INSTRUÇÕES A RESPEITO DA ORAÇÃO
Conforme
o Resumo da Lição:
Paulo recomenda à igreja a disciplina da oração, pois o crente tem a
responsabilidade de orar em favor de todos os homens.
Com
base na descrição acima, conclui-se que:
ü O
crente precisa aprender e compreender o valor da oração.
ü A oração deverá ser desenvolvida por todos os homens.
A
presente lição tem como objetivos:
Compreender que a oração deve ser uma prioridade;
Explicar o poder da oração;
E, Apresentar o propósito divino na oração.
I – ORAÇÃO: UMA PRIORIDADE
A
oração corresponde ao ato da adoração. Logo, é de natureza espiritual e permite
que o cristão demonstre maior intimidade com o Senhor. Na oração o cristão
glorifica a Deus, assim como faz os pedidos conforme suas necessidades. As
necessidades apresentadas pelo o crente a Deus na oração correspondem com
pedidos matérias, físicos e além de tudo pedidos espirituais.
A oração é, primeiramente,
uma forma de relacionamento. Quem ora quer se relacionar, conversar, ser
respondido, abrir o coração e levar suas percepções e anseios a Deus. Oração é
diálogo e troca; é uma ação que implica liberdade e aconchego com aquele a quem
nos dirigimos (TEDESCO, 2020, p.
9).
A
oração é a comunicação entre o cristão, filho de adoção, e o Pai, o Deus Único
e Todo Poderoso. A oração proporciona ao crente encorajamento, confiança e
renovo.
O
cristão é encorajado a tomar decisões após a oração (At 10.23). É notório que
os resultados são provenientes de escolhas e não há melhor maneira para tomar
decisões do que após consultar a vontade do Senhor.
Ao
ter uma vida de constante oração o cristão revela que possui intimidade com
Deus e também confia na ação miraculosa do Senhor. Nota-se a confiança no
Senhor presente nas palavras de Davi: Ainda que eu andasse
pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a
tua vara e o teu cajado me consolam (Sl
23.4). Portanto, quem ora confia em Deus.
Por
fim, a oração proporciona renovo físico e espiritual. O rei Ezequias estava
enfermo com uma doença mortal e a palavra do Senhor através do profeta Isaías
para o monarca era: põe a tua casa em ordem, porque morrerás e não
viverás (Is 38.1). Porém, após a
oração feita por Ezequias, a palavra do Senhor veio como renovo físico: ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que
acrescentarei aos teus dias quinze anos (Is
38.5).
No que
tange aos aspectos descritos na lição entende-se que o ministério pastoral
deverá está solidificado em uma vida de oração, assim como o líder eclesiástico
deverá instruir a igreja que está sobre os seus cuidados se entregar a uma vida direcionada pela a
oração.
II – O PODER DA ORAÇÃO
A oração
proporciona ao cristão uma vida firmada na fé. Quanto mais se ora, mais o
cristão compreende os desígnios de Deus. Ao diminuir o relacionamento com Deus
em oração o crente tenderá a ter uma vida secularista em que passa a ter menos
visibilidade do agir de Deus.
Por ter
uma vida em oração o crente tenderá também a ser mais piedoso, assim como a ser
honesto em toda maneira de viver.
Ao observar “E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer” (Lc 18.1). Para muitos esta parábola deveria ter o seguinte título: A viúva persistente. Sobre os personagens da parábola se aprende que o juiz mesmo sendo iníquo e também por não temer a Deus tinha como preocupação a sua reputação, fator que o motivou a agir em prol da petição da viúva.
[...] Esse juiz não temia a Deus. Por essa razão, era
provavelmente um juiz secular, e não religioso. O magistrado desonesto
representava o poder corrompido (RADMACHER;
ALLEN; HOUSE, 2013, p. 195).
Já a
viúva mesmo em suas limitações não deixou de clamar por justiça o que lhe
garantiria o prevalecer sobre o adversário.
A mulher na parábola é uma viúva dependente do auxílio da
sociedade [...].
Faze-me justiça. Talvez a mulher estivesse apelando para que se
resolvesse algum problema financeiro (RADMACHER;
ALLEN; HOUSE, 2013, p. 195).
III – O PROPÓSITO DIVINO
A
oração corresponde a ação necessária a ser desenvolvida pela a igreja, isso por
que:
A oração
é combate efetivo (Rm 15.30).
Proporciona
melhor relacionamento com Deus.
Outorga
segurança em meio aos desafios.
Possibilita
melhor visão diante das questões espirituais e até matérias.
Vivifica
a esperança em meio a qualquer situação da vida.
Tedesco
acrescenta:
Por intermédio da oração, preparamo-nos, de forma progressiva e
vigorosa, para as grandes experiências espirituais em nossa trajetória de vida
(2020, p. 9).
Referência:
RADMACHER,
Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O
Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora
Central Gospel, 2013.
TEDESCO, Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos de pessoas e orações que marcaram as
escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.
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