Deus é Fiel

Deus é Fiel

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

FÉ PARA CRER QUE A VIDA NÃO SURGIU DO ACASO

Subsídio – Lições Bíblicas Jovens – FÉ PARA CRER QUE A VIDA NÃO SURGIU DO ACASO

Conforme o Resumo da Lição:

Os céticos acreditam que o mundo pode ter surgido do acaso, mas nós cremos que Deus tudo criou e governa as suas criaturas.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    Para os céticos é mais fácil acreditar que o mundo e tudo o que há surgiu do acaso do que tenha como origem a pessoa de Deus.

Ø    O crente acredita que tudo o que existe foi criado por Deus.

A presente lição tem como foco principal observar a ciência e a religião. Válido compreender que ao citar a religião, o olhar está voltado para com a fé cristã. Para muitos é perceptível que a fé e a razão não se aprovam, se alguém é adepto de uma terá que negar e discriminar a outra.

A presente lição tem como objetivos:

Explicar o que é método científico;

Destacar o aparecimento da ciência moderna;

E, Saber o que a Bíblia diz a respeito da origem de tudo.

I – O ENSINO CIENTÍFICO

O método científico corresponde basicamente com a resposta de determinada pergunta que foi concluída após um espaço de tempo em que uma hipótese foi ratificada ou retificada, a resposta inicial foi testada, ou seja, foi aprovada ou negada.

Enquanto que o saber teológico no que tange a religião que diretamente se associa com a fé cristã na presente lição e que está nitidamente relacionada com prática de valores.

O que diferencia a ciência e a religião é que:

[...] A ciência está mais preocupada com o mecanismo do mundo; já a filosófica e a religião estão interessadas em coisas como significados, propósitos e valores (Alves, 20203, p. 51).

Por está a ciência mais preocupada com o mecanismo do mundo, essa se esvazia da presença de Deus e do acreditar em Deus, assim como no desacreditar que Deus criou e supre a necessidade do planeta Terra.

II – O SURGIMENTO DA CIÊNCIA MODERNA

A ideia do modernismo, na ótica secular, se associa com o saber do homem vai à contra mão dos princípios bíblicos. Daí que para alguns surge o abismo, se acredita na criação é necessário negar a fé, assim como, se acredita e defende a ciência com as concepções céticas não é possível defender a narrativa encontrada na Bíblia Sagrada.

Historicamente os passos para o surgimento do modernismo se encontra com o conflito entre o ensino da sistema religioso medieval em que a terra era o centro do universo, geocentrismo, com o anunciado por Copérnico, o heliocentrismo, o sol é o centro do universo.

III –      A ORIGEM

A criação dos céus e da terra é definida e defendida pelo termo criacionismo. O criacionismo é a doutrina Bíblica que ensina ser a criação uma obra Divina, sendo tudo criado pela Palavra de Deus. O fundamento para o criacionismo se encontra na narrativa Bíblica e tem como objetivos:

Mostrar que Deus é o Criador de todas as coisas.

Demonstrar que, por criar tudo quanto existe tudo pertence a Deus.

Levar os cristãos a adorarem ao Criador.

Deus não é limitado pelo tempo e nem pelo espaço, porque Deus é eterno e onipresente. A eternidade de Deus é visível no momento em que se lê: Deus criou os céus e a terra. Logo, se Deus criou todas as coisas outorgando à criação o tempo, isto indica que Deus não é limitado pelo tempo, pois Ele é eterno. E Ele está presente na criação porque Ele não é limitado pelo espaço.

A obra da criação indica a ação organizada de Deus. Pois, a terra é criada para depois serem criados os seres vivos. A organização é palavra chave para compreender o dinamismo da criação.

Já no que refere à criação da luz duas verdades são fundamentais para uma exata compreensão: A primeira verdade é que a luz foi criada no primeiro dia o que não corresponde com a criação do sol. E a segunda verdade é que a luz era proveniente do próprio Deus.

Assim também ocorre com a separação das águas que se relaciona com duas ações espaciais. A primeira é com a criação da atmosfera e a segunda com a camada de água que ficam na atmosfera.

A segunda se associa com duas verdades bíblicas que são questionadas por críticos. A existência da separação das águas no firmamento outorgara a possibilidade da vida humana ter chegado mais de 900 anos, pois não havia ações que possibilitavam o envelhecimento produzido pelos raios solares. Outra corresponde com a origem das chuvas. Estas só passaram a fazer parte da sociedade humana quando ocorreu o dilúvio.

Seguindo a ordem e sendo organizado, Deus separa as águas abaixo da atmosfera, fazendo com que surgisse o reino vegetal. O reino vegetal era na sua totalidade frutífero. Não existiam as briófitas, nem as pteridófidas e nem as gimnospermas, pois todas as espécies de plantas eram angiospermas, isto é, eram frutíferas.

No que corresponde ao sistema solar é necessário enfatizar a perfeita harmonia que há entre o sol e os astros que estão a sua volta. A perfeita harmonia existente no sistema solar indica que Deus é perfeito. Logo, só sendo perfeito para criar uma obra tão perfeita.

Por fim, nos dois últimos dias da criação Deus deu vida à criação.

Referências:         

ALVES, Eduardo Leandro. A prova da vossa fé: vencendo a incredulidade para uma vida bem-sucedida. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

A FÉ CRISTÃ E O CONHECIMENTO CIENTÍFICO

Subsídio – Lições Bíblicas Jovens – A FÉ CRISTÃ E O CONHECIMENTO CIENTÍFICO

Conforme o Resumo da Lição:

A fé cristã não é contrária ao saber, ao avanço científico; entretanto não podemos aceitar nenhuma teoria ou conceito que tem a finalidade de desacreditar a existência de Deus.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

ü    A fé cristã não condena o saber e o avanço científico.

ü    O cristão não poderá conformar com ensinamentos tidos como científicos que condena a mensagem da Bíblia Sagrada.

[...] avanços científicos não precisam ameaçar a fé, mas podem fortalecê-la ao revelar a grandeza e a sofisticação do projeto divino (Alves, 2023, p. 46).

A presente lição tem como objetivos:

Explicar o que é o racionalismo;

Mostrar a importância da ciência;

E, Destacar a ciência e a fé cristã.

I – O RACIONALISMO E A FÉ CRISTÃ

A maioria dos cientistas que abraçaram e abraçam a corrente racionalista agiram e age com discriminação ao saber teológico. É válido compreender que há diversidade teológica, porém compreende-se que há um saber teológico que está presente no cenário acadêmico e não omitem os princípios bíblicos, assim como caracterizam o saber da ciência.

Os que defendem a ciência e criticam o saber teológico ratificam com palavras que há limitações na escrita da Bíblia, porém esquecem esses que a ciência também apresenta suas limitações. O saber baseada no conhecimento científico tem sofrido alterações no decorrer das investigações produzidas no longo da história.

Houve um período que a igreja como organização errou em proibir que seus membros não desfrutassem do estudo secular. Mas, se convenha que no período a atitude foi coerente no que tange aos apologistas que estava nos púlpitos defendendo a fé cristã. Porém, hoje compreende que o conhecimento científico por parte dos crentes dinamiza a ação da igreja em defender a fé por meio da própria ciência.

II – A CIÊNCIA TEM SUA IMPORTÂNCIA

A ciência tem sua importância para definir explicações de mistérios não compreensíveis, exemplo a arqueologia que por meio de estudos dos achados do passado apresenta relatos que descrevem o estilo de vida dos povos antigos.

Assim como também tem como função proporcionar avanços tecnológicos para com o bom convívio da humanidade. Exemplo: a escrita e sua origem proporcionou o registro de históricas; a invenção da imprensa proporcionou difundir com veracidade as obras literárias escritas no período, isto é, maior quantidade em menor tempo; e, a tecnologia do século XXI que proporciona a utilização das redes sociais para difundir as descobertas.

Aplicando com o conhecimento teológico a arqueologia não negou os escritos bíblicos, mas corroborou com a veracidade histórica e cronológica. Assim como a Bíblia foi e é divulgada de maneira ampla graça aos avanços da ciência que proporcionaram crescimento tecnológico.

III – A CIÊNCIA E A FÉ CRISTÃ

Alguns personagens na Bíblia seriam de fato pela gama de conhecimento na atualidade tidos como cientistas nobres.

Salomão pelo grande saber proporcionaria abertura de pontes para inovações. José e Daniel contribuíram para com a ciência da administração e principalmente a administração pública. Paulo pelo o conhecimento, também pelo o saber transmitir o conhecimento seria um exemplo para como didaticamente se transmite o que se sabe.

Por fim, o cristianismo não é rival à ciência, a ciência não contradiz a veracidade da Bíblia. O que de fato ocorre é que correntes ateístas têm ganhado espaço nas universidades e como pauta de suas ideologias negam tudo o que de certa maneira esteja ligado com o cristianismo.

É tempo de pregar o Evangelho nas faculdades e de certa maneira fazer com que os que são teístas venham a ser exemplos para as gerações que estão se formando, esse é um meio para que o cristianismo não venha a perder o valor como saber e importância moral para com o bom desenvolvimento social, fato que tem ocorrido no continente europeu e na América do Norte.

Referência:

ALVES, Eduardo Leandro. A prova da vossa fé: vencendo a incredulidade para uma vida bem-sucedida. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

MISSÕES TRANSCULTURAIS NO NOVO TESTAMENTO

Subsídio – EBD – MISSÕES TRANSCULTURAIS NO NOVO TESTAMENTO

Conforme a Verdade Prática:

A natureza missionária de Deus pode ser vista ao fazer de seu único Filho um missionário, e da Igreja a sucessora dessa sublime tarefa.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    Deus possui a natureza missionária.

Ø    A visibilidade da natureza missionária de Deus está na manifestação do Verbo.

Ø    A igreja tem como finalidade existencial suceder a sublime tarefa da pregação do Evangelho.

A presente lição tem como objetivos:

Revelar o Deus missionário no Novo Testamento;

Mostrar as Missões nos Evangelhos e em Atos dos Apóstolos;

E, Enfatizar a Missão Cumprida nas Cartas e no Apocalipse.

I – O DEUS MISSIONÁRIO REVELADO NO NOVO TESTAMENTO

A Bíblia apresenta Deus com ação missionária e uma palavra que se repete no decorrer da Sagrada Escritura que transmite a realidade da ação divina em ser missionário está no ato de Deus enviar. No Antigo Testamento Deus enviou profetas, sacerdotes e reis para testemunhar da grande obra e a respeito da própria vontade divina. Já no Novo Testamento Deus enviou o Seu próprio Filho para se entregar por amor a todos aqueles que a Ele se converter.

Os Evangelhos terminam basicamente com a mensagem escrita da formulação da grande comissão. Logo, se a mensagem do Novo Testamento especificamente dos Evangelhos se iniciam com o envio de Jesus a Terra para trazer a salvação à humanidade, assim sendo, conclui com o envio da igreja em pregar o Evangelho.

Portanto, a natureza da missão da Igreja é a missão centrífuga, que requer ir a outras gentes e ganhá-las, onde quer que se encontrem, para Cristo. Depois de ganhá-las para Cristo, devem ser formadas extensões da Igreja no seu próprio país. Em seguida, esse mesmo povo levará a cabo missões centrífugas, saindo a pregar (Gaby, 2023, p. 32).

Em suma, a mensagem do Novo Testamento é uma demonstração que a teologia neotestamentária é mais prática, ou seja, é mais ação, especificamente trata-se de uma teologia missionária.

II – MISSÕES NOS EVANGELHOS E EM ATOS DOS APÓSTOLOS

Jesus operou inúmeros milagres no decorrer de seu ministério terreno. Porém, o que se percebe é que a operação destes milagres foi mediada pela operação do Espírito Santo. A igreja em seu surgimento, assim como em sua atuação missionária tem a operação do Espírito Santo como a fonte que a diferencia e contribuir para com a formação dinâmica de sua missão.

A vinda do Espírito Santo estava associada com o retorno de Jesus ao Céu, convém que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei (Jo 16.7). O tempo que perdurará a relação entre o Espírito Santo e os crentes é definida pelas seguintes frases: para que fique convosco para sempre (Jo 14.16), habita convosco (Jo 14.17) e estará em vós (Jo 14.17).

Três verdades são visíveis na ação do Espírito Santo em habitar no crente:

Primeira verdade torna os cristãos em sua propriedade particular (Ef 1.13,14); segunda verdade proporciona segurança aos cristãos (Rm 8.14,16); e por fim, como terceira verdade, fortalece os crentes (Ef 3.16).

Alguns nomes de personagens bíblicos são enumerados na galeria de verdadeiros evangelistas, são eles: Pedro, Estevão, Barnabé e Paulo.

III –      A MISSÃO CUMPRIDA NAS CARTAS E NO APOCALIPSE

A obra missionária está nítida na escrita das cartas, assim como na escrita do livro de Apocalipse.

Sobre as cartas compreende-se que foram escritas as igrejas com o seguinte objetivo, transmitir ensinamentos para edificação da igreja.

3.1- Cartas escritas por Paulo.    As treze epístolas escritas pelo apóstolo Paulo foram escritas sobre o aspecto do quando, ou seja, existia um motivo básico para que as epístolas fossem escritas.

Quando o fim é a principal preocupação. Aqui corresponde diretamente com 1 e 2 Tessalonicenses.

Quando a igreja é a principal preocupação. Aqui corresponde a 1 e 2 Coríntios.

Quando o evangelho é a principal preocupação. Aqui corresponde às seguintes cartas: Gálatas e Romanos.

Quando a prisão é uma realidade. As cartas são Filipenses, Colossenses, Filemon e Efésios.

Quando a morte se aproxima. Corresponde com as cartas 1 e 2 Timóteo e Tito.

3.2- Carta aos Hebreus. Redigida aos judeus convertidos a Jesus Cristo. Possui valor e aplicação para os cristãos de todas as épocas. A carta é um combate direto ao abandono e a frieza de alguns dos membros da igreja (10.25). A carta apresenta ainda a superioridade de Jesus à Lei de Moisés, a superioridade do sacrifício de Jesus, pois o sacrifício do antigo concerto era incompleto e apresenta a obra, missão e a supremacia de Jesus a todas as coisas.

3.3- Cartas Universais. Escritos para a igreja perseguida, tendo como objetivo o consolo da parte de Deus para os cristãos, e também apresentam instruções fundamentais para uma vida abençoada.

3.4- Profético. Parte que é composta por um único livro o de Apocalipse. O versículo chave do livro encontra se em Apocalipse 1.19: “escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer”. Logo, o livro está dividido em três partes: as coisas que tem visto (1), as coisas que são (2,3) e as coisas que depois destas hão de acontecer (4-22).

Referências:

GABY, Wagnaer Tadeu dos Santos. Até os confins da terra: pregando o evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

FÉ PARA CRER QUE DEUS EXISTE

Subsídio – Lições Bíblicas Jovens – FÉ PARA CRER QUE DEUS EXISTE

Conforme o Resumo da Lição:

Cremos no Deus Pai e que Ele é galardoador dos que o buscam.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

ü    Cremos em Deus.

ü    Deus é galardoador dos que o buscam

A Bíblia não procura provar a existência de Deus, pois a sua existência é tão rela e visível como a sua criação e a consciência do ser humano. A Bíblia chama de tolo (néscio) aquele que não crê em Deus. Dessa forma, não encontramos na Bíblia Deus querendo provas a sua existência, mas, sim, Ele revelando o seu caráter e as suas obras de salvação (Alves, 2023, p. 30).

A presente lição tem como objetivos:

Apresentar as doutrinas que creem na existência de Deus e as que negam;

Explicar no que cremos a respeito de Deus;

E, Compreender que Deus é a razão de tudo.


I – DOUTRINA QUE CREEM NA EXISTÊNCIA DE DEUS E AS QUE A NEGAM

A crença em Deus como Ser eterno, existente, infinito, perfeito e criador de todas as coisas é apologeticamente conhecida como doutrina teísta.

Doutrina que, baseada na teologia natural e revelada, admite a existência de um Deus pessoal (Andrade, 1997, p. 231).

Ao contrário da doutrina teísta percebe-se a existência do ateísmo:

[...] termo que descreve a condição do homem que não conta com o Deus verdadeiro [...]

O ateísmo, hoje, é militante e dogmático. No caso dos comunistas nega-se a Deus e diviniza-se o Estado, como se este fora o ideal supremo da humanidade (Andrade, 1997, p. 42).

Assim como a existência do deísmo doutrina que ensina que Deus limitou tão-somente a criar-nos, abandonando-nos a seguir à própria sorte (Andrade, 1997, p. 89).

II – O QUE CREMOS A RESPEITO DE DEUS

Os atributos de Deus revelam a pessoa dEle para os seres humanos. Os atributos de Deus de forma didática são divididos em dois grupos: atributos naturais e atributos morais.

Atributos naturais. Cinco merecem total atenção, são eles: a eternidade de Deus, a imutabilidade de Deus, a onisciência de Deus, a onipotência de Deus e a onipresença de Deus.

O atributo que ensina que Deus não é limitado pelo tempo é o que afirma que Deus é eterno (Sl 90.2).

Já a imutabilidade de Deus indica que Deus não muda (Ml 3.6).

Onisciência indica que Deus não é limitado pelo aspecto intelectual, porque Ele sabe todas as coisas (Hb 4.13).

Onipotência é o atributo que afirma que Deus não é limitado em poder, porque Ele é o Todo-Poderoso. A onipotência de Deus torna-se nítida e se manifesta em quatro domínios: o domínio da natureza (Gn 1.1-3), o domínio da experiência humana (Êx 7.1-5), o domínio celestial (Hb 1.13,14) e o domínio sobre os espíritos malignos (Jó 2.6; Tg 4.7).

Já a onipresença é o atributo que indica não ser Deus limitado pelo espaço.

Atributos morais. Santidade e o Amor se definem como atributos morais de Deus, pois são atributos que expressam a majestade da natureza divina.

Deus é santo, e assim como Ele é, cabe a cada cristão o dever de se santificar (Jo 17.17; 1Pe 1.16).

Deus é amor (1 Jo 4.8). O amor como atributo expressa a natureza de Deus. Cinco são os aspectos do atributo do amor de Deus: complacência, compaixão, afeição, benevolência e misericórdia.

III – DEUS É A RAZÃO DE TUDO

Por ser Deus a razão da vida e da existência do ser humano compreendem-se três questões existenciais para entender a razão prática da vida humana, são elas:

Valor tem a ver com o bem e o mal, o certo e o errado.

Sentido tem a ver com significado, com o porquê algo importa.

Propósito tem a ver com a finalidade, com a razão de algo existir (Alves, 2023, p. 33).

O ser humano que acredita na existência de Deus tem como sentido uma vida que vai além de uma passagem terrena, há uma promessa divina para com os seres humanos que se notabilizará por toda a eternidade.

Referência:

ALVES, Eduardo Leandro. A prova da vossa fé: vencendo a incredulidade para uma vida bem-sucedida. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

ANDRADE, Claudionor Correa. Dicionário teológico: com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

MISSÕES TRANSCULTURAIS NO ANTIGO TESTAMENTO

Subsídio para lições da Escola Bíblica Dominical: MISSÕES TRANSCULTURAIS NO ANTIGO TESTAMENTO 

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado:

O amor de Deus para com as nações deve ser o mesmo objetivo de todos os que militam pela salvação das almas perdidas.

O cristão deverá manter como objetivo propagar a salvação em Cristo Jesus. Lembrando que para Peters O Antigo Testamento não contém missões; ele é por si “missões” no mundo (apud Gaby, 2023, p. 25).

Lembrando que os objetivos da presente lição são os seguintes:

Identificar Israel como um povo escolhido para um propósito missionário;

Demonstrar o amor de Deus para com outras nações;

E, Relacionar as alianças de Deus com a humanidade no Antigo Testamento.

I – IRSAEL, UM POVO ESCOLHIDO PARA UM PROPÓSITO MISSIONÁRIO

O povo de Israel foi escolhido por Deus. É válido relembrar que a escolha de Israel como nação foi estabelecida pelo grande amor de Deus. Assim, também se compreende que a escolha do povo israelita passou pelo crivo da graça divina que incondicionalmente estava e está relacionada com os planos de Deus para com a humanidade.

Por intermédio de Israel o Senhor outorgou aos homens:

A Bíblia Sagrada como bússola que direciona o indivíduo até a presença de Deus.

O Senhor Jesus como Salvador e Libertador para com todos aqueles que chegarem a Deus.

As promessas tanto as que compreendem a dispensação atual, assim como o período após o juízo final.

O propósito divino permitiu que Israel fosse escolhido, porém a obediência do povo garantiria a concretização das promessas de Deus, porém é necessário lembrar que Israel como povo é o filho escolhido de Deus, dentre setenta nações primitivas, Deus escolheu a Israel.

II – O AMOR DE DEUS PARA COM OUTRAS NAÇÕES

Na lição anterior citamos que:

A missão de Israel era centrípeta, já a missão da Igreja é centrífuga. Ou seja, a missão da nação de Israel era fazer com que as nações fossem até Israel para serem abençoados por Deus.

Logo, os olhos de Deus estavam sobre todas as nações, porém quem deveria assumir o papel evangelístico para com as nações o que corresponde com a pregação do Evangelho deveria ser a nação de Israel.

Por intermédio de Elias a viúva de Sarepta foi evangelizada e abençoada, assim como por intermédio de Jonas os ninivitas foram agraciados pela Palavra do Senhor que proporcionou arrependimento.

Contudo, no Antigo Testamento, o livro de Jonas aparece, de forma surpreendente, como um livro evangelístico, pois esse profeta tornou-se missionário no estrangeiro (Nínive) – embora relutante. Por essa razão, esse livro tem sido chamado de “o João 3.16 do Antigo Testamento” (Gaby, 2023, p. 26).

III – ALIANÇAS ENTRE DEUS E A HUMANIDADE NO ANTIGO TESTAMENTO

A aliança terá como base de sua criação três elementos essenciais: uma promessa, uma condição e uma pena.

A promessa é a garantia, a condição corresponde com a responsabilidade e a pena indica o efeito da garantia da condição, sendo de condenação pela desobediência ou de conquista da promessa por manter a obediência.

Exemplo claro é o pacto das obras, entre Deus e Adão. Adão tinha uma promessa, vida eterna; Adão tinha como condição a obediência; e caso Adão não fosse obediente sofreria a morte, o que de fato ocorreu com o primeiro homem.

A aliança com Adão era condicional, isto é, requeria a obediência, já a aliança com Davi era incondicional, pois não depende de uma condição humana para que a promessa descrita na aliança se cumpra.

Referência:

GABY, Wagner Tadeu dos Santos. Até os confins da terra: pregando o evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

sexta-feira, 6 de outubro de 2023

FÉ PARA CRER QUE A BÍBLIA É O LIVRO DE DEUS

Subsídio – Lições Bíblicas Jovens – FÉ PARA CRER QUE A BÍBLIA É O LIVRO DE DEUS

Conforme o Resumo da Lição:

Na Bíblia encontramos a revelação de Deus para toda a humanidade e salvação em Cristo Jesus.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    Na Bíblia há revelação.

Ø    Na Bíblia encontra-se a explanação a respeito da salvação para com toda a humanidade.

A palavra Bíblia deriva do grego biblion, que tem como significado conjunto de livros. Porém, a palavra Bíblia foi utilizada pela primeira vez em referência às Escrituras no ano 400 pelo teólogo João Crisóstomo que ficou conhecido como boca de ouro.

A presente lição tem como objetivos:

Compreender que a Bíblia é a inerrante Palavra de Deus;

Explicar que a Bíblia é um livro inspirado pelo Espírito Santo;

Destacar a atualidade da Bíblia.

I – BÍBLIA: A INERRANTE PALAVRA DE DEUS

Os fatos narrados pelos escritores da Sagrada Escritura são verídicos “porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.21).

A veracidade da Bíblia é definida pela:

Integridade geográfica, pois as descobertas arqueológicas provam com exatidão o local em que as circunstâncias descritas na Bíblia aconteceram.

Integridade etnológica, isto é, as afirmações bíblicas sobre as raças são corroboradas pelas descobertas acerca dos povos antigos narrados nas Escrituras.

Integridade cronológica, ou seja, integridade que relaciona o período conforme os dados registrados no tempo sem a presença de controvérsia em datas quando se trata das narrativas da Bíblia com as descobertas.

Integridade histórica, na Bíblia nomes de reis e personagens importantes são citados o que corresponde com as narrativas dos anais históricos das antigas civilizações.

II – UM LIVRO INSPIRADO PELO ESPÍRITO SANTO

A Bíblia é um livro inspirado e inspirado por Deus. A inspiração da Bíblia está diretamente relacionada com o propósito em que se encontra diretamente presente na mensagem desenvolvida na mesma, desde os escritos do Antigo Testamento, assim como a mensagem do Novo Testamento.

O objetivo da inspiração da Bíblia não corresponde a responder a todas as perguntas desenvolvidas pelos os homens, mas trata-se de responder a pergunta central da vida humana “onde passarás a eternidade?” ou a pergunta “com quem passará a eternidade?”

Já a respeito da interpretação bíblica é necessário observar as seguintes descrições:

[...] a Escritura explicada pela Escritura, ou seja, a Bíblia é a sua própria intérprete.

O texto bíblico deve se interpretado de maneira correta, servindo-se de métodos de interpretação. Nossa proposta de saída é o método histórico-gramatical, por ter como premissa inicial que a Escritura é a Palavra de Deus (Alves, 2023, p. 22).

Jesus após ser batizado por João Batista e ungido pelo Espírito Santo foi conduzido ao deserto para ser tentado (Mt 3.18,17). Por três vezes Jesus usou a Escritura Sagrada para responder a Satanás (Mt 4.4,7,10). Pois, a Palavra de Deus é alimento espiritual (Mt 4.7), é detentora de instrução para uma vida dependente de Deus (Mt 4.7) e para uma vida de adoração (Mt 4.10). Logo, uma necessidade da interpretação correta da Bíblia está no uso da defesa cristã.

III –      A ATUALIDADE DA BÍBLIA

Seguem-se cinco benefícios na Palavra de na vida dos que fielmente compreende a atualidade da mensagem:

Espiritualmente. “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17). Vida espiritual abençoada é proporcionada pelo conhecimento da Palavra de Deus.

Fisicamente. “Se vos estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito” (Jo 15.7). O conhecimento da Escritura proporciona uma vida abençoada fisicamente.

Financeiramente. “Crede no Senhor, vosso Deus, e estarei seguros; crede nos seus profetas e prosperareis” (2 Cr 20.20b). A Palavra de Deus quando conhecida pelo cristão proporciona a este bênção financeira.

Emocionalmente. “Pode uma mulher esquecer-se tanto do filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta se esquecesse, eu todavia, me não esquecerei de ti” (Is 49.15). O conhecimento do Senhor proporciona alívio e segurança ao cristão.

Ministerialmente. “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra” (2 Tm 3.16,17). O conhecimento do chamado proporciona despertamento para com a leitura da Bíblia.

Referências:         

ALVES, Eduardo Leandro. A prova da vossa fé: vencendo a incredulidade para uma vida bem-sucedida. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

MISSÕES TRANSCULTURAIS: A SUA ORIGEM NA NATUREZA DE DEUS

Subsídio – EBD – MISSÕES TRANSCULTURAIS: A SUA ORIGEM NA NATUREZA DE DEUS

Conforme a Verdade Prática:

O amor de Deus é a verdadeira motivação do crente para realizara obra missionária.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    O amor de Deus motiva a ação do crente para com a evangelização.

Ø    O amor de Deus é a verdadeira motivação para com o ato evangelístico.

A presente lição tem como objetivos:

Explicar a natureza missionária de Deus;

Enfatizar o amor de Deus como princípio fundamental da Redenção;

E, Estabelecer a visão bíblica transcultural da Missão.

I – A NATUREZA MISSIONÁRIA DE DEUS

A Leitura Bíblica em Classe apresenta Deus como aquEle que anuncia, pois Deus anunciou o evangelho a Abraão para assim abençoar os gentios. Logo, se Deus deu início à proclamação do evangelho é de responsabilidade de cada cristão continuar a boa obra, desenvolvendo essa com atitude evangelística responsável e amorosa.

Abraão é um dos maiores vultos da história. Dele descendem os judeus e os árabes. Estes últimos por parte de Ismael. De Abrão, pai da altura passou a ser chamado de Abraão que tem por significado pai de uma multidão de nações (Gn 17.5). Foi chamado aos 75 anos de idade (Gn 12.4), teve o nome mudado aos 99 anos de idade (Gn 17.1) e teve o seu filho aos 100 anos de idade (Gn 21.5).

Dentre as características de Abraão três em especial chamam atenção: primeira, foi chamado de amigo de Deus (Is 41.8); segunda característica, é chamado de o fiel Abraão (Gl 3.9) e por fim, como terceira característica, é considerado como o pai de todos nós (Rm 4.16).

O chamado de Abraão teve características que o diferencia de outros personagens bíblicos, são elas:

Chamado pela fé (Hb 11.8).

O chamado exigiu mudança de localidade (Gn 11.31).

O chamado de Abraão teve um preço a ser pago (Gn 12.1-3).

II – AMOR DE DEUS: O PINCÍPIO FUNDAMENTAL DA HISTÓRIA DA REDENÇÃO

A chave para compreender e fazer missão corresponde em desfrutar o grande amor de Deus. O amor de Deus biblicamente está interligado com a redenção, sendo que no Antigo Testamento a redenção era figura do que iria acontecer, porém compreende-se que o principal acontecimento referente ao ato de redimir no escrito veterotestamentário corresponde-se com a instituição da páscoa, ou seja, com a saída do povo de Israel do Egito.

Já no Novo Testamento a mensagem da redenção se concretiza na obra vicária de Jesus Cristo na cruz. Não há redenção de pecados sem a obra de Jesus na cruz.

[...] No seu amor, Ele criou um plano de redenção e felicidade para proporcionar-nos todas as oportunidades e alegrias que estivermos dispostos a receber, incluindo tudo o que Ele tem e É. Para conseguir, Deus está disposto a oferecer o seu Filho amado, Jesus Cristo como nosso Redentor: Porque Deus amor o mundo [...]. Ele tem o amor puro de um pai – um amor universal e, ao mesmo tempo, individual (Gaby, 2023, p. 18).

O grande propósito de Deus para com a humanidade é que todos os homens se voltem para Ele e arrependam-se dos pecados acometidos. Lembrando que a obra necessária para que se concretize o plano divino já foi realizado na cruz. No entanto, a experiência de redenção do indivíduo redimido só estará completa na segunda vinda de Cristo (Lc 21.28; Rm 8.23; Ef 1.14) (Gaby, 2023, p. 20).

III –      VISÃO BÍBLICA DO CARÁTER TRANSCULTURAL DA MISSÃ

A missão de Israel era centrípeta, já a missão da Igreja é centrífuga. Ou seja, a missão da nação de Israel era fazer com que as nações fossem até Israel para serem abençoados por Deus. [...] Ele queria que a nação de Israel fosse distinta como uma joia preciosa. Deus queira que a formosura da santidade de Israel atraísse para Ele o restante das nações. Israel seria um exemplo vivo do poder e da graça de Deus para com os povos (GABY, 2023, p. 22).

Já a missão da Igreja é diferente, pois a Igreja tem que ir até os confins da terra. [...] Israel fracassou no seu ministério intercultural, mas esse ministério foi transferido aos filhos do Novo Testamento, a Igreja de Deus! Agora a Igreja é chamada a participar com Deus da evangelização de todo o mundo (Gaby, 2023, p. 22, 23).

Referências:

GABY, Wagnaer Tadeu dos Santos. Até os confins da terra: pregando o evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.