Deus é Fiel

Deus é Fiel

quarta-feira, 29 de março de 2023

Subsídio para aulas da EBD: QUANDO A FAMÍLIA AGE POR CONTA PRÓPRIA

QUANDO A FAMÍLIA AGE POR CONTA PRÓPRIA

Iniciando o segundo trimestre de 2023 como igreja do Senhor Jesus estaremos estudando sobre o tema RELACIONAMENTO EM FAMÍLIA – Superando Desafios e Problemas com Exemplos da Palavra de Deus sendo que a primeira lição terá como descrição a ser estudada a respeito de “Quando a família age por conta própria”.

A primeira lição tem como objetivos:

Identificar que as promessas divinas para Abrão passavam também por sua família;

Reconhecer que não podemos tentar “interferir” nos planos de Deus;

E, Entender que uma decisão precipitada pode gerar conflitos desnecessários na família.

A presente lição trabalhará especificamente sobre os seguintes eixos: Deus faz promessa a Abraão, a ação humana em interferir na promessa de Deus, e, por fim, a ação precipitada gera conflitos no seio familiar que perpassa para com o ambiente externo.

Silva ao correlacionar a instituição família com os dias em que a sociedade está escrevendo a história disserta as seguintes palavras:

Para os especialistas, a humanidade que tem alcançado tantos avanços, está passando por uma crise que abrange todos os âmbitos da vida humana. Os jornais notificam constantemente as crises no campo financeiro, na conjectura política, no sistema escolar, entretanto, com todos os sensores reveladores da crise, percebe-se que a mesma se alojou na família. Portanto, torna-se necessário à sociedade hodierna conhecer e agir em prol do retorno da família ao altar da graça divina. Para isto é fundamental conhecer a instituição (família) e a virtude do amor conforme o teor divino. (REVISTA MANANCIAL, ANO 14, EDIÇÃO 47, p. 6)

Tanto que é nítido nas palavras a correspondência com o teor específico da lição que se trata da ação de Sara em querer auxiliar o cumprimento da promessa divina.

Para com Abraão Deus fez promessas, quando o servo do Senhor recebe uma promessa específica deverá esperar o cumprimento no Senhor e no tempo do Senhor. Não é necessário e cabível ao ser humano agir para com a concretização do prometido, pois é válido compreender que fiel é quem prometeu.

Abraão recebeu a promessa, Abraão deveria esperar na promessa, porém o que aconteceu foi que Abraão juntamente com Sara, em palavras bem claras, posicionou para com a concretização da promessa da maneira humana. A pessoa de Deus ninguém ajuda, porém Deus por sua bendita graça a todos os homens auxilia mediante a ação da graça.

Portanto, os planos de Deus são eternos e autênticos, assim como são santos e perfeitos. A visão humana é imediata, enquanto que o agir de Deus é abrangente. O ser humano percebe-se o agora, enquanto que o plano divino alcança o que está além da ótica humana.

Em suma, o tentar ajudar a Deus no sentido restrito e prático, tendo como foco histórico a narrativa Bíblica do casal, Abraão e Sara, nota-se que ao sair da vontade humana o ser humano sofrerá por suas escolhas. É necessário entender que resultados são provenientes de escolhas. As escolhas feitas no decorrer de um momento conturbado poderão aumentar a tensão e causar desastres maiores.

Com o nascimento de Ismael a família sofreu conflitos, assim como a humanidade no decorrer histórico, principalmente na região do Oriente Médio tem sofrido por causa de uma escolha do passado feita por Abraão e Sara.

Referencias:

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Que ama a sua família, ama a si mesmo. Revista manancial, Ano 14, ed. 47.

quinta-feira, 23 de março de 2023

AVIVA, Ó SENHOR, A TUA OBRA

 Subsídio para aulas da EBD: AVIVA, Ó SENHOR, A TUA OBRA

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado:

É vontade de Deus avivar a sua obra nestes últimos dias até que o Senhor Jesus volte.

A descrição chave para a compreensão plena da lição é aviva. Sendo que a presente lição tem como objetivos:

Apresentar o clamor pelo avivamento do profeta Habacuque;

Enfatizar a Palavra de Deus como elemento fundamental do avivamento;

E, Conscientizar a respeito da necessidade de um verdadeiro avivamento.

O CLAMOR PELO AVIVAMENTO

O profeta Habacuque profetizou no período auge do império babilônico. O império babilônico na sua humilde origem pertenceu ao império Assírio, porém no ano 622 a.C., Nabopolassar pai de Nabucodonozor foi proclamado rei em Babilônia. Com este passo iniciava-se uma nova dinastia na mesopotâmia. Nos dias de Nabucodonozor houve a reconstrução da babilônia que tinha sido destruída por Senaqueribe rei da Assíria.

É neste período de auge babilônico que Deus levanta o profeta Habacuque. Deus consolou a Judá ao falar por intermédio de Naum sobre a destruição de Nínive, porém Habacuque questiona a Deus sobre a ação cruel dos babilônicos aos judeus.

Segundo alguns estudiosos Habacuque pertencia a família sacerdotal e provavelmente era um profeta bem aceito pela sociedade. Assim como Naum o profeta Habacuque transmite o peso de Deus aos judeus (Hc 1.5-11) e aos babilônicos (Hc 1. 12-2.1).

Habacuque é o primeiro profeta a questionar o agir de Deus no mundo, Deus é santo porque então Ele tolera o mal (Hc 1.13-17). Portanto, a queda de Nínive não resolveu o problema de Judá, de fato, somente houve mudança da origem da opressão, porém a opressão continuava. O profeta não queria justificar os judeus, porém não aceitava que Deus castigasse os judeus usando uma nação pior do que eles.

No que tange a resposta divina compreende que o pior sobreviria sobre Judá e posteriormente o pior sobreviria aos caldeus, era apenas uma questão de tempo. O profeta Habacuque deveria entender que Deus estava no controle de tudo.

Judá sofreria o cativeiro, enquanto o império babilônico sofreria o colapso final. Tal império não teve uma vida longa, em menos de um século demonstrava sinal de fraqueza e no ano 538 a.C., foi conquistado e destruído pelo império Medo-persa.

O AVIVAMENTO PELA PALAVRA

O profeta Habacuque escreveu da seguinte maneira: ouvi Senhor a tua palavra e temi. Logo, avivamento é causa e consequência da pregação da palavra. Na ausência da palavra não haverá avivamento.

As consequências no meio cristão quando não há exposição da Palavra de Deus são catastróficas. Segundo os escritos do profeta Oseias na ausência do conhecimento da Palavra de Deus a destruição será completa, o meu povo foi destruído (Os 4.6), e também, ministros são rejeitados por rejeitarem o conhecimento do Senhor.

Porém, as consequências não param por aí, há mais efeitos como, por exemplo, a ausência de crescimento. O apóstolo Pedro escreveu na sua segunda epístola; antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2 Pe 3.18). Portanto, não havendo explanação da Palavra de Deus não há crescimento, ou seja, o povo não é edificado.

O necessário é que a igreja dos dias hodiernos volte para a Palavra de Deus.

AVIVAMENTO: QUESTÃO DE VIDA OU DE MORTE

O avivamento através da oração possibilita a união do cristão para com Deus e a união do cristão para com o próximo. A oração também proporciona encorajamento, confiança e renovo espiritual.

 A oração é a dinamização do avivamento. Nos dias hodiernos muitos são os focos de avivamento espalhado pelo mundo, porém poucos são os focos que se espalham para o mundo. A dinamização assim como a propagação do avivamento é possibilitada pela oração.

Entretanto, a oração proporciona avivamento, porém é fundamental entender que há orações que Deus não aceita, tais como: a oração daqueles que não dão ouvidos ao Senhor (Pv 1.24-31), a oração dos ímpios (Pv 15.29) e a oração realizada por pecadores (Jo 9.31).

sexta-feira, 17 de março de 2023

Lições Bíblicas Jovens – Subsídio para aula da EBD – UMA VIDA CHEIA DO ESPÍRITO

UMA VIDA CHEIA DO ESPÍRITO

Conforme o Resumo da Lição:

Deus não prometeu uma vida sem aflições para quem é cheio do Espírito, mas Ele garante sua presença e consolo em todos os momentos, além da vida eterna.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

ü    Há aflições e tribulações tanto para os descrentes, assim como também para com os crentes fiéis.

ü    Porém, mesmo que o cristão passe pela aflição o Senhor outorgará consolo e estará presente com e no servo fiel.

[...] Paulo, como faz em boa parte da carta, no capítulo oito, reforça aos membros daquela igreja que os que vivem uma vida cheia do Espírito não vivem debaixo da condenação. Paulo precisa consolá-los, incentivando a fé deles, apesar dos sofrimentos e angústias, que não poderiam separá-los do amor de Deus. (NEVES, 2023, p. 140)

A presente lição tem como objetivos:

Saber que a lei do Espírito livra da lei do pecado e da morte;

Enfatizar que o crente que vive no Espírito tem a garantia da vida eterna com Deus;

E, Compreender que a lei do Espírito é libertadora.

I – A LEI DO ESPÍRITO LIVRA DA LEI DO PECADO E DA MORTE

O apóstolo Paulo ao escrever para os irmãos em Roma relata a respeito de setes leis, sendo que no capítulo oito apenas três destas leis são citadas: lei do Espírito, lei do pecado e a lei da morte.

Silva assim sintetiza sobre as leis acima citadas:

5- Lei do pecado (Rm 7.23). Corresponde com a própria natureza do homem e impede este de fazer o bem. Logo, esta é a lei do homem carnal.

6- Lei da morte (Rm 8.2). Termo que se associa com o princípio do mal e com a lei de Moisés. O motivo desta se associar com a lei de Moisés estar na condenação proveniente da lei.

7- Lei do Espírito (Rm 8.2). Se a lei do pecado condena e leva o homem a morte, a lei do Espírito vivifica e conduz o homem à presença de Deus.

Portanto, no cumprimento da justiça da lei o ser humano deixa de andar segundo a carne. A justiça da lei se manifesta no amor de Deus outorgando aos homens a graça transformadora e libertadora, pois o cumprimento da lei é o amor (Rm 13.10). (REVISTA MANANCIAL, ANO 15, EDIÇÃO 49, p. 19, 20)

Lembrando que ao andar no Espírito o cristão não terá nenhuma condenação, assim como o crente terá total interesse pelas coisas espirituais.

Há o benéfico das aflições que podem ser estruturadas em que nas aflições as pessoas se aproximam, servem de disciplina, aproxima o crente de Deus e que a aflição no presente é garantia da magnitude da glória futura (SILVA, REVISTA MANANCIAL, ANO 15, EDIÇÃO 49).

II – A HERANÇA DA VIDA NO ESPÍRITO SANTO

O presente tópico trata-se dos benefícios apresentados por Paulo ao cristão que anda no Espírito Santo, são eles: são filhos de Deus, herdará a vida eterna e o Espírito Santo intercede pelo crente.

Os cristãos são filhos de Deus por adoção. Deus mediante a graça outorgada aos homens pela ação vicária de Cristo na cruz tem outorgado a bênção da salvação, assim como a bênção da operação do Espírito Santo. Sim, ao falar do Espírito Santo percebe-se que Paulo relata no capítulo oito três tipos de gemidos, o da natureza, o da igreja e do Espírito Santo.

Sobre o gemido do Espírito Santo comenta Silva:

Revela que o cristão não estar sozinho. Aos discípulos Jesus disse que não os deixaria órfãos (Jo 14.18), mas enviaria o consolador (Jo 14. 16-17). A missão do Espírito Santo é tríplice: convencer o homem do pecado, do juízo e da justiça (Jo 16.7), guiar os crentes (Jo 16. 13) e glorificar a Jesus (Jo 16. 14). (REVISTA MANANCIAL, ANO 15, EDIÇÃO 49, p. 45)

III – A LEI DO ESPÍRITO É LIBERTADORA

Todas as coisas contribuem para o bem daqueles que estão em Cristo Jesus, pois não há condenação para os que são eleitos em Deus.

Paulo apresenta na reta final do capítulo três perguntas, as quais grandes lições como teólogo o apóstolo apresenta para a igreja nos dias atuais:

Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus?

Quem os condenará?

Quem nos separará do amor de Cristo?

Nítido é que Se ninguém pode se opor a nós e prosperar (v.31), ou acusar (v.33), ou ainda nos condenar (v.34), então é fato visível que nós temos uma relação pessoal com Deus. Devido a esse relacionamento, ninguém pode nos separar do amor de Cristo por nós. A enumeração de adversidades constantes neste versículo cobre a gama de experiências que poderiam parecer desafios consideravelmente grandes à realidade do amor de Cristo (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.386).

Referência:

NEVES, Natalino das. Separados para Deus: buscando a santificação para vermos o Senhor e sermos usados por Ele. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Carta aos Romanos: escrito paulino que edifica a igreja atual. Revista manancial, Ano 15, ed. 49.

quarta-feira, 15 de março de 2023

Subsídio para aulas da EBD: VIVENDO NO ESPÍRITO

VIVENDO NO ESPÍRITO 

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado:

O avivamento espiritual traz uma realidade de vida no Espírito.

A descrição chave para a compreensão plena da lição é Espírito. Sendo que a presente lição tem como objetivos:

Destacar o que significa andar no Espírito e a sua importância para a condução da vida espiritual;

Apontar os aspectos que envolvem o confronto entre a carne e o Espírito;

E, Ressaltar os dons e o Fruto do Espírito como predicados essenciais para a vida e o caráter cristão.

A vida cristã é uma jornada espiritual que se inicia com a conversão e que se consumará com glorificação em Cristo Jesus.

A VIDA NO ESPÍRITO

O andar no Espírito corresponder em ter a vida conduzida pelo o Espírito Santo. Sendo que o viver no Espírito omite a ação carnal em ser conduzido pela concupiscência. A concupiscência é um apetite carnal exagerado e insaciável que tem como cerne o orgulho. O apóstolo João (1 Jo 2.16,17), cita dois tipos de concupiscência: a dos olhos e a da carne. Na descrição realizada por João nota a origem da concupiscência, o olhar, e por fim, na concretização do ato.

Porém, a concupiscência tem um período de tempo limitado, isto é, ela é passageira. Outra conclusão presente no texto está no versículo 17, onde se aprende que a concupiscência é vencível.

Portanto, para andar em Espírito o cristão precisa desenvolver três atos básicos em sua jornada, são eles:

Precisa ter o Espírito Santo.

Deverá ser guiado pelo o Espírito Santo.

E, deverá ser cheio do Espírito Santo.

O CONFRONTO ENTRE A CARNE E O ESPÍRITO

Há duas palavras que correspondem com o termo carne nos escritos do Novo Testamento: soma e sarx. Palavras gregas que definem a palavra carne como algo correspondente ao corpo sem transcrever questões pecaminosas, enquanto que o termo sarx define o homem em sua natureza decaída, pecaminosa e afastada de Deus.

Basicamente as obras da carne estão distribuídas em: pecados sexuais, falsa religiosidade, atitudes impróprias para com o próximo e assuntos relacionados ao domínio próprio.

 Pecados sexuais: Os três tipos de pecados que correspondem com atos sexuais estão diretamente ligados com a desobediência do sétimo mandamento “não adulterarás” (Êx 20.14), são eles: fornicação, impureza e lascívia.

Falsa religiosidade: No campo sociológico é natural a seguinte afirmação “todos os caminhos leva o homem a Deus”, porém, no contexto bíblico isto é uma mentira, pois só um Caminho leva o homem à pessoa de Deus, isto é, Jesus Cristo o Caminho (Jo 14.6). Abrange a este grupo: idolatria e feitiçaria.

Atitudes improprias para com o próximo: O relacionamento humano é afetado por práticas impróprias, e entre elas: a inimizade, a porfia, a emulação, a ira, a peleja, a dissensão, a heresia e a inveja.

Assuntos relacionados com o domínio próprio. Que são pertencentes a este grupo: homicídio, bebedice e glutonaria.

O AVIVAMENTO PELO FRUTO DO ESPÍRITO

O evangelista João registra as seguintes descrições do fruto: produtividade (dá fruto – Jo 15.2), abundância (mais fruto ou muito fruto – Jo 15.2,5,8) e a permanência do fruto (Jo 15.16). No presente capítulo Jesus é apresentado como videira verdadeira, o Pai é apresentado como lavrador e os cristãos como varas (Jo 15.1,2). As varas frutíferas são limpas pela palavra para darem mais frutos (Jo 15.3), logo se percebe o poder da palavra para santificar e moldar o estilo de vida dos cristãos; tanto para com Deus, como para com o próximo e também para consigo mesmo.

O fruto do Espírito está dividido em três grupos distintos: virtudes interligadas ao relacionamento com Deus, interligadas ao relacionamento com os outros e virtudes interligadas ao relacionamento pessoal.

Virtudes interligadas ao relacionamento com Deus: amor, alegria e paz.

Virtudes interligadas ao relacionamento com os outros: longanimidade, benignidade e bondade.

Virtudes interligadas ao relacionamento pessoal: fé, mansidão e temperança.

Por fim, os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. O versículo indica a vitória sobre a carne, logo os frutos do Espírito são desenvolvidos para esta finalidade de vencer os desejos exagerados da carne e os mesmos são identificadores da real transformação ocorrida na vida do cristão.

quinta-feira, 9 de março de 2023

Subsídio para aulas da EBD: O AVIVAMENTO E A MISSÃO DA IGREJA

 O AVIVAMENTO E A MISSÃO DA IGREJA

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado:

Neste tempo marcado pela falta de fé, a Igreja só pode cumprir a sua missão se estiver imersa no avivamento espiritual.

A descrição chave para a compreensão plena da lição é missão. Sendo que a presente lição tem como objetivos:

Conhecer as características que evidenciam o avivamento da Igreja Primitiva;

Conscientizar de que o avivamento espiritual é indispensável para proclamar o Evangelho sob o poder do alto;

E, Explicar que o genuíno avivamento repercute em evangelismo e missões, juntamente com a manifestação dos dons e poder do Espírito Santo.

O crente avivado fará parte de uma igreja avivada que terá como princípio a proclamação do Evangelho. A proclamação do Evangelho se notabiliza e se confirma mediante a presença do Espírito Santo que outorga o verdadeiro avivamento no contexto ministerial da igreja local.

O AVIVAMENTO APÓS A RESSURREIÇÃO DE CRISTO

O presente tópico permite ressaltar as cinco provas categóricas a respeito da ressurreição de Jesus, que são: o sepulcro vazio, as aparições do Messias, a transformação dos discípulos, a mudança do dia de descanso e a existência da igreja. Portanto, de fato a ressurreição de Jesus proporcionou um autêntico avivamento para com a igreja primitiva.

1- O sepulcro vazio. A primeira prova da ressurreição do Messias é o sepulcro vazio “mas ao entrar, não acharam o corpo do Senhor Jesus” (Jo 20.1-8). A pedra que estava no sepulcro pesava em média duas toneladas e possuía o selo romano, fato que impedia a qualquer um de tocar na pedra. A pedra foi removida e o sepulcro ficou vazio.

2- As aparições do Messias. Jesus apareceu a Maria – como consolador; às mulheres – como restaurado da alegria; a Pedro – como restaurador; aos dez discípulos – como doador da paz; aos dois discípulos no caminho para Emaús – como instrutor; aos onze e a Tomé – como confirmador da fé; a Pedro e a João – como interessado nas atividades da vida; e, aos quinhentos – como chefia e com autoridade.

3- Os discípulos foram transformados. Pedro agia por impulso, porém após a ressurreição de Jesus o apóstolo passou a pensar conforme o querer do Espírito Santo. Logo esta é mais uma prova da ressurreição de Jesus.

4- A mudança do dia de descanso. Na Antiga Aliança o sábado era o dia em que as atividades religiosas eram realizadas, porém com a ressurreição de Jesus os discípulos não mais observaram o sábado como dia santo, mas utilizaram do domingo para as principais celebrações da igreja (At 20.7).

5- A existência da igreja. A igreja existe não por ser uma organização perfeita, mas porque Jesus ressuscitou dos mortos. O trabalho do Senhor Jesus continua a ser realizado na terra, sendo que esta atividade nos dias atuais é desenvolvida pela igreja, portanto porque Jesus vive a igreja continua.

O AVIVAMENTO NA MISSÃO DA IGREJA LOCAL

A existência da igreja está diretamente associada com a sua missão, pregar o evangelho a toda criatura. Mas, a missão da igreja é abrangente, isto é, fazer discípulos. A igreja é um organismo vivo, fato que explica o motivo de seu forte crescimento, e para que haja crescimento cada crente tem que testemunhar de Jesus Cristo. Se não evangeliza, deixa de ser um organismo divino para apequenar-se numa organização humana falida e já em vias de apagar-se (ANDRADE, 2016, p. 29).

Percebe-se que a evangelização como prioridade poderá ser definida como evangelização integral que é definida como a proclamação simultânea do Evangelho em todos os âmbitos: local, nacional e transcultural, tendo como propósito a apresentação das Boas-Novas aos não salvos em Jesus Cristo. Sendo que a ação da evangelização integral deverá ser realizada através da proclamação do Evangelho em Jerusalém, Judéia, Samaria e confins da terra (At 1.8b).

Isto significa que os discípulos que formam a igreja de Jesus devem ser testemunhas dEle em Jerusalém, Judéia, Samaria e confins da terra ao mesmo tempo. A igreja deve anunciar a Cristo em todos os rincões, por mais longínquos e remotos que sejam, ao mesmo tempo que o anuncia em sua própria cidade, estado, região ou país. Isto só é possível pela ação do Espírito Santo, que a faz obedecer a Comissão, enviando missionários por todas as tribos, línguas, povos e nações. (PAULA, 1997, p. 54)

O AVIVAMENTO E AS MISSÕES TRANSCULTURAIS

A igreja deverá sempre promover a pregação do evangelho. A promoção do evangelho desenvolvida pela igreja faz com esta seja conhecida como igreja evangelística ou igreja missionária. 

A igreja missionária existe para a realização da missão evangelística.

Já a comissão corresponde com o dever da igreja em se situar como agência evangelizadora, pois nenhuma instituição poderá substituir a igreja nesta missão.

Por fim, a evangelização deverá ser mantida. A evangelização é feita com oração, com o envio de pessoas e com dinheiro. Quando o cristão doa oferta ao trabalho missionário Deus o prospera em tudo. Lembrando que a prosperidade está relacionada aos cuidados com a obra missionária. Quando o servo de Deus se entrega a obra missionária colherá todos os frutos provindos da dedicação e entrega à proclamação do Reino de Deus.

Referências

ANDRADE, Claudionor Corrêa de. O desafio da Evangelização. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.

PAULA, Oséas Macedo de. Manual de Missões. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

sexta-feira, 3 de março de 2023

Lições Bíblicas Jovens – Subsídio para aula da EBD – ARREPENDIMENTO, PERDÃO E SANTIFICAÇÃO

ARREPENDIMENTO, PERDÃO E SANTIFICAÇÃO

Conforme o Resumo da Lição:

O caminho da santificação passa pelo arrependimento e pelo perdão.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

ü    Não há como santificar sem o arrependimento dos pecados cometidos, assim como sem a prática do perdão.

[...] Para obter-se o perdão de Deus, é preciso conscientizar-se do pecado cometido, confessá-lo e deixar de praticá-lo. E ser perdoado não é tudo. Precisamos aprender a perdoar também a nós mesmos. Muitas pessoas têm-se afastado de Deus por não conseguirem perdoar a si mesmas, pelo orgulho que as afastam do arrependimento e do perdão ao próximo. (NEVES, 2023, p. 115)

A presente lição tem como objetivos:

Evidenciar que o arrependimento é a base para uma vida de santidade;

Compreender que cristão deve perdoar a si mesmo e ao próximo;

E, Apresentar exemplos bíblicos de pessoas transformadas por meio do arrependimento.

I – SANTIDADE E ARREPENDIMENTO

A palavra-chave para compreender o presente tópico é arrependimento. Sobre o arrependimento pode-se afirmar que:

O arrependimento não se fabrica, não se pode simular; ele deve ser real e sincero. O cristão não vive na prática do pecado, mas inevitavelmente pecará (1 Jo 1.10). Para a restauração, será necessária uma conscientização da realidade do pecado e o arrependimento para a mudança de atitude. (NEVES, 2023, p. 119)

Portanto, ao cometer algum tipo de pecado é necessário que o cristão se arrependa e busque a reconciliação com o Senhor. O ato de pecar poderá ser concretizado por meio de palavras, ações e pensamentos. Logo, cometeu pecado é necessário reconciliar com o Senhor de forma real e sincera.

Por fim, a santificação tem como base o arrependimento. Sem se arrepender de pecados cometidos o cristão não terá como se aproximar do Senhor. Entretanto, o arrependimento é o reconhecimento de que cometeu algo desagradável ao olhos do Senhor e que de forma categórica está triste da ação e tem como foco não cometer o mesmo erro novamente.

II – A SANTIFICAÇÃO E O PERDÃO

A presente lição apresenta o perdão em duas dimensões: perdão próprio e o perdão para com o próximo. A prática do perdão é a afirmação prática que o crente ama o próximo, assim como é a confirmação do amor próprio.

Perdoar é saber que o outro falhou, porém o cristão está disposto a não levar em conta e nem punir o erro do próximo.

É saber que todos estão propícios a cometerem erros, porém o erro é humano e é cabível ao cristão perdoar todos aqueles que por qualquer ação, agiu de forma inconveniente, mesmo que ações injustas sejam realizadas contra os crentes, fazendo desses vítimas de atos mentirosos, mas o certo é perdoar.

III – EXEMPLOS DE PESSOAS ARREPENDIDAS

O presente tópico apresenta dois exemplos ricos no ato do perdão. De fato o perdão divino é notabilizado, assim como o ato de perdoar o próximo.

Zaqueu que se arrependeu e alcançou o perdão do Senhor.

A mulher pega no ato de adultério que recebeu a oportunidade de ir e não pecar mais.

A Zaqueu a palavra do Senhor Jesus foi “hoje veio salvação a esta casa” isto indica que Jesus perdoou a Zaqueu. Enquanto que a mulher pega em adultério Jesus expressou as seguintes palavras “vai-te e não peques mais”, logo Jesus perdoou a mulher assim como não a humilhou.

Portanto, Jesus vocaciona a todos a uma vida santa por meio do arrependimento e do perdão.

Referência:

NEVES, Natalino das. Separados para Deus: buscando a santificação para vermos o Senhor e sermos usados por Ele. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

quarta-feira, 1 de março de 2023

Subsídio para aulas da EBD: O AVIVAMENTO NA VIDA PESSOAL

O AVIVAMENTO NA VIDA PESSOAL

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado:

A presença do Espírito Santo é uma realidade em todos os dias da vida de um crente avivado.

A descrição chave para a compreensão plena da lição é vida pessoal. Sendo que a presente lição tem como objetivos:

Compreender as características de um genuíno avivamento na vida do salmista;

Conscientizar sobre a necessidade da prática constante das disciplinas espirituais cristãs para uma vida avivada;

E, Entender que uma vida cristã é manifesta em bons frutos na vida pessoal do crente.

O crente avivado no decorrer do seu dia demonstrará para os que estarão no seu entorno que a sua vida foi transformada pelo o Senhor, lembrando que os demonstrativos de uma pessoa avivada torna-se notório para com os que diariamente se envolvem com esse.

O AVIVAMENTO NA VIDA DO SALMISTA

Tendo como base a compreensão do tópico percebe-se que o salmista passou por momentos difíceis, porém nada o limitou de buscar a presença do Senhor. Daí percebe-se que o cristão avivado não estará livre de passar momentos difíceis, mas o que de fato o crente deverá ter é uma vida confiante no Senhor.

Na sua vida, o salmista experimentou momentos de lutas, dificuldades e opressões dos seus inimigos, mas ele também vivenciou momentos de grande alegria e avivamento espiritual pela graça de Deus. (RENOVATO, 2023, p. 106)

 Em meio aos momentos cheios de dissabores o salmista reconheceu o poderio do Deus o qual seguia, assim como se posicionou em buscá-lo. Além de buscá-lo o salmista também conscientizou em contemplar a glória do Senhor assim como bendizer ao Deus que é o auxílio para com aquele que nEle busca a salvação.

O salmista afirma que Deus é o “Pai de órfãos e juiz de viúvas” (Sl 68.5) o que pode compreender que Deus está perto de todos aqueles que se aproximarem dEle, sendo Deus protetor e provedor. Porém, no que tange a pessoa que é avivada entende-se com base no verso do salmista que ser avivado é ter intimidade com Deus e ser por Deus protegido.

O AVIVAMENTO ESPIRITUAL DO CRENTE FIEL

Dois atos são fundamentais para ratificar que o crente avivado de fato é avivado, são eles: o cristão avivado tem uma vida constante em oração, assim como o cristão avivado medita na Palavra do Senhor.

A oração é um diálogo com o Senhor, por isso, a oração não poderá ser vista como obrigação. Orar é falar com Deus, logo oração é um privilégio em que o ser humano tem a honra de poder dialogar com Deus, apresentando ao Senhor seus limites, assim como por meio da oração o cristão poderá chegar ao Senhor em adoração.

Não há avivamento sem a prática da oração. Portanto, não há pessoa avivada diante do Senhor sem ter por hábito diário o desenrolar do diálogo com Deus.

Já no que corresponde com o estudo da Bíblia o pastor Renovato acrescenta:

O crente avivado precisa ler e estudar a Bíblia diariamente para entender e absorver os seus conteúdos preciosos em termos de ensino, doutrina, exortação, orientação e advertência e para a sua própria edificação espiritual. (2023, p. 108)

A VIDA PESSOAL FAMILIAR DO CRENTE AVIVADO

O crente avivado tem como descrição no seu cotidiano a integridade para com as demais pessoas da sociedade. Pode de fato corroborar para com a vida pessoal diante da sociedade o viver em conformidade. Ter conformidade é ser íntegro, justo e conhecedor.

Já no que corresponde com o cuidado para com a família Silva descreve a respeito do amor para com a esposa da seguinte maneira:

Jesus Cristo demonstrou o seu amor para com a humanidade se entregando (Jo 3.16), ao ponto de morrer em uma cruz, sofrendo toda humilhação para assim confirmar as profecias e expressar o seu amor. Da mesma forma é de responsabilidade do marido o cuidado para com o bem-estar da esposa em todos os sentidos.

1- Cuidado Espiritual. O cuidado espiritual da casa, assim como da esposa é responsabilidade do marido (Ef 5.23). Logo, para cumprir sua missão em zelar do bem-estar espiritual do lar, o esposo se entrega, doando tempo e dedicação.

2- Cuidado Físico. O cuidado físico da casa, assim como da esposa é responsabilidade do marido (1 Tm 3.5). Assim sendo, o esposo se entrega ao diálogo para conhecer as necessidades específicas da família.

3- O cuidado Social. O cuidado social da casa, assim como da esposa é responsabilidade do marido (Ef 5.25). O ser humano vive em sociedade. A família se forma na sociedade por ser a família a célula mãe das corporações. Logo, para zelar do bem-estar social o líder do lar assume o compromisso de proteger e direcionar os passos da família.

Portanto, o amor do marido para com a esposa é demonstrado pela entrega em doar tempo, dedicação, diálogo, proteção e direcionamento. (REVISTA MANANCIAL, ANO 14, EDIÇÃO 47, p. 32, 33)

Já para com os filhos agrega Silva:

Os pais não somente ensinam com palavras, mas também com atitudes e escolhas. Os filhos estão a observar e a vigiar todos os passos e decisões que seus pais tendem a palmilhar e a tomarem. Cada aprendizagem se demonstra na ação da criança. Sendo que três são as benevolências de Deus para com todo o ser humano que deseja: riqueza, honra e vida (Pv 22.4), porém, tais benevolências são outorgadas a pessoas humildes e tementes a Deus. O temor ao Senhor e a humildade são duas armas fundamentais para que as próximas gerações desenvolvam práticas em conformidade aos padrões da Escritura Sagrada. (REVISTA MANANCIAL, ANO 14, EDIÇÃO 47, p. 42)

Referências

RENOVADO, Elinaldo. Aviva a tua obra: o chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Que ama a sua família, ama a si mesmo. Revista manancial, Ano 14, ed. 47.