Deus é Fiel

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quinta-feira, 6 de julho de 2023

Subsídio para lições da Escola Bíblica Dominical: A DETURBAÇÃO DA DOUTRINA BÍBLICA DO PECADO

A DETURBAÇÃO DA DOUTRINA BÍBLICA DO PECADO 

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado:

O pecado de Adão arruinou toda a humanidade. Contudo, Jesus Cristo pode regenerar eficazmente o pecador.

A queda de Adão, representante do pacto das obras, outorgou a humanidade as seguintes heranças: morte, corrupção e culpa. A morte se caracteriza na seguinte divisão: física, espiritual e moral. A corrupção é definida pela degeneração, enquanto que a culpa pela responsabilidade do erro.

Pecado é no contexto claro errar o alvo de maneira proposital.

Lembrando que os objetivos da presente lição são os seguintes:

Expor o ensino bíblico da natureza pecaminosa;

Pontuar teologias modernas que derivam da deturpação da doutrina bíblica do pecado;

E, Mostrar as consequências da normalização do pecado.

I – O ENSINO BÍBLICO DA NATUREZA PECAMINOSA

Ambos os termos no original, tanto o hebraico como o grego para pecado permite compreender o seguinte significado: errar o alvo. Que de forma abrangente se define em erro moral, isto é, transgressão da Lei de Deus. Porém, o termo então passa a definir-se em acertar o alvo errado, ou seja, transgressão da Lei de Deus.

A hamartiologia resume as ações do pecado em três instancias: penalidade, poder e presença. A penalidade do pecado é real na vida daqueles que não foram justificados em Cristo. O poder do pecado é notável na vida daqueles que não se santificam em Jesus Cristo. E a presença do pecado só perpetuará na vida daqueles que não serão glorificados com o Senhor Jesus Cristo. (REVISTA MANANCIAL, ANO 15, EDIÇÃO 49, p. 22)

O pecado original passou a todos os homens, por isso, todos pecaram e destituídos ficaram da glória de Deus. Se o primeiro Adão pecou e deixou por herança a morte, a corrupção e a culpa. O segundo, Jesus, por herança garante vida a todos os homens, pois há possibilidade para restituição eficazmente por intermédio da fé em Cristo.

A corrupção por meio da penalidade do pecado conforme a carta de Paulo aos Romanos no capítulo três (3) fica nítida a compreensão dos efeitos da pena na seguinte ordem:

1- Não há um justo, nem um sequer (Rm 3.10). Em outra versão não há uma só pessoa que faça o que é certo.

2- Não há ninguém que entenda (Rm 3.11).

3- Não há ninguém que busque a Deus (Rm 3.11).

4- Todos se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis (Rm 3.12).

5- Não há quem faça o bem, não há nem um só (Rm 3.12).

6- Todos mentem e enganam (Rm 3.13).

7- Se apressam para matar (Rm 3.15).

8- Não há temor de Deus diante de seus olhos (Rm 3.18).

Em síntese, o pecado original e a depravação ornaram o homem totalmente incapaz de até mesmo desejar aproximar-se de Deus. Todavia, por meio da graça preventiva, recebe divinamente a capacidade para crer, arrepender-se e ser salvo (Rm 3.24,25). Portanto, a liberação do pecado não provém de nenhum esforço humano, mas é gratuita e divinamente ofertada (Rm 6.23; Ef 2.8,9). (BAPTISTA, 2023, p. 21)

II – TEOLOGIA MODERNAS

O grande problema do presente efeito interpretativo (teologia do pecado social) é tratar o pecado de maneira econômica e social, retirando a compreensão do mesmo como descrição espiritual.

Enquanto que a teologia da libertação associa a necessidade da libertação da injustiça social, econômica e cultural. O problema maior está em aproximar a instrução da mensagem bíblica com ideais socialistas. Karl Marx e Leonardo Boff são os principais teóricos da teologia da libertação. O primeiro como idealizador do socialismo e o segundo em adaptar a mensagem bíblica com o socialismo.

Por fim, o liberalismo teológico, em que a razão está acima da revelação divina. Relativiza o pecado e substitui a mensagem bíblica ensinando a transformação por intermédio do marxismo, além de questionar a inerrância e a infalibilidade da Escritura Sagrada.

III – A NORMALIZAÇÃO DO PECADO

A normalização do pecado permite desenvolver na sociedade em que o erro é algo comum e até mesmo tido como certo, exemplo:

A imoralidade sexual tornou-se comum, o reconhecimento da prostituição como profissão.

O uso de drogas, a ação em tornar as drogas ilícitas em lícitas.

A vida sendo banalizada, liberação e apologia ao aborto.

[...] As ações governamentais, a mídia, a cultura, a arte e o entretenimento engajam-se para fazer da prática imoral algo comum. (BAPTISTA, 2023, p. 26)

A triste realidade é que [...] O pecado é tolerado, a família é desconstruída e a doutrina da santidade é negligenciada. (BAPTISTA, 2023, p. 27)

Referências

BAPTISTA, Douglas. A igreja de Cristo e o império do mal: como viver neste mundo dominado pelo Espírito da Babilônia. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. A carta aos Romanos: escrito paulino que edifica a igreja atual. Revista manancial, Ano 15, ed. 49.

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