Deus é Fiel

Deus é Fiel

quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Subsídio para a aula da EBD: A SUTILEZA CONTRA A PRÁTICA DA MORDOMIA CRISTÃ

A SUTILEZA CONTRA A PRÁTICA DA MORDOMIA CRISTÃ

A Verdade Prática apresenta o ato de ser fiel a Deus nos dízimos como dever, privilégio e um ato de gratidão a Deus.

Contribuir financeiramente para obra de Deus é mais que um dever. É um privilégio! É a expressão de gratidão ao Pai por todas as suas bênçãos dispensadas.

A palavra-chave para a compreensão da presente lição é mordomia. É válido descrever que mordomia tem como significado cargo ou ofício do mordomo, sendo que o mordomo é o responsável direto pela administração dos bens de uma casa. Entretanto, a boa administração requer o desenvolvimento dos seguintes princípios: planejamento, organização, direção e controle.

Portanto, com base em citações da Bíblia o termo mordomia pode ser definido em:

O uso e administração cuidadosos das posses de outra pessoa que nos foram confiadas; uso responsável da riqueza, posses materiais e habilidades, as dádivas que Deus nos deu e para quem temos de prestar contas (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, 2013, p. 809).

I – CONHECENDO O EVANGELHO DA BARGANHA

O objetivo do presente tópico é Expor os equívocos do Evangelho da barganha. Torna-se necessário citar que,

Os dízimos, ofertas e votos que eram feitos a Deus no Antigo Testamento. A ideia de que Deus nos dará algo em troca ou que Ele agora é devedor, ficando na obrigação de pagar tudo que nos deve, porque como dizimistas nos candidatamos a receber as bênçãos sem medida, caracteriza sem dúvida alguma a prática da barganha. O barganhista faz esperando receber algo em troca. Em outras palavras, se Deus fizer o que o barganhista pede ou necessita, então ele, em contrapartida, também fará o que prometeu a Deus. (GONÇALVES, 2022, p. 114)

Os mestres do ensino da teologia da barganha utilizam métodos específicos para arrecadações de recursos, menosprezando o verdadeiro princípio bíblico para com a autêntica prática da mordomia cristã.

Dízimos e ofertas são deveres, privilégio e ações práticas de um coração contrito para com o Senhor, não se trata de um meio exclusivo para ter em dobro o que deseja. Há na bíblia uma teologia da prosperidade, porém não há nos escritos bíblicos descrições que convalidam a teologia da barganha.

II – A DOUTRINA BÍBLICA DO DÍZIMO SOB ATAQUE

Mostrar que a doutrina bíblica do dízimo está sob ataque é o objetivo específico do presente tópico.

As duas principais ações desenvolvidas por aqueles que se levantam contra a prática dos dízimos correspondem em dizer que o dízimo era uma prática do período da lei e outros que afirmam que a prática da entrega do dízimo na modernidade corresponde com uma ação imposta e não a um ato voluntário.

Portanto, é necessário entender que a fidelidade financeira corresponde a ser fiel a Deus nos dízimos e ofertas. Entretanto, a respeito do dízimo compreende as seguintes verdades:

O dízimo foi instituído por Deus para que haja mantimento.

O dízimo foi observado como prática, ou como meio de adoração a Deus anteriormente ao período da Lei.

O dízimo não foi instituído no período da Lei e nem está limitado ao período da Lei, pois o próprio Jesus ratificou a observância do dízimo no Novo Testamento (Mt 23.23).

Por fim, o texto áureo a respeito do dízimo transmite um mandamento, trazei todos os dízimos, enfatiza um desafio, fazei prova de mim e também faz uma promessa se não abrir as janelas do céu (Ml 3.10).

Entretanto, além dos dízimos os ensinos bíblicos sobre mordomia cristã definem e explicam com clareza sobre as ofertas. E a respeito das ofertas existem alguns princípios importantes, como:

O princípio da motivação, o que de fato leva as pessoas a contribuírem (2 Co 9.7);

O princípio da distribuição, ou seja, o que possui é distribuído;

O princípio da proporção, isto é, colhe o que se planta (2 Co 9.6)

E em quarto o princípio da provisão, Deus é fiel e proverá o necessário para a felicidade dos seus servos.

Em suma, sendo o cristão obediente nos dízimos e nas ofertas colherá de Deus o melhor para a sua vida em todas as áreas, sejam elas: física, emocional, profissional, ministerial e principalmente espiritual.

III – A DOUTRINA BÍBLICA DA MORDOMIA CRISTÃ

O presente tópico tem como objetivo específico afirmar a doutrina bíblica da mordomia cristã. Primeiramente apresentando o Senhor como provedor e em segundo descrevendo a respeito do ser humano como despenseiro e administrador das coisas de Deus.

No contexto bíblico percebe-se que quatro são os decretos de Deus: criação, providência, redenção e consumação.

Sendo que a providência é o decreto divino que expressa o governo de Deus sobre a criação (Sl 24.1). Dois são os aspectos da providência de Deus: sustento e governo. O sustento se revela quando se afirma que Deus mantém a criação. Já o governo na afirmação que Deus rege, administra e gerencia a criação. Deus se revela pelo nome Jeová Jiré, quando o assunto está associado ao decreto da providência (Gn 22.13,14).

Por fim, em ser despenseiro das coisas de Deus é cabível ao cristão entender alguns princípios que norteia a mordomia cristã como bem escreveu Gonçalves:

Em primeiro lugar, quando dizimamos e ofertamos, estamos reconhecendo a soberania e a bondade de Deus (2022, p. 119)

Em segundo lugar, quando dizimamos e ofertamos estamos reconhecendo o valor do próximo.

Em terceiro lugar, quando dizimamos e ofertamos, estamos nos expondo às bênçãos de Deus. (2022, p. 120)

Em suma, o dízimo se refere à devolução da décima parte de toda a renda para Deus.

[...] Nas instruções do Antigo Testamento sobre o dízimo, ele tem de ser tanto a primeira como a melhor décima parte. Neemias 13.10-14 sugere que a falha tinha se tornado aguda e estava afetando toda a vida espiritual da comunidade. O princípio esboçado em 3.10-12 (Malaquias) é um eco de Ageu 1.5,6. O fracasso em entregar o dízimo a Deus significa falta de prosperidade para a pessoa; a disposição de entregar representa a bênção financeira do Senhor. É uma equação simples da aliança (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, 2013, p. 295).

Referência:

GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo: As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

terça-feira, 30 de agosto de 2022

Sara pela fé recebeu a virtude de ser mãe fora da idade

Sara pela fé recebeu a virtude de ser mãe fora da idade

Pela fé também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber, e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido (Hb 11.11).

Pelo legado de Abraão compreende-se que sua esposa também tinha o mesmo princípio de fé. Logo, fica evidente pelo texto (Hb 11.11) que Sara acreditava que para Deus nada era impossível, mesmo que em determinado momento ela sorriu.

Com Sara aprendem-se três elementos essências para a prática diária do cristão: primeiro, é necessário andar junto; segundo, cuidado para não errar ao desejar ajudar alguém; e, terceiro, é necessário andar por fé e não por vista.

Caminhando em unidade

Sara seguiu Abraão de Ur até Canaã (Gn 11.31). Deus fez aliança com Abraão. Sara estava diretamente envolvida no pacto abraâmico. Porém, ela poderia rejeitar ou questionar, mas no descrever da narrativa bíblica percebe-se que ela não hesitou. Ela permaneceu fiel e íntegra ao que Deus tinha para com a sua família.

Deus não retira o cônjuge das responsabilidades outorgada ao outro. Pois, o que Deus outorga com responsabilidade a um dos consortes, também se insere e abrange no agir do outro. Deus fez promessa a Abraão, logo, compreende-se que Sara estava diretamente envolvida para com a concretização destas promessas.

O andar em unidade indica que o amor será a consonância entre a fraqueza e a força. Deus levanta pessoas para auxiliar outros. Deus outorga habilidades para o ser humano para que em sua identidade formativa contribua para com o progresso do seu próximo.

Sara não hesitou em andar com Abraão e o que mais encanta é que ela andou mediante a conformidade de quem teme ao Senhor.

Ajude sem cometer erros

Quem caminha junto não poderá deixar se levar pela síndrome de se ver incompetente. De fato todo o ser humano possui habilidades e defeitos específicos, porém cada um é útil no que Deus tem lhe outorgado.

Sara percebeu sua limitação fisiológica, era estéril, mas ao mesmo tempo em que suas limitações foram lhe moldando, também foram lhe dando descrições de como poderia agir. O grande desastre de Sara foi agir sem compreender de fato o que Deus teria como direção para com a sua família. Sara de prontidão ofereceu sua ama ao patriarca Abraão. Desta atitude que inicialmente parecia a solução trouxe para com a humanidade um dos piores desastres regionais já existentes, conflitos no Oriente Médio.

O problema em entender as limitações fisiológicas é o agir de maneira intolerante e erradamente no que tange o aspecto espiritual.

Ande por fé e não por vista

O andar por vista corresponde em crer apenas ao ver. Já o andar por fé corresponde em crer sem ver.

Sara por andar com Abraão esperando o cumprimento da promessa indica que ela era uma mulher que acreditava no Senhor. O confiar na Palavra do Senhor outorga aos cristãos o entendimento da certeza do cumprimento das promessas, por mais que aos olhos humanos pareçam que não irão se cumprir, o crente sabe que no momento de Deus toda boa obra se notificará.

É cabível que o crente entenda qual seja a boa, perfeita e agradável vontade do Senhor. Pois, a fé não é eliminada quando há percas no meio cristão. A fé garante ao crente em meio às derrotas a certeza em Quem o mesmo tem crido.

Deus prosperou Abraão em sua trajetória, logo, entende-se que Deus abençoou a Sara no seu palmilhar, pois Deus outorgou a Sara a virtude de ser mãe fora da idade. Sara se destaca por ser uma mulher virtuosa em confiar no Senhor.

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Subsídio para a aula da EBD: A SUTILEZA DO MOVIMENTO DOS DESIGREJADOS

A SUTILEZA DO MOVIMENTO DOS DESIGREJADOS

A Verdade Prática desperta preocupação para com o movimento dos desigrejados, pois se trata de um desvio da verdadeira espiritualidade.

O movimento dos “desigrejados” deve ser visto como um desvio da verdadeira espiritualidade que é expressa no contexto da verdadeira Igreja.

Além do fato de se trata do desvio da verdadeira espiritualidade percebe que o movimento dos desigrejados se trata também da falta de submissão aos princípios bíblicos, assim como se descreve em ser a atuação de crentes que não reconhecem ou não aceitam os princípios do ensino bíblico, exemplo: rejeição para com a liderança cristã e a não aceitação para com a veracidade do dízimo.

É válido afirmar que os desigrejados,

[...] São pessoas que se dizem cristãs, contudo, não se consideram parte de denominação alguma... Dessa forma, o movimento dos desigrejados constitui-se em um desafio de natureza não apenas social, mas também espiritual (GONÇALVES, 2022, p. 102)

I – VISÃO E PRÁTICA DO MOVIMENTO DESIGREJADOS

O objetivo do presente tópico é Explicar a visão e a prática do movimento dos desigrejados. Os desigrejados têm como ótica a alegação de que a igreja primitiva não possuía nenhuma organização institucionalizada, fator que explica para esses a não participação em uma instituição.

Vale ressaltar que há três elementos negados pelos desigrejados, são eles:

Negação de regras.

Vale ressaltar que regras outorgam a existência de um padrão.

Negação da importância do sermão.

É notório que o sermão é a base para com a existência de um padrão eficiente e eficaz.

Negação da instituição como organização.

O espaço em que o padrão será ensinado é de fato a existência de uma organização.

No contexto histórico nota-se também que os desigrejados são caracterizados por serem anticlerical. Isto é, são contrários a todo sistema de governo da igreja, assim como são contra a existência de uma autoridade que os liderem.  

II – A NATUREZA DA IGREJA NEOTESTAMENTÁRIA

O objetivo do presente tópico é Rememorar a natureza da igreja do Novo Testamento. A igreja é um organismo e uma organização. A igreja é um organismo vivo que por meio de sua espiritualidade se apresenta diante de Deus e diante da sociedade.

A apresentação diante de Deus se dá por meio da vida santa e por meio da adoração. Enquanto diante do mundo a igreja se apresenta como agência anunciadora do Evangelho transformador em Cristo Jesus.

Porém, ao tratar a igreja como organização percebe-se que a igreja tem padrão de organização, assim como se apresenta legalmente diante da sociedade a qual a mesma está inserida.

Como organismo vivo a igreja se caracteriza pelo aspecto moral e espiritual, enquanto que como organização a igreja se caracteriza pelo aspecto legal e administrativo.

A igreja como organização, ou institucional,

É a Igreja representada diante da sociedade politicamente organizada. É a igreja formal e visível. (ANDRADE, 1997, p. 153)

A igreja primitiva respeitava a liderança, isto é, estava administrativamente organizada para o pleno funcionamento de um organismo vivo que não tem de que se envergonhar.

III – A IMPORTÂNCIA E A NECESSIDADE DA IGREJA

O objetivo do presente tópico é Confirmar a importância e a necessidade da Igreja. A igreja é a família de Deus, assim como a igreja é testemunha da salvação.

A igreja como família de Deus tem como missão outorgar auxílio a todos os que precisam do Senhor. Outorgando por meio da comunhão instrução e eficazmente instruir por meio do ensino e da pregação da Palavra que o Senhor Jesus salva.

Como testemunha a igreja tem como missão propagar a salvação. A propagação se dá por meio do Evangelho anunciado por meio de palavras, assim como por meio do proceder de uma vida santa, irrepreensível e que não tem que se envergonhar.

As ações diante da sociedade falam mais do que palavras dirigidas em uma pregação verbal, logo as ações são também definidas como pregações desenvolvidas por meio do testemunho.

Referência:

ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico: Com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo: As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

domingo, 21 de agosto de 2022

É chegado o tempo de adorar em espírito e em verdade

É chegado o tempo de adorar em espírito e em verdade

Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem (Jo 4.23).

No presente a igreja deverá ser a base para um contexto social temente a Deus, pois é cabível à igreja influenciar e proporcionar a sociedade nova ótica no que tange ao relacionamento do ser humano para com Deus. É nítido que a adoração se concretiza por meio da ministração da Palavra e que por meio da Palavra os verdadeiros adoradores se manifestarão.


É triste observar que nos dias atuais muitos que se apresentam como adoradores utilizam das canções para lançarem sobre os demais membros da igreja sotaques, que de certa maneira não manifesta a verdadeira adoração, mas que de fato no contexto prático provoca a divisão e o regresso do que corresponde para com o propósito do verdadeiro culto.

Adoração: conceito teológico e prático

O louvor é disparadamente para a maioria o que tange como ideia central da adoração, porém a adoração vai além do que se manifesta e ocorre no processo do cântico.

1.1 Conceito teológico. Veneração e reconhecimento são termos que define teologicamente a definição do termo adoração. Veneração a Deus e o reconhecimento da soberania e das obras do Senhor. Portanto, três termos são fundamentais para a exata compreensão da palavra adoração. Primeiro do latim, adorationem, que significa orar para alguém; segundo do hebraico, sãhâ; e, terceiro, do grego, proskyneo, ambos os termos no original significam prostração e reverência.

1.2 Conceito prático. No dia a dia o termo adoração poderá ser definido pela separação das palavras. Ou seja, adora, conceito relacionado por cântico ou louvor; oração, ato de reconhecer que Deus é soberano e tem todas as coisas sobre o Seu domínio; e, por terceiro ação, adoração a Deus é exercida por meio do serviço.

Local para a ocorrência da adoração

A ideia da adoração em determinado local abrange também o aspecto do tempo. No Antigo Testamento a adoração se deu em determinados momentos em montes, com a construção de altares, sendo que nos períodos da saída de Israel do Egito, assim como no reino de Israel a adoração tornou efetivamente desenvolvida no tabernáculo e no templo.

Na Nova Aliança a adoração não se caracteriza por ser desenvolvida no templo ou em outro local. O que diferencia a verdadeira adoração é que ela seja desenvolvida em espírito em verdade. É compreensível que no Novo Testamento a adoração não se dar no templo, mas o fato é que o templo adore ao Senhor. A descrição em que o templo adore ao Senhor indica que cada crente é um templo dedicado ao Senhor.

Porém, a abrangência do templo não se limita aqui neste mundo terreno e transitório. A adoração se dará no céu de glória e se perpetuará por toda a eternidade. Os santos de todos os tempos serão reunidos para viverem a eternidade com o Senhor estes adoradores eternos do Senhor.

Adoração em espírito em verdade

A fala de Jesus a mulher samaritana corresponde ao nível da adoração, pois a adoração não corresponde ao local onde se adora, mas corresponde com a quem se adora.

Nos dias atuais as pessoas outorgam mais ênfase de como se adora ou como desenvolve a liturgia corresponde às práticas e regras musicais, porém é necessário entender que a ênfase deverá ser sempre enfatizada a quem se adora e como se adora por meio de um coração contrito.

A verdadeira adoração está associada ao amor que devotamos a Deus. É um ato permanente na vida do filho de Deus; não pode ser, sob hipótese alguma, uma atitude episódica. Em tudo o que fizemos, há de ser ressaltada nossa atitude de adoração. Até as nossas atividades materiais têm de mostrar ao mundo que somos uma comunidade de adoradores.

Adoração não é contemplação; é, acima de tudo, sérvio que se presta ao Reino de Deus. (ANDRADE, 1997, p. 19)

Portanto, o Pai procura a tais que assim o adorem, que o adore em espírito e em verdade.

Referência:

ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico: Com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Lições Bíblicas Jovens – Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical –QUEM SEGUE A CRISTO COMPARTILHA A MENSAGEM DA GRAÇA

QUEM SEGUE A CRISTO COMPARTILHA A MENSAGEM DA GRAÇA

Conforme o resumo da lição:

Em Cristo, somos capacitados para ser pregoeiros da verdade, embaixadores do Evangelho do Reino.

O título da lição assim como o resumo outorgam duas palavras como chaves para a compreensão da lição, são elas: graça e embaixadores. A graça indica um favor imerecido, o crente não merecia, porém Deus por amor tornou-o beneficiado da graça. Uma vez ganho pela graça o cristão torna-se um representante direto do Reino de Deus na terra, ou seja, um embaixador de Cristo Jesus.

A presente lição tem como objetivos:

Explicar as atitudes que proclamam a Cristo;

Compreender que precisamos pregar a todos, toda a mensagem de Jesus Cristo;

E, Conscientizar de que precisamos pregar o amor de Cristo.

I – ATITUDES QUE PROCLAMAM A CRISTO

Atitude é uma descrição que outorga como significado saber fazer acontecer. Logo, o crente precisa entender como fazer acontecer a proclamação do Evangelho. Sendo que a atitude para com a concretização do Evangelho requer das testemunhas o testemunho de uma vida como ato de proclamação, assim como o testemunho de alguém que faz o bem.

O cristão prega com palavras e prega muito mais sem as palavras, isto é, proclama o Evangelho mais pelo o testemunho de uma vida transformada do que pelas palavras ditas com conhecimento sem os efeitos de uma vida totalmente liberta pelo o Senhor Jesus Cristo.

Não importa as ameaças que soframos ou as supostas oportunidades que percamos; devemos proclamar a Cristo com sinceridade, pois somente assim seremos capazes de apresentar ao mundo a diferença entre luz e trevas, santidade e impureza. Não precisamos adocicar a mensagem da Bíblia para ninguém, pois ela já vem carregada no tempero correto; basta-nos seguir a vontade de Deus, que as pessoas serão atraídas pelo seu amor (BRAZIL; OLIVEIRA; BUENO, 2022, p. 92)

Entretanto, uma vida liberta além de demonstrar por meio do testemunho que foi transformada pelo o Senhor Jesus de imediato desenvolverá na prática ações de quem faz o bem. E não há bem maior do que proclamar a Palavra transformadora do Senhor Jesus Cristo por palavras e por testemunho.

II – CRISTO, TODA A MENSAGEM DE TODOS

Jesus Cristo deverá ser pregado a todos os homens. A mensagem pregada pelo o cristão deverá conter a presença de Jesus Cristo. Assim como o tema central da mensagem deverá ser Cristo.

Associando o presente tópico com a argumentação de Bícego a respeito da evangelização quando a crise está instalada compreende-se que Jesus deverá ser pregado e deverá ser o centro da mensagem, pois para vencer as crises é só com uma mensagem cristocêntrica.

Dentre outros motivos que motivam a participação dos crentes à evangelização torna-se necessário citar à situação crítica mundial, que conforme o saudoso pastor Valdir Bícego, situação esta que se resume na palavra crise.

Crise moral:

Divórcio, previsão sexual, orgia, pornografia e drogas.

Crise social:

Violência, fomes e flagelos, falta de moradia, falta de recursos para educação.

Crise econômica:

Inflação, desemprego, concordatas e falências.

Crise política:

Guerras, altos investimentos em armamentos, instabilidades, indefinições e escândalos.

Crise religiosa:

Disseminação de seitas e grupos religiosos. O mundo já conta com milhares de religiões. Na época em que Jesus estava exercendo seu ministério terreno já havia muitas religiões, e foi a respeito delas que o Mestre disse: todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores (BÍCEGO, p. 25,26).

III – PREGANDO O AMOR

Deus é amor. A pregação eficiente do Evangelho anuncia o amor divino. E é válido ressaltar que só há pregação onde o amor está presente. Deus é amor (1 Jo 4.8). O amor como atributo expressa a natureza de Deus. Cinco são os aspectos do atributo do amor de Deus: complacência, compaixão, afeição, benevolência e misericórdia.

O aspecto do amor da complacência ensina que Deus concorda com a oração dos fiéis e usa de benevolência para com os teus (Mt 17.5). O amor da compaixão ensina que a ação de Deus está associada com a aflição dos que por Ele são amados (Êx 3.9). O amor da afeição ensina sobre o aspecto da relação íntima entre Deus e o seu povo (Jo 17.23). Já o aspecto da benevolência se define na ação divina em outorgar e usar de bondade (Lc 6.35).

Por fim, o quinto aspecto do amor divino é a misericórdia. Do substantivo hesed (transliteração do hebraico), corresponde com a benignidade, o amor firme, a graça, e com a palavra misericórdia, fidelidade, bondade e devoção. Já o substantivo – eleos – presume necessidade por parte de quem a recebe, e recursos adequados para satisfazer a necessidade daquele que a mostra. Deus age com misericórdia. As misericórdias do Senhor proporcionam ao cristão a possibilidade de sonhar e de lutar para que o melhor de Deus se concretize.

Em suma, o Evangelho deverá ser pregado enfatizando o grande amor de Deus.

Referências

BÍCEGO, Valdir. Manual de Evangelismo: aprendendo a ganhar almas para Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.

BRAZIL, Thiago; OLIVEIRA, Marcelo; BUENO, Telma. Imitadores de Cristo: ensinos extraídos das Palavras de Jesus e dos apóstolos. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Subsídio para a aula da EBD: A SUTILEZA DO ENFRAQUECIMENTO DA IDENTIDADE PENTECOSTAL

A SUTILEZA DO ENFRAQUECIMENTO DA IDENTIDADE PENTECOSTAL

A Verdade Prática outorga a compreensão que a doutrina pentecostal se diferencia por dois elementos básicos, que são: o batismo no Espírito Santo e o falar em línguas.

A doutrina do Batismo no Espírito Santo e o falar em línguas como sua evidência são um distintivo pentecostal mantido pela nossa igreja.

Portanto, a palavra-chave para ter a devida aplicabilidade da lição é enfraquecimento. Entende-se que ao enfraquecer uma doutrina os opositores estarão enfraquecendo a base formadora de um determinado grupo social, logo, a sutileza do inimigo ao buscar enfraquecer a doutrina pentecostal propõe alterar a base do Evangelho de Jesus Cristo.

É válido lembrar que o batismo no Espírito Santo é o,

Revestimento de poder que segundo os evangelhos e os Atos dos Apóstolos, segue-se à verdadeira conversão a Cristo Jesus. Torando-se realidade no cenáculo, na casa de Cornélio e entre os doze de Éfeso, a experiência do batismo no Espírito Santo fez-se padrão na vida dos seguidores do Nazareno. (ANDRADE, 1997, p. 48)

I – O PENTECOSTALISMO BÍBLICO

O objetivo do presente tópico é Conceituar o Pentecostes Bíblico. Há dois textos fundamentais para a compreensão do presente tópico, Joel 2.28 que trata do Espírito Santo como promessa e Atos 2.1-4 que ratifica pela concretização a promessa proferida em Joel.

O Espírito Santo operava no contexto histórico do Velho Testamento por meio de manifestações e não por habitar nos convertidos ao Senhor. Assim sendo Deus usa o profeta Joel para profetizar a respeito da operação do Espírito Santo em período futuro. Entretanto, no livro do profeta Joel encontra se a citação clara do derramamento do Espírito Santo:

E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. Também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu Espírito.

A profecia de Joel é abrangente, e não se limita a títulos nem tão pouco a classe social. O texto é claro a toda carne. A profecia é também de abrangência ministerial, velhos e jovens serão renovados e qualificados para o serviço ao Senhor.

A palavra sonhos utilizada no texto de Joel se refere ao sonho que traz uma revelação de Deus sobre seu plano para o momento correspondendo a um indivíduo ou a um grupo.

Além de sonhos a profecia de Joel trata se das visões que os jovens, não normais, pois seriam selecionados, totalmente preparados, com cerca de 20 anos e cheios de vigor seriam. Visões que quer dizer perceber ou prever. A palavra corresponde a visões sobrenaturais e geralmente possuía um destino com o objetivo outorgar uma mensagem ao público.

Já em Atos percebe-se que se cumpriu o que estava escrito em Joel. O Espírito Santo foi derramado sobre todos os que estavam no cenáculo e assim à igreja cristã iniciou sua atividade correlacionada com a propagação do Evangelho transformador.

II – O DISTINTIVO PENTECOSTAL DE NOSSA IGREJA

O tópico em apreço tem como objetivo específico Identificar o distintivo pentecostal de nossa igreja. Portanto, é necessário entender-se que os dons espirituais são atuais e que o falar em línguas estranhas é a evidência física para a compreensão que alguém é batizado no Espírito Santo.

O fenômeno pentecostal do falar em línguas estranhas (gr. Glossolalia) tem dois aspectos. O primeiro é o falar línguas estranhas como evidência do batismo com o Espírito Santo. O segundo é o dom de variedade de línguas (RENOVATO, 2021, p. 61).

A atualidade dos dons espirituais permite compreender ainda que o batismo no Espírito Santo é a engrenagem para que o cristão palmilhe mediante a atuação do Espírito Santo na concretização dos dons espirituais.

III – MANTENDO A CHAMA PENTECOSTAL ACESA

Conscientizar a respeito da manutenção de nossa identidade pentecostal é o objetivo do presente tópico. O tópico em apreço permite compreender a abrangência da promessa, pois:

A promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar (At 2.39).

Neste versículo fica claro que o batismo com o Espírito Santo possui uma abrangência, isto é, todos quantos Deus, nosso Senhor, chamar. No Novo Testamento tanto os judeus como os gentios foram cheios do Espírito Santo, isto sem acepção de pessoas, conforme a profecia de Joel.

Assim, como Deus usou o profeta Joel para profetizar o dia de pentecoste com a descida do Espírito Santo, em Atos capítulo dois, Deus usa o apóstolo Pedro para confortar e esclarecer aos crentes a respeito do batismo com o Espírito Santo.

Portanto, para receber o Batismo com o Espírito Santo é necessário, convicção da promessa, pois o próprio Jesus descreveu o batismo como promessa do Pai (Lc 24.49) e em segundo, viver uma vida de oração, consagração, obediência e o cuidado com a espiritualidade. Em suma, o dia de pentecoste é bíblico e o batismo com o Espírito Santo é para os dias de hoje. E cabe a cada cristão não apagar a chama do Espírito Santo, pois assim escreveu o apóstolo Paulo: não extingais o Espírito (1Ts 5.19).

Referência:

ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico: Com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

RENOVATO, Elinaldo. Dons Espirituais e Ministeriais: Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.

sábado, 13 de agosto de 2022

Lições Bíblicas Jovens – Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical –QUEM SEGUE A CRISTO ANDA EM FIDELIDADE

QUEM SEGUE A CRISTO ANDA EM FIDELIDADE

Conforme o resumo da lição:

O soldado, o agricultor e o atleta são excelentes imagens para refletir sobre a fidelidade de cada crente no Reino de Deus.

Lembrando que A fidelidade cristã é um processo de enriquecimento contínuo, isto é, não existe um ápice de lealdade que se atinja e de lá não se siga mais nada. O ideal do fluxo ininterrupto da comunhão com Deus é um fato incontroverso nas Escrituras: amor, fidelidade, conhecimento. São todas categorias que a Bíblia apresenta como participantes de uma sucessão permanente de progresso. (BRAZIL; OLIVEIRA; BUENO, 2022, p. 79)

A presente lição tem como objetivos:

Mostrar que precisamos ser fiéis ao Senhor como um soldado;

Saber o significado de ser fiel como um atleta;

E, Compreender que precisamos ser fiéis como um agricultor.

I – FIEL COMO UM SOLDADO

Um princípio básico que destaca o soldado é que no desenvolver de suas atribuições o soldado possui foco de vida estabelecido. Principalmente quando o soldado está na guerra o mesmo não se perde em seus pensamentos, pois tal perca conduzirá a ações que o conduza a uma derrota.

O soldado é também, além de ser definido por possuir foco, fiel até mesmo em momentos improváveis. No sofrimento o soldado deverá manter fidelidade aos seus princípios até que custe a própria vida.

[...] Somos chamados para sermos cristãos e, assim sendo, cada vez mais focados na missão divina que nos foi conferida, sem nenhum embaraço, lutando a peleja da vida como bom guerreiro de Jesus Cristo (BRAZIL; OLIVEIRA; BUENO, 2022, p. 85)

Assim como o soldado o cristão deverá manter a fidelidade para com Deus, tendo foco em sua caminhada e missão, assim como não perder de vista a identidade cristã em meio ao sofrimento.

Fiel é a condição daquele que, podendo fazer inúmeras outras escolhas, persiste em seguir no seu relacionamento com alguém. No caso da fidelidade ao Senhor, essa constância comunal implica numa completa rejeição da idolatria, o que seria a materialização da infidelidade ao Criador. (BRAZIL; OLIVEIRA; BUENO, 2022, p. 80)

Portanto, a maior lição que o cristão deverá aprender do soldado em sua prática que corrobora para com a fidelidade corresponde com a disciplina, pois quem tem foco e é obediente até em meio ao sofrimento se notifica por ser uma pessoa disciplinada aos princípios estabelecidos.

II – FIEL COMO UM ATLETA

Enquanto que o soldado outorga o ensino da fidelidade associada ao ato da disciplina voltada para com o foco estabelecido, o atleta ensina que a fidelidade se associa com a dedicação, abnegação e seriedade. A dedicação dos atletas no período do Novo Testamento chamou a atenção do apóstolo Paulo no que tange a dedicação para alcançar uma coroa corruptível, os atletas se dedicavam por terem o autocontrole do corpo, fator que se torna indispensável para o crente nos dias atuais.

A trajetória de um atleta não corresponde com facilidade, mas outorga por meio da disciplina e dedicação à conquista da glória. Pois, para alcançar o objetivo que é o pódio o atleta precisa ter abnegação e paciência, assim como renunciar desejos próprios e do momento para vitórias futuras.

III – FIEL COMO UM AGRICULTOR

O agricultor tem como características além da disciplina em ser dedicado a atividades trabalhosas que requer paciência, ser totalmente zeloso para com o trabalho de suas mãos.

É necessário entender que o plantio é desafiador e requer do agricultor paciência e esperança. Paciência no aguardar no espaço de tempo o desenvolvimento até os frutos, já esperança em saber que o fruto se concretizará como resultado de fatores externos e principalmente pela ação do seu trabalho.

Referências

BRAZIL, Thiago; OLIVEIRA, Marcelo; BUENO, Telma. Imitadores de Cristo: ensinos extraídos das Palavras de Jesus e dos apóstolos. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Subsídio para a aula da EBD: A SUTILEZA DA RELATIVIZAÇÃO DA BÍBLIA

A SUTILEZA DA RELATIVIZAÇÃO DA BÍBLIA

A Verdade Prática outorga a compreensão que a Bíblia é a Palavra de Deus inspirada, inerrante e infalível. Essas são três características que diferencia a Bíblia de todos os demais livros escritos e lidos pela humanidade.

A Bíblia é a inspirada, a inerrante e a infalível Palavra de Deus. Por isso, não podemos relativizá-la.

Portanto, a palavra-chave para ter a devida aplicabilidade da lição é relativização. Termo que está associado ao relativismo que segundo Andrade é uma:

Concepção filosófica, segundo a qual nada é definitivamente certo, por depender de contingências e condicionamentos.  Sob esta ótica, caem por terra os princípios da ética e da verdade.

O relativismo moral tem sido utilizado pelos ditadores para destruir os princípios da liberdade e da fé em Deus. (1997, p. 216)

I – A BÍBLIA E O ESPÍRITO DESTA ERA

O objetivo do presente tópico é Destacar os aspectos desconstrucionistas e relativistas a respeito da Bíblia. Dois serão os olhares para a compreensão do tópico: primeiro olhar, instrução ideológicas da política esquerdista em que impõe em seus pensamentos aos indivíduos a necessidade de desconstruir o que já sabem para criar novos horizontes do saber; e, segundo, a ideia principal do relativismo, que nada é absoluto.

Ao associar o pensamento relativista no ato de descontruir percebe-se que o objetivo filosófico está em retirar a autoridade da igreja em interpretar a Bíblia. Lembrando que igreja utiliza como base o princípio hermenêutico que o texto interpreta o próprio texto tendo como análise o autor, o tempo e por fim a aplicabilidade para os dias modernos. Já teóricos desconstrucionistas argumentam que o leitor é o real proprietário da interpretação do texto e não o autor do texto (GONÇALVES, 2022, p. 84).

O cristão não pode esquecer que a função do Espírito em relação à Palavra de Deus é aplicar o sentido do texto, não o mudar. (GONÇALVES, 2022, p. 85)

II – A BÍBLIA E O POLITICAMENTE CORRETO

Explicar o processo de construção de narrativas para criminalizar a opinião doutrinariamente conservadora da Bíblia é o objetivo específico do presente tópico.

Politicamente correto é um conceito que tem como descrição afirmar que os padrões conservadores são antiquados e retrógados. Pois, criaram a ideia de uma nova moralidade, novos princípios éticos, tornando o olhar e a afirmação dos conservadores como algo errado, sendo assim para os relativistas os princípios defendidos pela a igreja devem ser descontruídos, isto porque a nova moralidade tem o aborto como um modelo correto, fato negado pela igreja.

A finalidade do politicamente correto é criminalizar a opinião da igreja. Exemplo:

A igreja é contra a prática homossexual, o que para os relativistas é algo a ser desconstruído.

A igreja é contra o aborto, o que para os relativistas deve ser praticado, pois se trata de um direito do corpo feminino.

A igreja defende a família tradicional formada por um homem e uma mulher, o que para os relativistas é mais um pensamento a ser descontruído.

Portanto, podem tentar silenciar a igreja, porém a igreja é a agência de Deus nesta terra que categoricamente defende os princípios afirmados na Bíblia a respeito da família, da vida e da salvação que é unicamente alcançada em Cristo Jesus.

III – A BÍBLIA E O OUTRO EVANGELHO

Hermeneuticamente não há metodologia fora da Bíblia Sagrada para compreender e interpretar as Escrituras. Assim como não outro evangelho a ser pregado e obedecido como regra cotidiana.

Paulo assim escreveu:

Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema (Gl 1.9).

[...] A preocupação de Paulo com a pureza da mensagem do evangelho é revelada quando ele afirma que quem ensinasse um evangelho falso seria destruído por Deus. (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 483)

Em suma, pontuar as novas metodologias e teologias a partir da relativização da Bíblia é o objetivo do tópico em apreço.

IV – A BÍBLIA, SEMPRE ATUAL PALAVRA DE DEUS

Afirmar que a Bíblia é um livro revelado e inspirado por Deus é o objetivo específico do presente tópico. Há um versículo escrito por Paulo que outorga a compreensão necessária ao tópico em apreço.

Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça (2 Tm 3.16).

O termo inspirado é acompanhado pela descrição, por Deus, que no original irá aparecer na Escritura da seguinte maneira, Θεοπνεύστοϛ, que corresponde com soprado por Deus, logo, toda a Escritura foi soprada por Deus, isto é, inspirada por Deus.

Assim, a frase “Toda Escritura é inspirada por Deus” se refere à Bíblia inteira, aos seus 66 livros. A inspiração da Bíblia é especial e única. Não existe na Bíblia um livro mais inspirado e outro menos inspirado. Todos têm o mesmo grau de inspiração e autoridade (SOARES, 2017, p.14).

Porque jamais uma profecia foi proferida por efeito de uma vontade humana. Homens inspirados pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus (2 Pe 1.21).

A profecia não tem sua origem na vontade humana, mas os homens foram inspirados pelo Espírito Santo e proferiram toda a Escritura por vontade Divina.

Referência:

ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico: Com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo: As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

SOARES, Esequias. A Razão da nossa fé: assim cremos, assim vivemos. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.