Subsídio – EBD – O CÉU – O DESTINO DO CRISTÃO
Conforme a Verdade Prática:
O crente deve viver a vida
cristã com a mente voltada para o céu como sua legítima esperança.
Com base na descrição acima, conclui-se que:
Ø A vida
do crente deverá ser voltada para com a eternidade.
Ø O
crente possui legítima esperança.
A presente lição tem como objetivos:
Distinguir o céu como morada final na vida eterna com Deus;
Apresentar o conceito de Céu conforme o Livro do Apocalipse;
E, Pontuar que o céu é o destino dos cristãos e o lugar de
repouso após a árdua carreira da vida neste mundo.
I – CÉU: ALVO DE
TODO CRISTÃO
Na concepção da cultura judaica mediante as
análises teológicas havia uma diversidade de céus, para eles um total de sete. Portanto,
para ter melhor compreensão e distinção da existência dos céus conclui-se que
existem três, são eles:
O céu atmosférico, o primeiro, Ele cobre o
céu de nuvens, concede chuvas à terra e faz crescer a relva nas colinas (Sl
147.8).
O céu correspondente com o universo, segundo
céu, E também diz: “No princípio, Senhor, firmaste os fundamentos da terra, e
os céus são obras das tuas mãos” (Hb 1.10).
E o terceiro céu corresponde com a morada de
Deus. Olha dos altos céus, da tua habitação elevada, santa e gloriosa. Onde estão
o teu zelo e o teu poder? Retiveste a tua bondade e a tua compaixão; elas já
nos faltam! (Is 63.15).
Nos escritos paulino compreende a existência
direta dos três céus. Paulo transmite um ensinamento tido como de grande
dificuldade para muitos teólogos que é a transposição do seio de Abraão, o
paraíso especificamente, que fazia limite com o inferno, separados por um
abismo, mudança essa para o terceiro céu, local em que Paulo foi arrebatado e
viu coisas indefáveis (Cl 1.5; 2 Co 13.2-4).
II – A DESCRIÇÃO
DO CÉU SEGUNDO O LIVRO DO APOCALIPSE
Conforme Ap 21.2, do céu descerá a nova
Jerusalém. A primeira palavra, nova, corresponde a uma das características
desta cidade que será uma cidade “Santa” (Ap 21.10), isto é, nova, corresponde
a cidade desconhecida, guardada para os salvos de todas as épocas (Jo 14.
1-3). Já a segunda palavra, Jerusalém,
tem por significado, habitação de paz, sendo que a cidade de Jerusalém também é
conhecida como: Jebus (Jz 19.10), Sião (Sl 87.2), Ariel (Is 29.1), Cidade de
Justiça (Is 1.26), Santa Cidade (Is 48.2), a cidade do grande Rei (Mt 5.35), a
cidade de Davi (2 Sm 5.7).
As descrições, novo céu, nova terra e nova
Jerusalém, se associam a três dimensões: a dimensão celestial, novo céu; a
dimensão terrestre, nova terra; e, a dimensão urbana, nova cidade.
Já no que corresponde à nova Jerusalém, três
são os indicadores que define a nova Jerusalém ao patamar de uma cidade
sublime:
Primeiro, a grande cidade (Ap 21.10), logo a
grandeza da cidade corresponde ao suprimento da necessidade dos seus
habitantes.
Em
segundo, a santa cidade (Ap 21.10),
isto é, a cidade é perfeita e livre de todo mal.
Por fim, em terceiro a cidade descerá do céu,
por isso, haverá nela a glória de Deus (Ap 21.10).
[...] Tudo sugere uma
cidade literal: ouro, ruas, dimensões, pedras. Ela desce do céu, pois é
impossível construir uma cidade santa aqui (Silva,
1997, p. 268).
III – CÉU: O FIM
DA JORNADA CRISTÃ
Gomes assim comenta a respeito do céu no que
tange com a aproximação para com o fim da jornada cristã aqui na terra.
Jesus disse que voltaria para nos levar (Jo
14.2) e João diz que ainda não se manifestou o que haveremos de ser (1 Jo 3.2).
Paulo falou que brevemente estaremos para sempre com o Senhor (1 Ts 4.170. Todas
essas promessas nos estimulam e geram em nós a esperança do Céu, nos
incentivando a viver a nossa jornada em santificação e pureza (1 Jo 3.3) (2024,
p. 53).
Outro fator importante no corresponde ao fim
da jornada ao associar a nova vida na plenitude da transformação se outorga na
compreensão da não existência da morte, da dor, do choro e das lágrimas. Pois,
se o mundo atual afetado pelo pecado possui inúmeras maravilhas o que será dito
da nova cidade em que nela não haverá maldição (Ap 22.3), não haverá
necessidade dos governos naturais que governam os dias e as noites - sol, lua e
estrelas – (Ap 22.5), não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor,
porque já as primeiras coisas são passadas (Ap 21.4).
Referência
GOMES,
Osiel. A carreira que nos está proposta.
Rio de Janeiro: CPAD, 2024.
SILVA,
Severino Pedro. Apocalipse, versículo
por versículo. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
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