Deus é Fiel

Deus é Fiel

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

FÉ PARA CRER QUE DEUS EXISTE

Subsídio – Lições Bíblicas Jovens – FÉ PARA CRER QUE DEUS EXISTE

Conforme o Resumo da Lição:

Cremos no Deus Pai e que Ele é galardoador dos que o buscam.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

ü    Cremos em Deus.

ü    Deus é galardoador dos que o buscam

A Bíblia não procura provar a existência de Deus, pois a sua existência é tão rela e visível como a sua criação e a consciência do ser humano. A Bíblia chama de tolo (néscio) aquele que não crê em Deus. Dessa forma, não encontramos na Bíblia Deus querendo provas a sua existência, mas, sim, Ele revelando o seu caráter e as suas obras de salvação (Alves, 2023, p. 30).

A presente lição tem como objetivos:

Apresentar as doutrinas que creem na existência de Deus e as que negam;

Explicar no que cremos a respeito de Deus;

E, Compreender que Deus é a razão de tudo.


I – DOUTRINA QUE CREEM NA EXISTÊNCIA DE DEUS E AS QUE A NEGAM

A crença em Deus como Ser eterno, existente, infinito, perfeito e criador de todas as coisas é apologeticamente conhecida como doutrina teísta.

Doutrina que, baseada na teologia natural e revelada, admite a existência de um Deus pessoal (Andrade, 1997, p. 231).

Ao contrário da doutrina teísta percebe-se a existência do ateísmo:

[...] termo que descreve a condição do homem que não conta com o Deus verdadeiro [...]

O ateísmo, hoje, é militante e dogmático. No caso dos comunistas nega-se a Deus e diviniza-se o Estado, como se este fora o ideal supremo da humanidade (Andrade, 1997, p. 42).

Assim como a existência do deísmo doutrina que ensina que Deus limitou tão-somente a criar-nos, abandonando-nos a seguir à própria sorte (Andrade, 1997, p. 89).

II – O QUE CREMOS A RESPEITO DE DEUS

Os atributos de Deus revelam a pessoa dEle para os seres humanos. Os atributos de Deus de forma didática são divididos em dois grupos: atributos naturais e atributos morais.

Atributos naturais. Cinco merecem total atenção, são eles: a eternidade de Deus, a imutabilidade de Deus, a onisciência de Deus, a onipotência de Deus e a onipresença de Deus.

O atributo que ensina que Deus não é limitado pelo tempo é o que afirma que Deus é eterno (Sl 90.2).

Já a imutabilidade de Deus indica que Deus não muda (Ml 3.6).

Onisciência indica que Deus não é limitado pelo aspecto intelectual, porque Ele sabe todas as coisas (Hb 4.13).

Onipotência é o atributo que afirma que Deus não é limitado em poder, porque Ele é o Todo-Poderoso. A onipotência de Deus torna-se nítida e se manifesta em quatro domínios: o domínio da natureza (Gn 1.1-3), o domínio da experiência humana (Êx 7.1-5), o domínio celestial (Hb 1.13,14) e o domínio sobre os espíritos malignos (Jó 2.6; Tg 4.7).

Já a onipresença é o atributo que indica não ser Deus limitado pelo espaço.

Atributos morais. Santidade e o Amor se definem como atributos morais de Deus, pois são atributos que expressam a majestade da natureza divina.

Deus é santo, e assim como Ele é, cabe a cada cristão o dever de se santificar (Jo 17.17; 1Pe 1.16).

Deus é amor (1 Jo 4.8). O amor como atributo expressa a natureza de Deus. Cinco são os aspectos do atributo do amor de Deus: complacência, compaixão, afeição, benevolência e misericórdia.

III – DEUS É A RAZÃO DE TUDO

Por ser Deus a razão da vida e da existência do ser humano compreendem-se três questões existenciais para entender a razão prática da vida humana, são elas:

Valor tem a ver com o bem e o mal, o certo e o errado.

Sentido tem a ver com significado, com o porquê algo importa.

Propósito tem a ver com a finalidade, com a razão de algo existir (Alves, 2023, p. 33).

O ser humano que acredita na existência de Deus tem como sentido uma vida que vai além de uma passagem terrena, há uma promessa divina para com os seres humanos que se notabilizará por toda a eternidade.

Referência:

ALVES, Eduardo Leandro. A prova da vossa fé: vencendo a incredulidade para uma vida bem-sucedida. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

ANDRADE, Claudionor Correa. Dicionário teológico: com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

Nenhum comentário:

Postar um comentário