Deus é Fiel

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quinta-feira, 7 de setembro de 2023

CULTIVANDO A CONVICÇÃO CRISTÃ

 Subsídio para lições da Escola Bíblica Dominical: CULTIVANDO A CONVICÇÃO CRISTà

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado:

O cultivo da convicção cristã é imperioso para a prática e a defesa da fé em tempo de adversidade.

O cristão deverá cultivar a convicção mediante a manifestação mediante os aspectos da espiritualidade, moralidade e no contexto social.

Lembrando que os objetivos da presente lição são os seguintes:

Estimular a convicção espiritual nos cristãos a partir da confiança em Deus;

Compreender a necessidade de uma vida irrepreensível de modo que glorifique a Deus;

E, Reconhecer que o amor sacrificial e o abnegado trabalho são essenciais para o crescimento do Reino.

I – CONVICÇÃO ESPIRITUAL

O ministério apostólico de Paulo é ratificado mediante a operação do Espírito Santo, bom exemplo da verdade citada corresponde com a pregação do evangelho na Europa (At 16.9). A operação do poder tornou-se visível na salvação das pessoas que receberam ao Senhor Jesus como único Salvador. O real poder de Deus que a igreja deve buscar e se posicionar para vivenciar corresponde com o poder que outorga libertação para com as almas perdidas.

Em meio as adversidades vivenciadas o apóstolo Paulo sempre demonstrou confiança no Senhor. Confiança em Deus é a demonstração direta de que o Senhor está no controle de todas as coisas e que o crente tem a certeza do agir do Senhor. Por isso, que o evangelho deverá ser pregado com sinceridade e fidelidade. A fidelidade para com a pregação do evangelho se manifesta com a não aceitação dos princípios mundanos que querem negligenciar o poder Deus para com a humanidade.

Nesse sentido, somos exortados a manter fidelidade na pregação bíblica. Nosso compromisso é defender a verdade do evangelho, repudiar os falsificadores da Palavra de Deus e anunciar a Cristo com sinceridade (Baptista, 2023, p. 125).

II – CONVICÇÃO MORAL

O pecado original afetou a natureza humana, logo se percebe que o caráter do ser humano foi alterado pelo poder, presença e penalidade do pecado. A moral corresponde no ato da retidão e da irrepreensibilidade do cristão.

Dessas três características, a natureza moral da humanidade, embora de maneira inadequada por causa do pecado, revela o caráter moral de Deus (Ef 4.24; Cl 3.10). Acerca disso, Paulo falou de uma lei escrita no coração das pessoas, que por meio dos pensamentos e da consciência as acusa ou as defende diante de Deus (Rm 2.11-16) (Baptista, 2021, p. 16).

III – CONVICÇÃO SOCIAL

A igreja primitiva estava fundamentada em quatro pilares: doutrina, comunhão, solidariedade e oração. E perseveravam no partir do pão (At 2.42), tal citação garante que existia na igreja primitiva a partilha do pão. A igreja em Atos dos apóstolos é apresentada como igreja caridosa (At 2.45), Igreja que era consciente das necessidades dos cristãos (At 11.27-30) e a igreja de fato cumpria sua missão social (2 Co 8.3,4).

Logo, percebe-se que na Bíblia Sagrada há fundamentos voltados diretamente para o exercício da atividade social. Sendo que no Antigo Testamento se retiram, as seguintes lições:

Deus não desampara o justo nem a sua descendência (Sl 37.25;82.3,4).

A necessidade do órfão não poderá ser omitida (Pv 29.7).

É dever dos fartados cuidarem dos necessitados, órfãos e viúvas (Zc 7.9,10).

Já no Novo Testamento as lições a serem absorvidas, são:

Jesus socorreu os necessitados (Mt 14.13-21).

Os diáconos foram instituídos para cuidarem dos órfãos e das viúvas (At 6.2,3).

A fé sem as obras é morta (Tg 2.17).

Portanto, compreende que não basta apenas crer, é necessário agir. A fé é despertada no cristão mediante as obras desenvolvidas por Deus. Quando um doente é curado de forma soberana é notável o despertamento da fé em muitos. Logo, a fé de Abraão foi manifestada mediante as ações de Deus em proteger. Porém, a fé em Deus por parte do indivíduo tem que ser manifestada pelas obras e assim aconteceu com Abraão que provou a sua fé em Deus ao obedecê-lo.

Referência:

BAPTISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

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