Deus é Fiel

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segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Subsídio para a aula da E.B.D: A Rebeldia de Saul e a Rejeição de Deus


A Rebeldia de Saul e a Rejeição de Deus
A verdade prática transmite a seguinte realidade: ao cristão nascido de novo não cabe praticar o pecado da rebeldia, pois fazê-lo é viver a velha natureza.
Já o título da lição tem como palavra chave: rebeldia. Somando os ideais da verdade prática com o ponto central lição compreende-se que:
Um seguidor de Cristo, que se veja forçado a optar pela rebelião ou por alguma forma secundária de oposição àquilo que ele considera opressivo, tanto na esfera governamental quanto em alguma esfera menor (mesmo nas relações eclesiásticas), só deve tomar tal decisão após haver sopesado cuidadosamente as questões morais envolvidas. Talvez seja correto dizer que, para o crente, a rebeldia deve ser um último recurso, depois que se exauriram todos os outros meios em busca de uma solução pacífica para a injustiça e a opressão (CHAMPLIN, 2014, p.572).
Portanto, a presente lição tem como objetivo geral:
Ressaltar que ao crente nascido de novo não cabe praticar o pecado da rebeldia.
E como objetivos específicos:
Definir rebeldia.
Explicar a rebeldia de Saul.
Caracterizar a liderança sem critérios de Saul.
I – DEFINIÇÃO DE REBELDIA
A rebeldia é definida como revolta contra a autoridade que é constituída por legitimidade. A rebelião poderá se manifestar contrariamente aos designíos de Deus, a autoridade dos pais, assim como as autoridades eclesiásticas.
É notória também a ocorrência de uma rebeldia psicológica que não é aquela que se propõe criar brigas, intrigas, desrespeito, quebra da hierarquia. Na verdade, ela é um sentimento interior que não se conforma com certas normas estabelecidas, mas procura sair da zona de conforto buscando um ajuste por meio de um caminho certo (GOMES, 2019, p.98).
Porém, no que confere o cristão e as autoridades públicas compreende com o apóstolo Paulo a existência de uma humanidade em que há autoridades e pessoas submissas a estas autoridades. Deus age por meio de seus decretos e o segundo decreto de Deus se chama providência, sendo que Deus prover por meio da organização, isto é, por meio da ordem, e as autoridades existentes são constituídas por Deus para manterem a ordem.
Porém, quando a autoridade palmilha na contra mão do querer de Deus as mesmas não deverão ter o respeito e nem a submissão dos cristãos, mas importa obedecer a Deus do que aos homens (At 5.29).
Toda autoridade vem de Deus. Quando qualquer autoridade ordena que seja feito o que Deus proibiu, ou proíbe aquilo que Deus ordenou, o cristão deve obedecer ao Senhor de todas as autoridades, o próprio Deus. Nós nos submetemos à autoridade governamental porque quem instituiu a autoridade foi o próprio Deus. Quando nos submetemos ao governo estamos submetendo-nos a Deus (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.303).
II – A REBELDIA DE SAUL
Nos 40 anos de governo de Saul duas ações marcam a sua administração. A primeira ação marcante de Saul foi quando o mesmo por falta de equilibro e por uma atitude repleta de desespero realizou o holocausto (1 Sm 13.10), missão não cabível ao monarca. A segunda ação realizada por Saul que também desagradou a Deus foi quando o monarca israelita não obedeceu à ordem de eliminar os amalequitas (1 Sm 15.22). Ambas as atitudes do monarca descreve sua rebeldia e falta de obediência.
Rebelião é como o pecado de feitiçaria, assim como se assemelha a apostasia, que é o abandono premeditado da fé. E conforme os ensinos bíblicos apostasia é adultério espiritual. E percebe-se que no contexto ministerial há líderes que se apostataram da fé, abraçando posições que outrora eram rejeitadas pelo mesmo. Porém, o maior problema causado por tal atitude se refere ao desvio de uma comunidade. Líderes que mudam suas concepções erroneamente levam consigo inúmeras pessoas.
Ou seja, a rebelião é basicamente deixar de pregar a verdadeira doutrina para pregar e viver uma doutrina totalmente diferente.
III – SAUL: UM LÍDER SEM CRITÉRIOS
A liderança deverá ser pontuada em alguns critérios básicos, que podem ser a habilidades e o conhecimento, pois liderar uma equipe de pessoas requer habilidades e conhecimento. Sendo que as habilidades são fundamentais para o bom entrosamento entre os líderes e os liderados. Já o conhecimento é fundamental para saber conduzir a equipe. Porém, ninguém lidera com apenas o conhecimento, pois a este seguem a perspectiva e a atitude.
Outros critérios necessários são a paciência, o compromisso e a humildade. Portanto, na trajetória do rei Saul percebe-se que estes critérios estavam ausentes, por isso, Saul foi rejeitado por Deus.
Referência:
CHAMPLIN. R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 5. São Paulo: Hagnos, 2014.
GOMES, Osiel. O Governo Divino em mãos humanas, liderança do povo de Deus em 1º e 2º Samuel. Rio de Janeiro: CPAD, 2019.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronald B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

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