Deus é Fiel

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sexta-feira, 29 de maio de 2020

Subsídio para as Lições Bíblicas Jovens: As Lutas dos Hebreus no Tempo da Conquista


As Lutas dos Hebreus no Tempo da Conquista
A presente lição tem como Síntese: É Deus quem nos concede a vitória; Ele quem nos livra das mãos dos nossos inimigos.
E como objetivos:

Explicar como foi a conquista dos reinos do Sul de Canaã e quais os milagres contemplados;
Expor como foi a conquista dos reinos do Norte de Canaã e quais as circunstâncias dessa guerra;
E, Conscientizar de que a conquista da Terra Prometida foi um milagre de Deus.
Já sobre o texto do dia pode compreender que:
A maravilhosa intervenção de Deus na história humana para libertar os israelitas do Egito foi a pedra angular da fé no Antigo Testamento (Sl 17.7; 118.16; Êx 15.6). Cada geração de israelitas tinha por obrigação relatar à geração seguinte o que Deus tinha feito por ela. Sua narrativa não consistia simplesmente na história nacional, mas também em uma verdadeira descrição do caráter de Deus (Dt 8).
Tua destra tornou-se um mote de redenção em Israel.
Te agradaste deles. A escolha de Israel como povo de Deus deu-se apenas por Sua graça (Sl 4.3; Rm 11) (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 862).
I – OS REINOS DO SUL (JS 10)
O capítulo 10 permite compreender que contrário a Raabe que entendeu a obra de Deus mediante ao povo de Israel e retornou ao Senhor em arrependimento, assim como os gibeonitas que temeram ao ponto de enganarem a Josué, diferentemente cinco reis cananeus optaram por se unirem e atacarem a cidade de Gibeão (v. 5). Porém, conforme os versículos 10-13 não foi a presença de Josué e seus guerreiros que garantiu a vitória a Gibeão, mas a intervenção divina: O Senhor os conturbou (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 385).
A chave da descrição do milagre encontra nos seguintes versículos:
Então Josué falou ao Senhor, no dia em que o Senhor deu os amorreus nas mãos dos filhos de Israel, e disse na presença dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeom, e tu, lua, no vale de Ajalom.
E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. Isto não está escrito no livro de Jasher? O sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro ( Js 10.12,13).
A respeito do livro do Reto entende que ele não faz parte dos livros contidos na Bíblia Sagrada, sendo que nenhuma parte desta obra chegou aos dias hodiernos. Já a respeito da detenção do Sol e da Lua compreende que houve um grande milagre que ocorreu por meio da oração de um homem, pois:
A expressão o Senhor pelejará é o auge deste fato narrado. O autor de Josué maravilha-se (talvez fazendo uma citação do Livro de Jasar), não porque havia acontecido um milagre, mas porque Deus ouvira a voz de um homem e lutou a favor de Israel de forma grandiosa. Esta é a prova cabal de que uma pessoa pode receber a atenção do Senhor nas orações (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 385).
II – OS REINO DO NORTE (Js 11)
O presente tópico apresenta três versículos como chave para compreender a vitória de Israel sobre os inimigos localizados ao norte.
Saíram, pois estes, e todos os seus exércitos com eles, muito povo, em multidão como a areia que está na praia do mar; e muitíssimos cavalos e carros.
Todos estes reis se ajuntaram, e vieram e se acamparam junto às águas de Merom, para pelejarem contra Israel.
E disse o Senhor a Josué: Não temas diante deles; porque amanhã, a esta mesma hora, eu os darei todos feridos diante dos filhos de Israel; os seus cavalos jarretarás, e os seus carros queimarás a fogo (Js 11. 4-6).
Sobre os inimigos de Israel compreende duas coisas essenciais: eram muitos e se uniram por terem como objetivo comum, derrotar a Israel. Porém, o versículo seis é a chave para compreender o milagre divino para com a nação eleita, pois, Deus consola a Josué dizendo não temas e garantiu que outorgaria no dia seguinte a vitória sobre os inimigos.
Portanto, o fato não é a grandeza do inimigo, mas se Deus peleja pelos seus, por isso Paulo escreveu: Se Deus é por nós, quem será contra nós? (Rm 8.31b).
III – CONQUISTANTO O IMPOSSÍVEL
O presente tópico destaca que Moisés foi lembrado, fato que corrobora com a atitude que deverá ser executada pela Igreja, pois nenhum líder que no decorrer de sua vida que tenha contribuído para o crescimento do Reino de Deus na Terra poderá ser esquecido por sua dedicação.
Assim também como ratifica as vitórias de Josué sobre 31 reinos que integravam sete nações que descendiam de Cão, o filho de Noé, logo:
A primeira parte do livro de Josué está agora completa. Os israelitas destruíram seus inimigos com a ajuda de Deus e conquistaram finalmente a Terra Prometida. A partir deste trecho bíblico, a terra é dividida e o povo de Israel é assentado no território, muitos anos após a primeira promessa ser feita aos seus ancestrais (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 389).
Referência:
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Ministério Público: Autoridade de Jesus em perdoar pecados


Ministério Público: Autoridade de Jesus em perdoar pecados
Texto: 5- E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados. 6- E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações, dizendo: 7- Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus? 8- E Jesus, conhecendo logo em seu espírito que assim arrazoavam entre si, lhes disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vossos corações? 9- Qual é mais fácil? Dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados; ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda? 10- Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico), 11- A ti te digo: Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa. 12- E levantou-se e, tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos (Mc 2.5-12).
A autoridade em perdoar pecados corresponde à autoridade divina, logo quando Jesus perdoava pecados em seu ministério terreno, indicava e indica que Ele é Deus, pois apenas Deus é que pode perdoar pecados.
Conceito e origem do pecado
1- Conceito do termo pecado. O termo pecado tem como significado errar o alvo. Sendo que o pecado é toda transgressão à vontade de Deus. O resultado da hamartía (palavra grega para pecado) é a morte, isto é, a transgressão traz a separação para com Deus. A hamartiologia (doutrina Bíblica que estuda o pecado) resume as ações do pecado em três instancias: penalidade, poder e presença.
A penalidade do pecado é real na vida daqueles que não foram justificados em Cristo. O poder do pecado é notável na vida daqueles que não se santificam em Jesus Cristo. E a presença do pecado só perpetuará na vida daqueles que não serão glorificados com o Senhor Jesus Cristo.
2- Origem do pecado. Orgulho e desobediência são as duas palavras que explicam categoricamente a origem do pecado. Lembrando que o pecado teve sua origem no Céu, por meio do orgulho de Satanás, que queria ser igual a Deus, sendo o orgulho o vício que explica a origem do pecado (Is 12.12-14). Porém, na conjuntura humana a origem do pecado está associada com a desobediência de Adão, em comer do fruto do conhecimento do bem e do mal (Gn 3.3,5-7).
3- Consequências do pecado. Perca da presença de Deus, tornando homem à imagem deturbada de Deus; a penalização no limite da vida, tornando o homem mortal (Rm 6.23); e, conclui-se que as consequências são universais, pois pelo pecado de um só homem todos pecaram e assim as consequências passaram a todos os homens (Rm 5.19).
Porém, tratando especificamente de Adão e Eva, após a consumação do pecado perceberam que estavam nus (Gn 3.7), tiveram medo de Deus e se esconderam (Gn 3.8-10), e por fim foram expulsos do jardim (Gn 3.23,24).
O perdão para os pecadores
1- Filho, perdoados estão os teus pecados (Mc 2.5). As palavras ditas pelo Senhor Jesus eram as mesmas palavras ditas pelo sacerdote ao terminar o sacrifício no Templo. O ato de perdoar sem exigir a passagem pelo sacrifício deixou os escribas presentes enfurecidos ao pondo de dizerem que Jesus falava blasfêmia (Mc 2.6,7).
O poder manifestado de Jesus ao curar o paralítico descreve a Sua autoridade sobre o pecado. Autoridade divina, sendo que no próprio texto Jesus se apresenta como o Filho do Homem (Mc 2.10).
2- Ensino a respeito da necessidade prática do perdão. Na parábola do Filho Pródigo há um profundo ensinamento que passa de maneira despercebida por quem a lê, isto é, ao associar o estudo da parábola com princípios da hermenêutica. Pois, era costume dos pais ao receberem os filhos prendê-los em público e baterem neles para testemunho de todos os presentes do ato desobediente e de menosprezo do filho. Outra ação era também considerada, muitos pais preferiam matar o filho, a matar um novilho para comemorar o retorno daquele que se havia perdido.
Entretanto, Jesus por meio da parábola está ensinando que é dever do cristão perdoar.
3- A obra vicária que outorga o perdão. Jesus ofereceu a si mesmo como sacrifício, sendo Ele o verdadeiro e eficaz sacrifício que aplacou a justa ira de Deus contra o pecado que reina nas ações da humanidade (Hb 7.27; 9.23,28). Logo, Jesus foi o sacrifício completo, que não necessitou e nem necessita que outro sacrifício seja realizado, pois por meio desta obra o pecado pode ser coberto (na Antiga Aliança o sangue do cordeiro era posto sobre o propiciatório da Arca, obra que tinha como significado o cobrir do pecado), porém, o sacrifício de Jesus de fato perdoa o pecador, lançando ao esquecimento toda ação pecaminosa por parte dos indivíduos, isto ocorre quando há o verdadeiro arrependimento (Is 43.25).
A cruz não era para Jesus, então o Messias é o substituto, por ser o substituto percebe-se que a morte de Cristo na cruz é vicária, isto é, substitutiva.
Por fim, João assim escreveu a respeito do perdão de Jesus: Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós (1 Jo 1.8-10). Portanto, Jesus ensinou a respeito do perdão, assim como também perdoou, pois Ele tem autoridade sobre o poder do pecado.

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Subsídio para as Lições Bíblicas Jovens: Os Gibeonitas Enganam Josué


Os Gibeonitas Enganam Josué
A presente lição tem como Síntese: Precisamos estar vigilantes quanto àqueles que, com artifícios mentirosos, tenta nos fazer abandonar a nossa fé.
E como objetivos:

Conhecer os inimigos que se uniram contra o povo de Deus;
Explicar a astúcia dos gibeonitas;
E, Expor como o juízo e a misericórdia de Deus atuaram no episódio dos gibeonitas.
Sobre o texto do dia pode compreender que:
Andar prudentemente significa pisar com cautela. Devemos observar por onde andamos para não termos contato com influências indesejáveis (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 511).
Não pode esquecer que a vitória sobre Jericó e Aí fez com que os povos circunvizinhos temessem à Israel. Compreende então que vitórias e conquistas sobre terminados grupos ou situações, proporcionam o surgimento de novos inimigos, que por meio de artimanhas, se aproximam e utilizam de mentiras para conseguirem a concretização de seus propósitos.
I – OS INIMIGOS SE UNEM CONTRA ISRAEL
Três pontos são essências no presente tópico:
A inveja dos inimigos proporcionou a união de povos opostos por uma mesma causa, destruir a Israel. Inveja é um desejo violento de possuir o bem alheio; desgosto ou pesar pelo bem ou felicidade de outrem. O primeiro passo para a compreensão dos efeitos da inveja na convivência social é saber que a inveja está presente no coração do homem desde a queda.  E como segundo passo, para a compreensão dos efeitos da inveja é saber que a inveja gera maldade. Maldade ou crueldade é a ação de algo fora da ética que ocasiona danos à saúde.
Portanto, a pessoa maldosa foi gerada pela inveja. Inveja é o mesmo que cobiça, e é regularmente traduzida em algumas versões pelas seguintes expressões: avareza, avidez, intuito ganancioso e principalmente pela palavra concupiscência. Entretanto, inveja poderá ser definida como o desejo de sacrificar o próximo em lugar de si mesmo, não meramente apenas no que corresponde a dinheiro.
A unidade dos inimigos contra Israel reuniu grande número de pessoas. A vitória de Israel motivou a união dos inimigos que se encontravam em desarmonia.
Astúcia e mentira são os vícios dos inimigos do povo de Deus. A astúcia corresponde à arte de enganar, enquanto a mentira descrever a ausência da verdade, manifestada pela omissão ou pela propagação de mentiras.
II – A ASTÚCIA DOS GIBEONITAS
Sendo a astúcia a arte do engano, percebe-se que os gibeonitas enganaram perfeitamente Josué.  
Os gibeonitas utilizaram do visual e da fala para enganar o líder Josué. No contexto moderno a Igreja do Senhor Jesus deverá tomar cuidado específico com a aparência de quem diz ser sem ser, assim como cuidado específico de quem fala ter sem nada ter.
A astúcia dos gibeonitas foi bem eficiente que enganou a Josué ao ponto deste não pedir a direção divina para a concretização do acordo com os embaixadores. Assim sendo é necessário cuidado específico da parte dos cristãos para não tomar decisões sem o consentimento divino.
III – UMA HISTÓRIA DE JUÍZO E MISERICÓRDIA
A liderança cristã deverá manter a palavra até mesmo quando esta for enviada e trazer consigo consequências.
[...] Foi resolvido mante-se a palavra, pois fora dada com juramento, mas os gibeonitas seriam obrigados a servir em obras públicas. E assim, esse povo evitou o perigo que os ameaçava (JOSEFO, 2015, p. 243).
Nas palavras de Josefo percebe-se que os gibeonitas foram punidos ao serviço. Josué os deu como rachadores de lenha e tiradores de água para a congregação e para o altar (Js 9.27). Mas, percebe-se que ao mesmo tempo os gibeonitas foram beneficiados, pois foram libertos do perigo que os ameaçavam, a destruição.
Referência:
JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical: O Ministério da Unidade Revelado


O Ministério da Unidade Revelado
A verdade prática permite compreender que Deus revelou o mistério que esteve oculto, desde todos os séculos, aos profetas e aos apóstolos do Novo Testamento. Sendo que a presente lição tem como objetivo geral: Estudar o mistério de Deus que esteve oculto e a revelação concedida aos profetas e aos apóstolos; e, como objetivos específicos:

Explicar o mistério oculto de que judeus e gentios seriam um só povo integrante de um mesmo corpo.
Expor como e quando Deus revelou o mistério aos apóstolos e aos profetas.
Mostrar que desde a eternidade o mistério esteve encoberto para ser revelado em tempo oportuno.
Lembrando que o texto áureo permite compreender que:
As pessoas que viveram noutros séculos, antes do Pentecostes, tinham muito conhecimento sobre Deus e Sua graça, como mostra o Antigo Testamento. No entanto, aquele conhecimento não era tão abrangente como a revelação que recebemos em Cristo Jesus. O Antigo Testamento prenunciou que a graça de Deus seria estendida aos gentios (Gn 12.3), mas a igualdade com os judeus em um só Corpo era um segredo nunca revelado antes (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.507).
I – O MISTÉRIO OCULTO NO ANTIGO TESTAMENTO
Na dispensação da Graça Deus revela o mistério que estava oculto no Antigo Testamento. Lembrando que dispensação corresponde à administração e quando se refere a Deus, o termo dispensação poderá ser definido como, administração ou controle de Deus no que se refere ao tempo.
Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas (Am 3.7). Deus revela os seus desígnios anteriormente a concretização dos fatos aos seus profetas. Amós ao ser usando por Deus cita, aos seus servos, enquanto o apóstolo Paulo utiliza o termo ministro (Ef 3.7) que é traduzido também por servo. Em suma, Deus revela os seus desígnios administrativos sobre o tempo aos seus servos.
No que tange ao mistério e os profetas da Antiga Aliança, pode-se compreender que [...] os escritores do Antigo Testamento não apenas conheciam, como também fizeram menção de bênçãos prometidas aos gentios. O patriarca Abraão recebeu a revelação de que a sua descendência seria bênção para todas as famílias da terra. Os profetas Isaías e Malaquias, por exemplo, registraram a inclusão dos gentios no projeto divino (Gn 12.3; 22.18; Is 11.10; 49.6; 54.3; 60.3; Ml 1.11) (BAPTISTA, 2020, p. 103).
II – O MISTÉRIO REVELADO NO NOVO TESTAMENTO
A revelação do mistério foi outorgada por Deus ao apóstolo Paulo. O que permite compreender que não se trata de uma concepção mediante a ciência humana. Lembrando que Paulo de blasfemo, ele se tornou um santo; de fariseu, um apóstolo; e de perseguidor de cristãos, um perseguido por pregar sobre Cristo. Em seguida, coube ao poder e à autoridade divina capacitar Paulo para que este trabalhasse como um ministro de Deus (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.507).
Portanto, o mistério revelado é a Igreja, o Corpo de Cristo.
Corpo este que permite a unidade de distintos povos, isto é, a unidade dos judeus com os gentios. Unidade esta corroborada pela ausência de distinção étnica e até ausência de distinção econômica. Verdade ratificada na história, pois no período da Igreja Apostólica, exclusivamente na Era Sombria, percebia se que:
[...] o escravo era tratado igualmente como o livre. Um escravo podia chegar a ser bispo, enquanto seu amo e senhor não passava de simples membro (HURLBUT, 2001, p. 42).
III – O MISTÉRIO PRÉ-ESTABELECIDO POR DEUS
A Igreja é o mistério de Deus revelado que tem como missão a programação das Boas Novas, sendo que o mistério revelado por intermédio da Igreja está pré-estabelecido desde a fundação do mundo e corresponde com a salvação da humanidade.
 Tal mistério agora revelado deve ser anunciado pela própria Igreja conforme os desígnios divinamente preestabelecidos desde a eternidade. Aleluia! (BAPTISTA, 2020, p. 103).
Referência:
BAPTISTA, Douglas Roberto de Almeida. A Igreja Eleita, Redimida pelo Sangue de Cristo e Selada com o Espírito Santo da Promessa. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.
HURLBUT. Jesse Lyman. História da Igreja Cristã. São Paulo: Editora Vida, 2001.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

Ministério Público: Autoridade de Jesus sobre os demônios e sobre a morte


Ministério Público: Autoridade de Jesus sobre os demônios e sobre a morte
Texto: Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias. 40- Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus? 41-Tiraram, pois, a pedra de onde o defunto jazia. E Jesus, levantando os olhos para cima, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido. 42-Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isto por causa da multidão que está em redor, para que creiam que tu me enviaste. 43- E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora. 44- E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o, e deixai-o ir. 45- Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo a Maria, e que tinham visto o que Jesus fizera, creram nele (Jo 11.39-45).
Os demônios são anjos decaídos que rebelaram contra Deus e que optaram em seguir a Satanás. Enquanto, que a morte significa separação do corpo, (parte material), da alma (parte imaterial). Porém, compreende-se Biblicamente que Jesus possui poder sobre os demônios e sobre a morte.
Autoridade de Jesus sobre os Demônios
1- Origem dos Demônios. O apóstolo João escreveu as seguintes palavras em Apocalipse: E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele (Ap 12.9). O presente versículo ratifica ter sido alguns dos milhares de milhares de anjos lançados com satanás, sendo estes nomeados de os seus anjos, ou seja, anjos sobre o domínio do diabo.
Para Bancroft os anjos maus (demônios) são empregados na execução dos propósitos de Satanás, que são diametralmente opostos aos propósitos de Deus, e estão envolvidos nos obstáculos e danos contra a vida espiritual e o bem estar do povo de Deus (2006, p. 301).
Biblicamente percebe-se que satanás é o maioral dos anjos maus:
[...] Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios (Mt 12.24), [...], Belzebu. A origem desse nome é incerta, mas dele pode ser construído do hebraico zebul ou “casa” e ball ou “mestre”. Entretanto, não há dúvida de que na época de Jesus essa palavra correspondia ao nome de Satanás (RICHARDS, 2008, p. 103).
[...] Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.41). Este é um versículo crítico para aqueles que objetam que um “Deus amoroso” nunca poderia condenar ninguém a tal terrível inferno. Na verdade, Deus não criou o reino do fogo para os seres humanos, mas sim para Satanás e seus anjos caídos (RICHARDS, 2008, p. 79).
Sobre a origem de Satanás compreende-se que ele foi criado como anjo de Deus, de exalada posição e ordem, possuidor de grande beleza e resplendor pessoais, dotado de poder e sabedoria superiores, até que a iniquidade foi achada nele, quando procurou tomar a posição e as prerrogativas pertencentes a Deus (BANCROFT, 2006, p. 303).
2- Autoridade de Jesus sobre os Demônios. A narrativa da vida pública de Jesus é marcada pela citação de que Ele ao encontrar indivíduos endemoninhados, expulsa destes os demônios, pois se percebe que há profunda correlação entre o anúncio da chegada do Reino de Deus com a expulsão de demônios.
A missão de Cristo também abrangia o ato de expulsar demônios. Fato que é corroborado quando Jesus enviava os discípulos para o campo missionário outorgava a eles o poder para expulsar os demônios (Mt 10.1).
 Autoridade de Jesus sobre morte
A autoridade de Jesus sobre a morte se notabiliza nos seguintes episódios: a ressurreição do filho da viúva de Naim (Lc 7.11-17), a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5. 40-42), e na ressurreição de Lázaro (Jo 11.43,44). Em especial, a ressurreição de Lázaro possibilita algumas aprendizagens fundamentais:
1- Quando Jesus chegou a Betânia já havia quatro dias que corpo de Lázaro tinha sido posto na sepultura (Jo 11.18). Era crença por boa parte dos judeus que o espírito de quem morria ficava vagando em terra por três dias, logo, Jesus se apresentou no quarto dia para que todos soubessem que Ele tem poder sobre a morte.
2- Jesus ordenou a ressurreição de Lázaro. Ao mandar tirar a pedra o Senhor Jesus clamou com grande voz: Lázaro, vem para fora (Jo 11.43). Fato que corrobora para com a autoridade de Jesus sobre a morte.
Em suma, Jesus demonstrou dependência e obediência ao Pai. Pois, sendo Ele ungido pelo Espírito Santo, foi obediente ao Pai em toda obra. Portanto, assim deve ser nos dias atuais, pois cabe à igreja clamar com fé, pois a promessa é que as orações serão respondidas se forem feitas no nome de Jesus, pois a Igreja possui a unção e a missão real, a de realizar no nome de Jesus milagres e expulsar demônios (Jo 14.14).
Referência:
BANCROFT. Emery H. Teologia Elementar, doutrina e conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.
RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Subsídio para as Lições Bíblicas Jovens: A BATALHA CONTRA AI


A BATALHA CONTRA AI
A presente lição tem como Síntese: O pecado de um único homem fez com que os hebreus experimentassem a derrota em Ai.
E como objetivos:

Refletir a respeito da derrota dos hebreus na luta contra Ai;
Compreender o motivo que levou os hebreus à derrota;
E, Conscientizar a respeito do arrependimento e da restauração divina.
Sobre o texto do dia pode compreender que:
Se o povo de Deus fizesse três coisas, o Senhor responderia de três maneiras: O povo tinha de se humilhar (ou seja, submeter-se), orar (arrependendo-se) e voltar-se, ou retornar para Ele. Se fizesse assim, Deus iria ouvi-los, perdoar-lhes os pecados e sarar a sua terra (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 691).
I – A DERROTA EM AI
A cidade de Ai era uma pequena cidade a oeste de Jericó. Seu nome significa ruína e alguns inquirem se é possível que o nome aqui tenha alguma influência na interpretação propriamente dita do texto (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 377).
Para triunfar sobre a cidade de Ai, não seria necessário grande quantidade de soldados, por serem poucos o número de inimigos que ali habitavam (Js 7.3).  Porém, a derrota sofrida por parte de Israel deve-se ao pecado cometido por Acã.
Três mil soldados subiram contra aquela cidade. Trinta e seis foram feridos, fato que deixou atormentado o exército de Israel que logo fugiu. Sendo a pior consequência da derrota a alegria que outrora movia os israelitas pela conquista de Jericó, transformou-se em tristeza pela derrota em Ai.
O termo pecado tem como significado errar o alvo. Sendo que o pecado é toda transgressão à vontade de Deus. O resultado da hamartía (palavra grega para pecado) é a morte, isto é, a transgressão traz a separação para com Deus.
As atitudes de Acã, além de violarem as instruções de Deus, também eram uma violação ao décimo mandamento (Êx 20.17). Acã tentou, sem sucesso, esconder seu pecado de Deus, de quem absolutamente nada pode ser escondido (Sl 139.7-12). (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 379).
II – O MOTIVO DA DERROTA: O PECADO
A derrota na cidade de Ai está associada ao pecado cometido. O pecado passa a ser a explicação para as inúmeras derrotas sofridas pelos seres humanos.
A hamartiologia (doutrina Bíblica que estuda o pecado) resume as ações do pecado em três instancias: penalidade, poder e presença.
A penalidade do pecado é real na vida daqueles que não foram justificados em Cristo.
O poder do pecado é notável na vida daqueles que não se santificam em Jesus Cristo.
E a presença do pecado só perpetuará na vida daqueles que não serão glorificados com o Senhor Jesus Cristo.
A resposta de Deus após a ação de Josué de orar prostrado em terra foi: Levanta-te! Por que estas prostrado assim sobre o teu rosto? Israel pecou, e até transgrediram o meu concerto que lhes tinha ordenando, e até tomaram do anátema, e também furtaram, e também mentiram, e até debaixo da sua bagagem o puseram (Js 7.10,11).
A resposta de Deus a Josué e o luto dos líderes reforçaram a importância da santidade. Israel – e não apenas Acã – pecou, e Deus não toleraria esse tipo de coisa (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 378).
III – DEUS ENTREGA A CIDADE DE AI
Se no primeiro momento Israel subiu confiante da vitória e saiu derrotado por causa do anátema. No segundo instante a confiança era por parte dos habitantes da cidade de Ai. Porém, a confiança dos habitantes de Ai não garantiu a vitória para si, pois agora o povo de Israel tinha se santificado diante de Deus, fato que corroborou para com a vitória israelita.
A respeito da vitória pode sintetizar nas seguintes palavras interpretativas de Josué 8.30-35:
A vitória em Jericó, a derrota e o subsequente sucesso em Ai representavam importantes acontecimentos de tomada da terra. Vitórias posteriores, mesmo que tivessem sido tão dramáticas quanto as anteriores, receberam menos atenção individual na narrativa (capítulos 10 e 11) (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 381).
Referência:
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical: Edificados sobre o Fundamento dos Apóstolos e dos Profetas


Edificados sobre o Fundamento dos Apóstolos e dos Profetas
A verdade prática permite compreender que Jesus Cristo é a pedra basilar da Igreja, que está edificada por meio dos ensinamentos dos apóstolos e do testemunho dos profetas. Sendo que a presente lição tem como objetivo geral: Ensinar que Cristo é a base da Igreja e estamos alicerçados na doutrina dos apóstolos e no testemunho dos profetas; e, como objetivos específicos:

Explicar que no Antigo Testamento Deus habitou no Tabernáculo e no Templo, mas que no Novo habita em nós por meio do Espírito Santo.
Apresentar o fundamento da Igreja como a doutrina dos apóstolos e testemunho dos profetas.
Refletir que somos Templo do Espírito Santo e devemos viver em santidade.
Lembrando que o texto áureo permite compreender que:
Os apóstolos e os profetas são citados aqui como fundamento [edifício] da Igreja porque eles ajudavam a edificar a Igreja sobre a Pedra angular, que é Cristo, e eram Suas testemunhas. Em outras palavras, a Igreja primitiva foi estabelecida a partir dos ensinamentos e da pregação dos apóstolos e profetas (At 2). Contudo, o próprio Cristo é a Pedra sobre a qual a Igreja está edificada (1 Co 3.11). A pedra da esquina era a primeira pedra, a base, o alicerce, colocada no ângulo de uma construção [para dar-lhe firmeza, solidez]. Os construtores alinhavam o restante da estrutura sobre a pedra angular, principal (1           Pe 2.1-9) (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.506).
I – UM EDIFÍCIO ESPIRITUAL
No Antigo Testamento Deus se manifestou tanto no Tabernáculo, assim como também no Templo. A manifestação de Deus nestes recintos passou a ser definida na teologia pelo o termo teofania, palavra que descreve a Manifestação da divindade em figura humana. Tem por objetivo ministrar as revelações do Supremo Ser. Tais manifestações podem incluir a voz e até mesmo a imagem de entes celestiais (Jz 13.15-22) (ANDRADE, 1997, p. 232).
Porém, na Nova Aliança Deus habita nos crentes transformados pelo Espírito Santo. Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? (1 Co 3.16).
Já a descrição neotestamentária em ser Cristo a pedra angular, pode concluir-se que:
Jesus é a pedra mais importante (pedra principal). Pedra que sustenta todo o edifício.
II – O FUNDAMENTO: APÓSTOLOS E PROFETAS
Sobre os dons ministeriais de apóstolos e profetas podemos aprender que:
O dom ministerial de apóstolo é aquele que se sintetiza em ser um ministério abrangente, isto é, dom que abrange as habilidades de profeta, evangelista, pastor e doutor. O termo apóstolo tem como significado aquele que é envaido em nome de alguém, ou seja, o apóstolo é embaixador de Cristo.
Já o dom de profeta corresponde com aquele que fala em nome de alguém, proporcionando um elo entre o dono da mensagem com os receptores da mensagem. O dom profético tem como significado claro a pregação da Palavra.
Portanto, a respeito da descrição fundamento dos apóstolos e dos profetas, assim explica Baptista:
Embora não se possa desassociar das pessoas e do ofício que ocupavam, o que constitui o fundamento da Igreja não é o ministério apostólico, mas, sim, a doutrina que os apóstolos ensinavam à Igreja, ou seja, as Escrituras (At 2.42; 2 Tm 3.16). (BAPTISTA, 2020, p. 94).
III – EDIFICADOS PARA MORADA DE DEUS
Todo edifício bem ajustado cresce, sendo o crescimento do cristão desenvolvido e mantido por meio da santificação. Santificar quer dizer separar para o uso de, ou consagrar para. Exemplificando estes termos compreende que o cristão foi santificado, ou separado, para o uso exclusivo de Deus, assim como pode dizer que, o cristão foi santificado, ou consagrado para Deus.
Ser santificado em Cristo outorga ao crente desenvolver e manter o desfrutar da comunhão com o Senhor. A comunhão plena com Deus ocorrerá com a glorificação do cristão em Cristo. O que corresponde com a santificação futura. Sobre a santificação futura percebe-se que esta só ocorrerá na glorificação dos cristãos. Logo, santificação futura corresponde com a vitória definitiva sobre o pecado, neste caso sobre a presença do pecado.
Por fim, para concluir com Pedro (1.15-19) se aprende três motivos pelos quais os cristãos devem se santificar diariamente: primeiro, Deus é Santo; segundo, Deus conhece e julga de maneira justa; e, terceiro, os cristãos são remidos pelo sangue de Jesus.
Referência:
ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico, com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
BAPTISTA, Douglas Roberto de Almeida. A Igreja Eleita, Redimida pelo Sangue de Cristo e Selada com o Espírito Santo da Promessa. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Subsídio para as Lições Bíblicas Jovens: Derrotando o Primeiro Inimigo


Derrotando o Primeiro Inimigo
A presente lição tem como Síntese: Em algum momento da nossa trajetória terrena enfrentaremos alguns inimigos. Mas em Jesus somos mais que vencedores. E como objetivos: Conhecer os primeiros inimigos dos hebreus a serem derrotados na Terra Prometida; Mostrar as estratégias utilizadas pelos hebreus para tomar Jericó; e, Conscientizar de que Deus se mostra forte para com aqueles que nEle confiam..
Sobre o texto do dia pode compreender que:
As provações e as dificuldades listadas no versículo v.35 não apenas não podem nos separar do amor de Cristo, mas também nos tornam mais do que vencedores, pois elas nos forçam a depender cada vez mais de Deus (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.386).
I – A PRIMEIRA BATALHA DOS HEBREUS NA TERRA PROMETIDA
Jericó era uma cidade forte, por isso era necessário muito esforço e inúmeras lutas para conquistá-la. Fato que explica o motivo de 10 dentre os 12 espias terem se assombrado e temido os homens que por Jericó guerreava. Fato que ocorreu trinta e oito anos antes da conquista.
Já sobre a liderança de Josué os espias que foram enviados sofreram a perseguição do rei de Jericó, que não estava brincando em serviço administrativo, e tinha como intensão matar aqueles espias.
Conclui-se o presente tópico em compreender que a vitória sobre Jericó só ocorreria com a ação divina.
II – A ESTRATÉGIA DE DEUS PARA A BATALHA DE JERICÓ
Segundo relatos arqueológicos a muralha possuía dois muros; um interno e outro externo. O muro interno possuía 4 metros de largura, enquanto o externo possuía 2 metros e eram separados por uma distancia de 5 metros, sendo que ambos possuíam 10 metros de altura, daí o nome, muralha.
Três seriam as medidas utilizadas por Josué para adentrar em Jericó:
Primeira medida, passar por cima;
Segunda medida, cavar um túnel;
E como terceira medida, perfurar a muralha.
Nenhuma destas medidas foi por Deus apresentada, logo, se por acaso algumas delas fossem aplicadas seriam soluções humanas para vencer os desafios da muralha.
Sob a orientação divina os israelitas deveriam rodear a cidade de Jericó uma vez por dia, sendo repetida esta prática por seis dias, porém no sétimo dia a cidade deveria ser rodeada por sete vezes. Somando um total de treze vezes. Sendo que na prática da ação em rodear a cidade iriam pela ordem: homens armados, sete sacerdotes e a Arca do Senhor (Js 6. 1-27).
 Em suma, três coisas foram fundamentais para a conquista de Jericó: a Arca de Deus, a ação humana em obedecer a Deus e o tempo.
III – DEUS SE MOSTRA FORTE PARA COM OS QUE CONFIAM NELE
O presente tópico proporciona um olhar minucioso para com Josué e para com Raabe, sendo que ambos se encontram na lista dos heróis da fé.
A respeito de Josué pode-se descrever que ele foi o sucessor de Moisés e teve como missão guiar o povo israelita à conquista da terra prometida. Percebe-se que a biografia de Josué é marcada por qualidades no que corresponde à coragem e a prestação de serviço (tanto a Moisés como a Deus), e por fim, também é marcada pela conquista de Canaã.
Já a respeito de Raabe compreende que ela não teve orgulho em seu povo, mas ao contrário acolheu em paz os espias. Seguem-se algumas características de Raabe:
a) Raabe foi uma mulher corajosa ao ponto de acolher os espias em paz (Hb 11.31).
b) Raabe tinha um coração bom.
c) Raabe foi uma mulher de fé.
d) Raabe soube fazer escolhas.
A fé de Raabe é mencionada em Hebreus como exemplo de salvação pela fé.
Referência:
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.