Deus é Fiel

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segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Subsídio para a aula da E.B.D: O Reinado de Davi


O Reinado de Davi
A verdade prática transmite a seguinte realidade:
A glória do reinado de Davi deve-se, antes de tudo, à boa mão de Deus que estava sobre ele.
Quando o patriarca Jacó abençoou os seus filhos, ele reservou a Judá a seguinte bênção:
“O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos” (Gn 49.10).
Portanto, como rei Davi se encontrava nos planos de Deus. Pois, segundo a narrativa bíblica Davi foi tirado do curral das ovelhas para ser chefe de Israel (1 Cr 17.7). Sendo assim, a presente lição tem como objetivo geral:
Demonstrar que o reinado de Davi foi bem-sucedido por causa da boa mão de Deus que estava sobre ele.
I – DAVI É CONSTITUÍDO REI
Apresentar a constituição de Davi como rei é o objetivo específico do presente tópico. O tópico também enfatiza os três motivos da escolha de Davi, que são:
Davi era o escolhido e ungido do Senhor (1 Sm 16; 2 Sm 3.18).
Davi era parente dos representantes de Israel (Gn 29.14; Jz 9.2).
E Davi era um grande soldado e líder (1Sm 18.7).
Sobre o primeiro motivo é válido expressar que quando Deus tem um plano na vida de um homem, tudo é conduzido na mais perfeita harmonia, sem que seja preciso truque, politicagem, negociatas, acordos ilegítimos (GOMES, 2019, p.119).
Descrever Davi como líder é compreender as ações deste monarca como servo que liderava o povo em prol do fortalecimento da nação Israelita. A liderança de Davi se compara ao pastorado daqueles que são vocacionados por Deus para cuidarem do rebanho, não por constrangimento, mas por vocação e voluntariamente, zelando do bem estar da Igreja do Senhor Jesus.
Davi firmou uma aliança com o povo de Israel, lição que se aplica à Igreja nos dias atuais, o trabalho na frente da obra do Senhor tem que ser desenvolvido em harmonia, pois ninguém consegue fazer alguma coisa sozinho.
II – A CONSTRUÇÃO DO REINO DE DAVI
A historiografia de Jerusalém permite compreender que a cidade também é conhecida nos escritos Bíblicos de:
Jebus (Jz 19.10), Sião (Sl 87.2), Ariel (Is 29.1), Cidade de Justiça (Is 1.26), Santa Cidade (Is 48.2), a cidade do grande Rei (Mt 5.35), a cidade de Davi (2 Sm 5.7).
Porém, conforme as narrativas dos livros históricos do Velho Testamento Davi expulsou os jebuseus de Jerusalém (2 Sm 5.7), sendo que a conquista da cidade foi liderada por Joabe e seus soldados que subiram pelo canal subterrâneo e tomaram a cidade (2 Sm 5.8). Os 33 últimos anos do governo de Davi sobre Israel teve como sede administrativa a cidade de Jerusalém (2 Sm 5.5).
Por não ser uma cidade localizada em área marítima indica que Jerusalém não possuía portos. Todavia, para o seu período a cidade já era dotada de grandeza, sendo que a grandeza da cidade estava relacionada à sua localização sobre os montes.
Portanto, a aliança de Deus com Davi é incondicional e Deus assegura três coisas à nação israelita por meio do concerto com o monarca: um trono, um reino e um rei (2 Sm 7. 8-17).
Por fim, Davi em sua atividade monarca teve as seguintes conquistas:
O estabelecimento das cidades dos levitas, a conquista de Jerusalém e a transformação da mesma como centro religioso e administrativo da nação, o estabelecimento da música sacra, e o intuito de construir o templo.
Evidenciar a consolidação do reino de Davi é o objetivo do presente tópico.
III – A GRANDEZA PLÍTICA DO REINADO DE DAVI
O objetivo do presente tópico é atestar a grandeza política do reinado de Davi. Sendo assim o sucesso militar de Davi é sintetizado em três pontos:
Primeiro: Davi derrotou os principais inimigos da nação, principalmente os filisteus, amonitas, idumeus, moabitas (2Sm 5.17-25;21.15-22).
Segundo: Davi se fortaleceu com a criação de um exército profissional que entendia e executava com eficiência as estratégias militares.
Terceiro: Davi contava com cooperadores que lideravam seus soldados que na atualidade seriam estes chamados de comandantes.
Em suma, no que tange a ação do monarca Davi na mediação do culto Divino pode concluir que:
Devido ao caráter de seu chamamento, Davi pode ser considerado o primeiro rei-sacerdote de Israel. Nalgumas ocasiões, ele fazia questão de vestir-se sacerdotalmente, a fim de emprestar maior solenidade às celebrações de Jeová (2Sm 6.14). Como se não bastasse tamanho zelo, o filho de Jessé estabeleceu turnos de cantores e músicos na Casa de Deus (1Cr 15.16) – (ANDRADE, 2018, p.44).
Referência:
ANDRADE, Claudionor de. Adoração Santidade e Serviço: os princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
GOMES, Osiel. O Governo Divino em mãos humanas, liderança do povo de Deus em 1º e 2º Samuel. Rio de Janeiro: CPAD, 2019.

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Subsídio para a aula da E.B.D: O Exílio de Davi

O Exílio de Davi
A verdade prática transmite a seguinte realidade:
Dos muitos conflitos que vivenciamos aprendemos lições preciosas para a nossa vida espiritual e formação de nosso caráter, segundo o modelo Cristo.
O vocábulo caráter deriva do grego χαρακτήρ que tem como significado reprodução ou representação. Corresponde a uma ferramenta para gravação, isto é, uma coisa estampada, cunhada, ou seja, um caráter, uma marca, ou sinal de distinção. Pois, caráter é a qualidade inerente a um indivíduo e corresponde com o temperamento próprio e a índole de cada pessoa.
Conforme Munroe caráter significa:
Ter um comprometimento com um conjunto de valores sem comprometer-se... Ser dedicado a um conjunto de padrões sem hesitar... Esforçar-se continuamente para integrar seus pensamentos, palavras e ações... Fazer sacrifícios para manter os seus princípios... Ter autodisciplina para manter seus valores e padrões morais (2015, p.204-211).
Lembrando que a marca distintiva do caráter é a lealdade. Lealdade é o produto da estabilidade criada pelas provações que surgem ao longo do tempo (MUNROE, 2015, p.219).
Já conforme o pastor Antônio Gilberto o caráter:
É um componente da personalidade. É adquirido, não herdado. A criança herda tendências, não caráter. Resulta da adaptação progressiva do temperamento às condições do meio ambiente: o lar, a escola, a igreja, a comunidade, e o estado socioeconômico (1998, p.223).
Portanto, a presente lição tem como objetivo geral:
Mostrar que dos muitos conflitos que vivenciamos podemos tirar lições preciosas para a nossa vida espiritual.
I – CARACTERÍSTICAS DO EXÍLIO DE DAVI
Caracterizar o exílio de Davi é o objetivo específico do presente tópico.
No período de exílio Davi se transformou em um grande líder, pois da caverna em que ele busca refúgio e segurança, pessoas passaram a buscarem em Davi força para obtenção de êxito, sendo assim 400 homens foram trenados de fato alcançaram êxito ao ponto de aumentarem para 600 homens.
O futuro monarca iniciou a formação de uma equipe, sendo que liderar um grupo requer habilidades e conhecimento. As habilidades são fundamentais para um bom entrosamento entre líderes e liderados. Já o conhecimento é fundamental para saber conduzir o grupo. Porém, ninguém lidera com apenas o conhecimento, pois a este seguem a perspectiva e a atitude.
II – DAVI E O AMOR COM OS PAIS
Biblicamente compreende-se que os filhos que amam os pais são:
Leais (Gn 37.2),
Obedientes (Mt 21.28-31),
Conselheiros (1 Sm 19.4-6)
E principalmente são reconhecedores de seus erros (Lc 15.18).
Sendo assim ao ler a biografia de Davi, entende-se que ele além de ser destaque como liderança foi no decorrer de sua vida um bom filho.
Logo, há recompensas da parte de Deus para os filhos obedientes, são elas:
Prolongamento dos dias - Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá (Êx 20.12).
Para que ocorra êxito - Honra a teu pai e a tua mãe, como o Senhor teu Deus te ordenou, para que se prolonguem os teus dias, e para que te vá bem na terra que te dá o Senhor teu Deus. (Dt 5.16)
Em suma, o objetivo do presente tópico é expor Davi e o amor com os pais.
III – MORRENDO POR DAVI
O presente tópico tem como objetivo específico explanar sobre pessoas que morreram por Davi. O tópico destaca três personagens bíblicos: Saul, Aimeleque e Doegue.
Sobre Saul pode-se compreender que foi o primeiro rei de Israel e por 40 anos governou a nação eleita por Deus, porém por falta de equilibro e por uma atitude repleta de desespero realizou o holocausto, ação que não lhe era oficializada (1 Sm 13.10), e desobedeceu a Deus quando lhe foi ordenado eliminar os amalequitas (1 Sm 15.22).
O salário do pecado é a morte, e que dura morte sofreu Saul, a prática do ato suicida (1 Sm 31.6).
Já Aimeleque o sumo sacerdote foi benevolente para com Davi ao outorgar pão e dá lhe a espada de Golias. Porém, as atitudes benéficas para com Davi resultaram na sua morte e na de mais oitenta e quatro outros homens (1 Sm 22.9-23).
Por fim, Doegue se destaca em sua biografia pela maldade que se manifesta na morte de oitenta e cinco sacerdotes, tal atitude segundo Davi no Salmo 52 não seria por Deus esquecida, mas o Senhor puniria tamanha maldade aos sacerdotes.
Referência:
MUNROE, Myles. O poder do caráter na liderança. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2015.
SILVA, Antonio Gilberto da. Manual da Escola Dominical: um curso de treinamento para professors iniciantes e de atualização para professores veteranos da Escola Bíblica Dominical. 17ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.

Somos um exército de irmãos


Somos um exército de irmãos
Texto: E profetizei como ele me deu ordem; então o espírito entrou neles, e viveram, e se puseram em pé, um exército grande em extremo (Ez 37.10).
A visão do profeta Ezequiel permite a observação de duas importantes descrições: vale e ossos. O vocábulo vale pode ser definido como um lugar de conflito interior (2 Rs 3.16-20); uma situação perigosa e estreita (Sl 23.4a); ou um lugar de dificuldade (Jz 4.13); e por fim, também poderá ter como descrição significativa um lugar de confronto com forças inimigas (2 Rs 9.16). Enquanto, o verbete ossos se associa com restos mortais.
O tema outorga como objetivo compreender que um exército possui as mesmas vestes, porém com membros que possuam titulações diferentes; titulações diferentes com a utilização das mesmas armas; e a utilização das mesmas armas com o desfrutar da mesma unção.
Lembrando que o vocábulo exército tem como significado manter ocupado, e ou guiar; compreende-se que o termo no sentido prático corresponde a manter-se ocupado a uma missão e guiar pessoas a uma organização social com a segurança devida.
Mesmas vestes com diferentes títulos
Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus; porque me cobriu de vestes de salvação, e me envolveu com o manto de justiça, como noivo que se adorna de turbante, como noiva que se enfeita com as suas joias (Isaias 61. 10).
A primeira benção de Deus outorgada para com os homens corresponde com a salvação, sendo que a salvação se consolida por meio da justificação, santificação e glorificação. As ações do pecado se manifestam em três instâncias: penalidade, poder e presença. A penalidade do pecado é real na vida daqueles que não foram justificados em Cristo. O poder do pecado é notável na vida daqueles que não se santificam em Jesus Cristo. E a presença do pecado só perpetuará na vida daqueles que não serão glorificados com o Senhor Jesus Cristo.
Titulações diferentes com a utilização das mesmas armas
Deus tem outorgado dons de serviço que corresponde com o ofício diaconal, exortação, repartir, presidir exercer misericórdia. Os dons de serviço correspondem com atos em benefício ao próximo.
Assim também como tem outorgado os dons ministeriais que são: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores. Os apóstolos são aqueles que diretamente são chamados por Deus para exercerem um ministério que agrega outras funções como: a de profeta, a de pastor, a de evangelista e a de doutor. O ministério profético corresponde ao ato de apresentar Deus aos homens. Evangelista é o ministro externo, sempre preocupado com as almas perdidas. Pastores são servos com a missão de pastorear o rebanho. Doutor corresponde com os sábios que foram levantados por Deus para instruir o rebanho do Senhor.
Apóstolo – dom especial e agregador dos demais ofícios. Profeta – dom revelador e anunciador das maravilhas do Senhor. Evangelista – dom desbravador que corresponde ao ato de ir ao encontro dos perdidos. Pastor – dom administrativo. Doutor – dom solucionador que proporciona conhecimento aos membros do corpo de Cristo.
Portanto, os dons são importantes para a execução do ministério no qual o cristão foi vocacionado.
Mesmas armas com as habilidades outorgadas de uma mesma unção
A unção corresponde à separação de alguém para a execução de uma determinada missão. Separação que se caracteriza em ser uma consagração específica para que o indivíduo possa executar com habilidades naturais e sobrenaturais a obra de Deus.
A unção na Nova Aliança tem como símbolo o derramamento do Espírito Santo. Derramamento que correlaciona com o batismo no Espírito Santo com a evidência física inicial do falar línguas estranhas. O derramamento do Espírito Santo é considerado como a segunda bênção de Deus para com a Igreja.
Porém, o batismo no Espírito Santo não é salvação. Para alcançar a salvação o meio de apropriação é a fé em Cristo. Também o batismo no Espírito Santo não é santificação. A santificação ocorre de maneira progressiva. Porém, dentre os efeitos do Batismo no Espírito Santo se destacam a edificação espiritual do próprio crente, pois mediante o falar das línguas o cristão é edificado (1 Co 14.4), a obtenção de maior dinamismo espiritual, ocasionando maior disposição e maior coragem na prática da vida cristã. Lembrando que o batismo é também o meio para que Deus outorgue os dons espirituais (1 Co 12.7-10) que são:
Dons que manifestam o saber de Deus (a palavra da sabedoria, a palavra da ciência e dom de discernimento);
Dons que manifestam o poder de Deus (fé, dons de cura e operação de maravilhas);
E, dons que manifestam a mensagem de Deus (profecia, variedade de línguas e interpretação de línguas).
Em suma, é necessário lembrando que há unidade na formação, um exército, e unidade de comando, um general, sendo este general é Jesus Cristo de Nazareth que outorga a Igreja as armas espirituais: “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas” (2 Co 10.4).

sábado, 9 de novembro de 2019

Subsídio para a aula da E.B.D: Davi é Ungido Rei


Davi é Ungido Rei

A verdade prática transmite a seguinte realidade: o propósito da unção é capacitar o obreiro para desempenhar a obra de Deus e, com autoridade, vencer os gigantes.
Em comparação com o título da lição percebe-se que a unção de Davi a rei, correspondia à capacitação divina em outorgar habilidades ao futuro monarca de Israel para conduzir o povo com sabedoria.
Portanto, a presente lição tem como objetivo geral:
Conscientizar que o propósito da unção é capacitar o obreiro para desempenhar a obra de Deus.
E como objetivos específicos:
Apresentar a unção de Davi como rei.
Delinear a virtude de serviço do rei Davi.
Retratar Davi como um guerreiro.
I – DAVI: O REI UNGIDO
Unção corresponde à separação de alguém para a execução de uma determinada missão. Separação que se caracteriza em ser uma consagração específica para que o indivíduo possa executar com habilidades naturais e sobrenaturais a obra de Deus.
A unção na Nova Aliança tem como símbolo o derramamento do Espírito Santo. Derramamento que correlaciona com o batismo no Espírito Santo com a evidência física inicial do falar línguas estranhas.
Porém, o batismo no Espírito Santo não é salvação. Para alcançar a salvação o meio de apropriação é a fé em Cristo. Também o batismo no Espírito Santo não é santificação. A santificação ocorre de maneira progressiva.
Porém, dentre os efeitos do Batismo no Espírito Santo se destacam a edificação espiritual do próprio crente, pois mediante o falar das línguas o cristão é edificado (1 Co 14.4), a obtenção de maior dinamismo espiritual, ocasionando maior disposição e maior coragem na prática da vida cristã. Lembrando que o batismo é também o meio para que Deus outorgue os dons espirituais (1 Co 12.7-10) que são:
Dons que manifestam o saber de Deus (a palavra da sabedoria, a palavra da ciência e dom de discernimento);
Dons que manifestam o poder de Deus (fé, dons de cura e operação de maravilhas);
E, dons que manifestam a mensagem de Deus (profecia, variedade de línguas e interpretação de línguas).
Portanto, a unção de Davi tinha como propósito capacitá-lo, conceder-lhe orientação e sabedoria para que pudesse entender os propósitos divinos para sua vida e como cumpri-los perfeitamente bem (GOMES, 2019, p.105).
II – DAVI: O REI QUE ERA SERVO
O apóstolo Paulo citou em seu sermão na sinagoga:
Porque, na verdade, tendo Davi, no seu tempo, servido conforme a vontade de Deus, dormiu, e foi posto junto de seus pais, e viu a corrupção (At 13.36).
O segredo do sucesso de Davi encontra se no seu ato de ser servo. O mesmo procedimento é perceptível no ministério particular de Jesus, o ministério particular corresponde ao momento em que Ele supre as necessidades dos discípulos, pois nota-se que Jesus sendo Mestre e Senhor lavou os pés dos Seus discípulos (Jo 13).
Portanto, o segredo para ser abençoado é servir conforme a vontade de Deus. Fator notável na vida do rei Davi que buscou em suas práticas servir a Deus na ação protetora para com o povo de Israel.
III – DAVI: O REI QUE ERA GUERREIRO
No tópico anterior o rei Davi é apresentado como servo. Já no presente fica nítido que o futuro monarca de Israel foi um grande guerreio, visivelmente no momento em que Davi venceu Golias (1Sm 17. 32-58), liderou os exércitos de Israel em frente aos conflitos outorgando várias vitórias, fato que levou as mulheres a cantarem:
Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares (1Sm 18.7).
A notoriedade da coragem do nobre guerreiro também é vista nos instantes em que ele ainda sendo um jovem cuidava das ovelhas de seu pai e tinha que reagir aos ataques de ursos e leões.
Enquanto Davi era um pastor de ovelhas que usava uma funda como arma para proteção e para a condução das ovelhas, o gigante Golias era um guerreiro experiente de 2,97 metros de altura que tinha armas de bronze para proteção e de ferro para ataque. Porém, coisa interessante que podemos notar é que Davi sempre manifestou confiança em Deus e jamais creditou a si mesmo vitória. Davi preferiu usar seu próprio armamento, a atiradeira, pois poderia manter distancia do gigante. Nem toda a parafernália que Golias carregava era capaz de protegê-lo, pois Davi estava na direção divina, de modo que uma simples pedra atirada no gigante foi bastante mortal (GOMES, 2019, p.109).
Referência:
GOMES, Osiel. O Governo Divino em mãos humanas, liderança do povo de Deus em 1º e 2º Samuel. Rio de Janeiro: CPAD, 2019. 

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terça-feira, 5 de novembro de 2019

Princípios Bíblicos para o desenvolvimento da comunicação sadia


Princípios Bíblicos para o desenvolvimento da comunicação sadia
As palavras dos ímpios são ciladas para derramar sangue, mas a boca dos retos os livrará. Há alguns que falam como que espada penetrante, mas a língua dos sábios é saúde (Pv 12.6,18).
A comunicação se dá por meio de sinais, placas, gestos e principalmente por meio oral. O meio verbal da comunicação permite a compreensão dos desejos, sentimentos e sensações das pessoas próximas. Portanto, é necessário saber então como desenvolver corretamente a comunicação que possa proporcionar bons relacionamentos.
Salomão em seus escritos permite ao leitor da Bíblia Sagrada conhecer estes princípios assim como desenvolver na prática tendo como objetivo melhorar o desenvolvimento comunicativo.
Falar o necessário
Na multidão de palavras não falta pecado, mas o que modera os seus lábios é sábio (Pv 10.19). Não é o muito falar que tornará a mensagem compreendida, pois na multidão das palavras o pecado poderá se manifestar, enquanto o credenciar as palavras tornará o indivíduo sábio. Muitas palavras ditas possibilitam que inoportunos se manifestam.
Fale coisas boas
As palavras suaves são favos de mel, doces para a alma, e saúde para os ossos (Pv 16.24). Falar palavras boas das pessoas e para as pessoas outorgam harmonia na convivência e credibilidade nos relacionamentos. Logo, cabe e é importante valorizar as virtudes das pessoas e não expor seus vícios.
Não precipite na comunicação
Até o tolo, quando se cala, é reputado por sábio; e o que cerra os seus lábios é tido por entendido (Pv 17.28). Pessoas precipitadas no falar comentem erros. O grande exemplo é o do apóstolo Pedro que falava precipitadamente. Então é necessário refletir antes de expor opiniões e verificar a importância das palavras para a compreensão dos ouvintes.
É necessário saber ouvir
O que responde antes de ouvir comete estultícia que é para vergonha sua (Pv 18.13). A boa comunicação é desenvolvida por pessoas que sabem ouvir, saber ouvir é basicamente entender a descrição verbal ou gestual do próximo. A falha no ouvir pode ocasionar grandes problemas nos relacionamentos. Dois problemas podem se manifestar no dia-a-dia do indivíduo por não saber ouvir: primeiro, ouvir mal; e, segundo, ouvir mais do que deveria ser ouvido.
Fale dos outros e não de si
Que um outro te louve, e não a tua própria boca; o estranho, e não os teus lábios (Pv 27.2). O falar de si mesmo pode demonstrar o complexo de inferioridade ou se caracteriza em sentimento de superioridade. No que se refere à característica de superioridade corresponde com a ação de se exaltar em detrimento da diminuição do próximo.
Não fomente más conversações
Sem lenha, o fogo se apagará; e não havendo intrigante, cessará a contenda. Como o carvão para as brasas, e a lenha para o fogo, assim é o homem contencioso para acender rixas (Pv 26.20,21). Não cabe ao bom cristão expor a situação das outras pessoas, sendo que a má conversação produz contendas e destrói os bons costumes.
Saber falar e a hora de falar outorga benefícios para a convivência cristã, tanto no relacionamento profissional, assim como no dia-a-dia eclesiástico. Que os conselhos de Salomão proporcione nos dias hodiernos harmonia para o enlevo espiritual dos membros do corpo de Cristo.
Referência:
GONÇALVES, José. Sábios Conselhos para um viver vitorioso. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Subsídio para a aula da E.B.D: A Rebeldia de Saul e a Rejeição de Deus


A Rebeldia de Saul e a Rejeição de Deus
A verdade prática transmite a seguinte realidade: ao cristão nascido de novo não cabe praticar o pecado da rebeldia, pois fazê-lo é viver a velha natureza.
Já o título da lição tem como palavra chave: rebeldia. Somando os ideais da verdade prática com o ponto central lição compreende-se que:
Um seguidor de Cristo, que se veja forçado a optar pela rebelião ou por alguma forma secundária de oposição àquilo que ele considera opressivo, tanto na esfera governamental quanto em alguma esfera menor (mesmo nas relações eclesiásticas), só deve tomar tal decisão após haver sopesado cuidadosamente as questões morais envolvidas. Talvez seja correto dizer que, para o crente, a rebeldia deve ser um último recurso, depois que se exauriram todos os outros meios em busca de uma solução pacífica para a injustiça e a opressão (CHAMPLIN, 2014, p.572).
Portanto, a presente lição tem como objetivo geral:
Ressaltar que ao crente nascido de novo não cabe praticar o pecado da rebeldia.
E como objetivos específicos:
Definir rebeldia.
Explicar a rebeldia de Saul.
Caracterizar a liderança sem critérios de Saul.
I – DEFINIÇÃO DE REBELDIA
A rebeldia é definida como revolta contra a autoridade que é constituída por legitimidade. A rebelião poderá se manifestar contrariamente aos designíos de Deus, a autoridade dos pais, assim como as autoridades eclesiásticas.
É notória também a ocorrência de uma rebeldia psicológica que não é aquela que se propõe criar brigas, intrigas, desrespeito, quebra da hierarquia. Na verdade, ela é um sentimento interior que não se conforma com certas normas estabelecidas, mas procura sair da zona de conforto buscando um ajuste por meio de um caminho certo (GOMES, 2019, p.98).
Porém, no que confere o cristão e as autoridades públicas compreende com o apóstolo Paulo a existência de uma humanidade em que há autoridades e pessoas submissas a estas autoridades. Deus age por meio de seus decretos e o segundo decreto de Deus se chama providência, sendo que Deus prover por meio da organização, isto é, por meio da ordem, e as autoridades existentes são constituídas por Deus para manterem a ordem.
Porém, quando a autoridade palmilha na contra mão do querer de Deus as mesmas não deverão ter o respeito e nem a submissão dos cristãos, mas importa obedecer a Deus do que aos homens (At 5.29).
Toda autoridade vem de Deus. Quando qualquer autoridade ordena que seja feito o que Deus proibiu, ou proíbe aquilo que Deus ordenou, o cristão deve obedecer ao Senhor de todas as autoridades, o próprio Deus. Nós nos submetemos à autoridade governamental porque quem instituiu a autoridade foi o próprio Deus. Quando nos submetemos ao governo estamos submetendo-nos a Deus (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.303).
II – A REBELDIA DE SAUL
Nos 40 anos de governo de Saul duas ações marcam a sua administração. A primeira ação marcante de Saul foi quando o mesmo por falta de equilibro e por uma atitude repleta de desespero realizou o holocausto (1 Sm 13.10), missão não cabível ao monarca. A segunda ação realizada por Saul que também desagradou a Deus foi quando o monarca israelita não obedeceu à ordem de eliminar os amalequitas (1 Sm 15.22). Ambas as atitudes do monarca descreve sua rebeldia e falta de obediência.
Rebelião é como o pecado de feitiçaria, assim como se assemelha a apostasia, que é o abandono premeditado da fé. E conforme os ensinos bíblicos apostasia é adultério espiritual. E percebe-se que no contexto ministerial há líderes que se apostataram da fé, abraçando posições que outrora eram rejeitadas pelo mesmo. Porém, o maior problema causado por tal atitude se refere ao desvio de uma comunidade. Líderes que mudam suas concepções erroneamente levam consigo inúmeras pessoas.
Ou seja, a rebelião é basicamente deixar de pregar a verdadeira doutrina para pregar e viver uma doutrina totalmente diferente.
III – SAUL: UM LÍDER SEM CRITÉRIOS
A liderança deverá ser pontuada em alguns critérios básicos, que podem ser a habilidades e o conhecimento, pois liderar uma equipe de pessoas requer habilidades e conhecimento. Sendo que as habilidades são fundamentais para o bom entrosamento entre os líderes e os liderados. Já o conhecimento é fundamental para saber conduzir a equipe. Porém, ninguém lidera com apenas o conhecimento, pois a este seguem a perspectiva e a atitude.
Outros critérios necessários são a paciência, o compromisso e a humildade. Portanto, na trajetória do rei Saul percebe-se que estes critérios estavam ausentes, por isso, Saul foi rejeitado por Deus.
Referência:
CHAMPLIN. R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 5. São Paulo: Hagnos, 2014.
GOMES, Osiel. O Governo Divino em mãos humanas, liderança do povo de Deus em 1º e 2º Samuel. Rio de Janeiro: CPAD, 2019.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronald B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.