Subsídio
para lições da Escola Bíblica Dominical: MISSÕES
TRANSCULTURAIS NO ANTIGO TESTAMENTO
A verdade prática apresenta o seguinte
enunciado:
O amor de Deus para com as
nações deve ser o mesmo objetivo de todos os que militam pela salvação das
almas perdidas.
O cristão deverá manter como objetivo
propagar a salvação em Cristo Jesus. Lembrando que para Peters O Antigo Testamento não contém missões; ele é por si “missões”
no mundo (apud Gaby, 2023, p. 25).
Lembrando que os objetivos da presente lição
são os seguintes:
Identificar Israel como um
povo escolhido para um propósito missionário;
Demonstrar o amor de Deus
para com outras nações;
E, Relacionar as alianças
de Deus com a humanidade no Antigo Testamento.
I – IRSAEL, UM POVO
ESCOLHIDO PARA UM PROPÓSITO MISSIONÁRIO
O povo de Israel foi escolhido por Deus. É válido
relembrar que a escolha de Israel como nação foi estabelecida pelo grande amor
de Deus. Assim, também se compreende que a escolha do povo israelita passou
pelo crivo da graça divina que incondicionalmente estava e está relacionada com
os planos de Deus para com a humanidade.
Por intermédio de Israel o Senhor outorgou
aos homens:
A Bíblia Sagrada como bússola que direciona o
indivíduo até a presença de Deus.
O Senhor Jesus como Salvador e Libertador
para com todos aqueles que chegarem a Deus.
As promessas tanto as que compreendem a
dispensação atual, assim como o período após o juízo final.
O propósito divino permitiu que Israel fosse
escolhido, porém a obediência do povo garantiria a concretização das promessas
de Deus, porém é necessário lembrar que Israel como povo é o filho escolhido de
Deus, dentre setenta nações primitivas, Deus escolheu a Israel.
II – O AMOR DE DEUS PARA COM
OUTRAS NAÇÕES
Na lição anterior citamos que:
A missão de Israel era
centrípeta, já a missão da Igreja é centrífuga. Ou seja, a missão da nação de
Israel era fazer com que as nações fossem até Israel para serem abençoados por
Deus.
Logo, os olhos de Deus estavam sobre todas as
nações, porém quem deveria assumir o papel evangelístico para com as nações o que
corresponde com a pregação do Evangelho deveria ser a nação de Israel.
Por intermédio de Elias a viúva de Sarepta
foi evangelizada e abençoada, assim como por intermédio de Jonas os ninivitas
foram agraciados pela Palavra do Senhor que proporcionou arrependimento.
Contudo, no Antigo
Testamento, o livro de Jonas aparece, de forma surpreendente, como um livro
evangelístico, pois esse profeta tornou-se missionário no estrangeiro (Nínive) –
embora relutante. Por essa razão, esse livro tem sido chamado de “o João 3.16
do Antigo Testamento” (Gaby,
2023, p. 26).
III – ALIANÇAS ENTRE DEUS E
A HUMANIDADE NO ANTIGO TESTAMENTO
A aliança terá como base de sua criação três elementos
essenciais: uma promessa, uma condição e uma pena.
A promessa é a garantia, a condição
corresponde com a responsabilidade e a pena indica o efeito da garantia da
condição, sendo de condenação pela desobediência ou de conquista da promessa
por manter a obediência.
Exemplo claro é o pacto das obras, entre Deus
e Adão. Adão tinha uma promessa, vida eterna; Adão tinha como condição a obediência;
e caso Adão não fosse obediente sofreria a morte, o que de fato ocorreu com o
primeiro homem.
A aliança com Adão era condicional, isto é,
requeria a obediência, já a aliança com Davi era incondicional, pois não
depende de uma condição humana para que a promessa descrita na aliança se
cumpra.
Referência:
GABY,
Wagner Tadeu dos Santos. Até os confins
da terra: pregando o evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. Rio
de Janeiro: CPAD, 2023.
Nenhum comentário:
Postar um comentário