Deus é Fiel

Deus é Fiel

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical: A Batalha Espiritual e as Armas do Crente


A Batalha Espiritual e as Armas do Crente
A verdade prática permite compreender que o uso da armadura de Deus assegura a vitória do crente no campo da batalha espiritual. Sendo que a presente lição tem como objetivo geral: Mostrar que o uso da armadura de Deus assegura a vitória no campo da batalha espiritual; e, como objetivos específicos:

Demonstrar qual deve ser o preparo espiritual do crente para a batalha.
Apresentar o campo da batalha espiritual.
Saber quais são as armas espirituais indispensáveis ao crente.
A respeito do texto áureo compreende-se que:
Deus é a proteção do cristão contra o mal e o maligno. Paulo usou a armadura usada pelo soldado romano em combate como uma alegoria da proteção espiritual que o cristão desfruta, tendo a salvação, a justiça, o evangelho e a Palavra, a fé, a paz como poderosas armas à sua disposição para combater o bom combate e vencer (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.514).
I – O PREPARO ESPIRITUAL DO CRENTE PARA A BATALHA
A vigilância está diretamente relacionada com os cuidados próprios para com a vida espiritual, assim como para com a vinda do Senhor Jesus. No que corresponde com a vida espiritual é necessário que o cristão venha dedica-se a cada dia ao Senhor, já no que corresponde à vinda de Jesus é necessário que os cristãos estejam atentos para com os sinais.
Sendo que para o bom andamento da vida cristã, a vigilância é necessária para que o cristão não caia em pecado, proporcionando a este o afastamento de tudo aquilo que desagrada à pessoa de Deus.
Conforme Mateus 26.41, vigiar corresponde a estar acordado, ou seja, está atento para manter-se fiel a Deus, portanto o estar vigilante para manter a fidelidade ao Senhor Jesus e nunca se apartar dele. Trata-se de uma advertência solene a todos os crentes em todos lugares e em todas as épocas para viverem atentos em todos os momentos da vida (Ef. 6.18) (SOARES & SOARES, 2018, p.144).
II – CONHECENDO O CAMPO DA BATALHA ESPIRITUAL
Batalha espiritual corresponde com a atuação dos cristãos por meio da pregação do Evangelho (atividade desenvolvida com oração e jejum), objetivando a libertação dos que se encontram cativos, pois há seres malignos que conspiram contra tudo o que pertence a Deus.
O presente tópico tem como versículo fundamental para compreensão, Efésios 6.11 que diz:
Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.
Ciladas do diabo são truques sutis de Satanás para enganar e enredar os cristãos na guerra espiritual (2 Co 11.3). (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.514).
O crente é dependente do Senhor, sendo que com a armadura de Deus o cristão terá a condição espiritual para vencer as ciladas do diabo.
Já Efésios 6.12 ensina que o cristão não tem que lutar contra carne e sangue, isto é, a batalha não é humana, pois não é contra pessoas, mas contra os principados [...], ou seja, a batalha é contra seres espirituais demoníacos que habitam nos lugares celestiais, sendo então uma luta espiritual.
III – AS ARMAS ESPIRITUAIS INDISPENSÁVEIS AO CRENTE
A armadura espiritual é composta por:
Cinturão da verdade: que corresponde com a sinceridade e honestidade como prática da vida cristã.
Couraça da justiça: que corresponde com a prática da justiça desenvolvida em uma vida justa.
Pés equipados com o evangelho da paz: o evangelho proporciona paz, pés equipados com o evangelho da paz, indica a propagação da mensagem pacífica que proporciona salvação em Cristo Jesus.
Escudo da fé: corresponde à fidelidade a Deus e a esperança em Deus.
Capacete da salvação: isto é, a nova vida em Jesus possibilita uma nova identidade.
Espada do Espírito: parte da armadura que corresponde com a Palavra de Deus.
Por fim, para concluir o cristão deverá orar em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos (Ef 6.18).
Referência:
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
SOARES & SOARES. Batalha Espiritual: o povo de Deus e a guerra contra as potestades do mal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.

terça-feira, 23 de junho de 2020

Subsídio para as Lições Bíblicas Jovens: Renovando a Aliança


Renovando a Aliança
A presente lição tem como Síntese: Deus é fiel, embora sejamos infiéis e, por isso, Israel continua sendo alvo do seu terno amor e cuidado.

E como objetivos:
Mostrar como aconteceu a assembleia de despedida e o discurso de Josué em Siló;
Compreender como aconteceu a assembleia perante Deus, em Siquém, os pontos do discurso profético, a renovação da aliança e o fim de um ciclo histórico;
E, aprender acerca da história recente de Israel, seu ressurgimento como Estado, conflitos e perspectivas.
A respeito de Josué 24.29 pode concluir no que se refere à pessoa de Josué:
A primeira referência a Josué como o servo do Senhor mostra visivelmente o quanto Josué prosperou na missão que herdou de Moisés. Agora, o livro fecha um círculo completo, pois quando rememoramos Josué 1.1, vemos Moisés como servo do Senhor e Josué na condição de mero assistente (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 400).
I – JOSUÉ REUNE O POVO EM SILÓ
O líder deverá ser o primeiro a compreender a hora exata do fim de um ciclo ministerial. Josué como líder compreendeu que o fim de seu serviço estava chegando na reta final (Js 23.1). Sendo assim, reuniu o povo israelita para instruí-los a serem obedientes a Deus.  
Instrução que se inicia no reconhecimento do fim de seu trabalho (Js 23.1,2). Que segue na descrição da fidelidade de Deus em pelejar em prol do povo (Js 23.3). E incentiva os israelitas a se esforçarem para guardarem o que estava escrito na Lei (Js 23.6).
Esforçai-vos. Novamente, Josué usou as mesmas palavras que ouvira de Deus anos antes, quando o Senhor o comissionou para esta missão de guiar o povo até a Terra Prometida (Js 1.7-9) (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 398).
II – A DESPEDIDA DE UM LÍDER
A lição que Josué deixa para toda liderança de qualquer seguimento é que um líder finaliza seu ministério, mas deixa um legado. Logo, é necessário que na reta final, o líder não amaldiçoe os seus liderados e nem os sucessores, mas que profeticamente abençoe o povo.
Agora, pois, temei ao Senhor, e servi-o com sinceridade e com verdade; e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais além do rio e no Egito, e servi ao Senhor.
Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor (Js 24.14,15).
Os versículos acima registram duas atitudes de Josué:
Primeira, Josué como líder aconselhava e ensinava ao povo a procederem corretamente. E a segunda atitude, percebe-se que Josué se apresentava como exemplo: eu e a minha casa serviremos ao Senhor.
Já a respeito das mortes de Josué e de Eleazar, assim como o enterro dos ossos de José pode compreender que:
Os três funerais indicam o fim de eras: Josué e Eleazar, respectivamente o líder e o sacerdote do povo, eram as últimas conexões diretas com o Egito. José representava a distante ligação com o Egito e com as promessas dos patriarcas (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 400).
III – UM SALTO PARA O FUTURO
O presente tópico poderá ser sintetizado com os seguintes versículos:
Em seguida, Jesus lhes propôs uma parábola: “Observai a figueira, bem como todas as demais árvores. Assim que começam a brotar, percebendo-o, reconheceis, por vós mesmos, que o verão está chegando (Lc 21.29,30).
O verão está chegando corresponde com temática escatológica. Ou seja, a reconstrução de Israel como nação indica que o fim está próximo.
Referência:
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Subsídio para as Lições Bíblicas Jovens: As Cidades de Refúgio são Estabelecidas


As Cidades de Refúgio são Estabelecidas
A presente lição tem como Síntese: Assim como as cidades de refúgio de Israel, Jesus é o nosso abrigo em todas as circunstâncias da vida.
E como objetivos:

Mostrar porque Deus ordenou estabelecer as cidades de refúgio;
Entender o porquê da demora na concessão da herança dos levitas e a fidelidade de Deus;
E, analisar como aconteceu a despedida das tribos transjordânicas e quais as suas consequências.
Já sobre o texto do dia pode compreender que:
Refúgio e fortaleza pode ser reformulado como defesa impenetrável. Os Salmos usam muito a imagem de uma fortaleza para descrever Deus. No antigo Oriente Médio, as cidades eram construídas em lugares altos, com altas muralhas, para sua defesa. Ainda assim, não havia cidade ou estrutura defensiva impenetrável. O salmista fala aqui, no entanto, daquele que é o nosso porto inteiramente seguro (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 864).
I – DEUS ORDENA ESTABECER CIDADES DE REFÚGIO
O homicídio doloso é quando atos são desenvolvidos com o propósito ou intenção de matar. Já o homicídio culposo é quando não há intenção de matar, ou seja, atos que foram desenvolvidos sem o propósito de tirar a vida do outro.
Portanto, pela Lei o homicida doloso deveria morrer. Enquanto, o homicida culposo teria duas saídas: iria para uma cidade de refúgio, ou agarraria nas pontas do altar, para não ser condenado.
As cidades de refúgio foram estabelecidas para outorgar abrigo àqueles que mataram sem intenção. A provisão divina das cidades de refúgio impunha limite às ações pessoais de vingança. Também eram cidades distribuídas de forma que facilitasse a chegada à cidade, foram desenvolvidas para que ninguém demorasse mais de um dia para repousar na cidade de refúgio.
Entre as 48 cidades dadas aos levitas em Israel, seis, por ordem de Deus, foram indicadas como cidades de refúgio, ou asilo, para o “homicida” (Nm 35.6,7) (Dicionário Bíblico Wycliffe, 2018, p. 417).
II – OS LEVITAS EXIGEM SUA HERANÇA
O capítulo 21 do livro de Josué trata-se da exigência dos levitas no que correspondia à parte na herança.
Os três primeiros versículos relatam que os levitas foram até Josué para requererem a parte deles.
Já os versículos 4 – 8 descrevem que as cidades levíticas foram definidas por sorte. A palavra sorte aparece cinco vezes nestes versículos, mas este era o método direto utilizado por Deus para escolher as cidades. Deus estava no controle de cada aspecto do processo de herança (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 394).
No que corresponde aos versículos 9 – 42, a descrição narrativa bíblica mostra como ficou estabelecida a distribuição das cidades, lembrando que algumas cidades ainda não estavam sobre o controle da nação de Israel. É amplamente citada a palavra arrabaldes que corresponde com terras que cercavam cada cidade que tinham como objetivo a criação de animais (Js 21.2).
III – JOSUÉ ABENÇOA OS RUBENITAS, OS GADITAS E A MEIA TRIBO DE MANASSÉS
O presente tópico permite a aplicabilidade do contexto histórico à vida prática dos cristãos na atualidade com as seguintes conclusões:
Os propósitos de Deus sempre se concretizarão. Fato que permite compreender que Deus está no controle de todas as coisas.
Obediência é o segredo para alcançar a concretização das promessas de Deus. Verdade que é ratificada no versículo 5 do capítulo 22, que outorga como aprendizagem:
[...] As palavras refletem o chamado de fidelidade em Deuteronômio 4.29; 6.5; 10.12,13; 11.13. Os verbos nestes versículos proporcionam uma completa ilustração do que uma relação adequada com Deus inclui: amar o Senhor, andar em todos os Seus caminhos, guardar os Seus mandamentos, achegar-se a Ele, e servi-lo. Esta é a essência do primeiro e grande mandamento, amar a Deus plenamente (Dt 6.5; Mt 22.37). Amar Deus é muito mais do que uma afirmação ou um sentimento; é obediência, lealdade e culto a Ele acima de qualquer coisa (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 396).
Deus ama a unidade. As três tribos ao retornarem para suas terras, edificaram um altar que em primeiro momento causou estranheza por parte das demais tribos, porém ao explicar que não se tratava de um altar de sacrifício, mas sim, um memorial, as demais tribos reconheceram a atitude como ação benéfica. Tal ocorrência ensina a necessidade da comunicação entre a comunidade cristã.
Referência:
Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD 2018.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

terça-feira, 16 de junho de 2020

Ministério Público de Jesus: Ensinado no Monte II


Ministério Público de Jesus: Ensinado no Monte II
Texto: Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos; 2- e, abrindo a boca, os ensinava, dizendo: Bem-aventurado os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus... 28- E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina 29- porquanto os ensinava com autoridade e não como os escribas (Mt 5.1-3; 7.28,29).
Dando continuidade ao estudo Bíblico a respeito do sermão do monte, ficam visíveis as instruções do Senhor Jesus no que corresponde o cuidado de Deus em prover em prol dos seus filhos; assim como, a necessidade de cuidados para com o julgamento; a compreensão a respeito da bondade divina; e, instruções a respeito dos cuidados necessários no que tange os dois caminhos, os falsos profetas e a necessidade em construir a casa sobre a rocha.
Ensinando a respeito dos cuidados de Deus em prover (Mt 6.25-34)
Deus é quem outorga a vida e mantem o corpo. Logo, o Senhor Jesus instrui os ouvintes a compreenderem que não há necessidade de andar ansiosos pelo que haveis de comer ou vestir (v.25).
Portanto, o cuidado de Deus para com os seus filhos torna-se nítida no comparativo que Jesus associa entre o prover de Deus para com as aves e os lírios. As aves são alimentadas por Deus e os lírios são mantidos em formosura pelo poder de Deus (vv. 26-30).
Conforme o versículo 33 os bens matérias no que corresponde ao comer e ao vestir são benefícios de Deus para com aqueles que buscam primeiro o Reino de Deus e a sua justiça.
Neste trecho Jesus ensina lembra seus ouvintes de que Deus, como Pai, conhece e satisfará cada necessidade, libertando seus filhos para concentrarem seus esforços em seu reino e em sua justiça (RICHARDS, 2008, p.36).
Ensinando a respeito do julgamento (Mt 7.1-6)
O ato de julgar permite ao juiz outorgar a justificação do ato, assim como a condenação do mesmo.
Porém, no presente texto:
[...] “não julgueis” refere-se a uma atitude crítica e cáustica com relação a outros. Por que? Jesus dá três razões poderosas.
Em primeiro lugar, a maneira como tratamos os outros definirá a maneira como eles nos tratam (7.2). Em segundo lugar, estar alertas às nossas próprias faltas já é um trabalho suficiente (7.3-5). E, em terceiro lugar, se os outros não valorizam o que você valoriza (“Nem deiteis aos porcos as cossas pérolas [7.6], sua condenação irá enfurece-los ao invés de convencê-los do pecado (RICHARDS, 2008, p.33).
Não cabe ao cristão julgar. Mas, é de responsabilidade de cada cristão o ato de se examinar, pois quando busca o argueiro no olho do próximo, estará omitindo a trave no próprio olho.
Ensinando a respeito da bondade divina (Mt 7.7-12)
O meio para receber, encontrar e obter porta aberta, é: pedir, buscar e bater. Porque aquele que pede recebe; e o que busca encontra; e, ao que bate, se abre (v.8). Lembrando que Jesus instrui aos ouvintes a respeito da lei da semeadura quando assim expressou: Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas (v12).
Portanto, aqui Jesus retorna o assunto da oração, e incentiva seus ouvintes a pedirem, buscarem e a baterem (RICHARDS, 2008, p.36).
Alertando por meio do ensinamento (Mt 7.13-27)
1- Há duas portas e dois caminhos. Há uma porta larga e um caminho espaçoso que conduz à perdição. Mas, há o caminho apertado e uma porta estreita que conduz à vida. Sendo que a maioria das pessoas neste mundo tem as mesmas atitudes dos escribas e fariseus. Elas simplesmente acreditam na salvação pelas boas obras, Jesus faz uma interpretação muito diferente da Lei, a regra de vida daqueles que o seguiram. Ele a coloca ao nível do coração e, ao fazer isso, exclui muitos de Seu Reino (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 103).
2- Cuidado com os falsos profetas. Profeta é aquele que recebe de Deus a mensagem, e tem como missão transmitir a mensagem aos destinatários da palavra do Senhor. Porém, o falso profeta é aquele que diz em nome de Deus, sem que Deus tenha falado. Diz representar a Deus sem que Deus o tenha escolhido e sem que Deus o envie.
3- A importância de construir a casa sobre a rocha. Duas casas foram construídas, uma sobre a areia e outra sobre a rocha. O alicerce deverá ter como sustentáculo a rocha, pois se for construído na areia não haverá sustentação, vindo os ventos e as tempestades, destruirá a casa.
Por fim, na conclusão do sermão, tratando da casa edificada sobre a rocha, Jesus salienta aos ouvintes e que de certa maneira pode categoricamente ser aplicado aos cristãos da atualidade a terem uma vida conduzida por um relacionamento verdadeiro com Jesus. Assim sendo não haverá comparativo entre a prática diária dos cristãos com os fariseus e os escribas, pois é necessário viver debaixo da autoridade de Jesus.
Referência:
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

domingo, 14 de junho de 2020

Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical: A Conduta do crente em relação à Família


A Conduta do crente em relação à Família
A verdade prática permite compreender que Deus estabeleceu o casamento monogâmico, heterossexual e indissolúvel, isto é, a instituição da família para glória do nome dEle. Sendo que a presente lição tem como objetivo geral: Mostrar que o relacionamento harmonioso está incluído no projeto divino para a família cristã; e, como objetivos específicos:

Refletir sobre a conduta bíblica prescrita aos maridos.
Demonstrar como a mulher casada é comparada à Igreja de Cristo.
Orientar a conduta dos pais e filhos no ambiente familiar.
No que corresponde aos pontos chaves da verdade prática, conclui-se que o casamento é monogâmico, heterossexual e indissolúvel. No que tange a heterossexualidade e a monogamia ratifica Soares.
A heterossexualidade é o relacionamento conjugal com aprovação divina dentro do casamento. Quando Deus disse: “Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 1.28), estava se referindo ao casal “macho e fêmea” (v.27). Isso diz respeito à procriação, que é possível pelo ato conjugal entre um homem e uma mulher (2017, p.154).
A monogamia é o sistema que estabelece o casamento de um homem com uma única mulher e vice-versa, estabelecido por Deus na criação: “apegar-se-á à sua mulher” (Gn 2.24) (2017, p.155).
I – CONDUTA DO CRENTE COMO MARIDO
O versículo chave para compreender o presente tópico é:
Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo (Ef 5.28).
Conforme os escritores Radmacher, Allen e House (2013, p. 513):
O apóstolo Paulo exorta aos maridos a amar a esposa como a seu próprio corpo, está de fato dizendo que eles devem amá-la do mesmo modo que amam a si mesmos. Nunca se esperou que o homem tivesse esse amor profundo pela esposa no mundo pagão de Roma e da Grécia.
Portanto, o comparativo entre as culturas é de suma importância para a efetivação dos cristãos como exemplos na prática do amor. Pois, tendo como base Efésios 5.25, 28, 29, 31, e 33, o amor do marido para com a esposa é identificado pela entrega, pelo sustendo, pelo cuidado em não aborrecer a esposa e pelo abandono da zona de conforto.
Lembrando bem que Jesus Cristo demonstrou o seu amor para com a humanidade se entregando por ela, ao ponto de morrer em uma cruz, sofrendo toda humilhação para assim confirmar as profecias e expressar o seu amor. Logo, da mesma forma é de responsabilidade do marido o cuidado para com o bem-estar da esposa em todos os sentidos.
O cuidado espiritual da casa, assim como da esposa é responsabilidade do marido. Logo, para cumprir sua missão em zelar do bem-estar espiritual do lar, o esposo se entrega, doando tempo e dedicação.
O cuidado físico da casa, assim como da esposa é responsabilidade do marido. Assim sendo, o esposo se entrega ao diálogo para conhecer as necessidades específicas da família.
O cuidado social da casa, assim como da esposa é responsabilidade do marido. O ser humano vive em sociedade. A família se forma na sociedade por ser a família a célula mãe das corporações. Logo, para zelar do bem-estar social o líder do lar assume o compromisso de proteger e direcionar os passos da família.
Portanto, o amor do marido para com a esposa é demonstrado pela entrega em doar tempo, dedicação, diálogo, proteção e direcionamento.
II – A CONDUTA DA CRENTE COMO ESPOSA
O versículo chave para compreender o presente tópico é:
Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso marido, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo (Ef 5.22).
A submissão da esposa trata-se da humildade, passividade e dependência para com o esposo. Ser humilde no relacionamento não requer o silêncio quando o lar é ameaçado, mas trata-se de uma das virtudes da mulher sábia, pois a humildade fortalece o convívio e proporciona resultados positivos. A passividade da esposa é notada na maneira conforme, a mesma, se posiciona na administração do lar no que corresponde ao falar, ao ouvir e ao agir. Já a dependência feminina é uma questão física e não financeira, pois a mulher torna-se carne e osso do marido.
III – A CONDUTA DO CRENTE COMO FILHO
Os pais devem instruir os filhos conforme a doutrina e a admoestação do Senhor. Ou seja, os pais devem orientar e advertir os filhos a prosseguirem no Caminho do Senhor. Assim praticando concretizará o escrito de Salomão:
Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele (Pv 22.6).
Já os filhos devem ser obedientes a seus pais, e assim fazendo, terão uma dupla promessa assegurada: prosperidade (te vá bem) e longevidade (vivas muito tempo sobre a terra).
Referência:
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
SOARES, Esequias. A Razão da nossa fé: assim cremos, assim vivemos. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Subsídio para as Lições Bíblicas Jovens: Uma Herança Conquistada pela Fé


Uma Herança Conquistada pela Fé
A presente lição tem como Síntese: Deus sabe como recompensar a fidelidade de seus servos.

E como objetivos:
Demonstrar como aconteceu a divisão das terras ao Sul de Canaã;
Explicar como aconteceu a divisão das terras ao Norte de Canaã;
E, dissertar como aconteceu a divisão das terras ainda não conquistadas.
Já sobre o texto do dia pode compreender que:
A confissão da nossa esperança é o testemunho da expectativa confiante do crente em relação ao seu futuro. Prometeu, aqui, pode referir-se à promessa de Deus de entrarmos em Seu repouso (Hb 4.1) (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 657).
I – A DIVISÃO DO SUL DE CANAÃ (13-15)
O destaque do primeiro subponto corresponde à liderança, principalmente no que corresponde ao saber de quando iniciar e de quando finalizar uma atividade. Sobre liderança compreende-se que é o ato de conduzir pessoas. Condução consciente, planejada e no caso do líder cristão, liderança dependente de Deus. O bom líder motiva, ensina e proporciona conquistas. Josué motivou pela liderança depende de Deus ao povo de Israel em conquistar a terra prometida, ensinou pelo exemplo ao povo israelita em servir ao Senhor. Por fim, os atos de motivar e ensinar proporcionou a conquista da terra prometida pelo povo de Deus.
Já o segundo subponto proporcionar a compreensão para com a herança de Josué de Calebe, tendo como foco primordial entender que mesmo na velhice aquele que serviu ao Senhor em sua juventude não será esquecido.
II – A DIVISÃO DO NORTE DE CANAÃ (16-17)
No presente tópico conclui-se que os filhos de José foram abençoados pela atitude deste patriarca, assim como também caracteriza que as tribos de Efraim e Manassés preferiram aceitar os problemas, exemplo clássico, não expulsaram os cananeus.
A aplicação que poderá ser compreendida da ação das tribos em aceitar os problemas se caracteriza em sofrer por más atitudes. O termo atitude no contexto administrativo poderá ser definido em saber fazer acontecer. Saber fazer acontecer o certo e não praticar atos que proporcione derrotas e dissabores.
O presente tópico ainda permite estender o estudo para com os galardões que serão por Deus outorgado aos que praticaram obras de ouro, prata e pedras preciosas. E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha... Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo (1 Co 3.12, 14,15).
As obras a serem julgadas serão divididas em dois grupos: obras que não perecerão e as obras que perecerão.
Obras que não perecerão correspondem com as obras de ouro, prata e pedras preciosas.
Obras comparadas ao ouro correspondem com as obras realizadas pelos crentes para a glória de Deus. Indica também que estas obras foram realizadas em parceria com Deus, ou seja, em comunhão com Deus.
Para Lima: “Se tratamos os irmão e os outros com o amor de Deus, isso é comparado a ouro” (2015, p. 69).
Já as obras de prata correspondem com as obras desenvolvidas com a intenção básica a redenção das pessoas, ou seja, correspondem com atitudes voltadas para a pregação do Evangelho aos pecadores.
Sobre as obras de prata acrescenta Lima:
O crente que ganha almas, que prega a Palavra, que dá bom testemunho da sua fé em Jesus, está realizando obras de prata. Os obreiros do Senhor que cuidam bem do rebanho realizam obras de prata. Visitar os enfermos, os carentes, evangelizar, podem ser obras de prata (2015, p. 69).
Por fim, as obras comparadas a pedras preciosas correspondem com as obras desenvolvidas pelo poder do Espírito Santo na vida do cristão. Diretamente se associa com as obras desenvolvidas com o auxilio do Espírito Santo em outorgar ao crente os dons espirituais.
Para Lima: “São obras na unção do Espírito Santo. Evangelizar, pregar, cantar na unção, podem ser pedras preciosas.” (2015, p. 69).
Obras que perecerão correspondem com as obras de madeira, feno e palha.
As obras comparadas a madeira são comparadas às obras desenvolvidas pelas pessoas sem a intenção plena de fazerem para a glória de Deus.
Já as de feno correspondem com as atividades desenvolvidas com o interesse próprio, isto é, com o intuito da fama.
E por fim, as de palha indicam atividades desenvolvidas por pessoas inconstantes, isto é, obras sem firmeza da pessoa que a desenvolve.
O texto (1 Co 3.15) fala sobre o elemento fogo. O fogo aqui não corresponde com condenação, mas com avaliação das obras desenvolvidas pelos cristãos.
O fogo prova a qualidade do ouro, mas consome a madeira, o feno e o restolho. Algumas boas obras, na verdade, consistem em uma busca por reconhecimento. O verdadeiro valor desse serviço ficará óbvio para todos no dia do Juízo de Deus (RADMACHER; ALLEN;HOUSE, 2013, p.416).
III – A DIVISÃO DAS TERRAS NÃO CONQUISTADAS (18,19)
O período de Josué na direção do povo no que abrange ao contexto das conquistas, historicamente é considerado um período curto por abranger apenas seis anos, e indica que nestes anos nem todo o território foi conquistado (Js 13.1), ou seja, muita terra ficou para ser possuída pelos israelitas.
Referência:
LIMA, Elinaldo Renovato de. O Final de todas as coisas esperança e glória para os salvos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

terça-feira, 9 de junho de 2020

Ministério Público de Jesus: Ensinado no Monte


Ministério Público de Jesus: Ensinado no Monte
Texto: Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos; 2- e, abrindo a boca, os ensinava, dizendo: Bem-aventurado os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus (Mt 5.1-3).
O sermão do Monte é conhecido por muitos como a nova Torá de Deus para com os homens, vale realçar que alguns comparativos são bem lógicos, pois Moisés subiu ao Monte para receber de Deus a Lei, enquanto o Senhor Jesus subiu ao Monte para transmitir com autoridade os princípios do Reino de Deus para com os homens. E conforme o próprio Moisés Deus levantaria um profeta semelhante a ele a qual o povo deveria atendê-lo. Já o escritor da carta aos Hebreus apresenta Jesus em superioridade a Moisés e ao sacerdócio levítico.
Ensino introduzido com as beatitudes (Mt 5.1-12)
O sermão do monte inicia-se com a citação do Senhor Jesus a respeito das nove beatitudes. E conforme o Mestre, os bem-aventurados são:
Os pobres, os que choram, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os limpos de coração, os pacificadores, os que sofrem perseguições, e por fim, os seguidores de Cristo que por Ele sofrem injurias, perseguições, e que são alvos de mentiras e de maldade.
Ensinando os cristãos a serem e a agirem prudentemente
1- O cristão como o Sal da terra (Mt 5.13). O valor do sal só é notável na ação. Pois, o sal é importante no agir. Comparar o cristão ao sal indica que o cristão é representante de um grande concerto e tem uma missão intrínseca em outorgar sabor e preservar. O outorgar sabor indica que o cristão como sal da terra deverá proporcionar: Esperança para os que perderam a esperança (Rm 15.13); Amor para com o próximo (Jo 13.34,35); e, Fé para os que a perderam ou nunca tiveram (Hb 11.6).
2- O cristão como Luz do mundo (Mt 5.14-16). Já o valor da luz é notável na existência da própria luz. Pois, os benefícios da luz são inúmeros, como por exemplo: a visibilidade, o fornecimento de energia e a produção de alimentos. No que corresponde o cristão como luz do mundo percebe-se que Jesus o compara a uma cidade edificada sobre um monte. A cidade não poderá ser escondida. Não é possível passar por um cristão e não reconhecê-lo como servo de Deus.
Ensinando no que corresponde ao cumprimento da Lei e dos profetas (Mt 5. 17-48)
Por cinco vezes Jesus utilizou a seguinte fórmula: Ouvistes que foi dito aos antigos [...] Eu, porém, vos digo [...]. Sendo que na peroração de cada descrição Jesus proporcionou como aprendizagem prática aos seus seguidores:
A irem além da letra da lei e serem perdoadores (5.21-26).
A serem fiéis (5.27-32).
A serem honestos (5.33,37)
A serem generosos (5.38-42).
A serem amorosos (5.43-47).
Ensinando a respeito dos aspectos da vida espiritual (Mt 6.1-18)
Quatro ações são citadas como aspectos fundamentais e necessários a prática diária do cristão: a santidade, a caridade, a oração e o jejum.
1- A santidade (Mt 6.1). Santidade é o posicionamento daqueles que se encontram diante do Senhor, enquanto a santificação é processo pelo qual o cristão se purifica para está cada vez mais próximo de Deus. O termo santificação permite compreender que o impuro é separado para o uso de Deus, ou seja, o que não prestava torna-se por meio da santificação reabilitado para o uso divino.
2- Caridade (Mt 6.2-4). Corresponde a prática das boas obras. Auxiliar os que necessitam.
3- Oração (Mt 6.5-15). A oração não poderá excluir o louvor a Deus, o desejo do Reino, o pedido de provisão, o perdão e a dependência para com Deus.
Na oração do Pai nosso o louvor ocorre tanto no início como no fim. O louvor no início indica o reconhecimento de quem é (pelo nome e pelo atributo) e onde está Deus. Já no final, o louvor é o reconhecimento das propriedades de Deus; Reino, poder e glória. Em segundo, a oração do Pai nosso apresenta o desejo do cristão para com o Reino de Deus “venha a nós o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”. Em terceiro, a oração do Pai nosso apresenta o reconhecimento por parte do cristão no que corresponde a origem de toda provisão: “dá-nos hoje o nosso pão de cada dia”. Já como quarto, na oração não poderá ficar de fora o pedido de perdão. Em quinto, a oração do Pai nosso descreve o saber que a proteção e segurança são provenientes da parte de Deus. Em último, o louvor de reconhecimento das propriedades pertencentes a Deus.
4- Jejum (Mt 6.16-18). O jejum não tem como finalidade engrandecer ao homem, mas quando praticado conforme aos padrões bíblicos tem como alvo agradar a Deus. Jejum significa abster-se de alimento por determinado tempo. A abstinência poderá ser total ou parcial. O jejum tem como objetivo aprimorar o exercício da oração e da meditação e como alvo primordial aproximar o cristão de Deus.
Portanto, nesta primeira parte do sermão do monte compreende as seguintes lições básicas: a compreensão das beatitudes de Deus, a necessidade de ações consciente, o cumprimento da lei e os aspectos necessários de uma vida cristã frutifica que agrada ao Senhor.