A Mordomia do Cuidado com a Terra
O salvo
em Cristo deve ter uma consciência bíblica de sua responsabilidade com o meio
ambiente. Esta é a verdade
prática que introduz a lição a respeito da mordomia do Cuidado com a Terra, que
tem como objetivo geral: pontuar que o
salvo em Cristo deve ter uma consciência bíblica de sua responsabilidade com o
meio ambiente.
Sendo que o texto áureo permite compreender que: o plural céus se refere à morada de Deus
(2Co 12.2) (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.68), mas a terra foi outorgada aos homens,
logo é requerido que os habitantes da terra tenha o cuidado para com a sua
manutenção.
I – O
HOMEM FOI CRIADO PARA SER MORDOMO DE DEUS
O presente tópico tem
como objetivo específico destacar que o
homem foi criado para ser mordomo de Deus.
Sendo o homem mordomo
da Terra, é de responsabilidade do ser humano o cuidado para com a manutenção
do espaço físico, porém os cristãos não poderá de maneira alguma enveredar por
ensinamentos que outorgue vida a Terra, igualando-a, a deuses. Fato que é perceptível
por parte de inúmeras pessoas que tratam a Terra como uma divindade.
A Terra é uma das
obras de Deus, logo não poderá ser adorada, mas da parte do homem deverá ser
zelada, pois é dela que o sustento é garantido aos seres vivos.
A Terra tem como
propósito de existência servir aos homens, a obra prima do Criador. O que
permite compreender que a Terra foi criada, tendo com um dos objetivos ser
habitada.
II –
DEUS CONCEDEU A TERRA AOS HOMENS
O salmista escreve “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles
que nele habitam”, ele estar enfatizando sobre o cuidado de Deus
em prover. Todos pertencem a Deus, logo Deus cuida dos seus com ações
provedoras. O ato de criar pertence apenas a Deus, e a criação como decreto de
Deus ensina que Deus sustenta a criação e Deus governa sobre a criação.
Por meio da natureza
Deus garante a vida aos seres humanos, pois a natureza é uma dádiva da graça
comum de Deus. A graça comum corresponde com Favores
administrados por Deus a toda a raça humana, visando a preservação da vida na
terra. Entre estes favores, encontram-se o dia, a noite, as estações, a
regularidade dos movimentos de translação, o sistema de defesa do corpo humano
etc. (ANDRADE, 1997, p. 141).
III –
O HOMEM E SUA RELAÇÃO COM A TERRA
Ao criar o primeiro
homem, Deus lhe outorgou a missão, cuidar do jardim em lavrar e o guardar (Gn
2.15), toda a vegetação do jardim era frutífera, fato que é compreensível, pois
após o pecado um dos castigos sobreveio sobre a vegetação, onde alguma destas desenvolveria
espinhos.
Portanto, antes do
pecado toda vegetação estava à disposição dos seres vivos para a sua manutenção,
mas com a ocorrência do pecado a própria natureza também sofreu consequências,
tornando-se maldita.
[...]
apesar da maldição não ter recaído diretamente sobre o homem, e sim sobre a
terra, esta causaria muitos problemas a ele, produzindo espinhos e cardos. Agora,
a vida do homem seria marcada pelo trabalho pesado, Ele comeria o pão com o
esforço próprio, representado pelo suor do rosto. E, após tanta labuta,
canseira e enfado, viria a velhice e a morte.
O fato
de Deus fazer referência apenas aqui a espinhos e cardos significa que, antes
da Queda, a terra não estava coberta por plantas tóxicas, e o trabalho era algo
mais prazeroso (Gn 2.15) (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.20).
IV –
A MORDOMIA DO MEIO AMBIENTE
Conforme a demanda de
ações é mais do que necessário o agir do cristão na em desenvolver medidas
preservativas para com o meio ambiente, podendo ser resumidas nas seguintes
descrições:
Sendo o cristão empresário,
a utilização da sustentabilidade no campo, desde o replantio de árvores, assim
como na economia dos recursos hídricos é mais do que necessário como prática.
E no com texto geral,
uma das atitudes simples, mas que outorga aos cristãos um olhar da sociedade
como modelo, passa a ser a compreensão básica de depositar os resíduos no local
adequado, e nunca no meio ambiente (rios e mata), assim como não depositá-los
em áreas urbanas.
Referência:
ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico. Ri de Janeiro: CPAD,
1996.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo
comentário Bíblico Velho Testamento. Rio
de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário