Subsídio
para lições da Escola Bíblica Dominical: A
RENOVAÇÃO COTIDIANA DO HOMEM INTERIOR
A verdade prática apresenta o seguinte
enunciado:
Por instrumentalidade do
Espírito Santo, os salvos experimentam a renovação interior em meio as
adversidades externas.
O cristão é chamado para o exercício da obra
do Senhor, o que torna o crente um instrumento do Espírito e tem por finalidade
exercer o ministério o qual foi vocacionado.
Lembrando que os objetivos da presente lição
são os seguintes:
Refletir sobre as
adversidades enfrentadas pelo homem interior;
Compreender que essas
dificuldades na vida não podem ser comparadas à glória futura reservada aos
cristãos;
E, Despertar os alunos
para buscar o renovo espiritual e o fortalecimento do homem interior.
I – O SOFRIMENTO EXTERIOR
O apóstolo Paulo é o exemplo do tópico em
apresentar a realidade do sofrimento. Sendo que o apóstolo sofreu
principalmente por apresentar a Jesus Cristo como Salvador e propagar a
mensagem da salvação. Porém, o sofrimento externo demonstra as consequências do
pecado original.
O pecado em si corresponde em ser um erro
proposital em não acertar o alvo. Adão errou o alvo, a obediência não foi
mantida, logo por Adão todos tornaram pecadores e distanciaram do Senhor.
O poder do pecado na vida
do indivíduo é definido em duas situações: no aprisionar e no condenar.
O pecado aprisiona o
indivíduo, isto é, faz do indivíduo escravo do mesmo. Sendo que o prisioneiro
não tem liberdade em realizar sua própria vontade. Apenas o conhecimento da
verdade liberta o homem do poder do pecado (Jo 8.32).
A segunda situação se
relaciona com a condenação, pois o salário do pecado é a morte (Rm 6.23). Em
alguns casos esta dominação leva a morte física, porém, antes que esta se
concretize a morte espiritual torna se uma realidade e se define na perca da
comunhão com Deus.
Os males existenciais na
atualidade estão todos associados com o poder do pecado, pois este aprisiona e
condena, mas graças a Deus que outorga vitória por intermédio de Jesus Cristo.
Por fim, a santificação liberta o indivíduo do poder do pecado (REVISTA
MANANCIAL, ANO 15, EDIÇÃO 49, p. 23, 24).
E sobre a esperança escreve Silva:
O cristão em meio a todos
os sofrimentos permanece fiel a Deus, pois a esperança que tem origem na
promessa divina é maior que toda a aflição deste tempo presente. Já nos
versículos 22 a 26 o apóstolo Paulo fala de três tipos de gemidos. A palavra
gemido do grego, stenazó, transmitido à ideia de sentimento de pesar interior,
exprime dor moral e física. De fato significa suspirar, causar dor, afligir,
entristecer, prantear e padecer. Até o próprio Deus se condói do gemido dos
necessitados (Sl 12.5) e levanta do seu trono e põe a salvo aquele que nEle
confia (REVISTA MANANCIAL, ANO 15, EDIÇÃO 49, p. 44).
II – A RENOVAÇÃO INTERIOR
Dois atos são fundamentais para ratificar a renovação
diária do crente, são eles: vida constante em oração, assim como a meditação na
Palavra do Senhor.
A oração é um diálogo com o Senhor, por isso,
a oração não poderá ser vista como obrigação. Orar é falar com Deus, logo
oração é um privilégio em que o ser humano tem a honra de poder dialogar com
Deus, apresentando ao Senhor seus limites, assim como por meio da oração o
cristão poderá chegar ao Senhor em adoração.
Não há fortalecimento sem a prática da
oração. Portanto, não há pessoa fortalecida diante do Senhor sem ter por hábito
diário o desenrolar do diálogo com Deus.
Já no que corresponde com o estudo da Bíblia
o pastor Renovato acrescenta relacionando com o avivamento:
O crente avivado precisa
ler e estudar a Bíblia diariamente para entender e absorver os seus conteúdos
preciosos em termos de ensino, doutrina, exortação, orientação e advertência e
para a sua própria edificação espiritual (2023, p. 108).
III – OS DESAFIOS DE HOJE
Por fim, no último tópico percebe-se a importância
de agregar informações sobre a compreensão da batalha espiritual.
Batalha espiritual corresponde com a atuação
dos cristãos por meio da pregação do Evangelho (atividade desenvolvida com
oração e jejum), objetivando a libertação dos que se encontram cativos, pois há
seres malignos que conspiram contra tudo o que pertence a Deus.
Já a Primeira Epístola de Pedro tem como
objetivo encorajar os cristãos a permanecerem firmes em Cristo até mesmo
mediante o sofrimento. Provavelmente foi escrita entre os anos 62 a 64 d.C.
O apóstolo Pedro abordou cinco temas
diferentes.
Em primeiro, o apóstolo associa o sofrimento
como ferramenta para moldar o caráter divino nos cristãos (1 Pe 1.6,7).
Em segundo, a retidão independe de uma vida
de tranquilidade. Logo, em todo tempo o cristão deve ser reto, justo e conhecer
a Deus, isto é, ter conformidade com Deus.
Terceiro, os cristão não devem associar o
sofrimento com castigo divino (1 Pe 2.20).
Já em quarto, a submissão é fundamental e
necessária para que haja harmonia no relacionamento da comunidade cristã.
E, por fim, em quinto Pedro destaca que o
sofrimento de Cristo na cruz foi para salvar o ser humano da escravidão do
pecado (1 Pe 1.2-5;3.18-22).
Referência:
SILVA,
Andreson Corte Ferreira da. A carta aos
Romanos: escrito paulino que edifica a igreja atual. Revista manancial, Ano
15, ed. 49.
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