Deus é Fiel

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terça-feira, 30 de novembro de 2021

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens – O REINO DO MESSIAS: O MILÊNIO

 O REINO DO MESSIAS: O MILÊNIO

Conforme a Síntese:

O milênio será o reinado de Cristo sobre a Terra, estabelecendo um tempo de restauração de todas as coisas destruídas desde a Queda.

Com base na descrição acima da verdade prática, conclui-se que:

ü    O será o reinado de Jesus Cristo sobre a terra.

ü    Haverá a manifestação de um tempo de restauração de todas as coisas.

 A presente lição tem como objetivos:

Mostrar que o milênio é o reinado de Cristo;

Explicar os propósitos do milênio;

E, mostrar fatos e aspectos do milênio.

I – O MILÊNIO, O REINADO DE CRISTO

O milênio será um período escatológico que ocorrerá após a Grande Tribulação. Os mil anos não corresponde a um termo figurado, mas corresponde literalmente há mil anos, sendo que cada ano possuirá 365 dias e entre eles haverá os anos bissextos. Neste período Satanás estará preso e o acontecimento que marcará o início do milênio será a ressurreição dos mártires da Grande Tribulação.

No que tange a prisão de satanás nota-se que três versículos descrevem nitidamente como ocorrerá este fato histórico (Ap 20.1-3). E três pontos são fundamentais para compreender a prisão de Satanás.

1- Preso por um anjo. O que se conclui é que o anjo terá em suas mãos a chave do abismo e a autoridade para prender a Satanás. Abismo é equivalente à palavra hades e sheol. Que quer dizer, lugar escondido, e em determinados textos da Escritura Sagrada o termo é traduzido pela palavra tártaro, que do grego significa escuridão.

2- Preso por mil anos. A duração da prisão de Satanás durará mil anos (v.2,3). Haverá um selo na prisão, isto é, Satanás será impedido de agir de forma maléfica. Selo no texto indica sela fechada.

3- Preso para não enganar durante mil anos. A única filiação de Satanás narrada na Bíblia é a mentira (Jo 8.44). Portanto, durante o longo histórico da humanidade Satanás se ocupou em enganar as nações, porém, esta ação não será desenvolvida no período do Milênio.

II – O PROPÓSITO DO MILÊNIO

O reino milenar tem como objetivo, aproximar a nação de Israel à pessoa de Deus. Por fim, assim como a igreja primitiva acreditava no arrebatamento, também acreditavam no Reino Milenar de Jesus Cristo. Portanto, a igreja hodierna também acredita que em um período escatológico os seus membros de todos os tempos serão sacerdotes e reis para governarem com Cristo durante mil anos (Ap 1.6).

III – FATOS E ASPECTOS DO MILÊNIO

Há quatro verdades sobre o milênio que pode ser negligenciada pelos os cristãos.

1- Será um período em que Cristo governará sobre a Terra. Portanto, este governo de Cristo será realizado com aqueles que fizeram parte da primeira ressurreição. E estes terão autoridade sobre os povos da Terra (Ap 20.6; Mt 19.21).

2- Será o período em que a Terra gozará da autêntica liderança. Pois, neste período haverá paz, segurança, prosperidade e justiça (Is 2.2-4; Is 65.21-23; Zc 9.10).

3- No período do milênio a natureza será restaurada. A natureza voltará a sua forma original com duas características consideradas ímpares: perfeita e bela (Is 65.25).

4- Os dias dos viventes serão multiplicados (Is 65.20). A morte estará presente e atuante no período do milênio, porém, o que morrer com a idade de cem anos será considerado ainda um jovem.

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

EBD - Subsídio da Lição: PAULO E SUA DEDICAÇÃO AOS VOCACIONADOS

 PAULO E SUA DEDICAÇÃO AOS VOCACIONADOS

A presente lição apresenta a seguinte descrição na verdade prática: No Reino de Deus, a liderança mais antiga zela pelas lideranças mais novas. Os jovens vocacionados precisam de cuidado e zelo.


Sobre a instrução a novos líderes aprende-se com o apóstolo Paulo que:

Durante o tempo em que se dispôs a ficar em Éfeso, Paulo dedicou-se não só a doutrinar a igreja, como também a ensinar os obreiros vocacionados para a obra e prepará-los para serem os líderes nas igrejas plantadas por ele e abrirem outras em nome do Senhor (CABRAL, 2021, p. 108).

Sendo que a presente lição tem como objetivo geral:

Afirmar o papel cuidador da liderança mais antiga acerca da mais jovem. E como objetivos específicos: Apontar Éfeso como o ponto de partida do aprendizado dos vocacionados; Assinalar o legado doutrinário de Paulo para os novos líderes; e, Enfatizar o apelo de Paulo aos líderes.

I – ÉFESO, O PONTO CENTRAL DO APRENDIZADO DOS VOCACIONADOS

Conforme o título do presente tópico compreende-se que a localidade de Éfeso foi essencial para que novos líderes fossem formados pelo mestre Paulo. Porém, ao observar Éfeso torna-se notório e necessário compreender a importância de Antioquia como igreja representante direta da obra missionária.

De Antioquia Paulo e Barnabé foram enviados a desenvolverem a obra missionária. Logo, a presente igreja foi essencial para a propagação do evangelho. Paulo entendeu que era necessário ir além de pregar, necessário era ensinar e abrir igrejas. Porém, a atividade não correspondia a apenas abrir igrejas, era também fundamental preparar líderes para cuidar dos novos trabalhos.

E para compreender o apóstolo Paulo como mestre inspirado é só observar com cautela os escritos deste aos líderes Timóteo e Tito.

Por fim, a respeito da igreja presente na cidade de Éfeso compreende-se que:

Paulo evangelizou a cidade e o seu entorno durante três anos (At 20.31).

Destes três anos, três meses foram dedicados à evangelização dos judeus nas sinagogas (At 19.8).

Deus usou o apóstolo Paulo de maneira poderosa, de forma que os próprios lenços e aventais do apóstolo eram objetos usados para a ministração de cura (At 19.12).

E a igreja de Éfeso segundo alguns dados históricos teve os seguintes líderes, dentre tantos outros: Timóteo, Apolo e João.

II – O LEGADO DOUTRINÁRIO DE PAULO PARA OS NOVOS LÍDERES

Paulo advertiu os seus discípulos a terem cuidado com os judaizantes e com os gnósticos.

Sobre os judaizantes compreende-se que tratava de cristãos convertidos a Cristo, porém estes não compreendiam a necessidade da separação do olhar para com as práticas do Antigo Testamento e a vivência do cristianismo autêntico. Eles cultivavam a prática cristã e as tradições judaicas, porém o pior estava em querer que os gentios convertidos a Cristo tornassem também praticantes dos rituais interligados ao judaísmo.

No que tange ao gnosticismo eram adeptos do ensino que negava a humanidade de Jesus. Assim como rejeitavam a Bíblia como a fonte da palavra divina aos homens.

Nota-se que as doutrinas hereges terão sempre em comum o ato de negar verdades bíblicas referentes à pessoa de Jesus no que tange a sua humanidade e divindade, assim como negam a veracidade da Bíblia como palavra de Deus.

III – PAULO APELAS AOS LÍDERES

Dois versículos merecem cautela no presente tópico.

Primeiro:

Mas de nada faço questão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus (At 20.24).

Aprende-se do presente texto:

Ø    Não faço questão de nada.

Ø    Não tenho a minha vida por preciosa.

Ø    Desejo cumprir com alegria a carreira e o ministério outorgado por Cristo.

Ø    Desenvolver o ministério tendo como objetivo dar testemunho do evangelho aos que necessitam de Cristo.

Já o segundo versículo:

Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue (At 20.28).

Aprende-se no presente versículo:

Ø    O olhar para si, ou seja, o cuidado próprio.

Ø    O olhar para o rebanho de Jesus, ou seja, o cuidado para com a obra de Deus.

Ø    E, compreende-se que a separação para o episcopado corresponde ao cuidado para com a obra do Senhor.

Referência:

CABRAL, Elienai. O apóstolo Paulo: lições da vida e ministério do apóstolo dos gentios para a Igreja de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

EBD - Subsídio da Lição: PAULO, O DISCIPULADOR DE VIDAS

 PAULO, O DISCIPULADOR DE VIDAS

A presente lição apresenta a seguinte descrição na verdade prática: o discípulo cristão forma discípulos de Cristo para que o imitem de forma que Deus seja glorificado na sociedade.

Ao associar a igreja a uma lavoura percebe-se que:

[...] A igreja evangelizava e discipulava os novos convertidos, visto que evangelização e discipulado são inseparáveis. À medida que a igreja crescia (At 2.41,42), os líderes da igreja iam confirmando a fé dos que criam (CABRAL, 2021, p. 97).

Sendo que a presente lição tem como objetivo geral:

Revelar a missão integral da Igreja no discipulado: pregar e ensinar. E como objetivos específicos: Relacionar o apóstolo Paulo com o discipulado bíblico; Salientar a integralidade da missão no Discipulado: pregar e ensinar; e, Ponderar o discipulado com pessoas de outras culturas.

I – PAULO E O DISCIPULADO BÍBLICO

Paulo desenvolveu como metodologia na aplicabilidade do discipulado o ensino, a relação de comunhão e a amizade com os seus discípulos.

No desenrolar da atividade educativa o apóstolo Paulo demonstrou amor para com a obra do Senhor. Amar a obra de Deus corresponde em se doar em prol do crescimento do Reino de Deus na terra. O amor descrevia o ato pleno de dedicação de Paulo, pois ele era zeloso no ato de ensinar para que a obra do Senhor prosseguisse crescendo.

Não se discípula sem ensinar a Palavra de Deus. O ensino da Palavra produz fruto e fruto permanente na vida dos que são educados pela Palavra. Por meio do ensino bíblico vidas são edificadas, transformadas e restabelecidas na e para com a sociedade.

É necessário compreender que o discipulado se notabiliza por meio da comunhão. Grandes mestres formaram mestres notáveis não apenas pelo o ensino desenvolvido aos discípulos, mas de fato a concretização dos ensinos ministrados se desenvolveu graças à comunhão em que os mestres e os discípulos desenvolveram no decorrer do período de instruções ministradas.

Paulo torna-se um grande exemplo para líderes da modernidade em ensinar, manter a comunhão e plena amizade para (e) com os discípulos.

II – O DISCIPULADO E A MISSÃO INTEGRAL DE PREGAR E ENSINAR

A pregação é a comunicação sacra do orador em comunicar aos desconhecedores da graça as riquezas celestiais. Já o ensino é meio metodológico em que mestres e pregadores da Palavra ensinam os ministérios do Reino de Deus e assim contribuem para com a solidificação da fé dos membros do corpo de Cristo.

Compreende-se também que o ministério de ensino requer dedicação, disciplina e esforço. Dedicação ao estudo sistemático das Escrituras Sagradas; disciplina no desenrolar a atividade ministerial; e, esforço intelectual no que corresponde à aprendizagem de todos os fatores que o rodeia, como exemplo: culturas, correntes teológicas e dentre outras, as questões filosóficas.

Nos escritos de Paulo ao jovem Timóteo há informações a respeito do que não se pode ensinar, ou seja, advertências a alguns que não ensinem outra doutrina (1 Tm 1.3) e também há instruções a respeito da presença da abordagem legalista e rebelde que desconsidera a autoridade da Bíblia.

Portanto, ao que prega é necessário compreender que pregue a Palavra. E ao que ensina é necessário exercer o ensino da Palavra. Pois, a Palavra tem o poder executar os desígnios de Deus.

III – O DISCIPULADO COM PESSOAS DE OUTRAS CULTURAS

O discipulado integral para com pessoas de mesma cultura, assim como para com pessoas que convivem em culturas diferentes apresenta as seguintes características: doutrinação, integração, treinamento e identificação.

Doutrinação: ensino eficiente e eficaz das verdades centrais da fé cristã. As doutrinas bíblicas deverão ser ensinadas, a doutrina da salvação, doutrina do pecado, doutrina do homem, doutrina da igreja, dentre outras.

Integração: é a ação da igreja no ato de receber o novo convertido e conduzi-lo aos trabalhos da igreja.

Treinamento: o cristão salvo deverá conduzir outras pessoas para os pés do Senhor Jesus Cristo. Logo, o crente deverá ser trenado para pregar o Evangelho.

Identificação: o novo crente após ser ganho, integrado e trenado para a propagação do Evangelho deverá se identificar como seguidor de Jesus Cristo. A identificação do cristão é definida pela palavra santificação.

A santificação não será vista, nestes últimos dias da Igreja sobre a Terra, como um adereço em sua teologia ou em seus atos litúrgicos. Se nos voltarmos à Bíblia Sagrada, constataremos que a santificação é a doutrina insubstituível à peregrinação daqueles que, renunciando ao presente século, apegam-se a eternidade. Sem a santificação ninguém verá o Senhor. É o que nos adverte o apóstolo em sua epístola aos crentes hebreus.

Se não retornarmos a uma vida santa, como haveremos de pregar o evangelho integral? Certa vez, um evangelista da Idade Média convocou os seus discípulos e ordenou-lhes: vão e preguem o evangelho. Se for necessário, usem as palavras (ANDRADE, 2016, p. 156).

Referência:

ANDRADE, Claudionor Corrêa de. O desafio da Evangelização. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.

CABRAL, Elienai. O apóstolo Paulo: lições da vida e ministério do apóstolo dos gentios para a Igreja de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

EBD - Subsídio da Lição: PAULO, O PLANTADOR DE IGREJAS

PAULO, O PLANTADOR DE IGREJAS

A presente lição apresenta a seguinte descrição na verdade prática: a experiência com Cristo é o mais poderoso fator motivacional para plantar igrejas.

Ao associar a igreja a uma lavoura percebe-se que:

[...] Como lavoura de Deus, fomos plantados por alguém que evangelizou – trabalhou humano indispensável [...] O Senhor da lavoura é Deus, e tudo o que fizermos nessa lavoura, o seu desenvolvimento, vem do Senhor da Igreja (CABRAL, 2021, p. 85).

Sendo que a presente lição tem como objetivo geral:

Motivar a igreja local para plantar mais igrejas. E como objetivos específicos: Mostrar que Paulo foi um desbravador sob uma gloriosa obrigação; Sinalizar Antioquia como ponto de partida para o crescimento da igreja; e, Pontuar as características de um plantador de igrejas.

I – PAULO, O DESBRAVADOR SOB UMA GLORIOSA OBRIGAÇÃO

Paulo dedicou-se exclusivamente em pregar o evangelho aos gentios, fato que corrobora com a descrição em compará-lo a um desbravador. Compreende-se ainda que em pouco espaço de tempo o apóstolo já tinha implantado grande número de trabalhos. Resultado explicado por tamanha dedicação no Reino de Deus e amor para com as almas.

Todo cristão tem que compreender que a pregação do evangelho ministrado ao coração do pecador é explicada por cinco motivos:

Ø    O primeiro motivo para evangelizar corresponde ao grande amor de Deus.

Ø    O segundo motivo para evangelizar trata-se de ser uma ordem de Cristo.

Ø    O terceiro motivo para evangelizar deve-se em ser a importância de amar o próximo.

Ø    O quarto motivo para evangelizar corresponde-se com a necessidade dos indivíduos que vivem sem Cristo.

Ø    E o quinto motivo para a execução da evangelização é a vinda do Reino de Deus.

O grande resultado da evangelização será a necessidade de implantação de igrejas. Pois, a igreja tem como missão evangelizar, ensinar e batizar.

II – ANTIOQUIA, O PONTO DE PARTIDA PARA O CRESCIMENTO DA IGREJA

A igreja em Antioquia representa para os dias hodiernos o modelo de igreja missionária que se procede como agência missionária. Era uma comunidade rica em recursos humanos, pois no recinto estava presente: líderes, profetas e doutores.

Os membros eram conduzidos a viver uma vida santa com a prática da consagração por meio da oração. E sobre a separação de Paulo e Barnabé para as viagens missionárias compreende-se que a imposição das mãos e a oração foram atos essenciais.

Portanto, a abertura de igrejas não se trata de uma atividade fácil de ser desenvolvida, porém o Espírito Santo opera no cristão e o impulsiona a abrir novos trabalhos.

III – CARACTERÍSTICAS DE UM PLANTADOR DE IGREJAS

Relacionando o tópico com o apóstolo Paulo fica nítido que o plantador de igrejas precisa ser motivado pelo o chamado e ser edificado por instruções provenientes do próprio Cristo.

Já foi identificado em lições anteriores que deserto é lugar de aprendizagem. Paulo apreendeu no deserto e preparou para o santo ofício no deserto. Pois, no deserto Paulo aprendeu: a dominar as paixões, substituindo-as pelo o gozo da salvação; a ser dependente de Deus em qualquer circunstância; a ser íntimo de Deus por meio da oração e consagração; e, a ser um grande líder que dialogou com os cristãos primitivos instruindo-os a serem fiéis a Deus.

Na tangência do chamado é preciso que o cristão conheça o motivo pelo o qual Deus o vocacionou. Paulo entendeu que Deus tinha o chamado para pregar o evangelho para gentios.

Referências

CABRAL, Elienai. O apóstolo Paulo: lições da vida e ministério do apóstolo dos gentios para a Igreja de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.

domingo, 7 de novembro de 2021

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens – O APARECIMENTO DO ANTICRISTO

 O APARECIMENTO DO ANTICRISTO

Conforme a Síntese:

Com o aparecimento do Anticristo, o mundo viverá um caos total anunciando o fim de todas as coisas.

Com base na descrição acima da verdade prática, conclui-se que:

ü    O Anticristo se manifestará e apresentará uma falsa paz.

ü    Com o aparecimento do anticristo o mundo desfrutará o verdadeiro caos.

 A presente lição tem como objetivos:

Mostrar, segundo a Palavra de Deus, quem é o Anticristo;

Explicar, de acordo com a Palavra de Deus, quem faz parte da Trindade Satânica;

E, Mostrar como se dará o governo do Anticristo.

I – QUEM É O ANTICRISTO

O anticristo só manifestará quando a igreja for arrebatada. É evidente que o diabo por não saber a hora em que a igreja será arrebatada tem sempre pessoas em seu plano como possíveis gestores da Grande Tribulação, porém, no longo da história muitos homens se passaram por Cristo, entretanto, o verdadeiro Cristo já se manifestou neste mundo com toda a sua glória e em um dia futuro virá e arrebatará sua igreja.

Já o anticristo é conhecido como o homem do pecado e como filho da perdição (2 Ts 2.3), será o agente gestor de satanás na Terra, fará uma aliança com Israel, tornará se governador mundial, mediante o poder satânico operará grandes sinais, maravilhas e milagres com a seguinte finalidade: a propagação do engano (2 Ts 2.9).

A função e os objetivos do anticristo podem ser compreendidos pelas seguintes características:

O anticristo negará o Pai e ao filho - Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho (1 Jo 2.22).

Negará a importância da encarnação do Verbo - E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já agora está no mundo (1 J o 4.3).

Será adorado - E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta (Ap 13.15).

Sobre o anticristo assim sintetiza o pastor Antônio Gilberto:

[...] Influenciará decididamente as massas com seus discursos e escritos (Ap 13.5). A Bíblia diz que toda a terra se maravilhará após a Besta (Ap 13.3). Ele não será um homem ressurreto, como muitos ensinam, pois será morto à vinda de Cristo, no Armagedom (Hb 9.27,28;Ap 19.20). É chamado em 2 Tessalonicenses 2.8 de Anomos (gr.), isto é, o Homem do Pecado; o Homem Sem Lei; o Iníqüo; o Homem da Desordem; o Subversivo; o Transgressor, etc. (SILVA, 1998, p.115).

Porém, no final da aliança preestabelecida entre o anticristo e Israel, as nações congregarão no lugar chamado Armagedom (Ap 16.16). Lugar em que Napoleão assim afirmou: eu faria deste lugar um campo de batalha para os exércitos de todo o mundo. Será neste lugar a derrota do anticristo e quando isto ocorrer Jesus voltará e todo o olho o verá e assim terá início o milênio.

II – A TRINDADE SATÂNICA

O governo satânico na grande tribulação será desenvolvido pela a trindade do mal: o dragão, o anticristo e o falso profeta. Sobre o anticristo o tópico anterior já definiu sua natureza e ministério desenvolvido ao mal. Cabe ao presente tópico apresentar o dragão (satanás) e o falso profeta.

O diabo é conhecido como inimigo e acusador, pois se opõe à pessoa de Deus e a vontade de Deus. O propósito de Satanás em suas práticas é separar o homem da presença do Senhor.

Sendo que no que diz respeito a posição de satanás percebe-se que: ele é o príncipe da potestade do ar (Ef 2.2), príncipe deste mundo (Jo 14.30), e o deus deste século (2 Co 4.4). Já no que se refere às obras de satanás se destacam: deu origem ao pecado tanto no universo como na raça humana (Ez 28.15; Gn 3.13), causa sofrimentos (At 10.38), causa a morte (Hb 2.14), atrai ao mal (1 Ts 3.5), e inspira pensamentos e propósitos iníquos (Jo 13.2). E dentre outros, apossa-se dos homens (Jo 13.27). (BANCROF, 2006, pp. 305 a 308).

Para completar o trio da maldade, o falso profeta terá como missão ser o precursor do anticristo, isto é, ser a pessoa responsável para preparar às nações a adorarem o falso cristo. Nota-se também que este personagem terá poderes para a realização de grandes sinais.

Por fim, o anticristo será identificado pelo número seiscentos e sessenta e seis, número este que descreve o governo do trio da maldade no período da Grande Tribulação.

III – O GOVERNO DO ANTICRISTO

A grande tribulação corresponde com o governo a ser desenvolvido em um período de sete anos pelo trio do pecado, isto é, pelo falso profeta, o anticristo e o diabo. O governo do anticristo será de abrangência mundial e apresentará falsa paz e enganará até mesmo os escolhidos. No desenvolver do engano, uma aliança será firmada com Israel que ao perceber do equivoco romperá com o pacto e por tal decisão sofrerá perseguição.

Em suma, a grande tribulação será dividida em dois momentos: no primeiro momento haverá uma paz aparente com duração de três anos e meio, já no segundo momento a paz cessará, logo o povo escolhido perceberá que o governo é uma armação maligna contra a nação israelita.

Referências

BRANCROFT. Emery H. Teologia Elementar, doutrina e conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.

SILVA, Antônio Gilberto da. Manual da Escola Dominical. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

EBD - Subsídio da Lição: PAULO NO PODER DO ESPÍRITO

PAULO NO PODER DO ESPÍRITO

A presente lição apresenta a seguinte descrição na verdade prática: Uma vez movidos no poder do Espírito podemos ser bem-sucedidos na missão de pregar o Evangelho a toda a criatura.

A verdade prática proporcionar compreender que:

Ø    Ser movido pelo o Espírito proporciona uma vida bem-sucedida no fazer a obra do Senhor.

Ø    O Espírito Santo move a Igreja para a magnífica obra da pregação do evangelho.

Sendo que a presente lição tem como objetivo geral:

Conscientizar de que é preciso viver na plenitude do Espírito para fazer a obra de Deus. E como objetivos específicos: Expor que Cristo deve ser pregado no poder do Espírito; Identificar o argumento de Paulo sobre a plenitude do Espírito; e, Apresentar a fonte de ensino de Paulo sobre o Espírito Santo.

I – PREGANDO A CRISTO NO PODER DO ESPÍRITO

O ministério de Paulo foi marcado por ser movido pelo o Espírito Santo, pois “falava ousadamente no nome de Jesus” (At 9.29) e o principal título da mensagem era Cristo crucificado. Porém, antes de anunciar a Cristo crucificado o apóstolo Paulo compreendeu a necessidade de conhecer mais a pessoa de Jesus assim como a doutrina cristã. Percebe-se que nas cartas paulinas há destaque para temas doutrinários, desde a soteriologia como a paracletologia.

Três anos aprendendo para depois executar a obra do Senhor. Três anos de preparação espiritual para depois exercer o ministério cheio do Espírito Santo. Para ser cheio do Espírito é necessário preparação, dedicação e muita disciplina. O que diferencia o exercer ministerial de muitos líderes não corresponde como eles determinaram o labor ministerial, mas como eles iniciaram a trajetória. Ao iniciar com dedicação perceberá que o término será marcado pela manifestação do Espírito Santo.

Também se aprende com o apóstolo Paulo que a obra missionária se desenvolve com unidade. Paulo e Barnabé executaram duas viagens missionárias. A harmonia entre líderes permite conquistar almas para Cristo. Barnabé ensina em sua prática ministerial que é necessário aliar com aqueles que Deus chamou, mesmo que no momento não haja a aprovação necessária.

II – O ARGUMENTO DE PAULO SOBRE A PLENITUDE DO ESPÍRITO SANTO

Os versículos de Atos 18.21-28 proporcionam os seguintes ensinos:

Ø    A trajetória da viagem de Paulo.

Ø    Características de Apolo.

Ø    Áquila e Priscila instruíram Apolo a respeito do caminho de Deus.

Sobre as características de Apolo percebe-se que este era eloquente e poderoso nas escrituras (24), instruído no caminho do Senhor (25), fervoroso de espírito (25), ensinava com diligência a respeito de Jesus (25), e conhecia o batismo de João (25).

A respeito do batismo de João é necessário entender que correspondia com [...] o batismo do arrependimento, uma pregação para a vinda do Messias. Os seguidores de João espalharam-se pela Ásia Menor e pelo Egito. Apolo era um discípulo de João Batista. E, ao que parece, ele não sabia nada sobre a obra concluída por Jesus na cruz, a ressurreição, a ascensão e a vinda do Espírito Santo (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 339).

III – A FONTE DO ENSINO DE PAULO SOBRE O ESPÍRITO SANTO AOS EFÉSIOS

A fonte do ensino paulino a respeito do Espírito Santo pode ser compreendido em dois momentos: primeiro, a narrativa das escrituras; e, segundo, a experiência dos cristãos que teve início no dia de pentecoste. Portanto, compreende-se que a experiência cristã quando testificada produz fruto em prol do crescimento do reino de Deus.

No que tange a prática ministerial de Paulo referente a ação do Espírito percebe-se que impondo-lhes [...] as mãos (At 19.6) Deus confirmou a promessa do derramamento do Espírito Santo.

[...]  Ao impor suas mãos aqui, Paulo estava mostrando sua autoridade apostólica. Ele também estava confirmando a união da nova Igreja em Éfeso com a Igreja de Jerusalém, cujos membros também tinham recebido o poder do Espírito Santo e falavam em línguas (At 2.4,11). Esse falar em línguas era um sinal para todos de que eles faziam parte do Corpo de Cristo ( 1 Co 14.22). (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 340).

Referências

RADMACHER, Earl D.; ALLEN, Ronald B.; HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.