A SUTILEZA DO MOVIMENTO DOS DESIGREJADOS
A Verdade Prática desperta preocupação para
com o movimento dos desigrejados, pois se trata de um desvio da verdadeira
espiritualidade.
O movimento dos
“desigrejados” deve ser visto como um desvio da verdadeira espiritualidade que
é expressa no contexto da verdadeira Igreja.
Além do fato de se trata do desvio da
verdadeira espiritualidade percebe que o movimento dos desigrejados se trata
também da falta de submissão aos princípios bíblicos, assim como se descreve em
ser a atuação de crentes que não reconhecem ou não aceitam os princípios do
ensino bíblico, exemplo: rejeição para com a liderança cristã e a não aceitação
para com a veracidade do dízimo.
É válido afirmar que os desigrejados,
[...] São pessoas que se
dizem cristãs, contudo, não se consideram parte de denominação alguma... Dessa
forma, o movimento dos desigrejados constitui-se em um desafio de natureza não
apenas social, mas também espiritual (GONÇALVES,
2022, p. 102)
I – VISÃO E
PRÁTICA DO MOVIMENTO DESIGREJADOS
O objetivo do presente tópico é Explicar a visão e a prática do movimento dos
desigrejados. Os desigrejados têm como ótica a alegação de que a
igreja primitiva não possuía nenhuma organização institucionalizada, fator que explica
para esses a não participação em uma instituição.
Vale ressaltar que há três elementos negados
pelos desigrejados, são eles:
Negação de regras.
Vale ressaltar que regras outorgam a
existência de um padrão.
Negação da importância do sermão.
É notório que o sermão é a base para com a
existência de um padrão eficiente e eficaz.
Negação da instituição como organização.
O espaço em que o padrão será ensinado é de
fato a existência de uma organização.
No contexto histórico nota-se também que os
desigrejados são caracterizados por serem anticlerical. Isto é, são contrários
a todo sistema de governo da igreja, assim como são contra a existência de uma
autoridade que os liderem.
II – A
NATUREZA DA IGREJA NEOTESTAMENTÁRIA
O objetivo do presente tópico é Rememorar a natureza da igreja do Novo Testamento.
A igreja é um organismo e uma organização. A igreja é um organismo vivo que por
meio de sua espiritualidade se apresenta diante de Deus e diante da sociedade.
A apresentação diante de Deus se dá por meio
da vida santa e por meio da adoração. Enquanto diante do mundo a igreja se
apresenta como agência anunciadora do Evangelho transformador em Cristo Jesus.
Porém, ao tratar a igreja como organização
percebe-se que a igreja tem padrão de organização, assim como se apresenta
legalmente diante da sociedade a qual a mesma está inserida.
Como organismo vivo a igreja se caracteriza
pelo aspecto moral e espiritual, enquanto que como organização a igreja se
caracteriza pelo aspecto legal e administrativo.
A igreja como organização, ou institucional,
É a Igreja representada
diante da sociedade politicamente organizada. É a igreja formal e visível. (ANDRADE,
1997, p. 153)
A igreja primitiva respeitava a liderança,
isto é, estava administrativamente organizada para o pleno funcionamento de um
organismo vivo que não tem de que se envergonhar.
III – A
IMPORTÂNCIA E A NECESSIDADE DA IGREJA
O objetivo do presente tópico é Confirmar a importância e a necessidade da Igreja.
A igreja é a família de Deus, assim como a igreja é testemunha da salvação.
A igreja como família de Deus tem como missão
outorgar auxílio a todos os que precisam do Senhor. Outorgando por meio da
comunhão instrução e eficazmente instruir por meio do ensino e da pregação da
Palavra que o Senhor Jesus salva.
Como testemunha a igreja tem como missão propagar
a salvação. A propagação se dá por meio do Evangelho anunciado por meio de
palavras, assim como por meio do proceder de uma vida santa, irrepreensível e
que não tem que se envergonhar.
As ações diante da sociedade falam mais do
que palavras dirigidas em uma pregação verbal, logo as ações são também
definidas como pregações desenvolvidas por meio do testemunho.
Referência:
ANDRADE,
Claudionor Corrêa de. Dicionário
Teológico: Com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro:
CPAD, 1997.
GONÇALVES,
José. Os ataques contra a Igreja de Cristo: As sutilezas de Satanás
nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.
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