Deus é Fiel

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quinta-feira, 18 de abril de 2024

A REALIDADE BÍBLICA DO PECADO

 

Subsídio – Lições Bíblicas Jovens – A REALIDADE BÍBLICA DO PECADO

Conforme o Resumo da Lição:

O pecado é um mal real que atinge toda a humanidade e que traz consequências eternas.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    O pecado é real.

Ø    O atinge a toda humanidade, isto é, os efeitos do pecado original, assim como os efeitos do pecado atual.

Ø    O pecado traz consequências eternas.

A presente lição tem como objetivos:

Compreender o que é pecado;

Conscientizar das consequências do pecado;

E, Mostrar as consequências para quem comete o pecado de forma deliberada.

I – O QUE É O PECADO

Pecado (gr. Hamartía) tem como significado errar o alvo. Sendo que o pecado é toda transgressão à vontade de Deus. O resultado da hamartía é a morte, isto é, a transgressão traz a separação de Deus.

A hamartiologia resume as ações do pecado em três instancias: penalidade, poder e presença. A penalidade do pecado é real na vida daqueles que não foram justificados em Cristo. O poder do pecado é notável na vida daqueles que não se santificam em Jesus Cristo. E a presença do pecado só perpetuará na vida daqueles que não serão glorificados com o Senhor Jesus Cristo. Sendo que a hamartiologia resume as ações do pecado em três instancias: penalidade, poder e presença.

A penalidade do pecado é real na vida daqueles que não foram justificados em Cristo.

O poder do pecado é notável na vida daqueles que não se santificam em Jesus Cristo.

E a presença do pecado só perpetuará na vida daqueles que não serão glorificados com o Senhor Jesus Cristo.

II – AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO

Tomando como referência a carta de Paulo escrita à Igreja em Roma compreende que a penalidade do pecado permite a seguinte conclusão: não há um justo (Rm 3.10). Logo, se não há um justo debaixo da lei a depravação da humanidade se torna visível em:

1- Não há um justo, nem um sequer (Rm 3.10). Em outra versão não há uma só pessoa que faça o que é certo.

2- Não há ninguém que entenda (Rm 3.11). Ou seja, não há ninguém que tenha juízo. Os que estão debaixo da penalidade do pecado são indivíduos que não conhecem a Deus ou indivíduos que abandonaram a Deus. Fato associado ao homem natural, que não conhece, e ao carnal que abandonou a Deus. Portanto, o presente texto se associa com o homem natural que não conhece a Deus.

3- Não há ninguém que busque a Deus (Rm 3.11). Isto é, não há ninguém que adore a Deus. Quando associado ao homem carnal o não adorar a Deus presente no versículo se refere a ações religiosas, onde não há verdadeira adoração, mas pura apresentação.

4- Todos se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis (Rm 3.12). Logo, todos se perderam e se tornaram inúteis. Desviaram e se fizeram inúteis, isto é, se tornaram em pessoas sem utilidade para Deus e para os propósitos de Deus.

5- Não há quem faça o bem, não há nem um só (Rm 3.12). Quem sabe fazer o bem e não faz comete pecado (Tg 4.17). O texto não se refere em não saber fazer o bem, mas ao fato de não querer fazer o bem.

6- Todos mentem e enganam (Rm 3.13). Os lábios dos que estão sobre o domínio do pecado são fontes de mentira e de morte.

7- Se apressam para matar (Rm 3.15). Pessoas distanciadas de Deus são propensas à violência. Eles cometem crimes e matam porque não têm nenhum respeito pela vida de seu semelhante (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 369).

8- Não há temor de Deus diante de seus olhos (Rm 3.18). Isto é, não há reverência direcionada a Deus. Para Salomão o temor do Senhor é o princípio de toda sabedoria (Pv 1.7).

A penalidade do pecado sobre o indivíduo indica que este se encontra no estado de escravidão. Portanto, o elo da salvação que retira a penalidade do pecado do indivíduo é a justificação. A penalidade do pecado indica que as consequências do pecado para com o homem abrangem a vida espiritual e física, englobando todos os aspectos do ser humano.

III – CONSEQUÊNCIAS PARA QUEM COMETE PECADO

O presente tópico resume que a consequência para quem pratica o pecado é a morte, porém sendo essa na esfera espiritual e física. Englobando a morte física, espiritual e a segunda morte.

Conforme os seguintes textos da Bíblia Sagrada (Gn 2.17; Rm 5.12; Rm 6.23) a morte é consequência do pecado. Com outras palavras Champlin expressa que a morte é a punição contra o pecado (2014, p. 363).

Tiago em sua epístola corrobora com o enunciado acima: depois havendo a concupiscência concebido, dá a luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte (Tg 1.15). Logo, a morte é consequência direta do pecado de Adão.

No que corresponde a segunda morte entende-se que é a separação eterna para com Deus, que está diretamente associada com a condenação.

Referência:

CHAMPLIN. R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 4. São Paulo: Hagnos, 2014.

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronald B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

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