Deus é Fiel

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segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Subsídio para a aula da E.B.D: A Mordomia do Cuidado com a Terra


A Mordomia do Cuidado com a Terra
O salvo em Cristo deve ter uma consciência bíblica de sua responsabilidade com o meio ambiente. Esta é a verdade prática que introduz a lição a respeito da mordomia do Cuidado com a Terra, que tem como objetivo geral: pontuar que o salvo em Cristo deve ter uma consciência bíblica de sua responsabilidade com o meio ambiente.
Sendo que o texto áureo permite compreender que: o plural céus se refere à morada de Deus (2Co 12.2) (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.68), mas a terra foi outorgada aos homens, logo é requerido que os habitantes da terra tenha o cuidado para com a sua manutenção.
I – O HOMEM FOI CRIADO PARA SER MORDOMO DE DEUS
O presente tópico tem como objetivo específico destacar que o homem foi criado para ser mordomo de Deus.
Sendo o homem mordomo da Terra, é de responsabilidade do ser humano o cuidado para com a manutenção do espaço físico, porém os cristãos não poderá de maneira alguma enveredar por ensinamentos que outorgue vida a Terra, igualando-a, a deuses. Fato que é perceptível por parte de inúmeras pessoas que tratam a Terra como uma divindade.
A Terra é uma das obras de Deus, logo não poderá ser adorada, mas da parte do homem deverá ser zelada, pois é dela que o sustento é garantido aos seres vivos.
A Terra tem como propósito de existência servir aos homens, a obra prima do Criador. O que permite compreender que a Terra foi criada, tendo com um dos objetivos ser habitada.
II – DEUS CONCEDEU A TERRA AOS HOMENS
O salmista escreve “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam”, ele estar enfatizando sobre o cuidado de Deus em prover. Todos pertencem a Deus, logo Deus cuida dos seus com ações provedoras. O ato de criar pertence apenas a Deus, e a criação como decreto de Deus ensina que Deus sustenta a criação e Deus governa sobre a criação.
Por meio da natureza Deus garante a vida aos seres humanos, pois a natureza é uma dádiva da graça comum de Deus. A graça comum corresponde com Favores administrados por Deus a toda a raça humana, visando a preservação da vida na terra. Entre estes favores, encontram-se o dia, a noite, as estações, a regularidade dos movimentos de translação, o sistema de defesa do corpo humano etc. (ANDRADE, 1997, p. 141).
III – O HOMEM E SUA RELAÇÃO COM A TERRA
Ao criar o primeiro homem, Deus lhe outorgou a missão, cuidar do jardim em lavrar e o guardar (Gn 2.15), toda a vegetação do jardim era frutífera, fato que é compreensível, pois após o pecado um dos castigos sobreveio sobre a vegetação, onde alguma destas desenvolveria espinhos.
Portanto, antes do pecado toda vegetação estava à disposição dos seres vivos para a sua manutenção, mas com a ocorrência do pecado a própria natureza também sofreu consequências, tornando-se maldita.
[...] apesar da maldição não ter recaído diretamente sobre o homem, e sim sobre a terra, esta causaria muitos problemas a ele, produzindo espinhos e cardos. Agora, a vida do homem seria marcada pelo trabalho pesado, Ele comeria o pão com o esforço próprio, representado pelo suor do rosto. E, após tanta labuta, canseira e enfado, viria a velhice e a morte.
O fato de Deus fazer referência apenas aqui a espinhos e cardos significa que, antes da Queda, a terra não estava coberta por plantas tóxicas, e o trabalho era algo mais prazeroso (Gn 2.15) (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.20).
IV – A MORDOMIA DO MEIO AMBIENTE
Conforme a demanda de ações é mais do que necessário o agir do cristão na em desenvolver medidas preservativas para com o meio ambiente, podendo ser resumidas nas seguintes descrições:
Sendo o cristão empresário, a utilização da sustentabilidade no campo, desde o replantio de árvores, assim como na economia dos recursos hídricos é mais do que necessário como prática.
E no com texto geral, uma das atitudes simples, mas que outorga aos cristãos um olhar da sociedade como modelo, passa a ser a compreensão básica de depositar os resíduos no local adequado, e nunca no meio ambiente (rios e mata), assim como não depositá-los em áreas urbanas.
Referência:
ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico. Ri de Janeiro: CPAD, 1996.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

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