Deus é Fiel

Deus é Fiel

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

FÉ: O PONTO DE PARTIDA DE UMA VIDA COM DEUS

Subsídio – Lições Bíblicas Jovens – FÉ: O PONTO DE PARTIDA DE UMA VIDA COM DEUS

Conforme o Resumo da Lição:

Sem fé é impossível agradar a Deus.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    O cristão deverá diariamente construir uma vida firmada no fundamento bíblico que proporciona uma vida de fé.

Ø    Não tem como agradar a Deus sem fé.

A presente lição tem como objetivos:

Entender o que é fé salvífica;

Explicar a relação entre fé e vida;

Destacar a fé como dom e como fruto do Espírito Santo.

I – A FÉ SALVÍFICA

O termo fé (gr. πίστις) significa convicção e confiança.

Porém, tendo como base o capítulo 11 de Hebreus percebem-se duas definições, sendo que estas definições correspondem com o sentido prático da fé.

Em primeiro, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam (v.1). Fundamento significa essência ou realidade. A fé trata as coisas que se esperam como realidade (Radmacher; Allen; House, p. 660).

Por segundo, a fé é a prova das coisas que se não veem (v.1). Prova significa evidencia ou convicção. A própria fé prova que o que é invisível é real, como serão, por exemplo, as recompensas do crente na volta de Cristo, 2Co 4.18 (Radmacher; Allen; House, p. 660).

O cristão sabe que recebeu a graça salvífica por meio da fé, e a base da fé é a revelação que Deus faz de si mesmo. A fé continua subordinada ao conhecimento; já o conhecimento pertence à substância da fé (Alves, 2023, p. 13).

Portanto, a fé salvífica corresponde com a fé que proporciona ao indivíduo a confiante entrega ao Senhor Jesus Cristo.

II – A FÉ E A VIDA

Fé corresponde com convicção e confiança, logo ser cristão e não ter fé é viver sem propósito e sem desfrutar do ato em confiar no Senhor.

Convicção e confiança na operação de milagres da parte do Senhor Jesus.

Convicção e confiança da volta do Senhor Jesus.

Dois instantes em que o cristão precisa manter e expor a confiança e convicção no Senhor. No tempo presente e no futuro. No presente continuar crendo no operar do Senhor, enquanto que ao olhar para o futuro continuar convicto do arrebatamento da Igreja.

A proposta de Deus para nossa vida é vivê-la cheia de fé, que, por sua vez, nos levará a uma vida de fidelidade aos princípios do evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Viver os princípios do evangelho não nos garante imunidade de problemas na vida, mas garante-nos a companhia ajudadora de Jesus todos os dias de nossas vidas (Mt 28.20). (Alves, 2023, p. 15).

III –      FÉ: DOM E FRUTO DO ESPÍRITO SANTO

A fé como dom não corresponde com a fé natural, pois a fé natural é o resultado das observações da natureza.

A fé como dom não corresponde com a fé salvífica, pois a fé salvífica é o resultado da pregação do Evangelho.

A fé como dom não corresponde com a fé como fruto do espírito, pois a fé como fruto do Espírito está relacionada com a fidelidade. Ser fiel a alguém corresponde a estar bem consigo e faz com que o indivíduo compreenda o valor e os efeitos da fidelidade. A ausência da fidelidade no mundo estar associada com a multiplicação da iniquidade, porém, quando a fidelidade se manifesta não há lugar para insegurança.

Moisés no AT é um exemplo categórico de alguém que possuía o dom da fé. Pois a fé como dom leva o indivíduo a obedecer a voz de Deus em circunstância improvável de resultados benéficos. A morte ou escravidão era o certo para os israelitas, porém Deus ordenou a Moisés ir em direção ao mar vermelho. Pela fé Moisés obedeceu e viu o milagre de Deus.

Referências:         

ALVES, Eduardo Leandro. A prova da vossa fé: vencendo a incredulidade para uma vida bem-sucedida. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

DEUS MINHA PRIORIDADE

DEUS MINHA PRIORIDADE 

Um dos principais empecilhos à caminhada cristã no quesito correspondente ao ato em priorizar o Reino de Deus, assim como a justiça divina relaciona com a ansiedade. A ansiedade presente no texto corresponde com o medo do amanhã em que o indivíduo não terá o necessário para a sobrevivência, mas igreja do Senhor deverá entender que Deus não nos deu o espírito de medo, mas de fortaleza, amor e moderação (2 Tm 1.7).

Portanto, quem prioriza a Deus atentará para com o chamado, voltará para realizar aquilo que corresponde com a vontade de Deus e compreende onde tudo iniciou não perdendo a essência da origem.

I – Prioridade descrita no texto

Em meio a toda inquietude proporcionada pela vida o cristão deverá voltar para o Reino de Deus e a sua justiça, pois assim sendo todas as coisas serão acrescentadas. 

1. Reino: abrangência da espiritualidade. Reino corresponde com autoridade, domínio e soberania. A autoridade, o domínio e a soberania do Reino de Deus abrangem as questões espirituais que se manifestam no contexto diário do cristão.

O Reino de Deus é abrangente, vai além da igreja. A igreja faz parte do Reino, porém a igreja não resume o Reino de Deus. O Reino abrange o cumprimento das promessas veterotestamentário, a salvação, a restauração de Israel, a instalação do Reino, assim como a consumação de todas as coisas proporcionadas pelo o Reino.

2. Justiça: abrangência da moralidade. A moralidade do Reino é descrita na justiça. Justiça descreve a atuação moral do Reino no que tange ser o cristão luz e sal para um mundo que está perdido sem Cristo. Fato é que a moralidade do Reino corresponde com a ética e não simplesmente no que é definido atualmente por moral.

A ética do Reino é apresentada no que corresponde:

As bem-aventuranças (Eu e Deus no âmbito da obediência para com as promessas), em ser o sal e a luz do mundo, no cumprimento da lei, no olhar para com o próximo, no olhar para com Deus, no olhar para com as necessidades, eu e o outro no ato de não julgar e o desenvolvimento das escolhas.

II – Quem prioriza a Deus

Três personagens da Bíblia para compreender a importância em priorizar o Reino de Deus: Mateus (aquele que atentou para com o chamado), Paulo (aquele que priorizou o que pertence a Deus), e, João o apóstolo amado (aquele que compreendeu a importância do início de uma caminhada vitoriosa).

1 – Atenta para com o chamado: Mateus (Mt 9.9). Dentre 120 homens, Jesus olhou para Mateus e o chamou para compor o colegiado apostólico. Na atualidade Deus tem chamado inúmeras pessoas para compor a geração de adoradores e esses não devem recuar ao chamado do Senhor.

2 – Prioriza o que é de Deus: Paulo (2 Co 12.15). Priorizar o que é Deus em inúmeros momentos a vontade do indivíduo não se concretiza, mas percebe-se que a vontade plena do Senhor se manifesta.

3 – Compreende o início da caminhada: João o apóstolo (Ap 1.17-20). O evangelista João foi o único do colégio apostólico que no momento da angústia de Cristo na cruz esteve presente. Resultado é proveniente de escolhas. Escolher está aos pés da cruz é de fato desfrutar de uma vida gloriosa no futuro.

 

 

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

A GRANDE COMISSÃO: UM ENFOQUE ETNOCÊNTRICO

Subsídio – EBD – A GRANDE COMISSÃO: UM ENFOQUE ETNOCÊNTRICO

Conforme a Verdade Prática:

A ordem imperativa de Jesus aos seus discípulos aponta para a universalidade da pregação do Evangelho no mundo.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    A evangelização deverá ser universal, pregar o evangelho a toda a criatura.

Ø    A evangelização corresponde com uma missão ímpar pertencente à igreja.

A presente lição tem como objetivos:

Conceituar a grande comissão;

Explicar missões transculturais;

E, Afirmar a visão global do Evangelho no mundo.

I – A GRANDE COMISSÃO

Os evangelistas Mateus e Marcos registram os principais versículos correspondentes à evangelização, que se trata da grande comissão.

Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado (Mt 28.19,20).

Este versículo geralmente é interpretado como se contivesse três mandamentos, ou seja,: ir, batizar, fazer discípulos ou ensinar. Mas, na verdade, a Grande Comissão gira em torno do mais imperativo deles: fazer discípulos. Fazer discípulos envolve três passos: ir, batizar e ensinar, principalmente os dois últimos. O batismo aponta para a decisão de crer em Cristo. Quando uma pessoa cria em Cristo, ela deveria ser batizada; não há nenhum cristão no Novo Testamento que não tivesse sido batizado (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.88).

No texto original o ide não aparecesse no imperativo. A explicação está na missão de cada cristão em pregar o Evangelho. Cada crente prega o evangelho, com palavras e sem palavras. E o mais importante a salientar é que os crentes pregam o evangelho através do testemunho. Assim foi com a igreja primitiva que através do testemunho de vida conseguiram levar muitos a Cristo. Portanto, o imperativo aparece no fazer discípulos, isto é, ensinai. O crescimento da igreja se dá na obediência à Palavra de Deus.

E disse-lhes: ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura (Mc 16.15).

Em Marcos percebe-se a confirmação e a veracidade da Grande Comissão. Porção Bíblica que relaciona a existência de milagres na igreja com a obediência à propagação do evangelho.

II – MISSÕES TRANSCULTURAIS

A igreja em sua missão transcultural tem como objetividade transpor culturas para pregar o evangelho. Cultura tem como descrição mediante o significado antropológico o conjunto de elementos que determina o cotidiano de determinado grupo. Exemplo, os costumes, os saberes e até mesmo as ações de determinado grupo.

Logo, a pregação do Evangelho deverá ir além das paredes da cultural materna, deverá estender até os lugares mais distantes. E quando a igreja assim faz, estará transpondo o espaço e a cultura para pregar o Evangelho.

A missão da igreja tem como início Jerusalém, depois prossegue para a Judeia, Samaria até chegar aos confins da terra.

E para desenvolver um bom trabalho na evangelização o crente deverá preparar espiritualmente, intelectualmente e fisicamente para vencer as barreiras à evangelização, podendo ser essas: geográfica, cultural, econômica, linguística e religiosa.

III –      VISÃO GLOBAL DO EVANGELHO NO MUNDO

O presente tópico permite compreender que há um ciclo no processo da evangelização, ou seja, hoje alguém está lançando as redes e outra pessoa está sendo ganha para Cristo. Dentre um período a que hoje está recebendo o Senhor Jesus como Salvador estará pregando o Evangelho para que outros tenham o pleno conhecimento a respeito do Messias.

Mas, o importante para que ocorra a sequência do ciclo evangelístico é necessário que de fato as pessoas tenham a formação bíblica por meio do discipulado, pois é por meio do conhecimento da Palavra que o cristão terá uma vida conduzida pelo o Senhor. Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.

Referências:

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Gideão: guerreiro do momento e da hora

 Gideão: guerreiro do momento e da hora

O nome Gideão tem como significado, lenhador ou guerreiro, tendo como base a língua hebraica. Foi o quinto juiz da história de Israel. Recebeu de Deus a seguinte descrição: O Senhor é contigo, homem valoroso (Jz 6.12b). Teve o chamado efetivado por Deus em momento de crise em Israel, período de mais ou menos 300 anos em que quatro situações descreviam a condição do povo:

O povo esquecia-se de Deus;

Deus entregava o povo nas mãos dos inimigos;

O povo reconhecia o erro perante o Senhor e clamava pedindo perdão;

Deus atendia a oração do povo e outorgava um libertador.

Três ações chamam atenção a respeito de Gideão:

Malhava trigo no lagar;

Foi chamado diretamente por Deus;

E, edificou um altar ao Senhor.

Lugar de malhar trigo era na eira e não no lagar, pois o lagar era lugar em que a uva era prensada. Trigo corresponde com a Palavra, vinho corresponde com a alegria da salvação. Boa comparação corresponde em associar que Gideão entendeu que o alimento proporciona força para manter e produzir o procedente. Sem Palavra não há alegria da salvação.

Houve uma teofania, ou seja, uma manifestação divina por meio do Anjo do Senhor que diretamente nomeou Gideão para o momento em que Israel estava enfrentando. O chamado do Senhor para com Gideão é definido pelo o momento difícil em que o povo estava enfrentando. Para cada período Deus levanta e chama pessoas de forma direta ou indireta para que a obra seja realizada.

Por fim, Deus honrou conforme a Palavra, outorgando a vitória ao povo de Israel, o que motivou Gideão a edificar um altar. O que faz diferença na vida do cristão corresponde em manter os altares construídos e em construir altares onde não há edificações erguidas.

 

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

O MUNDO DE DEUS NO MUNDO DOS HOMENS

 Subsídio – EBD – O MUNDO DE DEUS NO MUNDO DOS HOMENS

Conforme a Verdade Prática:

Na dispensação da graça, a igreja deve refletir os valores do Reino de Deus no mundo.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    A dispensação da graça corresponde com o tempo de Deus mediante o ministério de Cristo com tendo como abrangência o tempo da igreja.

Ø    A igreja no tempo da graça tem como dever refletir os valores do Reino de Deus.

Ø    O Reino de Deus tem valores que refletem no dia a dia da igreja por meio da ética cristã.

A presente lição tem como objetivos:

Esclarecer a respeito do Reino de Deus no mundo;

Pontuar as bênçãos de uma vida no Reino;

E, Assinalar os males de uma vida no Mundo.

I – O REINO DE DEUS NO MUNDO

O termo encarnação corresponde com o nascimento do Senhor Jesus, o Verbo se fez carne. Nascimento descrito pela união hipostática, isto é, a união entre a natureza humana e divina do Senhor Jesus. O Reino de Deus foi entregue pelo próprio Deus, é direcionado pelo o próprio Deus, logo, as normas do Reino de Deus pertencem ao próprio Deus e se encontram escritas do Livro do Reino.

A encarnação do Verbo teve como objetivo eficiente e eficaz a manifestação do Messias em vida, por meio das obras, assim como da morte e da ressurreição. Propósito a ser concretizado a salvação de todos aqueles que nEle crer.

Entretanto, a mensagem do Reino se descreve tendo como resultado final a salvação de todos aqueles que se arrependerem. A salvação tem como elos: a fé, a santificação e a glorificação.

O ensino de Jesus concernente ao Reino de Deus nos permite entender que esse é abrangente, isto por que o Reino vai além da salvação e além da Igreja. A Igreja faz parte do Reino, porém não é o Reino, pois no Reino Deus se revela com poder, com glória e com prerrogativas contra o domínio de Satanás. Portanto, o Reino dos Céus é a demonstração do poder de Deus em ação. O que corresponde com o domínio espiritual divino no meio de seu povo.

II – AS BÊNÇÃOS DE UMA VIDA NO REINO

A igreja é agência de Deus onde se exterioriza o Reino de Deus aqui no mundo (Baptista, 2023, p. 150). Sendo que as bênçãos do Reino de Deus na vida das pessoas se complementam nas seguintes descrições vivenciadas: redenção (salvo em Cristo), adoção de filho e como resultado da adoção a qualificação de herdeiro em Jesus.

O cristão torna-se herdeiro das promessas celestiais. O mundo e a nacionalidade terrena possuem como efeito a temporalidade transitória. Já a promessa é eterna. Logo, as bênçãos do Reino se estendem por toda a eternidade.

III –      OS MALES DE UMA VIDA NO MUNDO

O presente tópico enfatiza a respeito dos males de uma vida conduzida pelo o pecado. A respeito do pecado é necessário entender que o mesmo corresponde com o errar o alvo por propósito. E o ato em que as pessoas cometem pecado descrevem que o pecado está presente, isto é, com o pecado da desobediência de Adão todos pecaram e distanciaram da glória de Deus; assim como define que o pecado possui poder, ou seja, força em que conduz o indivíduo a agir mediante a ação direta do pecado; e, o pecado penaliza, a penalização por meio do pecado se manifesta pela ira de Deus e se consuma com a condenação eterna.

Por fim, mais uma descrição sobre o Reino de Deus: O Reino de Deus é abrangente na atribuição do poder.

Grande verdade sobre o Reino corresponde com a abrangência do poder de Deus:

1- Abrangência do poder de Deus sobre Satanás: pois, a chagada do Reino é o início da destruição do domínio do inimigo (Mt 12.28), livramento dos indivíduos da submissão e da escravidão ao diabo.

2- Abrangência do poder de Deus sobre as enfermidades: milagres operados são demonstrações diretas da abrangência do Reino.

3- Abrangência do poder de Deus em outorga de salvação: sendo que por meio da salvação o indivíduo santifica a sua vida para aproximar se mais do Senhor.

4- Abrangência do poder de Deus em outorga de dons espirituais conferidos por meio do batismo no Espírito Santo. Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós (At 1.8), virtude do grego permite se definir como poder real ou poder em ação. Poder em Atos 1.8 vai além de força ou capacidade, isto é, o batismo no Espírito Santo outorga o poder pessoal do Espírito Santo ao cristão.

Referências:

BAPTISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

SENDO A IGREJA DO DEUS VIVO

Subsídio – EBD – SENDO A IGREJA DO DEUS VIVO

Conforme a Verdade Prática:

A Noiva de Cristo não pode ser mundana, pois ela é a guardiã da verdade revelada e suas vestes devem se manter imaculadas para as Bodas do Cordeiro.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    A igreja não deve ser mundana, ou seja, é necessário que a igreja se santifique diariamente diante do Senhor.

Ø    A igreja é guardiã da verdade, ou seja, é anunciadora da verdade que está presente na Bíblia Sagrada.

Ø    A igreja deverá santificar diariamente para não perder as promessas para todos aqueles que vencerem, dentre elas, participar das Bodas do Cordeiro.

A presente lição tem como objetivos:

Explicar a natureza da Igreja do Deus Vivo;

Enfatizar o relacionamento de Cristo com a Igreja por meio da santificação;

E, Elencar as armas da Igreja do Deus Vivo.

I – A NATUREZA DA IGREJA DO DEUS VIVO

O termo igreja corresponde a assembléia de Cristo, ou assembléia dos que foram tirados de fora. Logo, alguns termos são utilizados para descrever a respeito da igreja em caracterizar a sua missão.

Noiva do Cordeiro – descrição que relata a respeito da igreja e sua intimidade com Jesus.

Corpo de Cristo - descrição que relata a respeito da igreja e sua relação de submissão ao Senhor Jesus.

Rebanho do Senhor - descrição que relata em ser a igreja pertencente ao Senhor e está sobre a liderança do Senhor Jesus.

Por fim, casa de Deus, ou seja, a igreja é morada do Senhor. [...] Os crentes são a casa de Deus ou seu santuário, porque Deus habita neles (Baptista, 2023, 133).

Já por ser a igreja coluna da verdade entende-se que é função da igreja sustentar o edifício (igreja no todo em sua ótica construtiva) na verdade e por meio da verdade. A verdade deverá ser pregada e pregada pela a igreja, pois ela é mantenedora da propagação da verdade.

No entanto, o ministério da piedade corresponde com a propagação da verdade. O ministério, propósito do Evangelho, piedade, uma vida regida pela fé em Cristo Jesus.

II – CRISTO E O RELACIONAMENTO COM A IGREJA

O termo santificação permite compreender que o impuro é separado para o uso de Deus, ou seja, o que não prestava torna-se por meio da santificação reabilitado para o uso divino. Um exemplo claro é o personagem Abraão que morava no meio de um povo impuro e idólatra (Js 24.2,3), logo foi separado para ser o pai de uma multidão de nações (Gn 17.5). Sendo que o processo de santificação dos israelitas se iniciava com o amor.

O amar a Deus acima de todas as coisas. Verdade que corrobora com a ética no sentido vertical, isto é, o relacionamento do indivíduo com Deus é desenvolvido na ótica do amor divino, portanto nós o amamos porque Ele nos amou primeiro (1 Jo 4.19).

A santificação é estudada nos três tempos: passado, presente e futuro.

No aspecto do tempo, o passado, a santificação também é chamada de posicional ou pretérita. Corresponde com o passado ou momento em que o cristão se decidiu a andar debaixo da graça renovadora de Cristo. Descreve o valor da obra expiadora de Jesus na cruz que por meio da graça divina é eficaz para salvar o mais indigno dos homens, caso este se entregue ao Senhor como único e suficiente Salvador. Santificação pretérita corresponde em vitória sobre a penalidade do pecado.

Já no aspecto do presente a santificação é também conhecida como progressiva, fato que indica que é desenvolvida dia-a-dia por meio de escolhas e decisões. Todo cristão que priorize a santificação deverá consagrar sua vida por meio da leitura da Bíblia Sagrada, da ida à igreja e de uma vida de oração (Jo 17.17). Santificação progressiva corresponde com a vitória sobre o poder do pecado.

Sobre a santificação futura percebe-se que esta só ocorrerá na glorificação dos cristãos. Logo, santificação futura corresponde com a vitória definitiva sobre o pecado, neste caso sobre a presença do pecado.

III –      AS ARMAS DA IGREJA DO DEUS VIVO

O presente tópico mostra como armas duas essências da caminhada cristã.

A primeira arma apresenta corresponde com a verdade. A verdade deverá ser pregada em todo o tempo. É válido afirmar que a pregação da verdade não corresponde com insultos a serem dirigidos no decorrer das pregações, mas que com o compromisso de ensinar o que está inserido na Bíblia e não trocar o autêntico ensino por nada.

E como segunda arma a defesa da verdade. A verdade se defende pela verdade. Logo, na pregação da verdade a defesa será ratificada com o lecionar dos princípios bíblicos.

Referências:

BAPTISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

VENHA DEPRESSA

Subsídio – Lições Bíblicas Jovens – VENHA DEPRESSA

Conforme o Resumo da Lição:

De uma das cadeias romanas, possivelmente acorrentado e esperando por sua execução, Paulo escreveu a Timóteo e apelou para vê-lo depressa.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    Paulo na prisão esperava a própria execução.

Ø    Paulo desejava ver o jovem Timóteo

 [...] Apesar da condição pessoal em que se encontrava, a sua primeira preocupação não era consigo mesmo, mas, sim, com o ministério da pregação da Palavra de Deus. Por isso, ele parte para o encerramento da sua última carta instando a Timóteo que prosseguisse firme na proclamação do Evangelho [...] (Queiroz, 2023, p. 139).

A presente lição tem como objetivos:

Mostrar a importância da pregação da Palavra segundo Paulo;

Explicar a declaração de Paulo diante da iminência da morte;

E, Conhecer o desfecho da vida do apóstolo Paulo.

I – PREGUES A PALAVRA

Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino. Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina (2 Tm 4.1,2).

Nos versículos acima citados compreender que:

Paulo faz um apelo solene a Timóteo “conjuro-te” que pregues a Palavra.

A Palavra a ser pregada deverá ser ministrada em todo o tempo.

A ministração da Palavra deverá ser realizada com a operação do fruto do Espírito, eficientemente a longanimidade.

O termo doutrina corresponde com ensinamento. As principais doutrinas da Bíblia são: teontologia, cristologia, paracletologia, bibliologia, soteriologia e assim por diante, porém a descrição doutrina no presente texto (2 Tm 4.3) corresponde com a pregação da Sagrada Escrituras. Assim, como Paulo descreveu a Timóteo a respeito da pregação da Palavra em respeito a doutrina, atualmente todos que pregam a Palavra deverão respeitar os princípios bíblicos.

II – COMBATI O BOM COMBATE

Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé (2 Tm 4.7).

No versículo acima o apóstolo se apresenta em três posses diferentes: soldado, atleta e mordomo.

Combati o bom combate. Quem combate é soldado, logo, o apóstolo se apresenta como soldado. Ser cristão e se posicionar em pregar a Palavra, de fato, correspondem em se alistar para o combate. Portanto, compreende ainda que Paulo descreve o combate como bom, ou seja, os resultados são satisfatórios. Servir a Deus é mais importante do que qualquer situação desagradável.

Acabei a carreira. Quem tinha carreira no período do apóstolo era os atletas, ou seja, a ação do apóstolo em pregar corresponde diretamente com a vida de um atleta, requerendo do mesmo dedicação, compromisso e disciplina.

Guardei a fé. A ação de guardar no Novo Testamento correspondia com a função do mordomo. Paulo apresenta-se como mordomo ou aquele que zelava do bem-estar da casa, assim como administrava os bens de seu senhor, no caso do apóstolo, com zelo administrava das coisas pertencentes ao Reino de Deus.

III –      O DESFECHO PAULINO

Paulo faz apelo a Timóteo para visitá-lo e na ida levar os livros, os pergaminhos e a capa (2 Tm 4.13). Atitude que tem como significado prático: livros e pergaminhos, o cuidado para com a vida espiritual; e, enquanto que a capa corresponde com o cuidado com o físico.

 O apóstolo sentiu abandonado por seus amigos “Ninguém me assistiu na minha primeira defesa, antes todos me desampararam” (2 Tm 4.16). O abandono é um dos preços mais elevados a ser pago no ofício ministerial.

Porém, mesmo preso e desamparado o apóstolo Paulo tinha uma firme esperança no Senhor, pois a morte não seria o fim, o céu o esperava.

Referências:

QUEIROZ, Silas. Sejam firmes: ensino sadio e caráter santo nas cartas pastorais. Rio de Janeiro: 2023.

quinta-feira, 7 de setembro de 2023

CULTIVANDO A CONVICÇÃO CRISTÃ

 Subsídio para lições da Escola Bíblica Dominical: CULTIVANDO A CONVICÇÃO CRISTà

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado:

O cultivo da convicção cristã é imperioso para a prática e a defesa da fé em tempo de adversidade.

O cristão deverá cultivar a convicção mediante a manifestação mediante os aspectos da espiritualidade, moralidade e no contexto social.

Lembrando que os objetivos da presente lição são os seguintes:

Estimular a convicção espiritual nos cristãos a partir da confiança em Deus;

Compreender a necessidade de uma vida irrepreensível de modo que glorifique a Deus;

E, Reconhecer que o amor sacrificial e o abnegado trabalho são essenciais para o crescimento do Reino.

I – CONVICÇÃO ESPIRITUAL

O ministério apostólico de Paulo é ratificado mediante a operação do Espírito Santo, bom exemplo da verdade citada corresponde com a pregação do evangelho na Europa (At 16.9). A operação do poder tornou-se visível na salvação das pessoas que receberam ao Senhor Jesus como único Salvador. O real poder de Deus que a igreja deve buscar e se posicionar para vivenciar corresponde com o poder que outorga libertação para com as almas perdidas.

Em meio as adversidades vivenciadas o apóstolo Paulo sempre demonstrou confiança no Senhor. Confiança em Deus é a demonstração direta de que o Senhor está no controle de todas as coisas e que o crente tem a certeza do agir do Senhor. Por isso, que o evangelho deverá ser pregado com sinceridade e fidelidade. A fidelidade para com a pregação do evangelho se manifesta com a não aceitação dos princípios mundanos que querem negligenciar o poder Deus para com a humanidade.

Nesse sentido, somos exortados a manter fidelidade na pregação bíblica. Nosso compromisso é defender a verdade do evangelho, repudiar os falsificadores da Palavra de Deus e anunciar a Cristo com sinceridade (Baptista, 2023, p. 125).

II – CONVICÇÃO MORAL

O pecado original afetou a natureza humana, logo se percebe que o caráter do ser humano foi alterado pelo poder, presença e penalidade do pecado. A moral corresponde no ato da retidão e da irrepreensibilidade do cristão.

Dessas três características, a natureza moral da humanidade, embora de maneira inadequada por causa do pecado, revela o caráter moral de Deus (Ef 4.24; Cl 3.10). Acerca disso, Paulo falou de uma lei escrita no coração das pessoas, que por meio dos pensamentos e da consciência as acusa ou as defende diante de Deus (Rm 2.11-16) (Baptista, 2021, p. 16).

III – CONVICÇÃO SOCIAL

A igreja primitiva estava fundamentada em quatro pilares: doutrina, comunhão, solidariedade e oração. E perseveravam no partir do pão (At 2.42), tal citação garante que existia na igreja primitiva a partilha do pão. A igreja em Atos dos apóstolos é apresentada como igreja caridosa (At 2.45), Igreja que era consciente das necessidades dos cristãos (At 11.27-30) e a igreja de fato cumpria sua missão social (2 Co 8.3,4).

Logo, percebe-se que na Bíblia Sagrada há fundamentos voltados diretamente para o exercício da atividade social. Sendo que no Antigo Testamento se retiram, as seguintes lições:

Deus não desampara o justo nem a sua descendência (Sl 37.25;82.3,4).

A necessidade do órfão não poderá ser omitida (Pv 29.7).

É dever dos fartados cuidarem dos necessitados, órfãos e viúvas (Zc 7.9,10).

Já no Novo Testamento as lições a serem absorvidas, são:

Jesus socorreu os necessitados (Mt 14.13-21).

Os diáconos foram instituídos para cuidarem dos órfãos e das viúvas (At 6.2,3).

A fé sem as obras é morta (Tg 2.17).

Portanto, compreende que não basta apenas crer, é necessário agir. A fé é despertada no cristão mediante as obras desenvolvidas por Deus. Quando um doente é curado de forma soberana é notável o despertamento da fé em muitos. Logo, a fé de Abraão foi manifestada mediante as ações de Deus em proteger. Porém, a fé em Deus por parte do indivíduo tem que ser manifestada pelas obras e assim aconteceu com Abraão que provou a sua fé em Deus ao obedecê-lo.

Referência:

BAPTISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.