VIVENDO NO ESPÍRITO
A verdade prática apresenta o seguinte
enunciado:
O avivamento espiritual traz
uma realidade de vida no Espírito.
A descrição chave para a compreensão plena da
lição é Espírito. Sendo que a presente lição tem como objetivos:
Destacar o que significa andar
no Espírito e a sua importância para a condução da vida espiritual;
Apontar os aspectos que
envolvem o confronto entre a carne e o Espírito;
E, Ressaltar os dons e o
Fruto do Espírito como predicados essenciais para a vida e o caráter cristão.
A vida cristã é uma jornada espiritual que se
inicia com a conversão e que se consumará com glorificação em Cristo Jesus.
A VIDA NO
ESPÍRITO
O andar no Espírito corresponder em ter a vida
conduzida pelo o Espírito Santo. Sendo que o viver no Espírito omite a ação
carnal em ser conduzido pela concupiscência. A concupiscência é um apetite
carnal exagerado e insaciável que tem como cerne o orgulho. O apóstolo João (1
Jo 2.16,17), cita dois tipos de concupiscência: a dos olhos e a da carne. Na
descrição realizada por João nota a origem da concupiscência, o olhar, e por
fim, na concretização do ato.
Porém, a concupiscência tem um período de
tempo limitado, isto é, ela é passageira. Outra conclusão presente no texto
está no versículo 17, onde se aprende que a concupiscência é vencível.
Portanto, para andar em Espírito o cristão
precisa desenvolver três atos básicos em sua jornada, são eles:
Precisa ter o Espírito Santo.
Deverá ser guiado pelo o Espírito Santo.
E, deverá ser cheio do Espírito Santo.
O CONFRONTO
ENTRE A CARNE E O ESPÍRITO
Há duas palavras que correspondem com o termo
carne nos escritos do Novo Testamento: soma e sarx. Palavras gregas que definem
a palavra carne como algo correspondente ao corpo sem transcrever questões pecaminosas,
enquanto que o termo sarx define o homem em sua natureza decaída, pecaminosa e
afastada de Deus.
Basicamente as obras da carne estão distribuídas
em: pecados sexuais, falsa religiosidade, atitudes impróprias para com o
próximo e assuntos relacionados ao domínio próprio.
Pecados
sexuais: Os três tipos de pecados que correspondem com atos sexuais estão
diretamente ligados com a desobediência do sétimo mandamento “não adulterarás”
(Êx 20.14), são eles: fornicação, impureza e lascívia.
Falsa religiosidade: No campo sociológico é
natural a seguinte afirmação “todos os caminhos leva o homem a Deus”, porém, no
contexto bíblico isto é uma mentira, pois só um Caminho leva o homem à pessoa
de Deus, isto é, Jesus Cristo o Caminho (Jo 14.6). Abrange a este grupo:
idolatria e feitiçaria.
Atitudes improprias para com o próximo: O
relacionamento humano é afetado por práticas impróprias, e entre elas: a
inimizade, a porfia, a emulação, a ira, a peleja, a dissensão, a heresia e a
inveja.
Assuntos relacionados com o domínio próprio.
Que são pertencentes a este grupo: homicídio, bebedice e glutonaria.
O AVIVAMENTO PELO
FRUTO DO ESPÍRITO
O evangelista João registra
as seguintes descrições do fruto: produtividade (dá fruto – Jo 15.2),
abundância (mais fruto ou muito fruto – Jo 15.2,5,8) e a permanência do fruto
(Jo 15.16). No presente capítulo Jesus é apresentado como videira verdadeira, o
Pai é apresentado como lavrador e os cristãos como varas (Jo 15.1,2). As varas
frutíferas são limpas pela palavra para darem mais frutos (Jo 15.3), logo se
percebe o poder da palavra para santificar e moldar o estilo de vida dos
cristãos; tanto para com Deus, como para com o próximo e também para consigo
mesmo.
O fruto do Espírito está dividido
em três grupos distintos: virtudes interligadas ao relacionamento com Deus, interligadas
ao relacionamento com os outros e virtudes interligadas ao relacionamento
pessoal.
Virtudes interligadas ao
relacionamento com Deus: amor, alegria e paz.
Virtudes interligadas ao
relacionamento com os outros: longanimidade, benignidade e bondade.
Virtudes interligadas ao
relacionamento pessoal: fé, mansidão e temperança.
Por fim, os que são de
Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. O versículo
indica a vitória sobre a carne, logo os frutos do Espírito são desenvolvidos
para esta finalidade de vencer os desejos exagerados da carne e os mesmos são
identificadores da real transformação ocorrida na vida do cristão.
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