A DETURBAÇÃO DA DOUTRINA BÍBLICA DO
PECADO
A verdade prática apresenta o seguinte enunciado:
O pecado de Adão arruinou toda a humanidade. Contudo, Jesus Cristo pode regenerar eficazmente o pecador.
A queda de Adão,
representante do pacto das obras, outorgou a humanidade as seguintes heranças:
morte, corrupção e culpa. A morte se caracteriza na seguinte divisão: física,
espiritual e moral. A corrupção é definida pela degeneração, enquanto que a
culpa pela responsabilidade do erro.
Pecado é no contexto claro
errar o alvo de maneira proposital.
Lembrando que os objetivos da presente lição são os seguintes:
Expor o ensino
bíblico da natureza pecaminosa;
Pontuar
teologias modernas que derivam da deturpação da doutrina bíblica do pecado;
E, Mostrar as consequências da normalização do pecado.
I – O ENSINO BÍBLICO DA NATUREZA PECAMINOSA
Ambos os termos no original,
tanto o hebraico como o grego para pecado permite compreender o seguinte
significado: errar o alvo. Que de forma abrangente se define em erro moral,
isto é, transgressão da Lei de Deus. Porém, o termo então passa a definir-se em
acertar o alvo errado, ou seja, transgressão da Lei de Deus.
A
hamartiologia resume as ações do pecado em três instancias: penalidade, poder e
presença. A penalidade do pecado é real na vida daqueles que não foram
justificados em Cristo. O poder do pecado é notável na vida daqueles que não se
santificam em Jesus Cristo. E a presença do pecado só perpetuará na vida
daqueles que não serão glorificados com o Senhor Jesus Cristo.
(REVISTA MANANCIAL, ANO 15, EDIÇÃO 49, p. 22)
O pecado original passou a
todos os homens, por isso, todos pecaram e destituídos ficaram da glória de
Deus. Se o primeiro Adão pecou e deixou por herança a morte, a corrupção e a
culpa. O segundo, Jesus, por herança garante vida a todos os homens, pois há
possibilidade para restituição eficazmente por intermédio da fé em Cristo.
A corrupção por meio da
penalidade do pecado conforme a carta de Paulo aos Romanos no capítulo três (3)
fica nítida a compreensão dos efeitos da pena na seguinte ordem:
1- Não há um justo, nem um
sequer (Rm 3.10). Em outra versão não há uma só pessoa que faça o que é certo.
2- Não há ninguém que
entenda (Rm 3.11).
3- Não há ninguém que busque
a Deus (Rm 3.11).
4- Todos se extraviaram e
juntamente se fizeram inúteis (Rm 3.12).
5- Não há quem faça o bem,
não há nem um só (Rm 3.12).
6- Todos mentem e enganam
(Rm 3.13).
7- Se apressam para matar
(Rm 3.15).
8- Não há temor de Deus diante
de seus olhos (Rm 3.18).
Em síntese, o
pecado original e a depravação ornaram o homem totalmente incapaz de até mesmo
desejar aproximar-se de Deus. Todavia, por meio da graça preventiva, recebe
divinamente a capacidade para crer, arrepender-se e ser salvo (Rm 3.24,25). Portanto,
a liberação do pecado não provém de nenhum esforço humano, mas é gratuita e
divinamente ofertada (Rm 6.23; Ef 2.8,9). (BAPTISTA,
2023, p. 21)
II – TEOLOGIA MODERNAS
O grande problema do
presente efeito interpretativo (teologia do pecado social) é tratar o pecado de
maneira econômica e social, retirando a compreensão do mesmo como descrição
espiritual.
Enquanto que a teologia da
libertação associa a necessidade da libertação da injustiça social, econômica e
cultural. O problema maior está em aproximar a instrução da mensagem bíblica
com ideais socialistas. Karl Marx e Leonardo Boff são os principais teóricos da
teologia da libertação. O primeiro como idealizador do socialismo e o segundo
em adaptar a mensagem bíblica com o socialismo.
Por fim, o liberalismo teológico, em que a razão está acima da revelação divina. Relativiza o pecado e substitui a mensagem bíblica ensinando a transformação por intermédio do marxismo, além de questionar a inerrância e a infalibilidade da Escritura Sagrada.
III – A NORMALIZAÇÃO DO PECADO
A normalização do pecado
permite desenvolver na sociedade em que o erro é algo comum e até mesmo tido
como certo, exemplo:
A imoralidade sexual
tornou-se comum, o reconhecimento da prostituição como profissão.
O uso de drogas, a ação em
tornar as drogas ilícitas em lícitas.
A vida sendo banalizada,
liberação e apologia ao aborto.
[...] As ações
governamentais, a mídia, a cultura, a arte e o entretenimento engajam-se para
fazer da prática imoral algo comum. (BAPTISTA,
2023, p. 26)
A triste realidade é que [...] O pecado é tolerado, a família é desconstruída e a doutrina da santidade é negligenciada. (BAPTISTA, 2023, p. 27)
Referências
BAPTISTA,
Douglas. A igreja de Cristo e o império
do mal: como viver neste mundo dominado pelo Espírito da Babilônia. Rio de Janeiro:
CPAD, 2023.
SILVA,
Andreson Corte Ferreira da. A carta aos
Romanos: escrito paulino que edifica a igreja atual. Revista manancial, Ano
15, ed. 49.
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