Deus é Fiel

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quarta-feira, 17 de abril de 2024

O CÉU – O DESTINO DO CRISTÃO

Subsídio – EBD – O CÉU – O DESTINO DO CRISTÃO

Conforme a Verdade Prática:

O crente deve viver a vida cristã com a mente voltada para o céu como sua legítima esperança.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    A vida do crente deverá ser voltada para com a eternidade.

Ø    O crente possui legítima esperança.

A presente lição tem como objetivos:

Distinguir o céu como morada final na vida eterna com Deus;

Apresentar o conceito de Céu conforme o Livro do Apocalipse;

E, Pontuar que o céu é o destino dos cristãos e o lugar de repouso após a árdua carreira da vida neste mundo.

I – CÉU: ALVO DE TODO CRISTÃO

Na concepção da cultura judaica mediante as análises teológicas havia uma diversidade de céus, para eles um total de sete. Portanto, para ter melhor compreensão e distinção da existência dos céus conclui-se que existem três, são eles:

O céu atmosférico, o primeiro, Ele cobre o céu de nuvens, concede chuvas à terra e faz crescer a relva nas colinas (Sl 147.8).

O céu correspondente com o universo, segundo céu, E também diz: “No princípio, Senhor, firmaste os fundamentos da terra, e os céus são obras das tuas mãos” (Hb 1.10).

E o terceiro céu corresponde com a morada de Deus. Olha dos altos céus, da tua habitação elevada, santa e gloriosa. Onde estão o teu zelo e o teu poder? Retiveste a tua bondade e a tua compaixão; elas já nos faltam! (Is 63.15).

Nos escritos paulino compreende a existência direta dos três céus. Paulo transmite um ensinamento tido como de grande dificuldade para muitos teólogos que é a transposição do seio de Abraão, o paraíso especificamente, que fazia limite com o inferno, separados por um abismo, mudança essa para o terceiro céu, local em que Paulo foi arrebatado e viu coisas indefáveis (Cl 1.5; 2 Co 13.2-4).

II – A DESCRIÇÃO DO CÉU SEGUNDO O LIVRO DO APOCALIPSE

Conforme Ap 21.2, do céu descerá a nova Jerusalém. A primeira palavra, nova, corresponde a uma das características desta cidade que será uma cidade “Santa” (Ap 21.10), isto é, nova, corresponde a cidade desconhecida, guardada para os salvos de todas as épocas (Jo 14. 1-3).  Já a segunda palavra, Jerusalém, tem por significado, habitação de paz, sendo que a cidade de Jerusalém também é conhecida como: Jebus (Jz 19.10), Sião (Sl 87.2), Ariel (Is 29.1), Cidade de Justiça (Is 1.26), Santa Cidade (Is 48.2), a cidade do grande Rei (Mt 5.35), a cidade de Davi (2 Sm 5.7).

As descrições, novo céu, nova terra e nova Jerusalém, se associam a três dimensões: a dimensão celestial, novo céu; a dimensão terrestre, nova terra; e, a dimensão urbana, nova cidade.

Já no que corresponde à nova Jerusalém, três são os indicadores que define a nova Jerusalém ao patamar de uma cidade sublime:

Primeiro, a grande cidade (Ap 21.10), logo a grandeza da cidade corresponde ao suprimento da necessidade dos seus habitantes.

 Em segundo, a santa cidade (Ap 21.10),   isto é, a cidade é perfeita e livre de todo mal.

Por fim, em terceiro a cidade descerá do céu, por isso, haverá nela a glória de Deus (Ap 21.10).

[...] Tudo sugere uma cidade literal: ouro, ruas, dimensões, pedras. Ela desce do céu, pois é impossível construir uma cidade santa aqui (Silva, 1997, p. 268).

III – CÉU: O FIM DA JORNADA CRISTÃ

Gomes assim comenta a respeito do céu no que tange com a aproximação para com o fim da jornada cristã aqui na terra.

Jesus disse que voltaria para nos levar (Jo 14.2) e João diz que ainda não se manifestou o que haveremos de ser (1 Jo 3.2). Paulo falou que brevemente estaremos para sempre com o Senhor (1 Ts 4.170. Todas essas promessas nos estimulam e geram em nós a esperança do Céu, nos incentivando a viver a nossa jornada em santificação e pureza (1 Jo 3.3) (2024, p. 53).

Outro fator importante no corresponde ao fim da jornada ao associar a nova vida na plenitude da transformação se outorga na compreensão da não existência da morte, da dor, do choro e das lágrimas. Pois, se o mundo atual afetado pelo pecado possui inúmeras maravilhas o que será dito da nova cidade em que nela não haverá maldição (Ap 22.3), não haverá necessidade dos governos naturais que governam os dias e as noites - sol, lua e estrelas – (Ap 22.5), não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas (Ap 21.4).

Referência

GOMES, Osiel. A carreira que nos está proposta. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

SILVA, Severino Pedro. Apocalipse, versículo por versículo. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

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