Deus é Fiel

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quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Subsídio para a aula da EBD: A SUTILEZA CONTRA A PRÁTICA DA MORDOMIA CRISTÃ

A SUTILEZA CONTRA A PRÁTICA DA MORDOMIA CRISTÃ

A Verdade Prática apresenta o ato de ser fiel a Deus nos dízimos como dever, privilégio e um ato de gratidão a Deus.

Contribuir financeiramente para obra de Deus é mais que um dever. É um privilégio! É a expressão de gratidão ao Pai por todas as suas bênçãos dispensadas.

A palavra-chave para a compreensão da presente lição é mordomia. É válido descrever que mordomia tem como significado cargo ou ofício do mordomo, sendo que o mordomo é o responsável direto pela administração dos bens de uma casa. Entretanto, a boa administração requer o desenvolvimento dos seguintes princípios: planejamento, organização, direção e controle.

Portanto, com base em citações da Bíblia o termo mordomia pode ser definido em:

O uso e administração cuidadosos das posses de outra pessoa que nos foram confiadas; uso responsável da riqueza, posses materiais e habilidades, as dádivas que Deus nos deu e para quem temos de prestar contas (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, 2013, p. 809).

I – CONHECENDO O EVANGELHO DA BARGANHA

O objetivo do presente tópico é Expor os equívocos do Evangelho da barganha. Torna-se necessário citar que,

Os dízimos, ofertas e votos que eram feitos a Deus no Antigo Testamento. A ideia de que Deus nos dará algo em troca ou que Ele agora é devedor, ficando na obrigação de pagar tudo que nos deve, porque como dizimistas nos candidatamos a receber as bênçãos sem medida, caracteriza sem dúvida alguma a prática da barganha. O barganhista faz esperando receber algo em troca. Em outras palavras, se Deus fizer o que o barganhista pede ou necessita, então ele, em contrapartida, também fará o que prometeu a Deus. (GONÇALVES, 2022, p. 114)

Os mestres do ensino da teologia da barganha utilizam métodos específicos para arrecadações de recursos, menosprezando o verdadeiro princípio bíblico para com a autêntica prática da mordomia cristã.

Dízimos e ofertas são deveres, privilégio e ações práticas de um coração contrito para com o Senhor, não se trata de um meio exclusivo para ter em dobro o que deseja. Há na bíblia uma teologia da prosperidade, porém não há nos escritos bíblicos descrições que convalidam a teologia da barganha.

II – A DOUTRINA BÍBLICA DO DÍZIMO SOB ATAQUE

Mostrar que a doutrina bíblica do dízimo está sob ataque é o objetivo específico do presente tópico.

As duas principais ações desenvolvidas por aqueles que se levantam contra a prática dos dízimos correspondem em dizer que o dízimo era uma prática do período da lei e outros que afirmam que a prática da entrega do dízimo na modernidade corresponde com uma ação imposta e não a um ato voluntário.

Portanto, é necessário entender que a fidelidade financeira corresponde a ser fiel a Deus nos dízimos e ofertas. Entretanto, a respeito do dízimo compreende as seguintes verdades:

O dízimo foi instituído por Deus para que haja mantimento.

O dízimo foi observado como prática, ou como meio de adoração a Deus anteriormente ao período da Lei.

O dízimo não foi instituído no período da Lei e nem está limitado ao período da Lei, pois o próprio Jesus ratificou a observância do dízimo no Novo Testamento (Mt 23.23).

Por fim, o texto áureo a respeito do dízimo transmite um mandamento, trazei todos os dízimos, enfatiza um desafio, fazei prova de mim e também faz uma promessa se não abrir as janelas do céu (Ml 3.10).

Entretanto, além dos dízimos os ensinos bíblicos sobre mordomia cristã definem e explicam com clareza sobre as ofertas. E a respeito das ofertas existem alguns princípios importantes, como:

O princípio da motivação, o que de fato leva as pessoas a contribuírem (2 Co 9.7);

O princípio da distribuição, ou seja, o que possui é distribuído;

O princípio da proporção, isto é, colhe o que se planta (2 Co 9.6)

E em quarto o princípio da provisão, Deus é fiel e proverá o necessário para a felicidade dos seus servos.

Em suma, sendo o cristão obediente nos dízimos e nas ofertas colherá de Deus o melhor para a sua vida em todas as áreas, sejam elas: física, emocional, profissional, ministerial e principalmente espiritual.

III – A DOUTRINA BÍBLICA DA MORDOMIA CRISTÃ

O presente tópico tem como objetivo específico afirmar a doutrina bíblica da mordomia cristã. Primeiramente apresentando o Senhor como provedor e em segundo descrevendo a respeito do ser humano como despenseiro e administrador das coisas de Deus.

No contexto bíblico percebe-se que quatro são os decretos de Deus: criação, providência, redenção e consumação.

Sendo que a providência é o decreto divino que expressa o governo de Deus sobre a criação (Sl 24.1). Dois são os aspectos da providência de Deus: sustento e governo. O sustento se revela quando se afirma que Deus mantém a criação. Já o governo na afirmação que Deus rege, administra e gerencia a criação. Deus se revela pelo nome Jeová Jiré, quando o assunto está associado ao decreto da providência (Gn 22.13,14).

Por fim, em ser despenseiro das coisas de Deus é cabível ao cristão entender alguns princípios que norteia a mordomia cristã como bem escreveu Gonçalves:

Em primeiro lugar, quando dizimamos e ofertamos, estamos reconhecendo a soberania e a bondade de Deus (2022, p. 119)

Em segundo lugar, quando dizimamos e ofertamos estamos reconhecendo o valor do próximo.

Em terceiro lugar, quando dizimamos e ofertamos, estamos nos expondo às bênçãos de Deus. (2022, p. 120)

Em suma, o dízimo se refere à devolução da décima parte de toda a renda para Deus.

[...] Nas instruções do Antigo Testamento sobre o dízimo, ele tem de ser tanto a primeira como a melhor décima parte. Neemias 13.10-14 sugere que a falha tinha se tornado aguda e estava afetando toda a vida espiritual da comunidade. O princípio esboçado em 3.10-12 (Malaquias) é um eco de Ageu 1.5,6. O fracasso em entregar o dízimo a Deus significa falta de prosperidade para a pessoa; a disposição de entregar representa a bênção financeira do Senhor. É uma equação simples da aliança (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, 2013, p. 295).

Referência:

GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo: As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

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