Deus é Fiel

Deus é Fiel

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

MISSÕES TRANSCULTURAIS NO NOVO TESTAMENTO

Subsídio – EBD – MISSÕES TRANSCULTURAIS NO NOVO TESTAMENTO

Conforme a Verdade Prática:

A natureza missionária de Deus pode ser vista ao fazer de seu único Filho um missionário, e da Igreja a sucessora dessa sublime tarefa.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    Deus possui a natureza missionária.

Ø    A visibilidade da natureza missionária de Deus está na manifestação do Verbo.

Ø    A igreja tem como finalidade existencial suceder a sublime tarefa da pregação do Evangelho.

A presente lição tem como objetivos:

Revelar o Deus missionário no Novo Testamento;

Mostrar as Missões nos Evangelhos e em Atos dos Apóstolos;

E, Enfatizar a Missão Cumprida nas Cartas e no Apocalipse.

I – O DEUS MISSIONÁRIO REVELADO NO NOVO TESTAMENTO

A Bíblia apresenta Deus com ação missionária e uma palavra que se repete no decorrer da Sagrada Escritura que transmite a realidade da ação divina em ser missionário está no ato de Deus enviar. No Antigo Testamento Deus enviou profetas, sacerdotes e reis para testemunhar da grande obra e a respeito da própria vontade divina. Já no Novo Testamento Deus enviou o Seu próprio Filho para se entregar por amor a todos aqueles que a Ele se converter.

Os Evangelhos terminam basicamente com a mensagem escrita da formulação da grande comissão. Logo, se a mensagem do Novo Testamento especificamente dos Evangelhos se iniciam com o envio de Jesus a Terra para trazer a salvação à humanidade, assim sendo, conclui com o envio da igreja em pregar o Evangelho.

Portanto, a natureza da missão da Igreja é a missão centrífuga, que requer ir a outras gentes e ganhá-las, onde quer que se encontrem, para Cristo. Depois de ganhá-las para Cristo, devem ser formadas extensões da Igreja no seu próprio país. Em seguida, esse mesmo povo levará a cabo missões centrífugas, saindo a pregar (Gaby, 2023, p. 32).

Em suma, a mensagem do Novo Testamento é uma demonstração que a teologia neotestamentária é mais prática, ou seja, é mais ação, especificamente trata-se de uma teologia missionária.

II – MISSÕES NOS EVANGELHOS E EM ATOS DOS APÓSTOLOS

Jesus operou inúmeros milagres no decorrer de seu ministério terreno. Porém, o que se percebe é que a operação destes milagres foi mediada pela operação do Espírito Santo. A igreja em seu surgimento, assim como em sua atuação missionária tem a operação do Espírito Santo como a fonte que a diferencia e contribuir para com a formação dinâmica de sua missão.

A vinda do Espírito Santo estava associada com o retorno de Jesus ao Céu, convém que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei (Jo 16.7). O tempo que perdurará a relação entre o Espírito Santo e os crentes é definida pelas seguintes frases: para que fique convosco para sempre (Jo 14.16), habita convosco (Jo 14.17) e estará em vós (Jo 14.17).

Três verdades são visíveis na ação do Espírito Santo em habitar no crente:

Primeira verdade torna os cristãos em sua propriedade particular (Ef 1.13,14); segunda verdade proporciona segurança aos cristãos (Rm 8.14,16); e por fim, como terceira verdade, fortalece os crentes (Ef 3.16).

Alguns nomes de personagens bíblicos são enumerados na galeria de verdadeiros evangelistas, são eles: Pedro, Estevão, Barnabé e Paulo.

III –      A MISSÃO CUMPRIDA NAS CARTAS E NO APOCALIPSE

A obra missionária está nítida na escrita das cartas, assim como na escrita do livro de Apocalipse.

Sobre as cartas compreende-se que foram escritas as igrejas com o seguinte objetivo, transmitir ensinamentos para edificação da igreja.

3.1- Cartas escritas por Paulo.    As treze epístolas escritas pelo apóstolo Paulo foram escritas sobre o aspecto do quando, ou seja, existia um motivo básico para que as epístolas fossem escritas.

Quando o fim é a principal preocupação. Aqui corresponde diretamente com 1 e 2 Tessalonicenses.

Quando a igreja é a principal preocupação. Aqui corresponde a 1 e 2 Coríntios.

Quando o evangelho é a principal preocupação. Aqui corresponde às seguintes cartas: Gálatas e Romanos.

Quando a prisão é uma realidade. As cartas são Filipenses, Colossenses, Filemon e Efésios.

Quando a morte se aproxima. Corresponde com as cartas 1 e 2 Timóteo e Tito.

3.2- Carta aos Hebreus. Redigida aos judeus convertidos a Jesus Cristo. Possui valor e aplicação para os cristãos de todas as épocas. A carta é um combate direto ao abandono e a frieza de alguns dos membros da igreja (10.25). A carta apresenta ainda a superioridade de Jesus à Lei de Moisés, a superioridade do sacrifício de Jesus, pois o sacrifício do antigo concerto era incompleto e apresenta a obra, missão e a supremacia de Jesus a todas as coisas.

3.3- Cartas Universais. Escritos para a igreja perseguida, tendo como objetivo o consolo da parte de Deus para os cristãos, e também apresentam instruções fundamentais para uma vida abençoada.

3.4- Profético. Parte que é composta por um único livro o de Apocalipse. O versículo chave do livro encontra se em Apocalipse 1.19: “escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer”. Logo, o livro está dividido em três partes: as coisas que tem visto (1), as coisas que são (2,3) e as coisas que depois destas hão de acontecer (4-22).

Referências:

GABY, Wagnaer Tadeu dos Santos. Até os confins da terra: pregando o evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

Nenhum comentário:

Postar um comentário