Deus é Fiel

Deus é Fiel

quinta-feira, 27 de julho de 2023

Subsídio para lições da Escola Bíblica Dominical: A DESSACRALIZAÇÃO DA VIDA NO VENTRE MATERNO

A DESSACRALIZAÇÃO DA VIDA NO VENTRE MATERNO

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado:

A concepção divina de Jesus Cristo sacraliza a vida no ventre materno e se opõe à cultura da morte infantil intrauterina do presente século.

A concepção virginal de Jesus corresponde a um fato sobrenatural, enquanto que o nascimento indica o evento natural. Resumidamente indica a natureza divina e humana do Messias.

Lembrando que os objetivos da presente lição são os seguintes:

Refletir sobre a divina concepção e nascimento de Jesus, demonstrando o milagre da vida e da capacidade de procriar;

Identificar os traços da cultura de morte presentes em nossos dias e as suas consequências;

E, Compreender a sacralidade da vida e a importância de a Igreja de Cristo combater toda cultura que viole os princípios da Palavra de Deus.

I – A CONCEPÇÃO DE CRISTO

O fim da narrativa do Antigo Testamento para com o início do Novo Testamento a 400 anos de intervalo. Assim como há um silêncio a respeito do ministério profético como das narrativas sagradas.

Porém, com o nascimento de João Batista o silêncio chega ao fim. João filho de Zacarias e de Izabel (Lc 1.5). O nascimento de João Batista foi um milagre de Deus, pois Izabel sua mãe era estéril (Lc 1.7) e ambos eram avançados em idade (Lc 1.7). João foi cheio do Espírito Santo, viveu no deserto (Lc 1.80). E não possuía o estilo de vida que chamava a atenção da elite judaica, pois era simples no próprio modo de viver (Mt 3.4).

A ser notificada sobre o nascimento do Messias e que ela seria a mãe, Maria faz a seguinte pergunta: Como se fará isso? E como resposta o anjo assim respondeu: descerá sobre ti o Espírito Santo.

A concepção virginal de Jesus indica que Ele é singularmente separado, o Santo, expressão que aqui é mais do que um título, é uma descrição da natureza sem pecado de Jesus. O nascimento ímpar é outra razão pela qual o menino pode ser chamado de Filho de Deus (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 147).

É necessário compreender que o evangelista Lucas dois cânticos que merecem atenção por estarem correlacionados com o nascimento do Messias e com o nascimento do profeta João.

O primeiro corresponde com a Magnificat de Maria:

Magnificat quer dizer cântico de louvor. Sendo o que o louvor deste cântico tem como motivo: o amparo de Deus para com Israel.

A ação de Deus como Salvador é destacada neste hino (v.46-55). Maria considerou uma honra participar do desígnio divino. Deus, o Pai, é o foco deste cântico, pois Ele é a origem e o executor do plano. O atributo do Senhor (Salvador) não é declarado como abstração, mas relacionado ao Seu plano redentor.

As expressões engrandecer e se alegra sugerem a contínua presença do louvor (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 147).

Já o segundo cântico corresponde com Benedictus de Zacarias:

Este cântico é chamado de Benedictus por ser conhecido pela primeira palavra dita no cântico: bendito.

O cântico de louvor a Deus entoado por Zacarias é chamado de Benedictus (Bendito), por causa da primeira frase do trecho na tradução da Bíblia em latim, a Vulgata.

Como também aconteceu no cântico de Maria, Deus, o Salvador, é o objeto do louvor de Zacarias. A salvação à qual Zacarias se refere é o livramento dos inimigos (v71) e a salvação espiritual (v.75,77,79). (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 148)

II – A CULTURA DA MORTE

Dentre os atos que para a igreja a secularidade apresentam como cultura da morte está: a legalização do aborto, a eutanásia, apologia ao suicídio e o controle da natalidade.

A eutanásia pode ser definida por:

[...] é o procedimento em que de modo ativo ou passivo uma pessoa pode antecipar ou acelerar o processo de morte. Por vezes é chamada de “morte assistida” ou “suicídio assistido”. No Brasil, a eutanásia é ilegal e desaprovada pelo código de medicina (BAPTISTA, 2018, p. 60).

Portanto, a eutanásia tem implicações legais, morais e ética.

As implicações legais correspondem com a ilegalidade da eutanásia pelo Código Penal Brasileiro, pois quem induzir alguém ao suicídio ou prestar auxílio poderá ser recluso de dois a seis anos.

Já as implicações morais correspondem com a violação do sexto mandamento. O direito a vida é outorgado por Deus.

Por fim, as implicações éticas correspondem com as seguintes perguntas: É lícito exterminar pessoas doentes? Descartar enfermos, inválidos e idosos não se constitui conceito racista da eugenia? Será ético interromper o tratamento de alguém que está sedado para não sentir dores ou induzido ao coma? As pessoas que desejam morrer estão com a mente sã e em condições psicológicas para essa tomada de decisão? (BAPTISTA, 2018, p. 63).

Enquanto que o suicídio é definido pela seguinte descrição: retirar a própria vida. Fato que não deve ser analisado apenas pela ótica social, mas que de fato corresponde com a realidade imaterial, pois [...] as causas do suicídio não são apenas de origem sociais; elas possuem elementos de natureza espiritual (BAPTISTA, 2018, p. 68).

III – A SACRALIDADE DA VIDA

Deus é a fonte da vida, sendo assim o poder absoluto sobre a vida e a morte pertence unicamente e exclusivamente a pessoa de Deus. Portanto, a vida humana é sagrada e deve ser protegida, cuidada, preservada, respeitada e valorizada (BAPTISTA, 2018, p. 64).

Referências

 BAPTISTA, Douglas. Valores Cristãos, enfrentando as questões morais de nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

quinta-feira, 20 de julho de 2023

Subsídio para lições da Escola Bíblica Dominical: QUANDO A CRIATURA VALE MAIS QUE O CRIADOR

QUANDO A CRIATURA VALE MAIS QUE O CRIADOR

 

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado:

A exalação da criatura acima do Criador é a usurpação da glória divina pela mentira e vaidade humana.

A vaidade humana, assim como o orgulho, são vícios que prejudicam a relação entre a criatura e o Criador. O orgulho é um dos vícios que conduz o ser humano a distanciar do Senhor. O achar que é superior e mais importante do que os outros proporciona para o indivíduo (criatura) a queda, fato que ocorreu com Lúcifer, que no seu íntimo achava-se superior a Deus.

Lembrando que os objetivos da presente lição são os seguintes:

Identificar as consequências da irreligiosidade e culto à criatura;

Compreender a origem histórica do humanismo e seus desdobramentos em nossa cultura;

E, Conhecer os tipos de autoidolatria e as orientações bíblicas para escapar desses males.

 

I – O DESPREZO À VERDADE

 

O desprezo à verdade inicialmente caracteriza no indivíduo dois problemas básicos no que tange a relação com o Senhor. O primeiro resultado corresponde com a impiedade que se associa com irreligiosidade, em outras palavras a vida é direcionada como se Deus não existisse. Segundo resultado trata-se da injustiça humana, ou seja, o viver sem retidão.

Na carta aos Romanos o apóstolo Paulo disserta a respeito da ação presente da ira de Deus que se a manifestado sobre toda impiedade e injustiça dos homens.

Logo, Deus os entregou às concupiscências do seu coração (Rm 1.24), isto é, Deus os deixou a mercê de seus pecados.

Também no que corresponde aos atos sexuais antinaturais Deus os abandonou (Rm 1.26), ou seja, Deus por outorgar o livre arbítrio aos homens não usa da força para que os indivíduos abandonem os atos vergonhosos. Porém, isto não define ser um abandono final de Deus para com humanidade, porque Deus sempre dá oportunidade aos seres humanos para que estes venham a enxergar toda maldade do pecado (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 363).

E pela terceira vez o apóstolo Paulo fala do abandono de Deus ao homem perverso, agora no que corresponde ao entregar aos sentimentos perversos (Rm 1.28), que anteriormente o apóstolo chama de loucura (Rm 1.22). Sentimento perverso indica uma mente totalmente destruída de sensibilidade moral.

 

II – A REVOLUÇÃO DO PENSAMENTO HUMANO

 

Três momentos históricos que houve de certa maneira uma mudança drástica no formato do viver em sociedade.

O renascimento que proporcionou ao homem a mudança de um formato de vida arcaico do feudalismo para com a modernização que a humanidade presenciaria por parte do capitalismo, porém no aspecto religioso houve a Reforma Protestante, mas o estilo de vida caracterizado pelo o renascimento fez com que o indivíduo visualizasse o desenrolar das coisas por lente antropológica e não pelo o olhar divino.

Já o humanismo enfatizou que a ética e a moral dependem do homem, por isso, a Bíblia passou a ser visualizada como o livro a ser desconstruído.

Por fim, o iluminismo na busca pela razão menosprezava o saber bíblico e a igreja como instituição era sem importância. Os ideais iluministas se propagam para com os dias atuais no que corresponde à formação de uma sociedade pós-moderna em que os valores morais são considerados relativos.

 

III – TIPOS DE AUTOIDOLATRIA

 

A idolatria à autoimagem se sintetiza no narcisismo que revela o egoísmo humano e hedonista.

Já idolatria no coração está associada com emoções que volta para com os desejos que enaltece a personalidade. É também descrita com o priorizar a reputação pessoal e busca incessante pelo o prazer.

Enquanto que a idolatria sexual trata-se da falha no controle dos impulsos sexuais e se define em sensualidade, imoralidade e libertinagem.

Portanto, o apóstolo Paulo apresenta três divisões na explicação ao aumento do pecado.

A primeira explicação vem após a seguinte frase: Deus os entregou às concupiscências do coração, e o pecado a ser citado é a idolatria. Que conforme a passagem é a tentativa da mudança da verdade de Deus em mentira e, o honrar e servir mais a criatura do que o Criador (Rm 1.24,25).

Já a segunda, vem após a frase: Deus os abandonou às paixões infames, e o pecado a ser citado é a prática homossexual. Portanto, nem o AT, nem o NT, reconhecem a homossexualidade como estilo de vida alternativo (RICHARDS, 2008, p. 291).

Por fim, Deus os entregou a um sentimento perverso (Rm 1.29-32), estes tais são dignos de morte, pois conhecem a justiça de Deus, mas praticam o que desagrada a Deus.

Em suma, o juízo de Deus sobrevirá no presente século e no século futuro para aqueles que rejeitam e rejeitaram o conhecimento de Deus, portanto cabe aos cristãos conhecer e prosseguir em conhecer o Senhor (Os 6.3).

 

Referências

 

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

segunda-feira, 17 de julho de 2023

Subsídio – Lições Bíblicas Jovens – INSTRUÇÕES PARA AS MULHERES

INSTRUÇÕES PARA AS MULHERES

Conforme o Resumo da Lição:

A mulher deve se vestir com pudor, de modo a agradar a Deus.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

ü    O pudor é necessário para as mulheres no que tange a maneira como se veste.

ü    A maneira de viver no que corresponde a vestimenta permite que o cristão agrade ao Senhor.

A presente lição tem como objetivos:

Explicar qual deve ser a maneira adequada da serva de Deus se vestir;

Saber qual deve ser a conduta das mulheres na igreja;

E, Apresentar as recomendações de Paulo a um jovem pastor a respeito das irmãs.

I – A MANEIRA DE VESTIR

No que corresponde a maneira de vestir do cristão, no presente texto a ênfase se dá as mulheres no que é necessário que haja moderação. A veste do crente não poderá outorgar ênfase ao corpo, despertando desejos, ou seja, as vestes não podem cultivar atração, sendo o escopo da sensualidade.

Na igreja em Éfeso o apóstolo instruiu as irmãs para não despertar desejos sexuais nos irmãos, isso ocorria por meio do uso de roupas sensuais. Vestir com decência indica vestir bem sem comprometer a espiritualidade própria, assim como a espiritualidade dos outros.

O que deve ser evitado:

Roupas curtas;

Roupas extravagantes;

Roupas coladas por demais no corpo;

É válido ressaltar que os homens também vigiarem no que tange a correta maneira de vestir.

II – A CONDUTA DAS MULHERES NA IGREJA

O apóstolo Paulo foi enfático ao expressar que as mulheres aprendam em silêncio. A afirmação não corrobora em descrever a mulher como inferior ao homem no recinto eclesiástico, mas o provável é que o excesso estava ocorrendo em Éfeso, em que mulheres recém convertidas que não tinham a preparação necessária para conduzir instruções ao rebanho.

Outra explicação fundamental corresponde com o cristianismo que não foi de frente contra a cultura das nações em que o evangelho chegou. A mensagem não tinha por opção alterar os fundamentos culturais, mas o fato corresponde que o ideal da mensagem do evangelho é a transformação de vidas e não a transformação de culturas.

No evangelho de Lucas percebe-se que o Mestre Jesus outorgou atenção para com as mulheres, pois as mesmas foram contempladas com ações do Deus de Israel, e podem ser citadas:

Isabel (Lc 1.5-25);

Maria (Lc 1.26-56);

Ana (Lc 2.36-38);

A viúva de Naim (Lc 7.11-15), dentre outras.

A valorização outorgada por Jesus para com as mulheres desperta à sociedade dos dias hodiernos a sensibilizar para com as atividades desenvolvidas pelas mulheres em pleno século XXI e as valorizá-las. Não pode agir como no sistema cultural israelita onde as mulheres não eram valorizadas.

III – RECOMENDAÇÕES A UM JOVEM PASTOR A RESPEITO DAS IRMÃS

Com base em 1 Timóteo 2.9-15 fica nítido que a mulher cristã deve ser modesta na fé, no amor e na santificação (v. 15).

Fé, amor e santificação três essências fundamentais para todos aqueles que seguem ao Senhor Jesus Cristo.

Fé corresponde em agir por acreditar na ação divina.

Amor corresponde em agir por ter sido alcançado pela ação divina.

Santificação corresponde em viver em plena comunhão com o Senhor por acreditar na presença transformativa do Senhor Jesus.

sexta-feira, 14 de julho de 2023

Subsídio – Lições Bíblicas Jovens – INSTRUÇÕES A RESPEITO DA ORAÇÃO

INSTRUÇÕES A RESPEITO DA ORAÇÃO

Conforme o Resumo da Lição:

Paulo recomenda à igreja a disciplina da oração, pois o crente tem a responsabilidade de orar em favor de todos os homens.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

ü    O crente precisa aprender e compreender o valor da oração.

ü    A oração deverá ser desenvolvida por todos os homens.



A presente lição tem como objetivos:

Compreender que a oração deve ser uma prioridade;

Explicar o poder da oração;

E, Apresentar o propósito divino na oração.

I – ORAÇÃO: UMA PRIORIDADE

A oração corresponde ao ato da adoração. Logo, é de natureza espiritual e permite que o cristão demonstre maior intimidade com o Senhor. Na oração o cristão glorifica a Deus, assim como faz os pedidos conforme suas necessidades. As necessidades apresentadas pelo o crente a Deus na oração correspondem com pedidos matérias, físicos e além de tudo pedidos espirituais.

A oração é, primeiramente, uma forma de relacionamento. Quem ora quer se relacionar, conversar, ser respondido, abrir o coração e levar suas percepções e anseios a Deus. Oração é diálogo e troca; é uma ação que implica liberdade e aconchego com aquele a quem nos dirigimos (TEDESCO, 2020, p. 9).

A oração é a comunicação entre o cristão, filho de adoção, e o Pai, o Deus Único e Todo Poderoso. A oração proporciona ao crente encorajamento, confiança e renovo.

O cristão é encorajado a tomar decisões após a oração (At 10.23). É notório que os resultados são provenientes de escolhas e não há melhor maneira para tomar decisões do que após consultar a vontade do Senhor.

Ao ter uma vida de constante oração o cristão revela que possui intimidade com Deus e também confia na ação miraculosa do Senhor. Nota-se a confiança no Senhor presente nas palavras de Davi: Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam (Sl 23.4). Portanto, quem ora confia em Deus.

Por fim, a oração proporciona renovo físico e espiritual. O rei Ezequias estava enfermo com uma doença mortal e a palavra do Senhor através do profeta Isaías para o monarca era: põe a tua casa em ordem, porque morrerás e não viverás (Is 38.1). Porém, após a oração feita por Ezequias, a palavra do Senhor veio como renovo físico: ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos (Is 38.5).

No que tange aos aspectos descritos na lição entende-se que o ministério pastoral deverá está solidificado em uma vida de oração, assim como o líder eclesiástico deverá instruir a igreja que está sobre os seus cuidados   se entregar a uma vida direcionada pela a oração.

II – O PODER DA ORAÇÃO

A oração proporciona ao cristão uma vida firmada na fé. Quanto mais se ora, mais o cristão compreende os desígnios de Deus. Ao diminuir o relacionamento com Deus em oração o crente tenderá a ter uma vida secularista em que passa a ter menos visibilidade do agir de Deus.

Por ter uma vida em oração o crente tenderá também a ser mais piedoso, assim como a ser honesto em toda maneira de viver.

Ao observar “E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer” (Lc 18.1). Para muitos esta parábola deveria ter o seguinte título: A viúva persistente. Sobre os personagens da parábola se aprende que o juiz mesmo sendo iníquo e também por não temer a Deus tinha como preocupação a sua reputação, fator que o motivou a agir em prol da petição da viúva.

[...] Esse juiz não temia a Deus. Por essa razão, era provavelmente um juiz secular, e não religioso. O magistrado desonesto representava o poder corrompido (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 195).

Já a viúva mesmo em suas limitações não deixou de clamar por justiça o que lhe garantiria o prevalecer sobre o adversário.

A mulher na parábola é uma viúva dependente do auxílio da sociedade [...].

Faze-me justiça. Talvez a mulher estivesse apelando para que se resolvesse algum problema financeiro (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 195).

III – O PROPÓSITO DIVINO

A oração corresponde a ação necessária a ser desenvolvida pela a igreja, isso por que:

A oração é combate efetivo (Rm 15.30).

Proporciona melhor relacionamento com Deus.

Outorga segurança em meio aos desafios.

Possibilita melhor visão diante das questões espirituais e até matérias.

Vivifica a esperança em meio a qualquer situação da vida.

Tedesco acrescenta:

Por intermédio da oração, preparamo-nos, de forma progressiva e vigorosa, para as grandes experiências espirituais em nossa trajetória de vida (2020, p. 9).

Referência:

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

TEDESCO, Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos de pessoas e orações que marcaram as escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

quarta-feira, 12 de julho de 2023

Subsídio para lições da Escola Bíblica Dominical: O PERIGO DO ENSINO PROGRESSISTA

O PERIGO DO ENSINO PROGRESSISTA

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado:

Os ensinos progressistas buscam desconstruir a fé cristã por dentro e afastar as pessoas do verdadeiro cristianismo bíblico, tornando-as meras militantes de causas sociais.

O ensino que tem como origem as ideias progressistas propagam heresias no que refere a presença de erros nas Escrituras Sagradas, assim como ensinam que Deus não é soberano e que os relatos a respeito de eventos sobrenaturais são de fato narrações mitológicas.

Lembrando que os objetivos da presente lição são os seguintes:

Elencar os elementos que descaracterizam o cristianismo bíblico;

Explicar as principais teorias progressistas;

E, Aplicar elementos que refutam o ensino progressista.

I – A DESCARACTERIZAÇÃO DO CRISTIANISMO

A degradação moral enfatizada pela doutrina progressista propaga o relativismo, nega a existência de normas absolutas e proporciona a má conduta por parte das pessoas da sociedade.

Logo, a propagação progressista trata-se de um verdadeiro ataque a ortodoxia bíblica, exemplo:

Reduze o valor do texto bíblico comparando a um mero registro de experiências.

Rejeita a autoridade bíblica.

Negligencia as verdades doutrinárias da Bíblia.

Enquanto que a doutrina progressista tem como apologia as seguintes descrições pecaminosas:

A prostituição;

A ideologia de gênero;

A liberação e o uso de drogas ilícitas;

A liberação do aborto;

Sendo assim Baptista salienta as seguintes palavras que de fato sintetizam o presente tópico:

As teologias liberais enfraquecem a autoridade da Bíblia Sagrada. As suas heresias propagam que as Escrituras contêm erros que Deus não é soberano e que o sobrenatural é mitológico. São indiferentes ao pecado original, relativizam os valores morais resinificam a fé cristã. Por conseguinte, os seus ensinos progressistas resultam na descaracterização do cristianismo bíblico. (BAPTISTA, 2023, p. 30)

O pecado original corresponde com a consequência da transgressão desenvolvida por Adão, representante da humanidade no pacto das obras, pelo o pecado de Adão todos tornaram pecadores e distanciaram do Senhor.

II – AS TEORIAS PROGRESSISTAS

Destacam o liberalismo teológico, teísmo aberto e a teologia da demitologização.

O liberalismo teológico progressista apresenta que há a necessidade de uma reinterpretação das Escrituras Sagradas, objetivo satisfazer os desejos da carne.

Enquanto que o teísmo aberto apresenta a existência de Deus, porém sendo esse limitado. O limite está em não possuir os atributos que define a divindade, logo o teísmo aberto apresenta um Deus que não é onipresente, onisciente e onipotente.

Já a teologia da demitologização convalida o que a Bíblia relata quando que [...] dela forem extirpados os milagres, os sinais e outras revelações sobrenaturais. Em oposição a esses disparates, a ortodoxia ratifica que a Bíblia não é mitológica, sendo ela a verdade plena de Deus (2 Pe 1.21). (BAPTISTA, 2023, p. 27)

III – REFUTANDO O ENSINO PROGRESSISTA

Para refutar o ensino progressista é necessário, conforme a ordem apresentada na lição: reafirmar a autoridade bíblica, ensinar as doutrinas bíblicas e enfatizar a santificação.

A Bíblia é a fonte de autoridade divina, inspirada pelo o Senhor e é plenamente inerrante.

A veracidade da Bíblia é definida pela:

Integridade geográfica, pois as descobertas arqueológicas provam com exatidão o local em que as circunstancias descritas na Bíblia aconteceram.

Integridade etnológica, isto é, as afirmações bíblicas sobre as etnias são corroboradas pelas descobertas acerca dos povos antigos narrados nas Escrituras.

Integridade cronológica que relaciona o período do fato e não há controvérsia em datas quando se trata das narrativas da Bíblia com as descobertas.

Integridade histórica, na Bíblia nomes de reis e personagens importantes são citados o que corresponde com as narrativas de analogias históricos das antigas civilizações.

Sobre a santificação é dever de cada cristão andar em conformidade de vida com o Senhor. Santificação corresponde a separar de tudo aquilo que desagrada ao Senhor para viver em harmonia com o Senhor. Assim como se trata de ser consagrado para o uso do Senhor. Por fim, em dias trabalhosos é necessário que os cristãos passem a andar em conformidade com Deus, isto é, ser justo, reto e conhecer na prática o Senhor.

Referências

BAPTISTA, Douglas. A igreja de Cristo e o império do mal: como viver neste mundo dominado pelo Espírito da Babilônia. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

sexta-feira, 7 de julho de 2023

Subsídio – Lições Bíblicas Jovens – O PROBLEMA DOS FALSOS MESTRES

O PROBLEMA DOS FALSOS MESTRES

Conforme o Resumo da Lição:

Nossas doutrinas estão fundamentadas na Bíblia Sagrada, nossa única regra infalível de fé e prática.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

ü    A Bíblia é a única fonte da doutrina cristã.

ü    A fé e a prática (conduta) cristã têm como base norteadora a Bíblia Sagrada.

A presente lição tem como objetivos:

Saber porque é preciso cuidar da doutrina;

Explicar qual era a missão de Timóteo;

E, Apresentar a necessidade de se considerar o ensino bíblico.

I – CUIDANDO DA DOUTRINA

Para compreender o cuidado com a doutrina duas citações de Queiroz são fundamentais para a real interpretação da importância do zelo.

[...] Desejos facciosos podem comprometer a saúde de uma comunidade espiritual, gerando elementos destrutivos, quando deveriam ser edificantes e construtivos. (2023, p. 23)

Assim como em Éfeso, o antídoto contra os falsos ensinos é o efetivo pastoreio do rebanho pela transmissão cuidadora do genuíno ensino verdadeiro (Hb 13.7). Isso deve ser feito continuamente pelos pastores locais, especialmente em nossos cultos semanais de doutrina. Temos também a Escola Bíblica Dominical como extraordinária ferramenta de defesa da ortodoxia bíblica. (2023, p. 24)

Doutrina na tangência cristã corresponde com autêntico ensinamento. Porém, o ambiente dividido por facções proporciona o desenvolvimento de ensinamentos contrários aos princípios Bíblicos. Doutrina então se trata do ensino e o tipo de ensino que é desenvolvido, logo, a doutrina ortodoxa corresponde com a sã doutrina.

Aos contrários a sã doutrina (1 Tm 1.9,10) a lei é boa e foi feita para esses, pois a lei instrui e edifica. Para manter na sã doutrina o crente precisa cuidar de seu devocional com Deus, no que corresponde com a oração, leitura da Bíblia e a presença na igreja.

Para não ser confundido com todo tipo de doutrina o cristão precisa saber a quem escutar, assim como com quem andar. Muitas das vezes a confusão doutrinária inicia com o escutar alguém que está distante, isso por meio das redes sociais, já em outros instantes corresponde a origem em andar com pessoas próximas que buscam se apreciar de informações sem embasamento bíblico.

II – A MISSÃO DE TIMÓTEO

A função de Timóteo conforme o escrito de Paulo seria de um delegado, isto é, de um guardião da sã doutrina. Conjecturando com a missão pastoral na atualidade entende-se a mesma ação que deverá ser desenvolvida pelos os pastores, guardarem o rebanho dos falsos mestres. A ação será eficaz se o ensino for oriundo da Bíblia Sagrada. Ensino firmado na Palavra edifica e sustenta permitindo a igreja crescimento sadio.

Os falsos mestres são propagadores de heresias que por meio de ensinos desvirtuados da Bíblia propagam o que é falso para terem aplausos e glórias próprias. Logo, é necessário que na igreja os verdadeiros mestres exponha o ensino Bíblico, sendo que O dom ministerial de mestre ou doutor é de fundamental importância para a edificação dos crentes, em todas as igrejas. Ao lado dos outros dons ministeriais contribui para o fortalecimento da fé cristã, propiciando conhecimento bíblicos e teológicos, que preparam os que são discípulos de Jesus. (RENOVATO, 2014, p. 127)

Referência:

QUEIROZ, Silas. Sejam firmes: ensino sadio e caráter santo nas cartas pastorais. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

RENOVATO, Elinaldo. Dons Espirituais e Ministeriais, servindo a Deus e aos com poder extraordinário. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.