Subsídio – EBD – MISSÕES TRANSCULTURAIS NO NOVO TESTAMENTO
Conforme a Verdade Prática:
A natureza missionária de Deus
pode ser vista ao fazer de seu único Filho um missionário, e da Igreja a
sucessora dessa sublime tarefa.
Com base na descrição acima, conclui-se que:
Ø Deus
possui a natureza missionária.
Ø A visibilidade
da natureza missionária de Deus está na manifestação do Verbo.
Ø A igreja
tem como finalidade existencial suceder a sublime tarefa da pregação do
Evangelho.
A presente lição tem como objetivos:
Revelar o Deus missionário no Novo Testamento;
Mostrar as Missões nos Evangelhos e em Atos dos Apóstolos;
E, Enfatizar a Missão Cumprida nas Cartas e no Apocalipse.
I – O DEUS
MISSIONÁRIO REVELADO NO NOVO TESTAMENTO
A Bíblia apresenta Deus com ação missionária
e uma palavra que se repete no decorrer da Sagrada Escritura que transmite a
realidade da ação divina em ser missionário está no ato de Deus enviar. No Antigo
Testamento Deus enviou profetas, sacerdotes e reis para testemunhar da grande
obra e a respeito da própria vontade divina. Já no Novo Testamento Deus enviou
o Seu próprio Filho para se entregar por amor a todos aqueles que a Ele se converter.
Os Evangelhos terminam basicamente com a
mensagem escrita da formulação da grande comissão. Logo, se a mensagem do Novo
Testamento especificamente dos Evangelhos se iniciam com o envio de Jesus a
Terra para trazer a salvação à humanidade, assim sendo, conclui com o envio da
igreja em pregar o Evangelho.
Portanto, a natureza da
missão da Igreja é a missão centrífuga, que requer ir a outras gentes e
ganhá-las, onde quer que se encontrem, para Cristo. Depois de ganhá-las para
Cristo, devem ser formadas extensões da Igreja no seu próprio país. Em seguida,
esse mesmo povo levará a cabo missões centrífugas, saindo a pregar
(Gaby, 2023, p. 32).
Em suma, a mensagem do Novo Testamento é uma
demonstração que a teologia neotestamentária é mais prática, ou seja, é mais ação,
especificamente trata-se de uma teologia missionária.
II – MISSÕES NOS
EVANGELHOS E EM ATOS DOS APÓSTOLOS
Jesus operou inúmeros milagres no decorrer de
seu ministério terreno. Porém, o que se percebe é que a operação destes
milagres foi mediada pela operação do Espírito Santo. A igreja em seu
surgimento, assim como em sua atuação missionária tem a operação do Espírito
Santo como a fonte que a diferencia e contribuir para com a formação dinâmica
de sua missão.
A vinda do Espírito Santo estava associada
com o retorno de Jesus ao Céu, convém que eu vá,
porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for,
enviar-vo-lo-ei (Jo 16.7). O tempo que perdurará a relação entre
o Espírito Santo e os crentes é definida pelas seguintes frases: para que fique convosco para sempre (Jo
14.16), habita convosco (Jo 14.17) e estará em vós (Jo 14.17).
Três verdades são visíveis na ação do
Espírito Santo em habitar no crente:
Primeira verdade torna os cristãos em sua
propriedade particular (Ef 1.13,14); segunda verdade proporciona segurança aos
cristãos (Rm 8.14,16); e por fim, como terceira verdade, fortalece os crentes
(Ef 3.16).
Alguns nomes de personagens bíblicos são
enumerados na galeria de verdadeiros evangelistas, são eles: Pedro, Estevão,
Barnabé e Paulo.
III – A MISSÃO CUMPRIDA NAS CARTAS E NO
APOCALIPSE
A obra missionária está nítida na escrita das
cartas, assim como na escrita do livro de Apocalipse.
Sobre as cartas compreende-se que foram
escritas as igrejas com o seguinte objetivo, transmitir ensinamentos para
edificação da igreja.
3.1-
Cartas escritas por Paulo.
As treze epístolas escritas pelo apóstolo Paulo foram escritas sobre o
aspecto do quando, ou seja, existia um motivo básico para que as epístolas
fossem escritas.
Quando o fim é a principal preocupação. Aqui
corresponde diretamente com 1 e 2 Tessalonicenses.
Quando a igreja é a principal preocupação.
Aqui corresponde a 1 e 2 Coríntios.
Quando o evangelho é a principal preocupação.
Aqui corresponde às seguintes cartas: Gálatas e Romanos.
Quando a prisão é uma realidade. As cartas
são Filipenses, Colossenses, Filemon e Efésios.
Quando a morte se aproxima. Corresponde com
as cartas 1 e 2 Timóteo e Tito.
3.2-
Carta aos Hebreus. Redigida aos judeus convertidos a Jesus
Cristo. Possui valor e aplicação para os cristãos de todas as épocas. A carta é
um combate direto ao abandono e a frieza de alguns dos membros da igreja
(10.25). A carta apresenta ainda a superioridade de Jesus à Lei de Moisés, a
superioridade do sacrifício de Jesus, pois o sacrifício do antigo concerto era
incompleto e apresenta a obra, missão e a supremacia de Jesus a todas as
coisas.
3.3-
Cartas Universais. Escritos para a igreja perseguida, tendo
como objetivo o consolo da parte de Deus para os cristãos, e também apresentam
instruções fundamentais para uma vida abençoada.
3.4-
Profético. Parte que é composta por um único livro o de
Apocalipse. O versículo chave do livro encontra se em Apocalipse 1.19: “escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que
depois destas hão de acontecer”. Logo, o livro está dividido em
três partes: as coisas que tem visto (1), as coisas que são (2,3) e as coisas
que depois destas hão de acontecer (4-22).
Referências:
GABY,
Wagnaer Tadeu dos Santos. Até os confins
da terra: pregando o evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. Rio
de Janeiro: CPAD, 2023.
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