Deus é Fiel

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quinta-feira, 27 de julho de 2023

Subsídio para lições da Escola Bíblica Dominical: A DESSACRALIZAÇÃO DA VIDA NO VENTRE MATERNO

A DESSACRALIZAÇÃO DA VIDA NO VENTRE MATERNO

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado:

A concepção divina de Jesus Cristo sacraliza a vida no ventre materno e se opõe à cultura da morte infantil intrauterina do presente século.

A concepção virginal de Jesus corresponde a um fato sobrenatural, enquanto que o nascimento indica o evento natural. Resumidamente indica a natureza divina e humana do Messias.

Lembrando que os objetivos da presente lição são os seguintes:

Refletir sobre a divina concepção e nascimento de Jesus, demonstrando o milagre da vida e da capacidade de procriar;

Identificar os traços da cultura de morte presentes em nossos dias e as suas consequências;

E, Compreender a sacralidade da vida e a importância de a Igreja de Cristo combater toda cultura que viole os princípios da Palavra de Deus.

I – A CONCEPÇÃO DE CRISTO

O fim da narrativa do Antigo Testamento para com o início do Novo Testamento a 400 anos de intervalo. Assim como há um silêncio a respeito do ministério profético como das narrativas sagradas.

Porém, com o nascimento de João Batista o silêncio chega ao fim. João filho de Zacarias e de Izabel (Lc 1.5). O nascimento de João Batista foi um milagre de Deus, pois Izabel sua mãe era estéril (Lc 1.7) e ambos eram avançados em idade (Lc 1.7). João foi cheio do Espírito Santo, viveu no deserto (Lc 1.80). E não possuía o estilo de vida que chamava a atenção da elite judaica, pois era simples no próprio modo de viver (Mt 3.4).

A ser notificada sobre o nascimento do Messias e que ela seria a mãe, Maria faz a seguinte pergunta: Como se fará isso? E como resposta o anjo assim respondeu: descerá sobre ti o Espírito Santo.

A concepção virginal de Jesus indica que Ele é singularmente separado, o Santo, expressão que aqui é mais do que um título, é uma descrição da natureza sem pecado de Jesus. O nascimento ímpar é outra razão pela qual o menino pode ser chamado de Filho de Deus (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 147).

É necessário compreender que o evangelista Lucas dois cânticos que merecem atenção por estarem correlacionados com o nascimento do Messias e com o nascimento do profeta João.

O primeiro corresponde com a Magnificat de Maria:

Magnificat quer dizer cântico de louvor. Sendo o que o louvor deste cântico tem como motivo: o amparo de Deus para com Israel.

A ação de Deus como Salvador é destacada neste hino (v.46-55). Maria considerou uma honra participar do desígnio divino. Deus, o Pai, é o foco deste cântico, pois Ele é a origem e o executor do plano. O atributo do Senhor (Salvador) não é declarado como abstração, mas relacionado ao Seu plano redentor.

As expressões engrandecer e se alegra sugerem a contínua presença do louvor (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 147).

Já o segundo cântico corresponde com Benedictus de Zacarias:

Este cântico é chamado de Benedictus por ser conhecido pela primeira palavra dita no cântico: bendito.

O cântico de louvor a Deus entoado por Zacarias é chamado de Benedictus (Bendito), por causa da primeira frase do trecho na tradução da Bíblia em latim, a Vulgata.

Como também aconteceu no cântico de Maria, Deus, o Salvador, é o objeto do louvor de Zacarias. A salvação à qual Zacarias se refere é o livramento dos inimigos (v71) e a salvação espiritual (v.75,77,79). (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 148)

II – A CULTURA DA MORTE

Dentre os atos que para a igreja a secularidade apresentam como cultura da morte está: a legalização do aborto, a eutanásia, apologia ao suicídio e o controle da natalidade.

A eutanásia pode ser definida por:

[...] é o procedimento em que de modo ativo ou passivo uma pessoa pode antecipar ou acelerar o processo de morte. Por vezes é chamada de “morte assistida” ou “suicídio assistido”. No Brasil, a eutanásia é ilegal e desaprovada pelo código de medicina (BAPTISTA, 2018, p. 60).

Portanto, a eutanásia tem implicações legais, morais e ética.

As implicações legais correspondem com a ilegalidade da eutanásia pelo Código Penal Brasileiro, pois quem induzir alguém ao suicídio ou prestar auxílio poderá ser recluso de dois a seis anos.

Já as implicações morais correspondem com a violação do sexto mandamento. O direito a vida é outorgado por Deus.

Por fim, as implicações éticas correspondem com as seguintes perguntas: É lícito exterminar pessoas doentes? Descartar enfermos, inválidos e idosos não se constitui conceito racista da eugenia? Será ético interromper o tratamento de alguém que está sedado para não sentir dores ou induzido ao coma? As pessoas que desejam morrer estão com a mente sã e em condições psicológicas para essa tomada de decisão? (BAPTISTA, 2018, p. 63).

Enquanto que o suicídio é definido pela seguinte descrição: retirar a própria vida. Fato que não deve ser analisado apenas pela ótica social, mas que de fato corresponde com a realidade imaterial, pois [...] as causas do suicídio não são apenas de origem sociais; elas possuem elementos de natureza espiritual (BAPTISTA, 2018, p. 68).

III – A SACRALIDADE DA VIDA

Deus é a fonte da vida, sendo assim o poder absoluto sobre a vida e a morte pertence unicamente e exclusivamente a pessoa de Deus. Portanto, a vida humana é sagrada e deve ser protegida, cuidada, preservada, respeitada e valorizada (BAPTISTA, 2018, p. 64).

Referências

 BAPTISTA, Douglas. Valores Cristãos, enfrentando as questões morais de nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

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