Deus é Fiel

Deus é Fiel

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

FÉ PARA CRER QUE MILAGRES ACONTECEM

Subsídio – Lições Bíblicas Jovens – FÉ PARA CRER QUE MILAGRES ACONTECEM

Conforme o Resumo da Lição:

Milagres só ocorrem segundo a vontade e a permissão de Deus e tem como objetivo revelar a grandeza do Senhor.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    A vontade e a permissão de Deus são essenciais para com a ocorrência do milagre.

Ø    O objetivo do milagre é revelar a grandeza de Deus.

A presente lição tem como objetivos:

Explicar o que é milagre;

Destacar as objeções aos milagres;

E, Compreender que Deus age em favor da humanidade.

I – O QUE É MILAGRE

Biblicamente milagre corresponde com a intervenção divina sobre a natureza, assim como sobre as obras de sua criação. No sentido mais categórico milagre corresponde com ação solucionadora do Senhor sobre aqueles que estão doentes, exemplo: o cego que volta a enxergar.

Milagres são maravilhas, tipos, forças e obras de Deus (Dt 11.3; Sl 78.11,12; Mc 9.39; Lc 23.8; At 2.22), com vistas a nutrir a fé na intervenção salvadora de Deus para com os que nEle confiam (Alves, 2023, p. 109).

Os milagres podem ser de ordem sobrenatural e natural. Sobrenatural indica que Deus age em solucionar diretamente os problemas físicos que abalam o ser humano, enquanto que no formato natural, Deus usa as coisas naturais para definir o milagre na vida daqueles que necessitam da cura.

II – OBJEÇÕES AO MILAGRE

Os contrários aos milagres expressam que caso o milagre fosse real alteraria a existência das leis e normas da natureza, assim como quebraria a normalidade dos acontecimentos. A negatividade ao milagre em sua essência que altera a normalidade corresponde com a visão naturalista das coisas e que também negam a operação do sobrenatural.

Aos opositores da existência do milagre é necessário que eles compreendam que:

Um milagre não é a negação de que existe uma lei natural e que se repita regulamente para que a ordem seja mantida. Um milagre é a demonstração de que há uma nova causa, a vontade e o poder de Deus que intervém (Alves, 2023, p. 111).

No contexto filosófico os pensadores cépticos para com a mensagem bíblica também questionam a realidade dos milagres ao associá-los com questões místicas. Grande erro está em associar os acontecimentos bíblicos com mensagem folclórica e mitológica.

III –      DEUS AGINDO EM FAVOR DA HUMANIDADE

Milagre é também a grande demonstração do amor de Deus para com a humanidade, pois por meio do milagre o Senhor demonstra o seu cuidado em por fim a dor e sofrimento daqueles que estão enfermos.

O milagre demonstra que Deus age de forma sobrenatural e natural na natureza. A ação divina está presente nas questões físicas, psíquicas e espirituais. Por fim, [...] milagres são intervenções divinas que quebram as limitações naturais e revelam o poder e a bondade de Deus. Eles são testemunhos tangíveis do amor de Deus pelos seus filhos e da sua capacidade de agir de forma sobrenatural em meio às circunstâncias mais desafiadoras (Alves, 2023, p. 113).

Referências:         

ALVES, Eduardo Leandro. A prova da vossa fé: vencendo a incredulidade para uma vida bem-sucedida. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

 

 

 

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

O DESAFIO DA JANELA 10/40

Subsídio – EBD – O DESAFIO DA JANELA 10/40

Conforme a Verdade Prática:

A janela 10/40 coloca diante de nós um dos maiores desafios missionários do mundo.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    Há um espaço geográfico que representa um grande desafio para a propagação do Evangelho.

Ø    Desafio não corresponde com o abandonar a missão, mas, no que tange corresponde com ato contrário, isto é, corresponde com o não abandonar a missão específica.

A presente lição tem como objetivos:

Conceituar a Janela 10/40;

Pontuar os principais desafios da Janela 10/40;

E, Elencar estratégias para alcançar países da Janela 10/40.

I – UMA BATALHA ESPIRITUAL CHAMADA DE JANELA 10/40

O termo Janela 10/40 corresponde com as latitudes 10 a 40 do hemisfério norte. Lembrando que neste contexto encontram países que apresentam em suas características socioeconômicas a prevalência da pobreza. Sobre o conjunto de informações no que tange a localização pode-se concluir que:

Na região vivem em média 4 bilhões de pessoas;

Destaque para três religiões: islamismo, budismo e hinduísmo;

Em média 95% dos povos não evangelizados localizam na região;

Basicamente 82% das pessoas mais pobres do mundo estão localizados na região (Gaby, 2023).

De fato a região representa uma verdadeira fortaleza controlado por satanás, pois a maioria dos acontecimentos bíblicos em boa parte aconteceram na localização específica da janela, porém o inimigo se apoderou dos povos e os conduziram a crerem em quem de fato não corresponde com o Verdadeiro e Único Deus e Senhor.

Por trata-se de uma fortaleza o inimigo controla as pessoas a crerem no que não corresponde com a lógica divina, assim como a fazerem o que não corresponde com o querer de Deus.

II – PRINCÍPAIS DESAFIOS DA JANELA 10/40

O principal desafio de fato corresponde em pregar o Evangelho na região que apresenta o maior índice de perseguição ao cristianismo. Portanto, o dever do cristão é pregar o Evangelho.

Conforme as palavras do Senhor Jesus registradas pelo o evangelista Marcos, os sinais seguiram aos que crerem no Senhor e desenvolverem a obediência para com a grande missão em ir e pregar o Evangelho para toda a criatura.

Com a pregação do Evangelho é certo que milagres sobrenaturais acontecerão, dentre eles: a providência de Deus na vida dos que aceitarem ao Senhor Jesus como Salvador. Grande exemplo encontrado na própria região corresponde com a Coréia do Sul que apresenta um grande índice de cristãos e que nos últimos anos tem apresentado grande transformação socioeconômica.

Deus é fiel para cumprir a sua Palavra.

III –      ESTRATÉGIAS PARA ALCANÇAR PAÍSES DA JANELA 10/40

A igreja primeiramente em qualquer situação terá como papel exclusivo a ação em orar por todos, principalmente por aqueles que ainda não receberam o Senhor Jesus como Salvador, realidade visível na Janela 10/40.

Sobre as estratégias desenvolvidas percebe-se que muitos missionários, juntamente com as agências missionárias, agem com ações sociais, isto é, auxiliando com subsídios materiais aqueles que estão localizados na região que apresentam o maior número de pessoas na extrema pobreza.

A pregação do Evangelho não é ação a ser desenvolvida e apenas definida com ação social. Porém, a ação social auxilia na pregação do Evangelho. É um meio para que o Evangelho seja pregado em regiões não propensas e não abertas para com a liberdade religiosa.

Por fim, uma estratégia que se torna eficiente para com a pregação do Evangelho é a utilização direta e de maneira eficiente do dom natural para com o ato em proclamar a Palavra do Senhor. O médico poderá muito bem utilizar o dom natural e o saber da medicina para entrar na Janela 10/40 e pregar o Evangelho. O engenheiro da mesma forma, assim como o professor, advogado e demais profissionais.

Referências:

GABY, Wagner Tadeu dos Santos. Até os confins da terra: pregando o evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

quarta-feira, 22 de novembro de 2023

A IGREJA E O SUSTENTO MISSIONÁRIO

Subsídio – EBD – A IGREJA E O SUSTENTO MISSIONÁRIO

Conforme a Verdade Prática:

O sustento missionário é um investimento espiritual que Deus credita na conta dos doadores.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    Sustento missionário é um investimento espiritual.

Ø    Quem passa a ter como dever cuidar do sustento missionário são aqueles que receberam de Deus a responsabilidade por meio de crédito de se doarem para com os que estão na linha de frete na evangelização.

A presente lição tem como objetivos:

Explicar a relação da Igreja de Filipos com o sustento missionário;

Elencar os princípios básicos do sustento missionário;

E, Conscientizar a respeito da importância do investimento financeiro da obra missionária.

I – A IGREJA DE FILIPOS E O SUSTENTO MISSIONÁRIO

Conforme o apóstolo Paulo a igreja em Filipos foi generosa para com o ministério da Palavra do apóstolo, pois de maneira voluntária contribui para com o sustento do mesmo.

Por outro lado compreende também que contribuir para com a obra missionária, assim como para com os missionários que estão em ativa, é ter como privilégio a participação de forma direta e indireta da evangelização.

Enviar missionário ao campo requer da igreja que envia planejamento, plano de ação e execução. O planejamento corresponde em saber que o obreiro enviado deverá suprir necessidades específicas como aluguel, alimentação, vestuário e educação, além de que em casos especiais necessitará de remédios.

Antes, porém, de qualquer início de atividade, a igreja deve fazer os cálculos, conforme o ensino de Jesus (Lc 14.28). É necessário um estudo sobre o padrão de vida do país para onde vais ser enviado o missionário, afim de que a igreja possa enviar o suficiente para o sustento dele (Gaby, 2023, p. 87).

II – PRINCÍPIOS BÁSICOS ACERCA DO SUSTENTO MISSIONÁRIO PELA IGREJA

O escritor Greenway (apud Gaby, 2023, p. 88, 89) comenta a respeito dos seguintes princípios:

O suporte aos missionários deve ser feito de modo organizado;

O sustento deve ser coletado nas igrejas e entregue aos missionários de um modo eficiente e responsável;

O sustento de missões é uma resposta voluntária dos fiéis que, em gratidão a Deus pela salvação, apóiam a proclamação do evangelho;

O sustento era mais do que o básico, era amplo;

O sustento de missões deve ser feito, no decorrer dos anos, de um modo constante.

O sustento do missionário deverá ser organizado e metódico, ou seja, a obra missionária no que tange ao obreiro enviado não poderá deixar de ser dinâmica e eficiente, pois o obreiro é digno de seu salário (Lc 10.7). É necessário que o obreiro enviado mediante o seu papel cumpra conforme a designação, enquanto que a igreja que enviou o obreiro cumpra conforme a função de mantenedora.

III –      APRENDENDO A INVESTIR NA OBRA MISSIONÁRIA

A igreja em Filipos era generosa para com o apóstolo Paulo, assim também para com as demais pessoas. Fator que Gaby descreve em ser a igreja de Filipos possuidor de um coração maior do que o bolso (2023, p. 90). A contribuição para com os que desenvolviam a obra não era visto pelos filipenses como um peso, mas era compreendido como uma graça.

Já a igreja de Corinto que possuía maior condição do que a igreja em Filipos, porém não compreendia o real sentido do ato em contribuir.

Todo o cristão deverá compreender e desenvolver a consciência para com o real dever da contribuição, pois ajuntar tesouros no céu é possível mediante a ação direta para com o patrocínio da obra missionária.

Jesus teve no exercício de seu ministério o auxílio de mulheres no investimento direto com contribuição financeira. Portanto, o objetivo de Deus prosperar a igreja e a cada um individualmente está associado à manutenção própria de cada pessoa e também o compromisso da igreja como organização, em segundo para que a obra evangelizadora seja exercida, cada cristão deverá ser um verdadeiro evangelista, e esta atividade é desenvolvida pela contribuição, pela oração e pela entrega ao serviço de evangelização, e por fim, Deus prospera para que haja auxílio aos necessitados. E as mulheres perceberam a importância de contribuir com o ministério do Mestre.

Referências:

GABY, Wagner Tadeu dos Santos. Até os confins da terra: pregando o evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

FÉ PARA CRER QUE DEUS NÃO CRIOU O MAL

Subsídio – Lições Bíblicas Jovens – FÉ PARA CRER QUE DEUS NÃO CRIOU O MAL

Conforme o Resumo da Lição:

O pecado de desobediência de Adão e Eva trouxe toda a sorte de males para a humanidade e a criação.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    O pecado original deixou como herança desagradável para com a humanidade o mal e os seus efeitos.

Ø    O pecado de Adão está relacionado com o ato da desobediência.

A presente lição tem como objetivos:

Explicar o mal moral e físico;

Destacar o ensino a respeito de Deus e do mal;

E, Despontar a respeito do sofrimento do cristão.

I – O MAL MORAL E FÍSICO

Biblicamente Deus criou todas as coisas boas e em perfeição. Porém, com o ato desobediente do homem toda a humanidade tornou-se pecadora e o mal tomou conta de todos no que tange a desobediência, assim como a causa de doenças que transmitem a ideia inicial da existência do pecado.

Para Agostinho o mal apresenta em três níveis, sendo eles: metafísico-ontológico, moral e físico.

O mal metafísico-ontológico corresponde com a imperfeição humana e a finitude. O moral corresponde com a conexão com a liberdade e com a responsabilidade. Enquanto que o mal físico trata-se da dor e do sofrimento (Ales, 2023).

II – DEUS E O MAL

Um dos textos que mais deixa confuso a pessoa no que corresponde a existência do mal se encontra em Isaías 45.7 que assim está escrito:

Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas.

E crio o mal. O criar no presente texto não corresponde com a origem do mal físico, mas trata-se do ato de agir com punição, logo, o mal do presente texto transmite a ideia de punição.

A existência do mal está diretamente associada com o pecado original de Adão. Por causa de Adão todos os homens pecaram e distanciaram de Deus. Assim sendo, o pecado causou:

A origem do mal físico em que a própria natureza clama por socorro.

A origem do mal moral em que todo o ser humano dependem de Deus para permanecerem em liberdade com responsabilidade.

III –      O CRISTÃO E O SOFRIMENTO

Por meio do sofrimento o cristão aprende e cresce na presença do Senhor. Versículos bases para esta afirmação foram escritos por Paulo à Igreja em Roma.

E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rm 5.3-5).

A palavra tribulação pode ser compreendida pelos seguintes termos: frustração, sofrimento, pressão, perseguição, abandono etc...

Jesus não morreu para nos tornar materialmente ricos, para garantir saúde física, ou nos imunizar contra as tribulações durante nossa vida terrena. Jesus morreu para nos dar bênçãos muito mais ricas do que estas! (...)

O sofrimento ajudará a nos proteger do erro de fixar nossas esperanças naquilo que podemos ganhar aqui, amanhã, e não em Deus (...).

Deus pode usar a pobreza e o sofrimento, para manter nossos olhos fixados na riqueza espiritual que já possuímos, e nossas esperanças fixadas nele (RICHARDS, 2008, p. 297).

 

O gloriar nas tribulações segundo Paulo se relaciona diretamente aos resultados desta na vida para com o cristão: A tribulação produz paciência, e a paciência, a experiência, e a experiência, a esperança (Rm 5. 3,4).

Através da tribulação Deus desenvolve no cristão a perseverança e o caráter. Pois, caráter é o complexo de características mentais e éticas que marcam e, geralmente, individualizam uma pessoa, grupo ou nação (MUNROE, 2015, p. 34).

Referências:         

ALVES, Eduardo Leandro. A prova da vossa fé: vencendo a incredulidade para uma vida bem-sucedida. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

MUNROE, Myles. O Poder do caráter na liderança como os valores, a moral, a ética e os princípios afetam os líderes. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel Ltda, 2015.

RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

terça-feira, 14 de novembro de 2023

MISSIONÁRIOS FAZEDORES DE TENDAS

Subsídio – EBD – MISSIONÁRIOS FAZEDORES DE TENDAS

Conforme a Verdade Prática:

É possível servir a Deus aos outros por meio de sua profissão aonde quer que você vá.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    É possível ser missionário e ao mesmo tempo desempenhar uma profissão.

Ø    É possível por meio de uma profissão ter maior acesso a lugares distantes para desenvolver o trabalho missionário.

A presente lição tem como objetivos:

Relacionar a vida profissional de Paulo com a ministerial;

Explicar a expressão “Missionários fazedores de tendas”;

E, Discutir vocação, profissão e missões.

I – VIDA PROFISSIONAL DE PAULO

Paulo foi chamado por Deus para desenvolver um exemplar ministério na pregação da Palavra, assim como no ensino do Evangelho. No entanto, compreende-se que Paulo não recebeu auxílio de igrejas em todo o desenvolvimento ministerial. Houve momentos em que o apóstolo teve que praticar uma atividade específica para a própria manutenção e esta foi a de fazedor de tendas.

O fazedor de tendas era a pessoa que trabalhava especificamente com couro de cabras. Paulo afirma que trabalhava no ofício de construir tendas (At 18.3) e exercia a atividade de dia e de noite para não pesar a comunidade dos tessalonicenses (1 Ts 2.9).

O apóstolo aprendeu a profissão, pois esta era a tradição dos rabinos em que aprender uma profissão era necessário para o próprio sustento (Gaby, 2023). Porém, o apóstolo Paulo compreendia que era cabível que os obreiros fossem sustentados pelas igrejas para melhor exercer o ministério da pregação e ensino da Palavra (2 Co 12.13; Gl 6.6).

II – MISSIONÁRIOS FAZEDORES DE TENDAS

No contexto do Novo Testamento os fazedores de tendas, exemplo: Paulo, Áquila e Priscila; de fato, exercia a prática diária de construir tendas com pele de cabra para a própria manutenção em suprir as necessidades. Na atualidade, na ótica das missões, o fazedor de tendas poderá ser o médico, o professor, o engenheiro, o jornalista, o radialista, e assim por diante, são aqueles que por meio de suas habilidades naturais suprem as necessidades físicas e se deixam se gastar em fazer a obra do Senhor.

Logo, se são profissionais que possuem conhecimentos específicos com as áreas de atuação, devem esses terem a preparação necessária para o exercício ministerial. O preparo do missionário deverá ser:

Espiritual, pois é necessário que seja alguém que conheça o Senhor por meio de uma vida prática.

Físico, pois é necessária aptidão física para vencer desafios, entre eles questões climáticas.

Intelectual, pois é necessário conhecimento básico dos que serão atendidos pelo o trabalho missionário, desde a cultura aos limites econômicos.

III –      VOCAÇÃO, PROFISSÃO E MISSÃO

Vocação tem como significado chamamento, ou seja, corresponde com a pessoa que possui aptidão para o desempenho de um ofício. Quem outorga habilidades para com os indivíduos a exercerem ofícios específicos é o Senhor.

Enquanto vocação vem do latim vocare e significa chamar, missão é o ato de enviar ou de ser enviado. Assim, toda pessoa tem uma vocação, e a consequência disso é a missão. No entanto, nem toda pessoa exerce a sua missão, mesmo tendo sido chamada por Deus (Gaby, 2023, p. 83).

Por fim, a vocação ministerial não oculta ou desfaz a importância e o tempo do exercício de uma atividade profissional, da mesma forma, o abraçar a profissão não outorga justificativas ao indivíduo que foi chamado ao ministério a abandonar a sua missão. Em suma, servindo a Deus e aos outros através de sua profissão aonde que você vá! (Gaby, 2023, p. 84).

Referências:

GABY, Wagnaer Tadeu dos Santos. Até os confins da terra: pregando o evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

ORANDO, CONTRIBUINDO E FAZENDO MISSÕES

Subsídio – EBD – ORANDO, CONTRIBUINDO E FAZENDO MISSÕES

Conforme a Verdade Prática:

Nem todos são chamados para ir ao campo missionário, mas todos têm a responsabilidade de orar e contribuir com essa obra.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    O campo missionário não será uma área alcançada por todos os crentes, pois nem todos são chamados a irem aos campos.

Ø    Todos os crentes têm o dever em orar em prol da obra missionária.

Ø    Todos os crentes têm a responsabilidade em contribuir com a obra missionária.

A presente lição tem como objetivos:

Expressar a importância da oração pela causa missionária;

Pontuar a bênção de contribuir para missões;

E, Refletir a respeito da vocação missionária.

I – ORANDO PELA CAUSA DE MISSÕES

Oração tem como significado diálogo entre o cristão e o Criador. Na oração alguns componentes se fazem presentes, são eles: adoração, intercessão, clamor e ações de graças.

A oração é, primeiramente, uma forma de relacionamento. Quem ora quer se relacionar, conversar, ser respondido, abrir o coração e levar suas percepções e anseios a Deus. Oração é diálogo e troca; é uma ação que implica liberdade e aconchego com aquele a quem nos dirigimos (Tedesco, 2020, p. 9).

Paulo ao jovem Timóteo escreveu as seguintes palavras:

Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens (1 Tm 2.1).

Neste texto há quatro termos para definir e explicar à maneira em que se procede as orações: deprecações, orações, intercessões e ações de graças.

Sendo que a deprecação corresponde com súplicas em favor da necessidade pessoal ou de outra pessoa. Já o termo oração se define pela palavra diálogo ou prece. Enquanto, a palavra intercessões sugere aproximar-se com confiança colocando-se no lugar do outro, isto é, interceder é pedir em favor de alguém. E por último, ações de graças, isto é, uma atitude de louvor a Deus por todos os feitos e benefícios desenvolvidos para com os teus.

Para tanto, a oração no contexto missionário deverá abranger:

Oração em prol dos locais em que a obra missionária está inserida.

Oração em prol das pessoas que vivem no campo missionário para que sejam alcançadas pela pregação.

Oração em prol dos missionários para que a graça de Deus esteja sobre a vida deles.

Para finalizar o presente tópico Samuel Marinus que viveu em 1867 a 1952 disse que oração e missões são inseparáveis (apud Gaby, 2023, p. 57).

II – CONTRIBUINDO PARA MISSÕES

Todo o crente deverá ofertar para com a obra missionária, lembrando que Deus prospera cada crente mediante a sua fidelidade. Lendo uma obra sobre mordomia aprendi que Deus prospera o cristão mediante as seguintes ações:

Crente fiel nos dízimos será abençoado por Deus.

O crente fiel em entregar voluntariamente as ofertas será abençoado por Deus.

O crente que oferta para com a obra missionária será abençoado pelo o Senhor.

E, por fim, o crente que ama a sua liderança será abençoado pelo o Senhor.

O objetivo de Deus prosperar a igreja e a cada um individualmente está associado à manutenção própria de cada pessoa e também o compromisso da igreja como organização, em segundo para que a obra evangelizadora seja exercida, cada cristão deverá ser um verdadeiro evangelista, e esta atividade é desenvolvida pela contribuição, pela oração e pela entrega ao serviço de evangelização, e por fim, Deus nos prospera para que auxiliemos os necessitados.

III –      A CHAMADA PARA IR

Todos são chamados a irem e a pregarem o Evangelho a toda criatura. Cada pessoa não cristã deverá ser vista pelo o cristão como um crente a ser alcançado. Logo, é necessário ganhar almas na própria casa (família), no local de trabalho e nos ambientes em que o crente freqüenta.

O fazer missões nem sempre será desenvolvido em lugares distantes. Há de fato alguns crentes que por Deus terão a vocação de irem a terras distantes para pregarem o Evangelho, porém cabe a todos os crentes reconhecerem a responsabilidade em pregarem eficientemente a Palavra do Senhor.

 Em suma, há quatro razões que explicam o motivo da evangelização, ou seja, da responsabilidade do cristão ir e pregar o Evangelho:

Primeira razão: é um mandamento de Jesus.

Segunda razão: é a maior expressão de amor da Igreja.

Terceira razão: o mundo jaz no maligno.

Quarta razão: porque Jesus em breve virá.

Referências:

GABY, Wagnaer Tadeu dos Santos. Até os confins da terra: pregando o evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

TEDESCO, Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos de pessoas e orações que marcaram as escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

FÉ PARA CRER NA NATUREZA HUMANA E DIVINA DE JESUS

Subsídio – Lições Bíblicas Jovens – FÉ PARA CRER NA NATUREZA HUMANA E DIVINA DE JESUS

Conforme o Resumo da Lição:

Cremos na natureza humana e divina de Jesus e na sua obra salvífica para a humanidade.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    Jesus se manifestou em duas naturezas: humana e divina.

Ø    A grande obra de Jesus teve como objetividade salvar a humanidade.

Os críticos a fé cristã tem sempre em seus argumentos mensagens contrárias a divindade de Jesus, negando à natureza divina, comparando o Senhor Jesus a conformidade humana sem a valorizar e identificar a natureza divina.

A presente lição tem como objetivos:

Explicar a singularidade de Jesus;

Destacar as evidências de que Jesus possuía atributos divino;

E, Saber que Jesus esvaziou-se de si mesmo.

I – A SINGULARIDADE DE JESUS

Para muitos é incomum defender a existência em Jesus de duas naturezas, isto é, a natureza humana e a divina. O que se compreende é que Jesus foi gerado mediante a operação do Espírito Santo, logo, aqui está a representatividade da natureza divina, o que indica 100% Deus. No entanto, Maria é a mãe biológica de Jesus, logo, Ele possui 100% da natureza humana.

O capítulo um (1) do Evangelho de João transmite verdades a respeito da natureza divina de Jesus: identidade do Verbo e as obras do Verbo.

A identidade do Verbo:

No princípio era o Verbo (v. 1) – o Verbo é eterno.

O Verbo estava com Deus (v. 1) – o Verbo é distinto de Deus.

O Verbo era Deus (v. 1) – o Verbo é Deus.

Na identidade do Verbo compreende-se que o Verbo (Jesus) é eterno, é distinto do Pai e é Deus.

Obras do Verbo:

Todas as coisas foram criadas por Ele (v.3) – Jesus é Criador.

Nele estava a luz do mundo (v. 9) – Jesus é a luz que ilumina o homem.

Todos os que receberem terão o direito de serem chamado filhos de Deus (v. 12) – Jesus regenera.

Deus nunca foi visto por ninguém, mas o seu filho o tornou conhecido (v. 18) – Jesus revela o Pai.

As obras do Verbo são criar, iluminar, regenerar e revelar. Obras que identificam o Verbo como o Deus criador e provedor da criação.

II – EVIDÊNCIAS DE QUE JESUS POSSUÍA ATRIBUTOS DIVINOS

É importante ressaltar que existem inúmeros versículos que faz referência a divindade de Jesus Cristo:

Em Isaías 7.14 – Emanuel, Deus Conosco, isto é, Jesus é chamado de Emanuel.

Em Isaías 9.6 – Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, isto é, Jesus é chamado de Deus Forte, nome que revela um dos atributos pertencente unicamente a Deus.

Sobre João 5.23, assim escreveu Soares:

O Senhor Jesus ensinou que a honra devida ao Pai é a mesma devida ao Filho. Isso significa que o cristão deve adorar o Pai da mesma maneira que adora o Filho (2008, p. 53).

Jesus é Deus porque Ele tem os nomes de Deus, os atributos de Deus e faz as obras de Deus.

Jesus é identificado pelos nomes de Deus:

Deus. Mas, acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre, e: cetro de equidade é o cetro do teu reino (Hb 1.8).

Filho de Deus (Mt 16.16,17), Santo (At 3.14), Senhor (At 9.17).

Jesus possui os atributos divinos:

Eterno. No princípio era o Verbo (Jo 1.1).

Onipotência (Mt 28.18), onipresença (Mt 18.20), onisciência (Jo 1.47,48).

Jesus é identificado como agente das obras desenvolvidas por Deus:

Criador. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez (Jo 1.3).

Preservador de tudo (Hb 1.3), perdoador de pecados (Mc 2.5,10,11), doador da vida (Fp 3.21). Ofícios e funções que pertencem distintamente a Deus, são atribuídos a Jesus Cristo (BANCROF, 2006, p. 123).

III –      JESUS ESVAZIOU-SE DE SI MESMO

O que se deve compreender do presente tópico está em saber que Jesus esvaziou-se de sua glória, ou seja, Jesus não renunciou nenhum de seus atributos, o que de fato ocorreu foi que Jesus humilhou-se a si mesmo.

A humilhação a qual se percebe está no ato em que o próprio Cristo se entregou na cruz como sacrifício para outorgar salvação para a humanidade.

Referências:         

BRANCROFT. Emery H. Teologia Elementar, doutrina e conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.

SOARES, Esequias. Cristologia: a doutrina de Jesus Cristo. São Paulo: Hagnos, 2008.