Deus é Fiel

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terça-feira, 16 de abril de 2024

MINHA LÍNGUA É A PENA DE UM ESCRITOR PREPARADO

 MINHA LÍNGUA É A PENA DE UM ESCRITOR PREPARADO

Meu coração está compondo sobre um bom assunto. Eu falo das coisas que tenho feito no tocante ao rei; minha língua é pena de um escritor preparado (Sl 45.1).

Há dois olhares específicos para com o presente texto. Primeiro o que de fato o texto permite compreender e segundo de qual maneira o texto poderá ser aplicado. Logo, entende-se que o presente Salmo trata-se do olhar de dois personagens, o noivo e a noiva, assim permite compreender e aplicar o texto com a vida na tangência da concepção familiar, porém compreende-se também a abrangência que está presente no primeiro verso, especificamente a segunda parte, que transmite a seguinte descrição “minha língua é a pena de um escritor preparado” resumidamente entende-se que as palavras que são ditas são fundamentais para a edificação dos que as escutam.

Palavras do noivo e da noiva

Primeiramente entende-se que as palavras em um relacionamento proporcionam a edificação ou a destruição em um lar. Palavras ditas que ferem são esquecidas por parte daquele que as lançou, enquanto que as palavras ouvidas pela vítima jamais serão esquecidas. Portanto, todo relacionamento deverá está mantido mediante as palavras que proporcionam benefícios ao lar e não as que provocam separação para com as famílias.

1- Aspectos do noivo. Possui um caráter exemplar (v.2) “[...] a graça é derramada para dentro de teus lábios”. É descrito com postura majestosa (v.3) “[...] ó mais poderoso, com a tua glória e a tua majestade”. Virtudes são visíveis (v.4) “E na tua majestade cavalga prosperamente por causa da verdade, mansidão e justiça”. A alegria tem em Deus a origem “[...] te ungiu com o óleo da alegria sobre teus companheiros” (v.7).

2- Aspectos da noiva. Rompimento com o passado “[...] esquece também teu próprio povo e a casa do teu pai” (v.10). Possui a beleza como reconhecimento direto do noivo “Então o rei desejará grandemente a tua beleza” (v.11). E como esposa será recompensada “Ao invés dos teus pais, estarão teus filhos, dos quais tu podes fazer príncipes em toda a terra” (v.16). “[...] Inteligente é a esposa que escolhe não só um bom marido, mas também um bom pai. Da mesma forma, o marido não escolhe apenas a mulher amada, mas também uma boa mãe para os seus filhos” (Wood, 2006, p. 187).

Minha língua é pena de um escritor preparado: palavras que edificam

Nos dias atuais há nos púlpitos e até mesmo em ambientes gerais, palavras que são direcionadas aos demais presentes que não proporcionam edificações, porém na contra mão tais verbos produzem efeitos negativos, levando pessoas a se sentirem tristes e até mesmo desanimadas a desenvolverem ações em prol do Reino, por meio da presente prisma entende-se que as “más conversações corrompem os bons costumes” (1 Co 15.33) e que o Espírito Santo usa pessoas com autoridade para que pessoas edificadas sejam perceptíveis.

1- As más conversações corrompem os bons costumes (1 Co 15.33). A ressurreição é uma realidade doutrinária, porém ensinos acompanhados de heresias podem proporcionar desvios. Da mesma forma no dia a dia dos cristãos, as palavras expressadas sem serem conduzidas pelo o Espírito Santo podem produzir efeitos não edificantes.

2- O Espírito Santo quando usa. O Espírito Santo governa a Igreja por meio dos dons e há dois dons que denotam a ação da terceira pessoa da trindade em governar a Igreja.

2.1- Palavra da sabedoria. O dom da palavra da sabedoria corresponde “a uma capacitação divina sobrenatural para tomada de decisões sábias e em circunstâncias extremas e difíceis”. Para Bergstén o dom de sabedoria é uma força para a evangelização, a defesa do Evangelho e para o trabalho da igreja (2019, p. 110, 111). No contexto bíblico três personagens do Velho Testamento são considerados os mais sábios homens que já existiram na terra. E estes homens foram José, Salomão e Daniel.

2.2- Palavra da ciência. O dom da Palavra da Ciência corresponde com o resultado da iluminação do Espírito Santo proporcionando ao cristão o conhecimento a respeito das profundezas da Escritura Sagrada e também o conhecimento de fatos e circunstâncias atuais que estão ocultos. A finalidade deste dom é outorgar escape à igreja do Senhor, e não tornar do detentor do dom, um status pessoal para culto.

Por fim, a Igreja deverá seguir as instruções do Senhor Jesus, logo toda a palavra ministrada pelos os oficiais de Deus, seja no ambiente familiar ou em público, deverão ser descrições que busquem a edificação daqueles que estão ouvindo as palavras.

Referência

BERGSTÉN, Eurico. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 2019.


WOOD, George O. Um Salmo em seu coração. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

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