Deus é Fiel

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sexta-feira, 14 de julho de 2023

Subsídio – Lições Bíblicas Jovens – INSTRUÇÕES A RESPEITO DA ORAÇÃO

INSTRUÇÕES A RESPEITO DA ORAÇÃO

Conforme o Resumo da Lição:

Paulo recomenda à igreja a disciplina da oração, pois o crente tem a responsabilidade de orar em favor de todos os homens.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

ü    O crente precisa aprender e compreender o valor da oração.

ü    A oração deverá ser desenvolvida por todos os homens.



A presente lição tem como objetivos:

Compreender que a oração deve ser uma prioridade;

Explicar o poder da oração;

E, Apresentar o propósito divino na oração.

I – ORAÇÃO: UMA PRIORIDADE

A oração corresponde ao ato da adoração. Logo, é de natureza espiritual e permite que o cristão demonstre maior intimidade com o Senhor. Na oração o cristão glorifica a Deus, assim como faz os pedidos conforme suas necessidades. As necessidades apresentadas pelo o crente a Deus na oração correspondem com pedidos matérias, físicos e além de tudo pedidos espirituais.

A oração é, primeiramente, uma forma de relacionamento. Quem ora quer se relacionar, conversar, ser respondido, abrir o coração e levar suas percepções e anseios a Deus. Oração é diálogo e troca; é uma ação que implica liberdade e aconchego com aquele a quem nos dirigimos (TEDESCO, 2020, p. 9).

A oração é a comunicação entre o cristão, filho de adoção, e o Pai, o Deus Único e Todo Poderoso. A oração proporciona ao crente encorajamento, confiança e renovo.

O cristão é encorajado a tomar decisões após a oração (At 10.23). É notório que os resultados são provenientes de escolhas e não há melhor maneira para tomar decisões do que após consultar a vontade do Senhor.

Ao ter uma vida de constante oração o cristão revela que possui intimidade com Deus e também confia na ação miraculosa do Senhor. Nota-se a confiança no Senhor presente nas palavras de Davi: Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam (Sl 23.4). Portanto, quem ora confia em Deus.

Por fim, a oração proporciona renovo físico e espiritual. O rei Ezequias estava enfermo com uma doença mortal e a palavra do Senhor através do profeta Isaías para o monarca era: põe a tua casa em ordem, porque morrerás e não viverás (Is 38.1). Porém, após a oração feita por Ezequias, a palavra do Senhor veio como renovo físico: ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos (Is 38.5).

No que tange aos aspectos descritos na lição entende-se que o ministério pastoral deverá está solidificado em uma vida de oração, assim como o líder eclesiástico deverá instruir a igreja que está sobre os seus cuidados   se entregar a uma vida direcionada pela a oração.

II – O PODER DA ORAÇÃO

A oração proporciona ao cristão uma vida firmada na fé. Quanto mais se ora, mais o cristão compreende os desígnios de Deus. Ao diminuir o relacionamento com Deus em oração o crente tenderá a ter uma vida secularista em que passa a ter menos visibilidade do agir de Deus.

Por ter uma vida em oração o crente tenderá também a ser mais piedoso, assim como a ser honesto em toda maneira de viver.

Ao observar “E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer” (Lc 18.1). Para muitos esta parábola deveria ter o seguinte título: A viúva persistente. Sobre os personagens da parábola se aprende que o juiz mesmo sendo iníquo e também por não temer a Deus tinha como preocupação a sua reputação, fator que o motivou a agir em prol da petição da viúva.

[...] Esse juiz não temia a Deus. Por essa razão, era provavelmente um juiz secular, e não religioso. O magistrado desonesto representava o poder corrompido (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 195).

Já a viúva mesmo em suas limitações não deixou de clamar por justiça o que lhe garantiria o prevalecer sobre o adversário.

A mulher na parábola é uma viúva dependente do auxílio da sociedade [...].

Faze-me justiça. Talvez a mulher estivesse apelando para que se resolvesse algum problema financeiro (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 195).

III – O PROPÓSITO DIVINO

A oração corresponde a ação necessária a ser desenvolvida pela a igreja, isso por que:

A oração é combate efetivo (Rm 15.30).

Proporciona melhor relacionamento com Deus.

Outorga segurança em meio aos desafios.

Possibilita melhor visão diante das questões espirituais e até matérias.

Vivifica a esperança em meio a qualquer situação da vida.

Tedesco acrescenta:

Por intermédio da oração, preparamo-nos, de forma progressiva e vigorosa, para as grandes experiências espirituais em nossa trajetória de vida (2020, p. 9).

Referência:

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

TEDESCO, Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos de pessoas e orações que marcaram as escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

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