Subsídio
– Lições Bíblicas Jovens – A REALIDADE BÍBLICA DO
PECADO
Conforme o Resumo da Lição:
O pecado é um mal real que
atinge toda a humanidade e que traz consequências eternas.
Com base na descrição acima, conclui-se que:
Ø O
pecado é real.
Ø O atinge
a toda humanidade, isto é, os efeitos do pecado original, assim como os efeitos
do pecado atual.
Ø O
pecado traz consequências eternas.
A
presente lição tem como objetivos:
Compreender o que é pecado;
Conscientizar das consequências do pecado;
E, Mostrar as consequências para quem comete o pecado de forma
deliberada.
I – O QUE É O
PECADO
Pecado (gr. Hamartía) tem como significado
errar o alvo. Sendo que o pecado é toda transgressão à vontade de Deus. O
resultado da hamartía é a morte, isto é, a transgressão traz a separação de
Deus.
A hamartiologia resume as ações do pecado em
três instancias: penalidade, poder e presença. A penalidade do pecado é real na
vida daqueles que não foram justificados em Cristo. O poder do pecado é notável
na vida daqueles que não se santificam em Jesus Cristo. E a presença do pecado
só perpetuará na vida daqueles que não serão glorificados com o Senhor Jesus
Cristo. Sendo que a hamartiologia resume as ações do pecado em três instancias:
penalidade, poder e presença.
A penalidade do pecado é real na vida
daqueles que não foram justificados em Cristo.
O poder do pecado é notável na vida daqueles
que não se santificam em Jesus Cristo.
E a presença do pecado só perpetuará na vida
daqueles que não serão glorificados com o Senhor Jesus Cristo.
II – AS
CONSEQUÊNCIAS DO PECADO
Tomando como
referência a carta de Paulo escrita à Igreja em Roma compreende que a
penalidade do pecado permite a seguinte conclusão: não há um justo (Rm 3.10).
Logo, se não há um justo debaixo da lei a depravação da humanidade se torna
visível em:
1- Não há um
justo, nem um sequer (Rm 3.10). Em outra versão não há uma só pessoa que faça o
que é certo.
2- Não há
ninguém que entenda (Rm 3.11). Ou seja, não há ninguém que tenha juízo. Os que
estão debaixo da penalidade do pecado são indivíduos que não conhecem a Deus ou
indivíduos que abandonaram a Deus. Fato associado ao homem natural, que não
conhece, e ao carnal que abandonou a Deus. Portanto, o presente texto se
associa com o homem natural que não conhece a Deus.
3- Não há
ninguém que busque a Deus (Rm 3.11). Isto é, não há ninguém que adore a Deus.
Quando associado ao homem carnal o não adorar a Deus presente no versículo se
refere a ações religiosas, onde não há verdadeira adoração, mas pura
apresentação.
4- Todos se
extraviaram e juntamente se fizeram inúteis (Rm 3.12). Logo, todos se perderam
e se tornaram inúteis. Desviaram e se fizeram inúteis, isto é, se tornaram em
pessoas sem utilidade para Deus e para os propósitos de Deus.
5- Não há
quem faça o bem, não há nem um só (Rm 3.12). Quem sabe fazer o bem e não faz
comete pecado (Tg 4.17). O texto não se refere em não saber fazer o bem, mas ao
fato de não querer fazer o bem.
6- Todos
mentem e enganam (Rm 3.13). Os lábios dos que estão sobre o domínio do pecado
são fontes de mentira e de morte.
7- Se
apressam para matar (Rm 3.15). Pessoas distanciadas de
Deus são propensas à violência. Eles cometem crimes e matam porque não têm
nenhum respeito pela vida de seu semelhante (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 369).
8- Não há
temor de Deus diante de seus olhos (Rm 3.18). Isto é, não há reverência direcionada
a Deus. Para Salomão o temor do Senhor é o princípio de toda sabedoria (Pv
1.7).
A penalidade
do pecado sobre o indivíduo indica que este se encontra no estado de
escravidão. Portanto, o elo da salvação que retira a penalidade do pecado do
indivíduo é a justificação. A penalidade do pecado indica que as consequências
do pecado para com o homem abrangem a vida espiritual e física, englobando
todos os aspectos do ser humano.
III – CONSEQUÊNCIAS
PARA QUEM COMETE PECADO
O presente
tópico resume que a consequência para quem pratica o pecado é a morte, porém
sendo essa na esfera espiritual e física. Englobando a morte física, espiritual
e a segunda morte.
Conforme os
seguintes textos da Bíblia Sagrada (Gn 2.17; Rm 5.12; Rm 6.23) a morte é
consequência do pecado. Com outras palavras Champlin expressa que a morte é a punição contra o pecado (2014, p. 363).
Tiago em sua
epístola corrobora com o enunciado acima: depois havendo a
concupiscência concebido, dá a luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera
a morte (Tg 1.15).
Logo, a morte é consequência direta do pecado de Adão.
No que corresponde a segunda morte entende-se
que é a separação eterna para
com Deus, que está diretamente associada com a condenação.
Referência:
CHAMPLIN. R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 4. São Paulo:
Hagnos, 2014.
RADMACHER, Earl D.
ALLEN, Ronald B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel,
2013.
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