Deus é Fiel

Deus é Fiel

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Subsídio para a aula da E.B.D: Conhecendo os dois livros de Samuel


Conhecendo os dois livros de Samuel
Mais um trimestre para honra e glória do Senhor, e também para a edificação da Igreja de Jesus Cristo, sendo que as Lições Bíblicas deste trimestre terão como tema central: O Governo Divino em mãos humanas: liderança do povo de Deus em 1º e 2º Samuel.
A primeira lição tem como texto áureo: E disse ela: Ache a tua serva graça em teus olhos. Assim, a mulher se foi seu caminho e comeu, e o seu semblante já não era triste (1 Sm 1.18).
E tem como objetivo geral:
Expor a introdução aos livros de Samuel.
E como objetivos específicos:
Apresentar o contexto histórico de 1 e 2 Samuel.
Pontuar a autoria e data de 1 e 2 Samuel.
Explicar a teologia dos livros de Samuel.
Apontar Samuel como o divisor de águas em Israel.
I – CONTEXTO HISTÓRICO DE 1 E 2 SAMUEL
Os dois livros narram a história de Israel, desde os últimos anos do período dos Juízes até os últimos dias do governo de Davi. Cronologicamente abrange 130 ou 140 anos de narrativa bíblica, demonstrando o valor histórico, assim como o valor teológico para a compreensão da ação divina em prol de seu povo em ratificar as promessas feitas aos patriarcas, que nestas obras, a promessa também será reafirmada a pessoa de Davi. Com a descrição de firmar: um reino, um trono e um rei (Este Rei corresponde ao Senhor Jesus Cristo).
As obras em apreço também apresentam três grandes personagens: Samuel, Saul e Davi.
Com Samuel, aprendemos que o crescimento e a estabilidade do nosso ministério dependem de nosso servir com obediência e sinceridade, ser verdadeiro no falar (1 Sm 3.19-21). Com o rei Saul, aprendemos que podemos estar vulneráveis a forças demoníacas, entre outros transtornos, quando não confiarmos em Deus, quando nos deixamos levar pela sede de poder. Seu insucesso resultou da não obediência à voz divina (1 Sm 14.26). Já com Davi, aprendemos que podemos perder grandes privilégios ao nos envolvermos com o pecado. Esse procedimento quase lhe custou a vida e o trono (GOMES,2019, p. 13).
Por fim, os livros deixa para os leitores da modernidade uma importante lição: obedecer é melhor que do que o sacrificar (1 Sm 15.22).
II – AUTORIA E DATA
A pesar de haver questionamento a respeito da autoria das obras, a tradição judaica, assim como a cristã outorga a Samuel a autoria dos capítulos 1 ao 24 do primeiro livro e dos demais capítulos como do segundo livro aos personagens Natã e Gade.
É notável que Samuel tem destaque não somente por ser profeta e escritor, mas, sim, porque através dele foi que se deu a ação da unção dos primeiros dois reis de Israel por ordem do Senhor, o que prosseguirá com outros profetas, culminando com o ato solene de João Batista ungir a Jesus Cristo como uma consequência profética (Mt 3.14-16) – (GOMES, 2019, p.9,10).
Já a situação espiritual do período é caracterizada pela idolatria e imoralidade no período do sacerdote Eli; pela não continuidade do temor do povo para com Deus na alternância das lideranças; fato que só se corroborou no governo de Davi que se apresentou forte, sendo que o segredo da força de Davi estava em buscar socorro em Deus.
III – A TEOLOGIA NOS LIVROS DE SAMUEL
Três são os principais pontos teológicos dos livros em apreço: a soberania divina, o pecado e o pacto dravídico.
A soberania divina corresponde com a liberdade e habilidade de Deus em fazer tudo que deseja e que, também corresponde com o reino do Senhor sobre toda a obra criada. Os decretos do Senhor permite que os cristãos aprendam que Deus é soberano sobre tudo e sobre todos.
Sobre o pecado como doutrina presente no livro se aprende:
As consequências dos pecados dos filhos de Eli.
O erro de Saul em buscar orientação com a feiticeira (1 Sm 28.6).
As consequências dos pecados de Davi. Mesmo que Deus usou de misericórdia e graça para com Davi, perdoando seus pecados quando foram confessados (2 Sm 12.13), porém as consequências foram sérias e inevitáveis: ele teve que arcar com todas e de maneira caríssima (GOMES, 2019, p.21).
Por fim, o pacto de Deus para com Davi abrange o reino de Jesus, linhagem eterna; firmeza do trono, confirmada a sucessão no trono por descendentes de Davi; e, um rei eterno, isto é, o Rei Jesus.
IV – SAMUEL: O DIVISOR DE ÁGUAS
O nome Samuel tem como significado, o nome de Deus. Personagem bíblico que foi fundamental na transição do período dos juízes para a monarquia, que em seu ministério sacerdotal proporcionou a unidade do povo. Exerceu o ministério profético, sacerdotal e desenvolveu a atividade de um grande juiz, sendo o último juiz da narrativa histórica do povo de Israel.
Portanto, com uma vida cedida à vontade de Deus, Samuel ensina à igreja do Senhor Jesus a confiar em Deus e a depender da ação divina em qualquer circunstância.    
Referência:
GOMES, Osiel. O Governo Divino em mãos humanas, liderança do povo de Deus em 1º e 2º Samuel. Rio de Janeiro: CPAD, 2019.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Provérbios aplicados ao cotidiano dos filhos em correlação a instrução dos pais


Provérbios aplicados ao cotidiano dos filhos em correlação a instrução dos pais
Provérbios de Salomão. O filho sábio alegra a seu pai, mas o filho louco é a tristeza de sua mãe (Pv 10.1).
Na segunda parte divisória de Provérbios percebe-se um contraste entre o filho sábio e o filho louco. Logo, o objetivo do presente estudo bíblico é apresentar didaticamente a diferença entre os dois tipos de filhos presente livro escrito por Salomão, assim como descrever o papel dos pais na formação educacional dos filhos.
Características do filho sábio
Duas são as características do filho sábio: ele outorga alegria ao pai (Pv 10.1), e ele atenta para com a correção do pai (Pv 13.1).
1. O filho sábio alegra a seu pai. Conforme os versículos que se seguem pode definir que o filho sábio que alegra ao pai é justo (v.3), trabalha diligentemente sem demonstrar preguiça (vv.4,5), e por fim, anda em sinceridade aceitando os mandamentos, ou instruções que são outorgados para com o bom convívio domésticos e social (vv. 8,9).
2. O filho sábio atende para com a correção do pai. Correção descreve limites impostos pelos pais para que seus filhos sejam criados com toda admoestação que proporcione boa interação com a sociedade. Correção aqui está correlacionada à disciplina, que é definida por ser um conjunto de instruções destinadas a manter a ordem e a boa conduta.
Características do filho louco
O filho louco é apresentado por Salomão com as seguintes características: é tristeza para os pais (Pv 10.1;17.25), não atende a repreensão do pai (Pv 13.1), , e por fim, é miséria para o pai (Pv 19.13).
1. Tristeza para os pais. O filho louco torna-se tristeza para os pais por apresentar as seguintes descrições sociais: é injusto (Pv 10.3), é preguiçoso (Pv 10.5), e anda em perversidade (Pv 10.9).
Lembrando que o filho louco por ser preguiçoso entrega-se ao profundo sono, que em outras palavras é dorminhoco e acabará passando fome (Pv 19.15).
2. Não atende a repreensão do pai. Deixar de ouvir os conselhos dos pais é desvalorizar a disciplina que tem como objetivos, o crescimento e o amadurecimento espiritual.
É também deixar de colher as seguintes promessas: vida longa, honra e riquezas, pois o caminho para a vida é daquele que guarda a correção, mas o que abandona a repreensão erra (Pv 10.17).
3. É desprovido de graça para com o pai. Não corresponde a um filho que outorga alegria e prazer ao pai, mas que ao contrário aumenta dores ao coração do pai.
Função dos pais na formação de seus filhos
Imposição de limites (Pv 13.24), e instrução (Pv 22.6), são as duas visíveis atitudes que devem ser tomadas por parte dos pais para proporcionarem benefícios na formação de seus filhos.
1. Imposição de limites. O que ama, a seu tempo, o castiga (Pv 13.24). O termo castigo é aqui usado para explicar a palavra disciplina que se trata da correção, e não corresponde com espancamentos e nem com outros tipos de atos violentos. Resumidamente é a criação de regras que outorga limites que proporcionam o desenvolvimento de atitudes corretas por parte dos filhos.
2. Instrução. Os pais não somente ensinam com palavras, mas também com atitudes e escolhas. Os filhos estão a observar e a vigiar todos os passos e decisões que seus pais tendem a palmilhar e a tomarem. Entretanto, cada aprendizagem se demonstra na ação da criança.
Instruir o menino no caminho em que deve andar, não corresponde a abandonar a criança e deixar que ela palmilhe sozinha no caminho, apenas com a indicação da direção outorgada pelo pai, mas o que o texto bíblico descreve é que o pai direciona e como autêntico líder, o pai estará presente com o filho percorrendo juntamente o caminho em que se deve andar.

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Subsídio para a aula da E.B.D: SEJA UM MORDOMO FIEL


SEJA UM MORDOMO FIEL
Os crentes que fielmente zelam pela vida cristã serão gloriosamente recompensados. Esta é a verdade prática que introduz a lição cujo tema é: Seja um mordomo fiel, que tem como objetivo geral: mostrar que os crentes que zelam pela vida cristã serão gloriosamente recompensados.
I – O QUE DEUS ESPERA DE SEUS MORDOMOS
O presente tópico tem como objetivo específico expor o que Deus espera de seus mordomos.
Deus espera prudência e prontidão dos seus servos, e aos que assim procederem, o Senhor outorgará a recompensa. Neste caso específico receberão o galardão do Senhor, evento que é chamado de Tribunal de Cristo.
O Tribunal de Cristo corresponde ao julgamento das obras e dos atos dos crentes. O Tribunal de Cristo não corresponde com a condenação, mas sim com o outorgar de Jesus aos cristãos, de recompensa ou não. Recompensa por tudo que os cristãos fizeram em vida. O estar presente no Tribunal de Cristo indica que o crente alcançou a salvação.
No Juízo Final serão analisados os pecados e as obras dos indivíduos para condenação ou justificação. Já no Tribunal de Cristo os salvos de todos os tempos serão julgados por suas obras para receberem o galardão e não para serem condenados, pois o Tribunal de Cristo não tem a finalidade para condenar, mas para galardoar.
Logo, o Tribunal de Cristo ocorrerá no céu, enquanto que os ímpios estarão passando pela Grande Tribulação na terra. Já o Juízo do Grande Trono Branco ocorrerá após o milênio e no momento deste evento passará o céu e terra.
Para o cristão é necessário que este esteja em Jesus Cristo, pois esta é a condição para ser salvo e para permanecer salvo. O escritor aos Hebreus assim afirmou: segui a paz com todos e a santificação sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb 12.14). A santificação é o elo da salvação que não poderá ser ausente da vida do crente, pois o santificar é o separar de tudo aquilo que desagrada a Deus para ser por Deus usado.
Passar por sofrimento não indica que o indivíduo será salvo. Mas, o sofrimento enfrentado pelos cristãos indica que estes receberão galardão por tudo que passaram e ainda passarão pelo amor a Cristo e ao Evangelho do Senhor Jesus Cristo. E o consolo para os que sofreram perseguições, naquele dia receberá o galardão das mãos do próprio Senhor Jesus (2 Tm 4.8; Jo 5.22).
II – AS CARACTERÍSTICAS DO MORDOMO INFIEL (Lc 12.45-47)
Pontuar as características do mordomo infiel é o objetivo da presente lição.
O servo infiel é apresentado por possuir atitudes antiéticas: espancador e não controlador dos próprios impulsos, ou seja, o mal servo não possui como virtude a temperança.
Temperança no grego εγκράτεια, (transliteração egkrateia) que significa autocontrole (At 24.25; Gl 5.23; 2 Pe 1.6), também poderá encontrar o termo έγκρατεύομαι  (transliteração agkrateuomai) que significa controlar-se, exercer autocontrole (1 Co 7.9; 9.25). E εγκρατής, (transliteração agkratés) definido por ter pleno controle de si mesmo, disciplinado (Tt 1.8).
Gomes assim acrescenta a respeito da temperança:
Na temperança, o homem não se entrega a diversões ou prazeres dissolutos, corruptos, mas tem a posse de si mesmo, sabe controlar seus desejos, emoções (Gn 43.31). Muitos estudiosos falam que no aspecto ético o homem que tem controle de si é prova de que sua alma está agindo, de modo que ele repele aquilo que pode prejudicá-lo. Mas como isso é possível quando tudo no seu ser está contaminado pelo pecado? (2016, p. 133).
III – AS QUALIDADES DO MORDOMO FIEL
O último tópico tem como objetivo específico: destacar as qualidades do mordomo fiel, que é caracterizado por ter as seguintes características: fidelidade, prudência e zelo.
Ser fiel a alguém corresponde a estar bem consigo e a entender o valor e os efeitos da fidelidade. A ausência da fidelidade no mundo estar associada com a multiplicação da iniquidade, porém, quando a fidelidade se manifesta não há lugar para insegurança.
Fidelidade é uma palavra importante, pois descreve o homem em cujo serviço fiel podemos confiar e cuja palavra podemos aceitar sem reservas. Descreve o homem com a fidelidade inflexível de Jesus Cristo e a total fidedignidade de Deus (BARCLAY, 2010, p. 105).
Prudência corresponde o saber discernir para a efetuação da ação correta.
Enquanto, ser zelo indica a ação de quem é cuidadoso naquilo que desenvolve.
Referência:
BARCLAY, W. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito. São Paulo: Vida Nova, 2010.
GOMES, Osiel. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito, como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

O Jovem do Século XXI: relacionamentos e conflitos internos


O Jovem do Século XXI: relacionamentos e conflitos internos
Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão; Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão (Is 40.30,31).
A expressão jovem se define como a fase de transição para a idade adulta que pode ser sintetiza pela frase: busca da realização. A busca pela realização permite ao jovem desenvolver relacionamentos benéficos e ater mesmo, péssimos relacionamentos, que como consequência poderá desencadear conflitos internos.
Relacionamentos do Jovem
Relacionamento corresponde a envolvimento entre duas ou mais pessoas que sociologicamente está inserido a interesses dinamizados em áreas específicas, por exemplo: a área espiritual, profissional, social e familiar.
1. Relacionamento Espiritual. A área espiritual permite responder como está a vida do jovem cristão diante de Deus. Assim como proporciona a compreensão a respeito dos interesses do jovem na obra ministerial. Relacionar com Deus requer diálogo, isto é, oração; leitura da bíblia; e, a prática do jejum. Relacionar com Deus é desejar fazer e agir conforme a vontade do Senhor. Portanto, relacionar com Deus outorga ao jovem cristão conformidade com o Senhor, ou seja, permite este conhecer a Deus, ser reto como cidadão do Reino do Senhor e, por fim, em desenvolver a justiça mediante a graça divina.
2. Relacionamento Profissional. No contexto profissional permite ao jovem cristão se relacionar de maneira que desenvolva perante a sociedade no exercício da atividade profissional o reconhecimento e as obrigações inerentes à função. Relacionamento proporcionado por habilidade e atitude, que ao estarem solidificados pelo conhecimento proporcionarão satisfação e realização aos jovens.
3. Relacionamento Social. Já o relacionamento social corresponde com a relação que se dá entre amigos. A interação entre amigos se passa por meio da lealdade e da reciprocidade, porém é necessário compreender que o relacionamento do jovem cristão com jovens que ainda não aceitaram a Cristo deverá ser de influência cristã sobre os que desconhecem a Jesus e nunca o contrário.
4. Relacionamento Familiar. O relacionamento dos jovens com os familiares (análise a família nuclear) pode ser didaticamente desenvolvido em dois pontos básicos: relacionando com os pais (filiação) e o relacionamento com os irmãos (consanguínea). O relacionamento com os pais deverá ser baseado na lealdade (Gn 37.2), na obediência (Mt 21.28-31), no dirigir conselhos (1 Sm 19.4-6) e principalmente no reconhecimento dos próprios erros (Lc 15.18). No que corresponde o relacionamento com os irmãos percebe-se a relação de amor mútuo notificado pelo cuidado, zelo e dedicação.
Conflitos Internos
O termo conflito está diretamente associado com o vocábulo crise que pode ser definido como fase difícil na evolução de um processo ou situação; momento decisivo; uma alteração repentina no curso de algo; apuro; dificuldade; conflito (LOPES, 2017, p.145).
1. Compreendendo os tipos de crises. No que corresponde à interação social do indivíduo consigo e com os outros há três tipos de crises: a do desenvolvimento, a circunstancial e existencial.
1.1 Crises do Desenvolvimento. A crise de desenvolvimento corresponde com o período de maturação física, pois ocorre no momento do processo evolutivo do indivíduo, exemplo: a adolescência, a meia idade e a terceira idade.
1.2 Crises Circunstanciais. A crise circunstancial corresponde com os impactos na vida do ser humano podendo ser uma perda significativa, uma desilusão e ou um fracasso.
1.3 Crises Existenciais. Por fim, a crise existencial corresponde com perca do desejo e do prazer dos atos que outrora eram significantes para a pessoa, sendo que a crise também é definida pela perca da habilidade, do apetite e até mesmo do sono. Uma pessoa em crise existencial dificilmente conseguirá, por si só, sair do estado de apatia em que se encontra mergulhada. Ela precisará de ajuda para encontrar a causa de seu sofrimento e, então buscar uma mudança de vida e superação (LOPES, 2017, p.150).
Portanto, os conflitos internos se desenvolvem por parte das crises vivenciadas pelo indivíduo.
2. Solucionando os Conflitos. No contexto sociológico o conflito se diferencia da competição, pois o primeiro corresponde com a luta consciente, enquanto o segundo com a luta inconsciente. Porém, para vencer os conflitos internos é necessário:
Enfrentar o fato de que existe um problema a ser resolvido.
Tentar compreender melhor a situação.
Abrir canais de comunicação com amigos, parentes, pastores, ou outros que talvez possam ajudar.
Separar o que pode ser mudado na situação do que não pode (LOPES, 2017, p. 157).
Em suma, o jovem no século XXI precisa encontrar o equilíbrio para vencer os conflitos internos e desenvolver eficazmente o bom relacionamento com Deus, com a família e com todos, pois Deus é a fortaleza para a aquele que nEle espera.
Referência:
LOPES, Jamiel de Oliveira. Psicologia Pastoral. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

Subsídio para a aula da E.B.D: A Mordomia do Cuidado com a Terra


A Mordomia do Cuidado com a Terra
O salvo em Cristo deve ter uma consciência bíblica de sua responsabilidade com o meio ambiente. Esta é a verdade prática que introduz a lição a respeito da mordomia do Cuidado com a Terra, que tem como objetivo geral: pontuar que o salvo em Cristo deve ter uma consciência bíblica de sua responsabilidade com o meio ambiente.
Sendo que o texto áureo permite compreender que: o plural céus se refere à morada de Deus (2Co 12.2) (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.68), mas a terra foi outorgada aos homens, logo é requerido que os habitantes da terra tenha o cuidado para com a sua manutenção.
I – O HOMEM FOI CRIADO PARA SER MORDOMO DE DEUS
O presente tópico tem como objetivo específico destacar que o homem foi criado para ser mordomo de Deus.
Sendo o homem mordomo da Terra, é de responsabilidade do ser humano o cuidado para com a manutenção do espaço físico, porém os cristãos não poderá de maneira alguma enveredar por ensinamentos que outorgue vida a Terra, igualando-a, a deuses. Fato que é perceptível por parte de inúmeras pessoas que tratam a Terra como uma divindade.
A Terra é uma das obras de Deus, logo não poderá ser adorada, mas da parte do homem deverá ser zelada, pois é dela que o sustento é garantido aos seres vivos.
A Terra tem como propósito de existência servir aos homens, a obra prima do Criador. O que permite compreender que a Terra foi criada, tendo com um dos objetivos ser habitada.
II – DEUS CONCEDEU A TERRA AOS HOMENS
O salmista escreve “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam”, ele estar enfatizando sobre o cuidado de Deus em prover. Todos pertencem a Deus, logo Deus cuida dos seus com ações provedoras. O ato de criar pertence apenas a Deus, e a criação como decreto de Deus ensina que Deus sustenta a criação e Deus governa sobre a criação.
Por meio da natureza Deus garante a vida aos seres humanos, pois a natureza é uma dádiva da graça comum de Deus. A graça comum corresponde com Favores administrados por Deus a toda a raça humana, visando a preservação da vida na terra. Entre estes favores, encontram-se o dia, a noite, as estações, a regularidade dos movimentos de translação, o sistema de defesa do corpo humano etc. (ANDRADE, 1997, p. 141).
III – O HOMEM E SUA RELAÇÃO COM A TERRA
Ao criar o primeiro homem, Deus lhe outorgou a missão, cuidar do jardim em lavrar e o guardar (Gn 2.15), toda a vegetação do jardim era frutífera, fato que é compreensível, pois após o pecado um dos castigos sobreveio sobre a vegetação, onde alguma destas desenvolveria espinhos.
Portanto, antes do pecado toda vegetação estava à disposição dos seres vivos para a sua manutenção, mas com a ocorrência do pecado a própria natureza também sofreu consequências, tornando-se maldita.
[...] apesar da maldição não ter recaído diretamente sobre o homem, e sim sobre a terra, esta causaria muitos problemas a ele, produzindo espinhos e cardos. Agora, a vida do homem seria marcada pelo trabalho pesado, Ele comeria o pão com o esforço próprio, representado pelo suor do rosto. E, após tanta labuta, canseira e enfado, viria a velhice e a morte.
O fato de Deus fazer referência apenas aqui a espinhos e cardos significa que, antes da Queda, a terra não estava coberta por plantas tóxicas, e o trabalho era algo mais prazeroso (Gn 2.15) (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.20).
IV – A MORDOMIA DO MEIO AMBIENTE
Conforme a demanda de ações é mais do que necessário o agir do cristão na em desenvolver medidas preservativas para com o meio ambiente, podendo ser resumidas nas seguintes descrições:
Sendo o cristão empresário, a utilização da sustentabilidade no campo, desde o replantio de árvores, assim como na economia dos recursos hídricos é mais do que necessário como prática.
E no com texto geral, uma das atitudes simples, mas que outorga aos cristãos um olhar da sociedade como modelo, passa a ser a compreensão básica de depositar os resíduos no local adequado, e nunca no meio ambiente (rios e mata), assim como não depositá-los em áreas urbanas.
Referência:
ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico. Ri de Janeiro: CPAD, 1996.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

terça-feira, 10 de setembro de 2019

Subsídio para a aula da E.B.D: A Mordomia das Obras de Misericórdia


A Mordomia das Obras de Misericórdia
O cristão tem o privilégio de exercer a misericórdia junto aos necessitados como expressão do amor de Deus. Esta é a verdade prática que introduz a lição a respeito da mordomia das obras de misericórdia, portanto a presente aula outorgará noções fundamentais a respeito da prática das boas obras por parte dos cristãos, não como meio para alcançar a salvação, mas como requisito que expressa que os cristãos são salvos em Cristo Jesus.
O objetivo geral da lição é mostrar que o cristão tem o privilégio de executar obras de misericórdia.
I – SIGNIFICADO DE MISERICORDIA
O presente tópico tem como objetivo específico conceituar a palavra misericórdia. Lembrando que misericórdia é a qualidade do amor e da compaixão, vista em especial no perdão divino do pecado humano; Deus, em sua misericórdia, protege os pecadores daquilo que eles merecem (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, p.809).
A palavra misericórdia do grego eleos, permite compreender a compaixão de Deus para com aquele que sofre por necessidade específica, que se encontra em estado de angústia e sem soluções favoráveis para com suas dívidas. Percebe-se que a misericórdia de Deus corresponde com o favor imerecido para com os homens, pois estes seriam condenados, mas no prover do amor divino encarnado na misericórdia permite que estes sejam justificados e santificados em Cristo.
II – A MORDOMIA DA MISERICÓRDIA CRISTÃ
Discorrer sobre a mordomia da misericórdia cristã é o objetivo do presente tópico. Tópico dissertado com cunho aplicativo na parábola do Bom Samaritano, parábola que apresenta os seguintes personagens: um viajante, os salteadores, o sacerdote, o levita, o samaritano e o hospedeiro.
O viajante de Jerusalém para Jericó é o personagem que receberá a atenção do samaritano, isto é, a demonstração de amor, porém é o mesmo personagem que recebeu a rejeição por parte do sacerdote e do levita, apesar de ter sido violentado pelos os salteadores.
Os salteadores representam aqueles que possuem como filosofia de vida: o que é seu é meu. Ou seja, os ladrões vivem por tirarem o que pertence ao próximo.
O sacerdote e o levita terão na parábola a mesma descrição filosófica: o que é meu é meu, logo não pertence ao próximo.
Portanto, o samaritano descreve na ação a filosofia de vida pertencente aos servos de Deus, o que é meu é seu, isto é, filosofia de vida que expressa a realidade do amor ao próximo.
Já o hospedeiro corresponde aquele que está de prontidão para receber e atender com dedicação os necessitados.
Para Champlin o próximo:
a) [...] pode ser uma pessoa inteiramente desconhecida. (b) O próximo pode ser uma raça diferente, e até mesmo desprezada.  (c) O “próximo” pode ser pessoa de outra religião, até mesmo conhecida como herética. (d) Contudo, os cuidados de Deus por toda a humanidade devem manifestar-se na vida de todos quantos são chamados pelo nome (apud GABY & GABY, 2018, p. 96).
Portanto, a ação do samaritano pode ser sintetizada com duas palavras: compaixão e caridade.
Compaixão é o ato de não ser indiferente ao próximo, enquanto a piedade corresponde em sentir a dor do próximo sem necessariamente se envolver com a solução do problema enfrentado pelo necessitado, já a compaixão se relaciona em por em prática à piedade pelo próximo, isto é, é a ação desenvolvida para solucionar o problema enfrentado pela pessoa carente. Fato que é visível com o personagem do bom samaritano que cuidou do viajante necessitado.
A caridade como termo linguístico tem sofrido variações significativas, a palavra no período bíblico tinha como significado o amor, porém na atualidade corresponde com ações voltadas a auxílio aos mais carentes. O bom samaritano demonstrou o amor ao próximo, logo foi caridoso para com o necessitado.
O samaritano da parábola não somente aproxima-se do jovem moribundo, não somente se compadece do mesmo, mas decide curá-lo, dar-lhe atendimento de emergência e conduzi-lo a uma estalagem. O amor do samaritano ao próximo é expresso em atitudes, em ações e não teme suportar os gastos quando promete ao estalajadeiro pagar todas as despesas que porventura tiver com o jovem ferido (GABY & GABY, 2018, p. 99).  
III – CUIDADOS NA PRÁTICA DAS BOAS OBRAS
Por fim, o último tópico tem como objetivo pontuar os cuidados na prática das boas obras. 
O primeiro cuidado é saber que as boas obras não têm como objetivo a promoção dos crentes, mas o foco é glorificar a Deus, pois por meio da prática da boa ação os cristãos também pregam as boas novas em Cristo Jesus.
Já o segundo cuidado é saber que as boas obras são obras de amor que de maneira incondicional é outorgada aos necessitados, sendo ater mesmo, os inimigos.
E por último, cuidado doutrinário, as obras não são praticadas para alcançar a salvação, mas ao contrário são desenvolvidas pelos cristãos por estes já terem a salvação, logo, este é o real sentido em que Tiago transmite em sua carta a importância da execução das obras: não para ser salvo, mas por já ser salvo em Cristo Jesus.
REFERÊNCIA
GABY, Wagner Tadeu. GABY, Eliel dos Santos. As Parábolas de Jesus: As verdades e princípios divinos para uma vida abundante. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

Culto de Doutrina: Seis coisas que aborrece o Senhor, uma que Sua alma abomina


Seis coisas que aborrece o Senhor, uma que Sua alma abomina
Estas seis coisas o Senhor odeia, e a sétima a sua alma abomina: Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, O coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, A testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos (Pv 6.16-19).
Nos versículos anteriores (vv.12-15) o rei Salomão descreve as ações do homem de belial que se porta de maneira viciosa, anda com perversidade de boca, desenvolve perversidade no coração e dentre outras ações anda a semear contendas entre irmãos. Porém, para reforçar o ensinamento o monarca sintetiza a escrita do capítulo citando as seis coisas que aborrece o Senhor, e a sétima que sua alma abomina; que será dissertada no presente estudo.
O Senhor odeia olhos altivos
A descrição olhos altivos corresponde com olhos orgulhosos. A bíblia é clara ao ensinar que o orgulho é a razão da queda da humanidade, assim como é a causa inicial da origem do pecado. Adão pecou porque outorgou credito a palavra de Eva que transmitiu o que tinha aprendido, segundo a palavra da serpente, que quem comesse do fruto seria igual a Deus, isto nada mais é do que o orgulho. Já Satanás desejou ser igual a Deus, estando o mesmo no céu deu lugar ao orgulho (Is 14.13,14). Portanto, o olho altivo conduz as pessoas a perderem o paraíso, tendo como resultado final o retrocesso.
O Senhor odeia a língua mentirosa
A única coisa que na narrativa Bíblica é descrita como tendo filiação a Satanás é a mentira, logo quem profere mentira é tido como filho do diabo. A mentira tem tornado um vício, pois há pessoas que não conseguem passar um dia sem transmitir a mentira para outro. A mentira dentre tantas consequências poderá conduzir pessoas a morte (At 5.3). Logo, a língua mentirosa é odiada por Deus.
O Senhor odeia mãos que derramam sangue inocente
Inúmeros inocentes no contexto histórico em nível mundial foram mortos de maneira cruel, porém todos que derramaram sangue inocente foram, são e serão por Deus reprovados em seus atos de perversidade. Fato que se notifica na história do rei Jeoaquim que não foi perdoado por derramar o sangue inocente (2 Rs 24.4).
Para alguns teólogos o presente texto pode reforçar a ideia da pena de morte, pois ratifica a autoridade do Estado em deter os assassinos com o uso da espada.
O Senhor odeia o coração que maquina pensamentos perversos
O coração que maquina pensamentos perversos poderá ser definido por atitudes que transgrida a ordem natural das coisas e poderá ser consumada em pensamentos de perversão social e sexual. O que corrobora a escrita do profeta Sofonias que diz: o perverso não conhece a vergonha (Sf 3.5). Pessoas que maquinam pensamentos perversos são pela psicologia definidos pela prática exagerada de algo, pela dissociação as normas e pela facilidade de desrespeitarem os compromissos.
O Senhor odeia os pés que se apressam para o mal
Há pessoas que são movidas a práticas maldosas que não oferecem nenhum benefício para as outras pessoas. Ações nocivas em que o bem é rejeitado e a pressa se manifesta para a condução da maldade. Pessoas que assim desenvolvem não agradam ao Senhor, mas o que estas desenvolvem é a rejeição do Senhor, pois tal prática não é aprovada por Deus. Lembrando que para Salomão o mal perseguirá os pecadores (Pv 13.21). Logo, quem pratica o mal é um autêntico pecador destituído da glória de Deus que não tem prazer em fazer aquilo que agrada ao Senhor.
O Senhor odeia a testemunha falsa que profere mentiras
Deus odeia a língua mentirosa. Portanto, a sexta atitude odiada por Deus vai além da segunda citada por Salomão, pois esta é acrescentada por testemunha que transmite mentira. Testemunha é aquele que presenciou algum acontecimento, porém a testemunha falsa nunca transmitirá o que ela presenciou, mas contará aquilo que trará algum benefício específico para si próprio, o que por Deus não é aprovado. Entretanto, a testemunha verdadeira não mentirá, mas a testemunha falsa se desboca em mentiras (Pv 14.5).
O Senhor abomina os que semeiam contenda
Semear corresponde a plantar, difundir ou espalhar. Semear boas coisas proporcionará o recebimento de boas coisas, porém semear contenda entre irmãos não outorgará bons resultados aos irmãos. Os que semeiam contenda deverão ser combatidos, pois contenda semeada provoca inúmera perca. Paulo enfatiza que contendas são coisas inúteis e vãs (Tt 3.9).
As seis coisas citadas que Deus odeia, correspondem com ações que causam a repulsão por parte do Senhor. Já a última que Deus abomina corresponde com a mesma descrição, Deus repulsa, porém a diferenciação desta por Salomão corresponde a um ato que transmite grande desacordo entre os irmãos ocasionado a desunião.

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Subsídio para a aula da E.B.D: A Mordomia das Finanças


A Mordomia das Finanças
O cristão deve ser grato a Deus por suas finanças, e lidar com o dinheiro com sabedoria, prudência, comedimento e amor. Esta é a verdade prática que introduz a lição a respeito da mordomia das finanças, portanto a presente aula outorgará noções fundamentais para com a educação financeira, necessidade que precisa ser suprida por parte dos cristãos.
Logo, o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males (1 Tm 6.10). O dinheiro em si não é um mal, porém o amor ao dinheiro é a causa de toda espécie de males, como por exemplo: mal espiritual (1 Tm 6.9), físico (At 5.1-10) e social. Sendo assim, o objetivo geral da lição é ressaltar que o cristão deve lidar com o dinheiro com sabedoria, prudência, comedimento e amor.
I – TUDO O QUE TEMOS VEM DE DEUS
O presente tópico tem como objetivo específico mostrar que tudo o que temos vem de Deus. Deus é o criador de todas as coisas e o ato de criar é pertencente somente a pessoa dEle. Por isso, quando o salmista escreve “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam”, ele estar enfatizando sobre o cuidado de Deus em prover para com a obra criada. Todos pertencem a Deus, logo Deus cuida dos seus com ações provedoras.
O presente tópico busca proporcionar aos crentes o desenvolvimento necessário dos cuidados para com a teologia da prosperidade que induz o cristão a viver uma vida de total riqueza e saúde, sem vivenciar os princípios fundamentais da vida cristã moldada pela palavra do Senhor. Sendo que a autêntica prosperidade é a ação de Deus em prover na vida do cristão. Há quatro decretos divinos que descrevem a relação entre Deus e os homens. Os decretos de Deus são: criação, providência, restauração e consumação. A providência corresponde com a ação de Deus em cuidar dos seus.
Sobre a providência divina escreve Andrade:
Resolução tomada de antemão por Deus visando a consecução de seus planos e decretos, a preservação de quanto Ele criou e a salvação do ser humano. Acha-se a providência divina fundamentada nos atributos metafísicos e morais de Deus (p. 210).
A providência de Deus é o cuidado sobre todas as suas obras. É exercida na preservação de suas criaturas, no prover as necessidades de suas criaturas, na prosperidade dos santos e dentre tantas na proteção dos santos. A providência divina deve ser reconhecida na prosperidade, na adversidade, nas calamidades públicas, no sustento diário e os esforços humanos são vãos sem ela (Sl 127.1,2; Pv 21.31). Assim acrescenta Champlin o propósito da providência de Deus consiste em preservar a vida não somente a duração da vida terrena, mas também a sua qualidade e suas realizações (p. 487).
II – COMO O CRISTÃO DEVE GANHAR DINHEIRO
 A forma legal de ganhar dinheiro é por meio do trabalho e ninguém alcançará a verdadeira prosperidade sem o desenvolvimento do trabalho, lembrando que o trabalho dignifica o ser humano e o trabalho deverá ser desenvolvido de maneira honesta.
No contexto profissional o cristão deverá ser conhecedor da sua área. Logo, como profissional o cristão deverá focar no que o mesmo é bom, isto para ser eficiente e eficaz. Na capacitação 80% do tempo deverá está voltado naquilo em que o profissional é bom, 15% naquilo que está aprendendo e, 5% naquilo que é necessário.
Porém, as ocupações não legais existem por causa do amor ao dinheiro. A prostituição é uma ocupação condenável pela Escritura Sagrada e também não é aceitável pela maioria da população global, porém, mesmo assim é um mercado atuante que gira milhões, abusa da inocência das pessoas, aproveita da fragilidade financeira do próximo e escraviza os indivíduos espiritualmente como também fisicamente.
Em suma, o presente tópico tem como objetivo expor como o cristão deve ganhar dinheiro.
III – COMO O CRISTÃO DEVE UTILIZAR O DINHEIRO
A utilização do dinheiro pelos cristãos se associa a duas formas diretas de finalidades: o uso corretamente na Igreja e na sociedade. Assim sendo o objetivo da presente lição é explicar como o cristão deve utilizar o dinheiro.
O uso na igreja se relaciona com a contribuição que mantem em harmonia os trabalhos eclesiásticos: a fidelidade no entregar os dízimos e a generosidade na contribuição com ofertas.
Já uso corretamente no desenvolvimento civil é necessário evitar dívidas fora do alcance, ou seja, aquelas em que o cristão não terá como quitá-las, não ficar por fiador de outro, fugir da atuação dos agiotas por ser uma atividade ilegal e condenável pela Escritura e, por fim, pagar os impostos.
Referência:
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
CHAMPLIN. R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 5. São Paulo: Hagnos, 2014.