTADOS
DO RETORNO À PALAVRA DE DEUS
Os resultados foram:
Purificação do templo;
Purificação extensiva para com todo o
território nacional;
E, o restabelecimento do culto a Deus.
Sobre a purificação do Templo entende-se que
naqueles dias “As casas de prostituições cultuais que
atuavam também no Templo e nos seus arredores foram derribados”
(NEVES, 2023, p. 51). Quando a santificação não faz parte do cotidiano das
pessoas, estas perdem a presença do Senhor até mesmo frequentando lugares
sagrados. E o pior é que por atitudes errôneas os indivíduos correlacionados
com a atitude descrita desenvolverão ações que contrariará a vontade divina
dentro do próprio Templo.
Josias mandou queimar a estátua de Aserá e
destituiu os sacerdotes que foram estabelecidos para cultuarem nos altos das
cidades de Judá (2 Rs 23.5,7).
E o restabelecimento do culto a Jeová foi
concretizado com a recolocação da Arca da Aliança no devido lugar no Templo. “[...] O que poderia impedir um culto verdadeiro seria
somente a situação individual de cada pessoa que iria prestá-lo”. (NEVES,
2023, p. 54)
III – O RETORNO À
ADORAÇÃO POR MEIO DA PÁSCOA
A páscoa conforme o significado é passagem,
ou seja, é a comemoração do êxodo e da libertação dos israelitas do Egito. De
iniciou a páscoa era comemorada com: um cordeiro assado, pães asmos e ervas
amarga.
O cordeiro servia como recordação do
sacrifício, o pão asmos correspondia com a pureza e ervas amarga lembraria os
israelitas da servidão amarga do Egito (Êx 12.8).
Champlin comenta sobre a dupla significação
da páscoa:
A redenção dos judeus da
servidão do Egito, como uma questão histórica, que envolve, naturalmente,
muitas implicações e símbolos morais e religiosos [...] Festa da natureza. A
páscoa incluía uma festa agrícola que envolvia as primícias (ver Lev 23.10)
oferecidas ao templo, em Jerusalém, em tempos posteriores. (2014, p. 100)
Então se compreende que a páscoa foi o último
juízo de Deus sobe o Egito e a libertação dos israelitas da escravidão egípcia
por meio do sacrifício pascal.
A palavra portuguesa
páscoa vem do termo hebraico pesach, cujo sentido é passar por sobre, uma
referência à páscoa original, relatada no livro de Êxodo, quando o anjo da
morte passou por sobre os filhos de Israel, mas destruiu todos os primogênitos
do Egito. (CHAMPLIN, 2014, p. 102)
A respeito de Josias e a realização da Páscoa
o versículo a seguir sintetiza qualquer explicação:
Porque nunca se celebrou tal
páscoa como esta desde os dias dos juízes que julgaram a Israel, nem em todos
os dias dos reis de Israel, nem tampouco dos reis de Judá (2
Rs 23.22).
Referência:
CHAMPLIN.
R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e
Filosofia. Volume 5. São Paulo: Hagnos, 2014.
NEVES,
Natalino das. Separados para Deus:
buscando a santificação para vermos o Senhor e sermos usados por Ele. Rio de
Janeiro: CPAD, 2023.
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