Deus é Fiel

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sexta-feira, 1 de setembro de 2023

A RENOVAÇÃO COTIDIANA DO HOMEM INTERIOR

Subsídio para lições da Escola Bíblica Dominical: A RENOVAÇÃO COTIDIANA DO HOMEM INTERIOR 

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado:

Por instrumentalidade do Espírito Santo, os salvos experimentam a renovação interior em meio as adversidades externas.

O cristão é chamado para o exercício da obra do Senhor, o que torna o crente um instrumento do Espírito e tem por finalidade exercer o ministério o qual foi vocacionado.

Lembrando que os objetivos da presente lição são os seguintes:

Refletir sobre as adversidades enfrentadas pelo homem interior;

Compreender que essas dificuldades na vida não podem ser comparadas à glória futura reservada aos cristãos;

E, Despertar os alunos para buscar o renovo espiritual e o fortalecimento do homem interior.

I – O SOFRIMENTO EXTERIOR

O apóstolo Paulo é o exemplo do tópico em apresentar a realidade do sofrimento. Sendo que o apóstolo sofreu principalmente por apresentar a Jesus Cristo como Salvador e propagar a mensagem da salvação. Porém, o sofrimento externo demonstra as consequências do pecado original.

O pecado em si corresponde em ser um erro proposital em não acertar o alvo. Adão errou o alvo, a obediência não foi mantida, logo por Adão todos tornaram pecadores e distanciaram do Senhor.

O poder do pecado na vida do indivíduo é definido em duas situações: no aprisionar e no condenar.

O pecado aprisiona o indivíduo, isto é, faz do indivíduo escravo do mesmo. Sendo que o prisioneiro não tem liberdade em realizar sua própria vontade. Apenas o conhecimento da verdade liberta o homem do poder do pecado (Jo 8.32).

A segunda situação se relaciona com a condenação, pois o salário do pecado é a morte (Rm 6.23). Em alguns casos esta dominação leva a morte física, porém, antes que esta se concretize a morte espiritual torna se uma realidade e se define na perca da comunhão com Deus.

Os males existenciais na atualidade estão todos associados com o poder do pecado, pois este aprisiona e condena, mas graças a Deus que outorga vitória por intermédio de Jesus Cristo. Por fim, a santificação liberta o indivíduo do poder do pecado (REVISTA MANANCIAL, ANO 15, EDIÇÃO 49, p. 23, 24).

E sobre a esperança escreve Silva:

O cristão em meio a todos os sofrimentos permanece fiel a Deus, pois a esperança que tem origem na promessa divina é maior que toda a aflição deste tempo presente. Já nos versículos 22 a 26 o apóstolo Paulo fala de três tipos de gemidos. A palavra gemido do grego, stenazó, transmitido à ideia de sentimento de pesar interior, exprime dor moral e física. De fato significa suspirar, causar dor, afligir, entristecer, prantear e padecer. Até o próprio Deus se condói do gemido dos necessitados (Sl 12.5) e levanta do seu trono e põe a salvo aquele que nEle confia (REVISTA MANANCIAL, ANO 15, EDIÇÃO 49, p. 44).

II – A RENOVAÇÃO INTERIOR

Dois atos são fundamentais para ratificar a renovação diária do crente, são eles: vida constante em oração, assim como a meditação na Palavra do Senhor.

A oração é um diálogo com o Senhor, por isso, a oração não poderá ser vista como obrigação. Orar é falar com Deus, logo oração é um privilégio em que o ser humano tem a honra de poder dialogar com Deus, apresentando ao Senhor seus limites, assim como por meio da oração o cristão poderá chegar ao Senhor em adoração.

Não há fortalecimento sem a prática da oração. Portanto, não há pessoa fortalecida diante do Senhor sem ter por hábito diário o desenrolar do diálogo com Deus.

Já no que corresponde com o estudo da Bíblia o pastor Renovato acrescenta relacionando com o avivamento:

O crente avivado precisa ler e estudar a Bíblia diariamente para entender e absorver os seus conteúdos preciosos em termos de ensino, doutrina, exortação, orientação e advertência e para a sua própria edificação espiritual (2023, p. 108).

III – OS DESAFIOS DE HOJE

Por fim, no último tópico percebe-se a importância de agregar informações sobre a compreensão da batalha espiritual.

Batalha espiritual corresponde com a atuação dos cristãos por meio da pregação do Evangelho (atividade desenvolvida com oração e jejum), objetivando a libertação dos que se encontram cativos, pois há seres malignos que conspiram contra tudo o que pertence a Deus.

Já a Primeira Epístola de Pedro tem como objetivo encorajar os cristãos a permanecerem firmes em Cristo até mesmo mediante o sofrimento. Provavelmente foi escrita entre os anos 62 a 64 d.C.

O apóstolo Pedro abordou cinco temas diferentes.

Em primeiro, o apóstolo associa o sofrimento como ferramenta para moldar o caráter divino nos cristãos (1 Pe 1.6,7).

Em segundo, a retidão independe de uma vida de tranquilidade. Logo, em todo tempo o cristão deve ser reto, justo e conhecer a Deus, isto é, ter conformidade com Deus.

Terceiro, os cristão não devem associar o sofrimento com castigo divino (1 Pe 2.20).

Já em quarto, a submissão é fundamental e necessária para que haja harmonia no relacionamento da comunidade cristã.

E, por fim, em quinto Pedro destaca que o sofrimento de Cristo na cruz foi para salvar o ser humano da escravidão do pecado (1 Pe 1.2-5;3.18-22).

Referência:

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. A carta aos Romanos: escrito paulino que edifica a igreja atual. Revista manancial, Ano 15, ed. 49.

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